A universidade e a educação tradicional estão com os dias contados?

Porque isso desvirtuaria o propósito de uma universidade, meu caro. Segue trecho da matéria sobre universidade nos EUA:

"[...] Entre as suas características mais marcantes (da universidade nos EUA) está a valorização da formação do estudante como um indivíduo completo, com o objetivo de incentivar o seu crescimento intelectual ao mesmo tempo em que lhe oferece uma base sólida sobre temas importantes para a sociedade e economia moderna.

É por isso que os dois primeiros anos em universidades americanas costumam ser dedicados ao General Education, quando os estudantes participam de aulas consideradas essenciais para qualquer formação. Nesse período, a grade pode ser composta por matérias como oratória, redação, ciências e história – muitas dessas aulas são obrigatórias para que os estudantes completem o curso, independentemente da área de estudo escolhida, e outras contam como créditos que também colaboram para a conclusão da universidade."


E aqui encontrei o relato de uma brasileira que se formou nos EUA e conta parte do descrito na matéria que citei acima, sob o âmbito do objetivo de uma universidade.


Isso me deixa muito confuso com algo. Muitos que aqui criticaram o modelo da universidade, afirmando que deveria ser mais objetivo e prático, são os mesmos que vi criticar o status do nosso país por ser de terceiro mundo e ser um eterno provedor de commodities. Eu não sei vocês, mas as chances de avançarmos como civilização não aumentam com a diminuição de senso crítico e independência intelectual. Diria que são praticamente caminhos opostos.
Não acho. Ensinar senso crítico e independência intelectual não é exclusividade de alguma instituição.
 
Não acho. Ensinar senso crítico e independência intelectual não é exclusividade de alguma instituição.

Bom, aqui temos três problemas.

Primeiro. Eu não disse que é dever de uma universidade ensinar senso crítico e independência intelectual. Na verdade é uma consequência natural de qualquer modelo de ensino cujo objetivo seja o de capacitar um ser como indivíduo.

Segundo. Não disse ser exclusivo de instituição alguma. A leitura, na minha visão, sempre será o melhor caminho de todos. A faculdade é um meio entre tantos que nos faz buscar, através da pesquisa e leitura, os meios capazes de moldar nossas ideias e pensamentos.

Terceiro. Ao dizer "Não acho" acaba partindo de um ponto particular, subjetivo. Isso entra em conflito com o que disse anteriormente. As palavras não possuem o significado que você quer que elas possuam. O nome disso é semântica freestyle. Perceba que te trouxe descrição de matérias sobre as universidades dos EUA e até mesmo relato de uma aluna brasileira que lá estudou, mas tive como resposta sua um "Não acho". É exatamente aqui que nos separamos. Eu estou argumentando enquanto você opina sobre determinado tema.

Cabe ressaltar que você não está discordando de mim, mas sim do modelo de ensino americano.
 
Bom, aqui temos três problemas.

Primeiro. Eu não disse que é dever de uma universidade ensinar senso crítico e independência intelectual. Na verdade é uma consequência natural de qualquer modelo de ensino cujo objetivo seja o de capacitar um ser como indivíduo.

Segundo. Não disse ser exclusivo de instituição alguma. A leitura, na minha visão, sempre será o melhor caminho de todos. A faculdade é um meio entre tantos que nos faz buscar, através da pesquisa e leitura, os meios capazes de moldar nossas ideias e pensamentos.

Terceiro. Ao dizer "Não acho" acaba partindo de um ponto particular, subjetivo. Isso entra em conflito com o que disse anteriormente. As palavras não possuem o significado que você quer que elas possuam. O nome disso é semântica freestyle. Perceba que te trouxe descrição de matérias sobre as universidades dos EUA e até mesmo relato de uma aluna brasileira que lá estudou, mas tive como resposta sua um "Não acho". É exatamente aqui que nos separamos. Eu estou argumentando enquanto você opina sobre determinado tema.

Cabe ressaltar que você não está discordando de mim, mas sim do modelo de ensino americano.
Eu digo "eu acho" porque quero debater e não sou dono da verdade. O modelo americano é melhor que o nosso,mas lá há um endividamento insustentável dos estudantes e também há uma cultura do diploma e do status. Também há "uniesquinas" e cursos superfaturados,o que não falta é documentário sobre isso.
Posso concordar que o propósito das universidades perdeu o sentido,mas "formar um indivíduo completo" é algo muito subjetivo,e nada mais natural do que as instituições mudarem seus propósitos conforme a sociedade muda.
Convenhamos,hoje se você quer ter qualidade de vida,precisa de renda maior e pra ter renda precisa ser qualificado e produtivo. É o que quase todo mundo quer, e o que quase todo mundo busca no ensino superior, tornar-se um "indivíduo completo" é secundário. E há cursos que propiciam isso. O que eu argumento é que o modelo.atual,no mundo todo, dificulta ou impede essa busca.
 
Eu digo "eu acho" porque quero debater e não sou dono da verdade. O modelo americano é melhor que o nosso,mas lá há um endividamento insustentável dos estudantes e também há uma cultura do diploma e do status. Também há "uniesquinas" e cursos superfaturados,o que não falta é documentário sobre isso.
Posso concordar que o propósito das universidades perdeu o sentido,mas "formar um indivíduo completo" é algo muito subjetivo,e nada mais natural do que as instituições mudarem seus propósitos conforme a sociedade muda.
Convenhamos,hoje se você quer ter qualidade de vida,precisa de renda maior e pra ter renda precisa ser qualificado e produtivo. É o que quase todo mundo quer, e o que quase todo mundo busca no ensino superior, tornar-se um "indivíduo completo" é secundário. E há cursos que propiciam isso. O que eu argumento é que o modelo.atual,no mundo todo, dificulta ou impede essa busca.

Concordo com você que não se forma indivíduo completo. Assim como fazer faculdade não remete imediatamente em ser qualificado.

Conheço pessoas graduadas que ganham menos que motoristas de Uber e até que vendedor de pipoca. Faculdade no Brasil vai muito além do dinheiro. É mais uma realização pessoal que qualquer outra coisa.
 
A maioria dos jovens no Brasil entra sem rumo na faculdade e eles são estudantes em tempo integral o que é certamente errado. Eu vejo a faculdade como sendo uma oportunidade para criar currículo, seja através de projetos do departamento do curso, seja através de estágio ou seja através de empreendimentos criados a partir da própria universidade.

O que acontece é que a maioria entra com a cabeça de ser estudante por 2 anos depois só no quinto ou sexto período começam a buscar um estágio (quando começam). Aí o indivíduo já perdeu metade do curso de possibilidade de ganhar experiência.

E é por isso que existem tantas reclamações sobre como as empresas pedem experiência para vaga de recém-formado. A maioria dos estudantes não recebem a orientação de que a faculdade serve principalmente para criar um profissional e depende somente do estudante buscar essas oportunidades.

É aí que está o maior erro das faculdades, elas não orientam sobre como o estudante tem praticamente 100% de responsabilidade sobre a formação de seu currículo, e que ele deve correr atrás de experiências o mais cedo possível.
 
A maioria dos jovens no Brasil entra sem rumo na faculdade e eles são estudantes em tempo integral o que é certamente errado. Eu vejo a faculdade como sendo uma oportunidade para criar currículo, seja através de projetos do departamento do curso, seja através de estágio ou seja através de empreendimentos criados a partir da própria universidade.

O que acontece é que a maioria entra com a cabeça de ser estudante por 2 anos depois só no quinto ou sexto período começam a buscar um estágio (quando começam). Aí o indivíduo já perdeu metade do curso de possibilidade de ganhar experiência.

E é por isso que existem tantas reclamações sobre como as empresas pedem experiência para vaga de recém-formado. A maioria dos estudantes não recebem a orientação de que a faculdade serve principalmente para criar um profissional e depende somente do estudante buscar essas oportunidades.

É aí que está o maior erro das faculdades, elas não orientam sobre como o estudante tem praticamente 100% de responsabilidade sobre a formação de seu currículo, e que ele deve correr atrás de experiências o mais cedo possível.
O adolescente já é coagido a ter que escolher qualquer coosa pra cursar,de preferência os cursos de status,mas tem que cursar alguma coisa. Ele entra achando que basta tirar nota boa, ninguém fala pra ele que experiência de trabalho conta mais. É quase um delírio coletivo
 
O adolescente já é coagido a ter que escolher qualquer coosa pra cursar,de preferência os cursos de status,mas tem que cursar alguma coisa. Ele entra achando que basta tirar nota boa, ninguém fala pra ele que experiência de trabalho conta mais. É quase um delírio coletivo
Eu só vejo nota contando nos casos extremos por exemplo média geral entre 9 e 10. Normalmente, existem vagas de mercado só para esses destacados. Mas mesmo assim o currículo conta mais.
 
Pessoal num debate saudável, expondo seus pontos de vista, muitos bastante interessantes por sinal, e vem um cara questionar pq o Elon Musk não acaba com a fome no mundo...
Realmente como levar um país desse a sério.

Por isso universidade é importante, pro cidadão aprender a ler.
 
A maioria dos jovens no Brasil entra sem rumo na faculdade e eles são estudantes em tempo integral o que é certamente errado. Eu vejo a faculdade como sendo uma oportunidade para criar currículo, seja através de projetos do departamento do curso, seja através de estágio ou seja através de empreendimentos criados a partir da própria universidade.

O que acontece é que a maioria entra com a cabeça de ser estudante por 2 anos depois só no quinto ou sexto período começam a buscar um estágio (quando começam). Aí o indivíduo já perdeu metade do curso de possibilidade de ganhar experiência.

E é por isso que existem tantas reclamações sobre como as empresas pedem experiência para vaga de recém-formado. A maioria dos estudantes não recebem a orientação de que a faculdade serve principalmente para criar um profissional e depende somente do estudante buscar essas oportunidades.

É aí que está o maior erro das faculdades, elas não orientam sobre como o estudante tem praticamente 100% de responsabilidade sobre a formação de seu currículo, e que ele deve correr atrás de experiências o mais cedo possível.

Isso é um pouco relativo. Veja, por exemplo, no caso do curso de Direito. Pouquíssimas empresas aceitam estudantes abaixo do 7ª período, pois só a partir deste é possível ter a carteira de estudante da OAB e frequentar fóruns, além de poder atuar com mais profundidade os casos. Estamos falando de três anos e meio de curso ou, se comparado com cursos com duração de 4 anos, seria o equivalente ao penúltimo período. E por mais que você diga que existem empresas que contratam ainda assim são a minoria e não dá conta do contingente.

Já no caso de Ciências Contábeis, por experiência própria, só foi mais acessível encontrar estágio a partir do 5ª período. Administração foi a única área que senti mais tranquilidade de se conseguir estágio, pra ser sincero.
 
Tá bom, existe a constituição, não impede de estar errada na parte ética, consegue refutar? E ainda posso falar da total subjetividade que é a palavra "cultura". Um funk que fala de sexo e tráfico pode ser tão cultural como uma ópera. Uma peça de teatro ou filme cheio de gore, ou um blockbuster tipo vingadores, é tão cultura quanto um filme biográfico de Dom Pedro. O Estado tem mesmo que financiar e disseminar tudo isso? Qual vai ser o critério pra dizer o que agrega ou não pra sociedade?

Cara sai da bolha "libertária", que de libertaria não tem nada, é um bando de tio do zap bufando sobre essas coisas mas que nada fazem pra mudar o status quo... tem coisa mais importante pra se preocupar do que qual artista ganha o que do governo.... e esse nem é o assunto do tópico... tá bem off topic essa sua divagação :bat:
 
Cara sai da bolha "libertária", que de libertaria não tem nada, é um bando de tio do zap bufando sobre essas coisas mas que nada fazem pra mudar o status quo... tem coisa mais importante pra se preocupar do que qual artista ganha o que do governo.... e esse nem é o assunto do tópico... tá bem off topic essa sua divagação :bat:

Última vez que vi um grupo "libertário" ganhando relevância terminou na política. Nomes como Kim Kataguiri, Arthur (Mamãe Falei) e toda trupe do MBL.
 
Isso é um pouco relativo. Veja, por exemplo, no caso do curso de Direito. Pouquíssimas empresas aceitam estudantes abaixo do 7ª período, pois só a partir deste é possível ter a carteira de estudante da OAB e frequentar fóruns, além de poder atuar com mais profundidade os casos. Estamos falando de três anos e meio de curso ou, se comparado com cursos com duração de 4 anos, seria o equivalente ao penúltimo período. E por mais que você diga que existem empresas que contratam ainda assim são a minoria e não dá conta do contingente.

Já no caso de Ciências Contábeis, por experiência própria, só foi mais acessível encontrar estágio a partir do 5ª período. Administração foi a única área que senti mais tranquilidade de se conseguir estágio, pra ser sincero.
É complicado porque direito é uma profissão bem 8 ou 80, não tem meio termo. Talvez a opção nesse caso seja as universidades terem grupos ou empresas supervisionadas que selecionam alunos para servir como "advogados" de casos reais mas só criando relatórios e talvez postando num site a análise de terminado caso ou situação legal ou até mesmo num canal do youtube. Isso já é algo pra ter no currículo.
 
É complicado porque direito é uma profissão bem 8 ou 80, não tem meio termo. Talvez a opção nesse caso seja as universidades terem grupos ou empresas supervisionadas que selecionam alunos para servir como "advogados" de casos reais mas só criando relatórios e talvez postando num site a análise de terminado caso ou situação legal ou até mesmo num canal do youtube. Isso já é algo pra ter no currículo.

Eu enxergo como uma burocracia mesmo. O próprio Joaquim Barbosa admitiu que sempre estagiou durante seu curso de Direito e que não vê como benéfico aguardar quase 4 anos para começar a atuar na prática.
 
Talvez a opção nesse caso seja as universidades terem grupos ou empresas supervisionadas que selecionam alunos para servir como "advogados" de casos reais mas só criando relatórios e talvez postando num site a análise de terminado caso ou situação legal ou até mesmo num canal do youtube. Isso já é algo pra ter no currículo.
Não são pra isso que servem as empresas juniores?
 
Última vez que vi um grupo "libertário" ganhando relevância terminou na política. Nomes como Kim Kataguiri, Arthur (Mamãe Falei) e toda trupe do MBL.

Né, todos muito "libertários".... Infelizmente é pura Demagogia
 
Esse vídeo mostra bem como o modelo tradicional está com os anos contados. Perdeu totalmente o sentido.

 
Revivo esse tópico porque estou em um pequeno dilema.

Trabalho com desenvolvimento de software. Acredito que o tempo de experiência supere os cursos em TI. Que passar 4 anos estudando na faculdade para depois passar 20 anos se atualizando sozinho para o mercado também diminuí a importância do diploma. Que sendo um autodidata, nunca fiquei atrás dos profissionais com formação superior no mesmo nível hierárquico na parte pratica e teórica, diminuindo ainda mais a importância de um diploma. Isso é a minha perspectiva sobre o tema.

Mesmo assim, sinto uma certa pressão por colegas de trabalho com frases:

- "você vai ser cortado de vagas de emprego sem curso superior"
- "empresa grande dificilmente contrata sem curso superior"
- "você vai estar muito limitado na carreira sem curso superior"
- "você precisa fazer faculdade!"

Meus colegas estão certos, está todo mundo certo ou todo mundo errado, meio a meio? Creio que ouvir outras opiniões e discutir o tema ajudaria a todos.
 
- "você vai ser cortado de vagas de emprego sem curso superior"
- "empresa grande dificilmente contrata sem curso superior"
- "você vai estar muito limitado na carreira sem curso superior"
- "você precisa fazer faculdade!"
Acho que esses discursos só valem para aquelas empresas mega conservadoras que não são bem de tech, mas tem apenas um setor de tech que serve de suporte pro resto. Para empresas de tecnologia mesmo, ou que tem tech em seu core, acho que isso não é algo que deva se preocupar.

No entanto, sempre vai ter aquela coisa, entre um cara autodidata com X de experiência, e outro com X de experiência + superior/pós, provavelmente o segundo pegará a vaga.
Tirando esse caso, acho que ensino superior só é realmente exigido para áreas com viés realmente mais acadêmico, tipo R&D, onde é esperado até a publicação de papers.
 
Acho que esses discursos só valem para aquelas empresas mega conservadoras que não são bem de tech, mas tem apenas um setor de tech que serve de suporte pro resto.
Esse é um ponto interessante, boa parte da minha confiança em conseguir outros empregos, vem do fato que empresas de tecnologia, principalmente as menores, se importam pouco ou nada com diplomas.

No entanto, sempre vai ter aquela coisa, entre um cara autodidata com X de experiência, e outro com X de experiência + superior/pós, provavelmente o segundo pegará a vaga.
Eu ri agora, porque já ouvi muito isso, é um dos principais argumentos, mas ai lembro que dos 10 candidatos para meu cargo atual, 9 tinham diploma, eu não, e passei, justamente porque eles focaram no curso superior, enquanto eu foquei no aumento do portfólio e serviços freelancers.
 
Esse é um ponto interessante, boa parte da minha confiança em conseguir outros empregos, vem do fato que empresas de tecnologia, principalmente as menores, se importam pouco ou nada com diplomas.
Até as grandes mesmo, as vezes a questão do diploma é mais pra facilitar processos de visto do que a contratação para a empresa em si, mas nesse ponto acho que o pessoal que trabalha fora pode falar melhor.

Eu ri agora, porque já ouvi muito isso, é um dos principais argumentos, mas ai lembro que dos 10 candidatos para meu cargo atual, 9 tinham diploma, eu não, e passei, justamente porque eles focaram no curso superior, enquanto eu foquei no aumento do portfólio e serviços freelancers.
Bem, o ponto é válido, mas a galera que consegue manter superior E fazer outras coisas é uma parcela pequena, né, e geralmente acabam concorrendo em cargos/empresas maiores, não pela graduação em si, mas pq pra fazer isso ou são mt esforçados, ou realmente muito bons no que fazem.
 
Meu pensamento é o seguinte:

Faça faculdade, nessas situações:

1 - Você vai seguir o meio acadêmico
2 - Sua profissão exige faculdade (Médico, Contador etc...)
3 - Sua profissão não exige atualização após termina-la, então já que você não precisa estudar depois, pelo menos faça para dizer que tem.
4 - Sua profissão exige atualização após termina-la, mas você não consegue ser autodidata, precisa da faculdade para te obrigarem a estudar, por meio de reciclagem, pós, mestrado etc...
5 - Sua profissão não exige diploma, mas exige atualização após termina-la e você não consegue ser autodidata, precisa da faculdade para te obrigarem a estudar, por meio de reciclagem, pós, mestrado etc...

Não faça faculdade, nessas situações:
1 - Sua profissão não exige diploma.
2 - Sua profissão não exige diploma mas exige atualização constante, porém, você é autodidata (se não for então entra no 5º ponto do "Faça faculdade"), portanto pode se atualizar sozinho. Acho que nesse caso não há argumentos, que sustentem que a faculdade pode ajudar um autodidata, pois se sua profissão permite autodidatas, então sempre vai existir emprego e chances para você passar na frente de formados, por ser uma característica da profissão.
 
Meu pensamento é o seguinte:

Faça faculdade, nessas situações:

1 - Você vai seguir o meio acadêmico
2 - Sua profissão exige faculdade (Médico, Contador etc...)
3 - Sua profissão não exige atualização após termina-la, então já que você não precisa estudar depois, pelo menos faça para dizer que tem.
4 - Sua profissão exige atualização após termina-la, mas você não consegue ser autodidata, precisa da faculdade para te obrigarem a estudar, por meio de reciclagem, pós, mestrado etc...
5 - Sua profissão não exige diploma, mas exige atualização após termina-la e você não consegue ser autodidata, precisa da faculdade para te obrigarem a estudar, por meio de reciclagem, pós, mestrado etc...

Não faça faculdade, nessas situações:
1 - Sua profissão não exige diploma.
2 - Sua profissão não exige diploma mas exige atualização constante, porém, você é autodidata (se não for então entra no 5º ponto do "Faça faculdade"), portanto pode se atualizar sozinho. Acho que nesse caso não há argumentos, que sustentem que a faculdade pode ajudar um autodidata, pois se sua profissão permite autodidatas, então sempre vai existir emprego e chances para você passar na frente de formados, por ser uma característica da profissão.
Acho que isso é uma visão simplista. Eu pessoalmente faço faculdade pq gosto do conteúdo teórico que aprendo, pretendo continuar no mestrado pq achei um tema de pesquisa legal, mas não pretendo seguir no meio acadêmico e já estou bem empregado em uma das melhores empresas de tech nacionais (na minha opinião), e não acho que teria chegado onde estou sem todas as oportunidades e atividades que fiz durante a faculdade.

Acho que a faculdade não tem muito isso de "exigir atualização", pq fundamentos não se alteram. Agora se for alguma uniesquina cujo foco é somente ensinar framework modinha, aí é outra história...
 
Meu pensamento é o seguinte:

Faça faculdade, nessas situações:

1 - Você vai seguir o meio acadêmico
2 - Sua profissão exige faculdade (Médico, Contador etc...)
3 - Sua profissão não exige atualização após termina-la, então já que você não precisa estudar depois, pelo menos faça para dizer que tem.
4 - Sua profissão exige atualização após termina-la, mas você não consegue ser autodidata, precisa da faculdade para te obrigarem a estudar, por meio de reciclagem, pós, mestrado etc...
5 - Sua profissão não exige diploma, mas exige atualização após termina-la e você não consegue ser autodidata, precisa da faculdade para te obrigarem a estudar, por meio de reciclagem, pós, mestrado etc...

Não faça faculdade, nessas situações:
1 - Sua profissão não exige diploma.
2 - Sua profissão não exige diploma mas exige atualização constante, porém, você é autodidata (se não for então entra no 5º ponto do "Faça faculdade"), portanto pode se atualizar sozinho. Acho que nesse caso não há argumentos, que sustentem que a faculdade pode ajudar um autodidata, pois se sua profissão permite autodidatas, então sempre vai existir emprego e chances para você passar na frente de formados, por ser uma característica da profissão.
Excelente post
 
Meu pensamento é o seguinte:

Faça faculdade, nessas situações:

1 - Você vai seguir o meio acadêmico
2 - Sua profissão exige faculdade (Médico, Contador etc...)
3 - Sua profissão não exige atualização após termina-la, então já que você não precisa estudar depois, pelo menos faça para dizer que tem.
4 - Sua profissão exige atualização após termina-la, mas você não consegue ser autodidata, precisa da faculdade para te obrigarem a estudar, por meio de reciclagem, pós, mestrado etc...
5 - Sua profissão não exige diploma, mas exige atualização após termina-la e você não consegue ser autodidata, precisa da faculdade para te obrigarem a estudar, por meio de reciclagem, pós, mestrado etc...

Não faça faculdade, nessas situações:
1 - Sua profissão não exige diploma.
2 - Sua profissão não exige diploma mas exige atualização constante, porém, você é autodidata (se não for então entra no 5º ponto do "Faça faculdade"), portanto pode se atualizar sozinho. Acho que nesse caso não há argumentos, que sustentem que a faculdade pode ajudar um autodidata, pois se sua profissão permite autodidatas, então sempre vai existir emprego e chances para você passar na frente de formados, por ser uma característica da profissão.

Concordo, mas se vc gosta da aprendizagem e você só consegue isso via faculdade, vale a pena.

Se for pública ou com bolsa considerável melhor ainda.
 

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