A quem se destina
Podem fazer parte do Bolsa família
* As famílias com renda de até R$ 70,00 por pessoa, por mês;
* As famílias com renda entre R$ 70,01 a R$ 140,00 por pessoa, por mês, e que tenham crianças e adolescentes com idade entre zero e 15 anos ou gestantes;
* As famílias com renda entre R$ 0,00 a R$ 140,00, por pessoa, por mês, e que tenham adolescentes entre 16 e 17 anos;
* Famílias que atendem aos critérios do programa e estão inscritas em outros programas federais.
Fonte: http://www.caixa.gov.br/Voce/Social/Transferencia/bolsa_familia/saiba_mais.asp
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RESUMO
Este texto avalia a contribuição dos programas de transferência de renda para a redução da desigualdade de renda
no Brasil entre 1995 e 2004, bem como seu impacto sobre a pobreza. Nós desenvolvemos uma metodologia para
separar o componente da renda derivada destes programas, particularmente, a renda do Benefício de Prestação
Continuada (BPC) e dos outros programas de transferência de renda (tipo Bolsa-Família) da renda residual do
componente “outros rendimentos” da renda da PNAD que parecem são associados a rendimentos provenientes de
juros e dividendos. Nós encontramos que ambos o BPC e o Bolsa-Família são bem focalizados: 74% da renda
declarada do BPC e 80% da renda do Bolsa-Família vai para famílias abaixo da linha de pobreza (de metade de 1
salário mínimo per capita), e que conjuntamente estes programas foram responsáveis por 28% da redução da queda
do Gini no período 1995-2004 (7% para o BPC e 21 para o Bolsa-Família). Esta contribuição é muito grande se
levarmos em conta que conjuntamente estes dois programas somam apenas 0,82% da renda total das famílias (de
acordo com os dados da PNAD). Chama a atenção também a contribuição de pensões e aposentadorias oficiais
(públicas) – contributivas ou não (como o caso da aposentadoria rural) no valor de um salário mínimo para a
redução da desigualdade. Elas contribuíram em 32% para a redução do Gini, mas esse melhor desempenho é em
grande parte devido ao fato desta fonte de renda representar 4.6% da renda total declarada pelos domicílios na
PNAD.
Fonte: http://www.anpec.org.br/encontro2006/artigos/A06A156.pdf
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(...) Notamos que o programa contribui para elevar a presença de crianças e adolescentes, meninos e meninas, na escola e, também, para reduzir o grau de inatividade destes grupos nas famílias. Por outro lado, os resultados mostram que apenas entre os adolescentes e os meninos, o programa se mostrou capaz de alterar a proporção dos que trabalham. Ademais, esses efeitos do programa se revelam tímidos. O programa, por sua vez, não teve impacto significativo sobre a proporção daqueles que estudam e trabalham. Cabe observar que esse grupo reúne o maior percentual de crianças, adolescentes, meninos e meninas trabalhadores. (...)
Fonte: http://www.anpec.org.br/encontro2010/inscricao/arquivos/000-3c339d648dea0d4f136a129e1be7c39b.pdf
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Dilma apresenta no G20 projeto de 'Bolsa família mundial'
Uma das propostas mais caras à presidente Dilma Roussef na reunião de cúpula do G20 em Cannes é a de criar redes de proteção social mundo afora. A ideia é replicar em outros países a experiência do Brasil com programas de transferência de renda, tal como o Bolsa Escola, criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi adaptado e modificado pelo governo Lula no Bolsa Família.
Na avaliação de Dilma, o país tem uma bem-sucedida experiência com o programa, que ajudou a enfrentar a crise econômica de 2008 e a colocar 40 milhões de pessoas na classe média, ao mesmo tempo em que crianças passaram a ser vacinadas e ir à escola. O projeto também ajudou na inserção social e no acesso ao crédito. "Por isso apoiamos uma tese da Organização Internacional do Trabalho de um Piso de Proteção Social", disse Dilma.
Segundo o brasileiro Vinícius Pinheiro, assessor do diretor-geral da OIT, a proposta – que é apoiada em estudo coordenado pela ex-presidente do Chile, Michjelle Bachelet – deve constar no relatório final de sugestões do G20 de Cannes. “Não será uma medida global, mas adaptada às realidades de cada país”, explicou Pinheiro. Ele conta que há países, como Bolívia e Moçambique, que fazem esta transferência de renda usando recursos minerais – gás natural, no primeiro caso, e petróleo, no segundo. Em outras situações, o capital a ser transferido às famílias mais pobres teria de vir de ajuda internacional, como Ruanda.
“O sistema de agências das Nações Unidas entra com assistência técnica”, explica. “O que ajuda a trazer adeptos de países do G20 para esta ideia, como França, Espanha, Brasil, Argentina e África do Sul, entre outros, é que a transferência de renda aos mais pobres foi eficaz para impulsionar o crescimento”, comemora Pinheiro.
Fonte: Dilma apresenta no G20 projeto de 'Bolsa família mundial' - Economia - Notícia - VEJA.com
Podem fazer parte do Bolsa família
* As famílias com renda de até R$ 70,00 por pessoa, por mês;
* As famílias com renda entre R$ 70,01 a R$ 140,00 por pessoa, por mês, e que tenham crianças e adolescentes com idade entre zero e 15 anos ou gestantes;
* As famílias com renda entre R$ 0,00 a R$ 140,00, por pessoa, por mês, e que tenham adolescentes entre 16 e 17 anos;
* Famílias que atendem aos critérios do programa e estão inscritas em outros programas federais.
Fonte: http://www.caixa.gov.br/Voce/Social/Transferencia/bolsa_familia/saiba_mais.asp
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RESUMO
Este texto avalia a contribuição dos programas de transferência de renda para a redução da desigualdade de renda
no Brasil entre 1995 e 2004, bem como seu impacto sobre a pobreza. Nós desenvolvemos uma metodologia para
separar o componente da renda derivada destes programas, particularmente, a renda do Benefício de Prestação
Continuada (BPC) e dos outros programas de transferência de renda (tipo Bolsa-Família) da renda residual do
componente “outros rendimentos” da renda da PNAD que parecem são associados a rendimentos provenientes de
juros e dividendos. Nós encontramos que ambos o BPC e o Bolsa-Família são bem focalizados: 74% da renda
declarada do BPC e 80% da renda do Bolsa-Família vai para famílias abaixo da linha de pobreza (de metade de 1
salário mínimo per capita), e que conjuntamente estes programas foram responsáveis por 28% da redução da queda
do Gini no período 1995-2004 (7% para o BPC e 21 para o Bolsa-Família). Esta contribuição é muito grande se
levarmos em conta que conjuntamente estes dois programas somam apenas 0,82% da renda total das famílias (de
acordo com os dados da PNAD). Chama a atenção também a contribuição de pensões e aposentadorias oficiais
(públicas) – contributivas ou não (como o caso da aposentadoria rural) no valor de um salário mínimo para a
redução da desigualdade. Elas contribuíram em 32% para a redução do Gini, mas esse melhor desempenho é em
grande parte devido ao fato desta fonte de renda representar 4.6% da renda total declarada pelos domicílios na
PNAD.
Fonte: http://www.anpec.org.br/encontro2006/artigos/A06A156.pdf
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(...) Notamos que o programa contribui para elevar a presença de crianças e adolescentes, meninos e meninas, na escola e, também, para reduzir o grau de inatividade destes grupos nas famílias. Por outro lado, os resultados mostram que apenas entre os adolescentes e os meninos, o programa se mostrou capaz de alterar a proporção dos que trabalham. Ademais, esses efeitos do programa se revelam tímidos. O programa, por sua vez, não teve impacto significativo sobre a proporção daqueles que estudam e trabalham. Cabe observar que esse grupo reúne o maior percentual de crianças, adolescentes, meninos e meninas trabalhadores. (...)
Fonte: http://www.anpec.org.br/encontro2010/inscricao/arquivos/000-3c339d648dea0d4f136a129e1be7c39b.pdf
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Dilma apresenta no G20 projeto de 'Bolsa família mundial'
Uma das propostas mais caras à presidente Dilma Roussef na reunião de cúpula do G20 em Cannes é a de criar redes de proteção social mundo afora. A ideia é replicar em outros países a experiência do Brasil com programas de transferência de renda, tal como o Bolsa Escola, criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi adaptado e modificado pelo governo Lula no Bolsa Família.
Na avaliação de Dilma, o país tem uma bem-sucedida experiência com o programa, que ajudou a enfrentar a crise econômica de 2008 e a colocar 40 milhões de pessoas na classe média, ao mesmo tempo em que crianças passaram a ser vacinadas e ir à escola. O projeto também ajudou na inserção social e no acesso ao crédito. "Por isso apoiamos uma tese da Organização Internacional do Trabalho de um Piso de Proteção Social", disse Dilma.
Segundo o brasileiro Vinícius Pinheiro, assessor do diretor-geral da OIT, a proposta – que é apoiada em estudo coordenado pela ex-presidente do Chile, Michjelle Bachelet – deve constar no relatório final de sugestões do G20 de Cannes. “Não será uma medida global, mas adaptada às realidades de cada país”, explicou Pinheiro. Ele conta que há países, como Bolívia e Moçambique, que fazem esta transferência de renda usando recursos minerais – gás natural, no primeiro caso, e petróleo, no segundo. Em outras situações, o capital a ser transferido às famílias mais pobres teria de vir de ajuda internacional, como Ruanda.
“O sistema de agências das Nações Unidas entra com assistência técnica”, explica. “O que ajuda a trazer adeptos de países do G20 para esta ideia, como França, Espanha, Brasil, Argentina e África do Sul, entre outros, é que a transferência de renda aos mais pobres foi eficaz para impulsionar o crescimento”, comemora Pinheiro.
Fonte: Dilma apresenta no G20 projeto de 'Bolsa família mundial' - Economia - Notícia - VEJA.com