Estudo do JP Morgan mostra como será difícil encerrar auxílio emergencial
Benefício elevou renda do Norte e Nordeste em 25%, impulsionou o varejo e a digitalização; contudo, o custo fiscal é impagável: R$ 50 bi por parcela
Estudo do JP Morgan mostra como será difícil encerrar auxílio emergencial
Benefício elevou renda do Norte e Nordeste em 25%, impulsionou o varejo e a digitalização; contudo, o custo fiscal é impagável: R$ 50 bi por parcelaveja.abril.com.br
A entidade aponta que a renda domiciliar per capita dos brasileiros subiu 12% com o auxílio, o que tem estimulado fortemente o varejo e segurado o consumo.
O rendimento mensal por pessoa moradora do Norte do país, por exemplo, subiu de 70 reais para 875 reais com o AE, um incremento de 24%. No Nordeste, a diferença saiu de 687 reais para 868 reais com o auxílio, alta de 26%
O impacto na renda foi muito grande. Estudo do banco JP Morgan concluiu que a medida elevou a renda per capita do País em 12% na média. E o maior impacto foi justamente no Nordeste, onde segundo o Morgan a renda cresceu 26% e onde a aprovação do presidente foi a maior das regiões. Nas demais, a renda cresceu 24% no Norte, 9% no Centro Oeste, 8% no Sudeste e 6% no Sul. Na base deste impacto no bolso dos brasileiros estão as pressões para a continuidade do beneficio.
O grande problema para a prorrogação do auxílio emergencial é que o programa é impagável a longo prazo. Para beneficiar as cerca de 64 milhões de pessoas que recebem hoje os benefícios, os gastos giram em torno dos 50 bilhões de reais mensais, algo insustentável a longo prazo.
50 bilhões... vão pagar como isso?
governo ja falou que vai estender até dezembro. Não 600 mas provavelmente nada menos que 400... espero pelo menos que façam um controle melhor, muito melhor. Apesar dos pesares, muita coisa voltou ao "normal"... muito lojista ai tirando ótimos lucros está se aproveitando também do auxilio