D
Deleted member 2713148
Guest
Meu Legion Go chegou semana passada (comprado direto com a Lenovo na loja deles do Mercado Livre) e venho usando diariamente nos últimos dias.
Pensei em criar um tópico para ele, mas (talvez por preguiça e poucos proprietários no fórum) por enquanto vou fazer um post de mini-review comparativo apenas, do ponto de vista de quem está vindo do Ally e Deck. Qualquer coisa depois utilizo esse post como base pra abrir um tópico com review mais aprofundado.
Farei uma análise neutra na medida do possível, ressaltando tanto aquilo que me empolgou quanto aquilo que me desapontou.
Hardware:
É aqui que ele brilha, literalmente. A tela é simplesmente linda e extremamente imersiva. Isso melhora muito a viabilidade de jogos com texto pequeno ou muitos detalhes para observar no horizonte (por ex jogos de mundo aberto e exploração como Elden Ring). Também facilita bastante o uso do Windows pelo touch.
A Lenovo inclui 2 opções de refresh: 144 Hz e 60 Hz. Achei bem interessante ter 36, 48 e 72 FPS como opções de limitador com frame pacing estável. 36 é bem útil para jogos que ficam naquela meiota entre 30 e 48 FPS (onde passaria a valer VRR no Ally). Porém, acredito que um modo 120 Hz seria uma adição óbvia aqui e aumentaria o leque de opções. Imagina poder escolher 30, 36, 40, 48, 60 e 72 FPS como opções com frame pacing perfeito. Oportunidade perdida.
A ausência de VRR faz falta sim, principalmente com frame-generation. Dito isso, achei a experiência tão imersiva que consigo me fazer ignorar esse ponto e focar na diversão, mas fica aquele gostinho amargo de “poderia ser ainda melhor”. Uma segunda iteração do console com o mesmo tamanho, VRR e (quem sabe) OLED ou Mini-LED, seria o “endgame” em termos de imersão visual.
Som não é nada demais. Aliás fica até como ponto negativo. É audível e não chega a ser ruim, mas os speakers voltados para a frente do Ally são muito, muito melhores. Dá para perceber que foi aqui (e no VRR) que cortaram custos para conseguir competir com o Ally em preço. Por esse motivo optei por usar fones TWS de baixa latência da Edifier (X3S) para manter uma boa imersão.
Pegada dos controles é bem confortável. O peso sinceramente me incomodou menos do que eu achei que incomodaria. Não é nada de outro mundo, e olha que coloquei uma capinha de TPU nele, que acrescenta mais umas gramas. Ele é menos denso que o Ally e tem uma área maior e curvas mais suaves para segurar, então não achei desconfortável. Isso é bem pessoal, mas diria que em termos de conforto temos Ally > Deck = Legion Go >>>> (um abismo) >>>> Switch sem grips.
Ele tem vários botões extras, e o touchpad é bem útil. Aquele modo FPS com os controles separados é bem legal e funciona bem, mas usei pouco para dar um veredito se é realmente útil em jogos do gênero, ou só um gimmick. Acredito que para a maioria dos casos analógicos + gyro sejam suficientes e mais confortáveis, mas é bom ter a opção.
Qualidade de construção é excelente, não tenho do que reclamar nesse ponto. O stand integrado é robusto e dá bastante segurança ao usar no colo (é comparável ao do Switch OLED). O estojo que já vem com ele é de ótima qualidade e permite carregar o console fechado dentro dele através de uma portinha (não sei se eu faria isso devido ao risco de calor, mas a opção está lá).
Em termos de botões, o clique deles e dos bumpers não é tão satisfatório quanto alternativas mecânicas de outras marcas (Razer, Flydigi, etc), mas estão longe de serem ruins. Diria que é a qualidade esperada para controles first-party. Comparando com o Ally, achei o D-Pad inferior, os botões frontais equivalentes, os traseiros melhores, os bumpers bem melhores, e os analógicos bastante melhores (hall effect e com uma tensão maior).
Faltou mencionar o SD card. Pois bem, o slot existe e funciona. Não era para ser algo digno de nota, mas dadas as circunstâncias vale destacar.
Versatilidade:
Esse é um ponto muito positivo e que vai me servir bem. Os controles removíveis, o stand e a tela grande permitem usar como tablet ou até mesmo como segundo monitor sem fio. A porta Thunderbolt permite plugar na eGPU que tenho aqui e usar em qualquer tela como um desktop bem capaz, ou um console de mesa para jogar em 4K.
Uma coisa legal do cenário da eGPU é que ao colocar a VRAM em Auto e utilizar a eGPU, você tem acesso aos 16GB de RAM no sistema. Os benefícios em jogos só são sentidos em resoluções mais altas, mas para uso geral no desktop é ótimo.
Outra coisa legal que dá pra fazer com a eGPU é ter um setup relativamente portátil para headsets de realidade virtual. Dependendo do lugar da casa onde você prefere jogar em VR, é bem útil poder carregar o setup de forma relativamente fácil para onde você tem mais espaço livre.
Vale dizer que o Ally tem eGPU também e portanto as mesmas vantagens. Mas a dele é de formato proprietário e absurdamente cara. Você tem muito mais opções com a Thunderbolt do Legion. Um Razer Core usado, por ex, com uma 4070 Super ou equivalente AMD sai bem mais barato que um XG Mobile 4090 e fica melhor equilibrado.
Até que ponto esses cenários são interessantes no lugar de um laptop gamer, aí fica ao critério e necessidade de cada um. Sei que essa discussão em particular vai longe, então fica apenas o relato, pois eu tinha o equipamento aqui para testar.
Desempenho:
Sinceramente considero um empate com o Ally, e ambos à frente do Deck. Com uma pequena ressalva sobre resolução, que detalharei mais pra frente.
Utilizando a mesma APU do Ally, ele tem os mesmos pontos positivos e negativos. Bateria fica meio que elas por elas também. É de maior capacidade, mas empurra uma tela mais exigente.
Com o carregador de 65W ele carrega igualmente rápido, sendo que no Legion há a opção de escolher a velocidade de carga na BIOS caso queira preservar a longevidade da bateria com um carregamento mais lento. Vale ressaltar também que carregadores de terceiros são suportados para TDP 30W. Utilizei meu carregador de 140W da Ugreen e não apareceu nenhum alerta.
O portátil é silencioso (ao menos para os meus ouvidos e ambiente), e as temperaturas ficam OK mesmo no modo de 30W (ali na casa dos 75-80c). Nada espetacular, mas nada preocupante também.
É possível utilizar o modo 30W na bateria. Na minha análise estritamente científica, nesse cenário a bateria dura o suficiente para esquentar uma lasanha de microondas tamanho família e comer assistindo um episódio de anime.
O grande destaque é o scaling da tela. 1280x800 é exatamente metade (bem, tecnicamente 1/4) da resolução nativa. Isso permite scaling não-fracionado, que é bem mais limpo e notavelmente mais nítido que do Ally 720p → 1080p.
Ao combinar com FSR/RSR ou Lossless Scaling, fica lindo. Em termos de qualidade de imagem, diria que fica igual/melhor que 900p com Lossless Scaling, porém exigindo menos da GPU. Se você estiver se perguntando qual o propósito da resolução 1600p num portátil, é esse aqui.
Software:
Agora é que o tom da comparação fica bem mais negativo para o lado do Legion.
Olha, reclamamos de barriga cheia do Armoury Crate. Ou melhor, de barriga nem tão vazia. O software da Lenovo no Legion Go é simplesmente sofrível. No estado atual faltam recursos extremamente básicos.
Perfis separados por bateria e carregador? Não tem. Perfis do gamepad separados por jogos? Não tem. Perfis de energia por jogo? Não tem também.
Isso mesmo. Não é possível salvar perfis individuais para cada jogo. Nem de energia nem de gamepad. Sabe os vários botões extras super legais dele, e que são mapeáveis? Sabe o gyro? Então, o software permite salvar apenas um perfil.
No caso do TDP são 2 slots personalizáveis, e você deve alternar manualmente entre eles (ou os padrões da Lenovo) em cada jogo. Na prática você acaba reservando um para a bateria e o outro para a tomada, para facilitar um pouco.
Abriu um jogo? Mapeia os controles, muda as configs do gyro, muda o TDP, limitador de FPS, etc. Vai jogar outra coisa? Melhor anotar as configs pra não esquecer como estava antes. Nem vou me estender mais aqui porque vocês já devem imaginar o porre que é fazer isso toda hora.
De elogio fica o design do menu de desempenho que achei bem feitinho e bem organizado, com vários atalhos úteis e tudo separadinho por sessões. Só faltou não ser um completo saco de usar pela falta de perfis com troca automática.
Também achei o sistema de atualizações melhor que o da Asus. Fica tudo num software só (drivers, BIOS, etc), e colocam um atalho para o Windows Update também. Ainda assim, ambos ficam atrás da facilidade do Deck.
Outro ponto positivo é que configuraram alguns atalhos essenciais nos botões Legion (aqueles de cima, do lado da tela). Por exemplo tirar print ou simular o botão Xbox é uma combinação de botão Legion + algum outro. Não precisa sacrificar os botões traseiros como teclas modificadoras para atalhos do sistema.
Por fim, não preciso nem dizer que a Lenovo tem muito o que melhorar. “Ah, mas lançou agora, Ally e Deck eram bem crus também no começo”. Verdade, mas recursos básicos assim já tinham desde o início, mesmo com bugs. E por falar neles, são vários aqui e ali, e tive alguns travamentos seguidos de reinício ao mexer nos perfis de desempenho.
A Lenovo chegando como terceiro grande concorrente nesse mercado e querendo brigar com a Asus, tinha a obrigação de fazer o dever de casa. Infelizmente não fez e ainda dormiu na aula.
Conclusão:
O hardware é sensacional, principalmente para quem usa mais pela casa (na cama, sofá, varanda, etc) e quer uma tela grande e imersiva, com bastante versatilidade de usos (principalmente ao incluir um dock ou eGPU). Já o software infelizmente está muito aquém da concorrência.
Para o meu uso já estou instalando o Bazzite e nem pretendo olhar para trás. Tudo isso que mencionei estar faltando já foi implementado há tempos nele, além de várias outras melhorias. Ganhei 3 meses de Game Pass com a compra que iria utilizar no Windows, mas não vale a minha frustração com o software inacabado da Lenovo.
Pensei em criar um tópico para ele, mas (talvez por preguiça e poucos proprietários no fórum) por enquanto vou fazer um post de mini-review comparativo apenas, do ponto de vista de quem está vindo do Ally e Deck. Qualquer coisa depois utilizo esse post como base pra abrir um tópico com review mais aprofundado.
Farei uma análise neutra na medida do possível, ressaltando tanto aquilo que me empolgou quanto aquilo que me desapontou.
Hardware:
É aqui que ele brilha, literalmente. A tela é simplesmente linda e extremamente imersiva. Isso melhora muito a viabilidade de jogos com texto pequeno ou muitos detalhes para observar no horizonte (por ex jogos de mundo aberto e exploração como Elden Ring). Também facilita bastante o uso do Windows pelo touch.
A Lenovo inclui 2 opções de refresh: 144 Hz e 60 Hz. Achei bem interessante ter 36, 48 e 72 FPS como opções de limitador com frame pacing estável. 36 é bem útil para jogos que ficam naquela meiota entre 30 e 48 FPS (onde passaria a valer VRR no Ally). Porém, acredito que um modo 120 Hz seria uma adição óbvia aqui e aumentaria o leque de opções. Imagina poder escolher 30, 36, 40, 48, 60 e 72 FPS como opções com frame pacing perfeito. Oportunidade perdida.
A ausência de VRR faz falta sim, principalmente com frame-generation. Dito isso, achei a experiência tão imersiva que consigo me fazer ignorar esse ponto e focar na diversão, mas fica aquele gostinho amargo de “poderia ser ainda melhor”. Uma segunda iteração do console com o mesmo tamanho, VRR e (quem sabe) OLED ou Mini-LED, seria o “endgame” em termos de imersão visual.
Som não é nada demais. Aliás fica até como ponto negativo. É audível e não chega a ser ruim, mas os speakers voltados para a frente do Ally são muito, muito melhores. Dá para perceber que foi aqui (e no VRR) que cortaram custos para conseguir competir com o Ally em preço. Por esse motivo optei por usar fones TWS de baixa latência da Edifier (X3S) para manter uma boa imersão.
Pegada dos controles é bem confortável. O peso sinceramente me incomodou menos do que eu achei que incomodaria. Não é nada de outro mundo, e olha que coloquei uma capinha de TPU nele, que acrescenta mais umas gramas. Ele é menos denso que o Ally e tem uma área maior e curvas mais suaves para segurar, então não achei desconfortável. Isso é bem pessoal, mas diria que em termos de conforto temos Ally > Deck = Legion Go >>>> (um abismo) >>>> Switch sem grips.
Ele tem vários botões extras, e o touchpad é bem útil. Aquele modo FPS com os controles separados é bem legal e funciona bem, mas usei pouco para dar um veredito se é realmente útil em jogos do gênero, ou só um gimmick. Acredito que para a maioria dos casos analógicos + gyro sejam suficientes e mais confortáveis, mas é bom ter a opção.
Qualidade de construção é excelente, não tenho do que reclamar nesse ponto. O stand integrado é robusto e dá bastante segurança ao usar no colo (é comparável ao do Switch OLED). O estojo que já vem com ele é de ótima qualidade e permite carregar o console fechado dentro dele através de uma portinha (não sei se eu faria isso devido ao risco de calor, mas a opção está lá).
Em termos de botões, o clique deles e dos bumpers não é tão satisfatório quanto alternativas mecânicas de outras marcas (Razer, Flydigi, etc), mas estão longe de serem ruins. Diria que é a qualidade esperada para controles first-party. Comparando com o Ally, achei o D-Pad inferior, os botões frontais equivalentes, os traseiros melhores, os bumpers bem melhores, e os analógicos bastante melhores (hall effect e com uma tensão maior).
Faltou mencionar o SD card. Pois bem, o slot existe e funciona. Não era para ser algo digno de nota, mas dadas as circunstâncias vale destacar.
Versatilidade:
Esse é um ponto muito positivo e que vai me servir bem. Os controles removíveis, o stand e a tela grande permitem usar como tablet ou até mesmo como segundo monitor sem fio. A porta Thunderbolt permite plugar na eGPU que tenho aqui e usar em qualquer tela como um desktop bem capaz, ou um console de mesa para jogar em 4K.
Uma coisa legal do cenário da eGPU é que ao colocar a VRAM em Auto e utilizar a eGPU, você tem acesso aos 16GB de RAM no sistema. Os benefícios em jogos só são sentidos em resoluções mais altas, mas para uso geral no desktop é ótimo.
Outra coisa legal que dá pra fazer com a eGPU é ter um setup relativamente portátil para headsets de realidade virtual. Dependendo do lugar da casa onde você prefere jogar em VR, é bem útil poder carregar o setup de forma relativamente fácil para onde você tem mais espaço livre.
Vale dizer que o Ally tem eGPU também e portanto as mesmas vantagens. Mas a dele é de formato proprietário e absurdamente cara. Você tem muito mais opções com a Thunderbolt do Legion. Um Razer Core usado, por ex, com uma 4070 Super ou equivalente AMD sai bem mais barato que um XG Mobile 4090 e fica melhor equilibrado.
Até que ponto esses cenários são interessantes no lugar de um laptop gamer, aí fica ao critério e necessidade de cada um. Sei que essa discussão em particular vai longe, então fica apenas o relato, pois eu tinha o equipamento aqui para testar.
Desempenho:
Sinceramente considero um empate com o Ally, e ambos à frente do Deck. Com uma pequena ressalva sobre resolução, que detalharei mais pra frente.
Utilizando a mesma APU do Ally, ele tem os mesmos pontos positivos e negativos. Bateria fica meio que elas por elas também. É de maior capacidade, mas empurra uma tela mais exigente.
Com o carregador de 65W ele carrega igualmente rápido, sendo que no Legion há a opção de escolher a velocidade de carga na BIOS caso queira preservar a longevidade da bateria com um carregamento mais lento. Vale ressaltar também que carregadores de terceiros são suportados para TDP 30W. Utilizei meu carregador de 140W da Ugreen e não apareceu nenhum alerta.
O portátil é silencioso (ao menos para os meus ouvidos e ambiente), e as temperaturas ficam OK mesmo no modo de 30W (ali na casa dos 75-80c). Nada espetacular, mas nada preocupante também.
É possível utilizar o modo 30W na bateria. Na minha análise estritamente científica, nesse cenário a bateria dura o suficiente para esquentar uma lasanha de microondas tamanho família e comer assistindo um episódio de anime.
O grande destaque é o scaling da tela. 1280x800 é exatamente metade (bem, tecnicamente 1/4) da resolução nativa. Isso permite scaling não-fracionado, que é bem mais limpo e notavelmente mais nítido que do Ally 720p → 1080p.
Ao combinar com FSR/RSR ou Lossless Scaling, fica lindo. Em termos de qualidade de imagem, diria que fica igual/melhor que 900p com Lossless Scaling, porém exigindo menos da GPU. Se você estiver se perguntando qual o propósito da resolução 1600p num portátil, é esse aqui.
Software:
Agora é que o tom da comparação fica bem mais negativo para o lado do Legion.
Olha, reclamamos de barriga cheia do Armoury Crate. Ou melhor, de barriga nem tão vazia. O software da Lenovo no Legion Go é simplesmente sofrível. No estado atual faltam recursos extremamente básicos.
Perfis separados por bateria e carregador? Não tem. Perfis do gamepad separados por jogos? Não tem. Perfis de energia por jogo? Não tem também.
Isso mesmo. Não é possível salvar perfis individuais para cada jogo. Nem de energia nem de gamepad. Sabe os vários botões extras super legais dele, e que são mapeáveis? Sabe o gyro? Então, o software permite salvar apenas um perfil.
No caso do TDP são 2 slots personalizáveis, e você deve alternar manualmente entre eles (ou os padrões da Lenovo) em cada jogo. Na prática você acaba reservando um para a bateria e o outro para a tomada, para facilitar um pouco.
Abriu um jogo? Mapeia os controles, muda as configs do gyro, muda o TDP, limitador de FPS, etc. Vai jogar outra coisa? Melhor anotar as configs pra não esquecer como estava antes. Nem vou me estender mais aqui porque vocês já devem imaginar o porre que é fazer isso toda hora.
De elogio fica o design do menu de desempenho que achei bem feitinho e bem organizado, com vários atalhos úteis e tudo separadinho por sessões. Só faltou não ser um completo saco de usar pela falta de perfis com troca automática.
Também achei o sistema de atualizações melhor que o da Asus. Fica tudo num software só (drivers, BIOS, etc), e colocam um atalho para o Windows Update também. Ainda assim, ambos ficam atrás da facilidade do Deck.
Outro ponto positivo é que configuraram alguns atalhos essenciais nos botões Legion (aqueles de cima, do lado da tela). Por exemplo tirar print ou simular o botão Xbox é uma combinação de botão Legion + algum outro. Não precisa sacrificar os botões traseiros como teclas modificadoras para atalhos do sistema.
Por fim, não preciso nem dizer que a Lenovo tem muito o que melhorar. “Ah, mas lançou agora, Ally e Deck eram bem crus também no começo”. Verdade, mas recursos básicos assim já tinham desde o início, mesmo com bugs. E por falar neles, são vários aqui e ali, e tive alguns travamentos seguidos de reinício ao mexer nos perfis de desempenho.
A Lenovo chegando como terceiro grande concorrente nesse mercado e querendo brigar com a Asus, tinha a obrigação de fazer o dever de casa. Infelizmente não fez e ainda dormiu na aula.
Conclusão:
O hardware é sensacional, principalmente para quem usa mais pela casa (na cama, sofá, varanda, etc) e quer uma tela grande e imersiva, com bastante versatilidade de usos (principalmente ao incluir um dock ou eGPU). Já o software infelizmente está muito aquém da concorrência.
Para o meu uso já estou instalando o Bazzite e nem pretendo olhar para trás. Tudo isso que mencionei estar faltando já foi implementado há tempos nele, além de várias outras melhorias. Ganhei 3 meses de Game Pass com a compra que iria utilizar no Windows, mas não vale a minha frustração com o software inacabado da Lenovo.