Asteroide de 400 metros e 55 milhões de toneladas passará a 320 mil km da Terra

San Andreas

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A NASA opera o Near-Earth Object Program, que já catalogou mais de 1000 objetos (asteróides e cometas) potencialmente perigosos para a Terra

Asteróides e cometas representam uma grande ameaça a sobrevivência da vida animal e vegetal na Terra

O diâmetro da cratera é de 20 a 30 vezes o diâmetro médio do asteróide



http://neo.jpl.nasa.gov/

http://en.wikipedia.org/wiki/Near-Earth_object


neo_banner.jpg



Identificado em 2005 pelo astrônomo Robert McMilan, do Spacewatch Program, em Tucson, no Estado do Arizona (EUA), o asteroide 2005 YU55 vai passar a uma distância de 323 mil km da Terra, a Lua órbita a Terra a distancia media de 384 mil km.

Se atingisse a Terra, a rocha que tem 400 metros e massa de 55 milhões de toneladas, provocaria um estrago equivalente a explosão de aproximadamente 1.5 gigatons de TNT e uma cratera de quase 10 km de diâmetro.

No começo do 2010, as melhores imagens do objeto foram feitas, quando YU22 estava bem mais longe: a 2,3 milhões de quilômetros de distância da Terra.

Segundo o programa da Nasa responsável pela detecção e estudo de objetos que passam perto da Terra (Near-Earth Object Program, em inglês), não há risco de colisão com a Terra nos próximos cem anos.

Esta é a primeira vez que cientistas prevêem a passagem tão próxima à Terra de um objeto desse tamanho.

A Nasa informou que um evento como esse não deve se repetir até 2028, quando o asteróide (153814) 2001 WN5 deve passar a uma distância ainda menor do nosso planeta.


http://neo.jpl.nasa.gov/news/news171.html



Site que calcula os efeitos de um impacto de um asteróide na Terra


O usuário pode selecionar o tipo da estrutura do asteróide (gelo, rocha ou ferro), suas dimensões, o ângulo de entrada na atmosfera terrestre e até a distância entre onde está o observador e o ponto do impacto.

O programa calcula a energia do impacto, o tamanho da cratera criada, a radiação termal, o impacto sísmico e até mesmo a área na qual se depositará a imensa nuvem de poeira que se levanta a partir da área de impacto.

http://impact.ese.ic.ac.uk/ImpactEffects/




2005_YU55_approach_movie.gif


2005_yu55b.jpg





Em 1908 um asteróide ou cometa explodiu na atmosfera sobre a Sibéria com a força de vários megatons de TNT e derrubou 80 milhões de arvores em uma área de 2150 km²

http://en.wikipedia.org/wiki/Tunguska_explosion





Há 50 mil anos, um meteorito de ferro com 40 metros de largura pesando 150 mil toneladas (pesava 300 mil toneladas e teve 150 mil toneladas vaporizada pela atmosfera) se chocou no deserto do Arizona a 12 km/s (43 mil km/h) e abriu uma cratera de 1.2 km de diâmetro e 170 metros de profundidade. É a cratera mais famosa e estudada do mundo e se tornou uma grande atração turística


http://en.wikipedia.org/wiki/Meteor_Crater


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b4/Barringer_Crater_panoramic.jpg


Meteorcrater.jpg


1250px-Barringer_Crater_panoramic.jpg






Em 2001 a sonda da NASA NEAR Shoemaker tirou fotos e pousou no asteróide EROS


● Dimensions --- 34.4×11.2×11.2 km
● Mass --- 6.69×10^15 kg
● Mean density --- 2.67±0.03 g/cm³
● Equatorial surface gravity --- 0.0059 m/s²
● Escape velocity --- 0.0103 km/s
● Rotation period --- 0.2194 d (5 h 16 min)
● Temperature --- ~227 K


http://en.wikipedia.org/wiki/433_Eros

http://en.wikipedia.org/wiki/NEAR_Shoemaker


near_spacecraft4.jpg


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Near_Shoemaker.jpg


Eros_rotation_Dec._3-4_2000.gif


WholeEros.jpg
 
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Câmeras digitais GIGAPIXELS usadas para rastrear asteróides


http://www.adrenaline.com.br/forum/...269-camera-digital-de-maior-resolucao-do.html


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O telescópio espacial de infra-vermelho WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer), lançado pela NASA em dezembro de 2009, descobriu mais de 33500 novos asteróides e cometas.

Por ser um telescópio de infra-vermelho, o sensor é resfriado com hidrogênio sólido (- 256 ºC ou 17 K), que quando esquenta e atinge uma certa temperatura, torna o sensor “cego”, pondo fim a missão.



i9.jpg



Há menos asteróides gigantes no espaço do que se acreditava, e a maioria dos grandes localizados próximo à Terra já foram localizados, motivo pelo qual há uma ameaça remota de que algum deles atinja o planeta, anunciou a Nasa.

As últimas informações do Wide-Field Infrared Survey Explorer, o telescópio Wise da agência espacial americana, revelam que 93% dos asteroides com 1km de diâmetro ou mais já foram localizados.

Os cientistas pensavam que houvesse mil deles, mas revisaram essa cifra para 981, dos quais 911 foram localizados e estão sendo monitorados.


"O risco de que um asteroide realmente grande atinja a Terra antes de que possamos localizá-lo e dar o alerta caiu consideravelmente", disse Tim Spahr, diretor do Centro Minor Planet do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica em Cambridge, Massachusetts.

O risco permanece entre os asteroides de tamanho médio, com 100m ou mais. Dados do Wise revelam que existem 19.500 deles, e não 35.000, como se acreditava. Apenas 5.200 são monitorados.

Um asteróide possui uma órbita próxima da Terra quando passa a menos de 195 milhões de quilômetros do Sol.

Amy Mainzer, principal autora da última pesquisa publicada no periódico Astrophysical Journal, disse que o Wise deu aos astrônomos uma ideia mais clara do que há no espaço. "É como um censo, quando se pesquisa um pequeno grupo de pessoas para tirar conclusões do todo."


Nasa: grandes asteroides representam amea





Construction of the WISE telescope was divided between:

• Ball Aerospace & Technologies (spacecraft, operations support)
• SSG Precision Optronics, Inc. (telescope, optics, scan mirror)
• DRS and Rockwell (focal planes)
• Lockheed Martin (cryostat, cooling for the telescope)
• Space Dynamics Laboratory (instruments, electronics, and testing).

The program is managed through the Jet Propulsion Laboratory.




NASA - Wide-Field Infrared Survey Explorer

WISE: Wide-Field Infrared Survey Explorer

Wide-field Infrared Survey Explorer - Wikipedia, the free encyclopedia



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2009-4859-m.jpg


2009-4760-m.jpg


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This chart shows how data from NASA's Wide-field Infrared Survey Explorer, or WISE, has led to revisions in the estimated population of near-Earth asteroids. The infrared-sensing telescope performed the most accurate survey to date of a slice of this population as part of project called NEOWISE. This allowed the science team to make new estimates of the total numbers of the objects in different size categories. NEOWISE observed more than 500 objects larger than 100-meters (330-feet) wide -- what can be thought of as medium to large-size asteroids. Near-Earth asteroids smaller than this size range were not studied, and near-Earth comets will be analyzed at a later time. Asteroid sizes are not drawn to scale in the chart.

Each asteroid image represents about 100 actual objects. Near-Earth asteroids that have already been found are filled in and appear brown. An entire row of asteroid images through the blue outlines shows how many total objects were thought to exist before the NEOWISE survey. The green outlines show the reduced new estimates based on the NEOWISE data.

As the graphic reveals, only a small difference was observed in the estimated total numbers of the largest asteroids -- the ones with the potential for global consequences should they impact Earth. For the medium-sized asteroids, which could still destroy a metropolitan area, new estimates predict fewer space rocks than previously thought. Details are listed below.

--For the largest asteroids, larger than 1,000 meters (3,300 feet), NEOWISE data revises the total population down to 981 from a prior estimate of about 1,000. While this is not a dramatic difference, the findings show that NASA has met an initial near-Earth asteroid goal agreed to with Congress in 1998, calling for at least 90 percent of the largest objects to be found. There are an estimated 911 objects of this size range known, which means that NASA has found 93 percent. That leaves roughly 70 of these bodies left to find.

--The NEOWISE data reveals an approximately 44 percent decline in the estimated numbers of medium-sized asteroids, which are defined as those objects between 100 meters and 1,000 meters (330 and 3,300 feet). Estimates now indicate about 19,500, where as 35,000 were thought to exist before.

--The study does not apply to objects smaller than 100 meters (330 feet), but it is estimated that there are more than a million in this size range based on previous studies.


A-NEA_Census-med.jpg
 
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Mais perto que a Lua? 440 metros de diâmetro? Só falta dizer que vai ser em dezembro de 2012 :eek:

Se um com 40 metros fez aquela cratera, imagina o que um desses faria com a Lua caso se chocasse com ela?

Poderia um choque de um asteroide desse tamanho tirar a lua de órbita e aproxima-la da Terra?
 
Mais perto que a Lua? 440 metros de diâmetro? Só falta dizer que vai ser em dezembro de 2012 :eek:

Se um com 40 metros fez aquela cratera, imagina o que um desses faria com a Lua caso se chocasse com ela?

Poderia um choque de um asteroide desse tamanho tirar a lua de órbita e aproxima-la da Terra?

Acho q se o asteroide se chocasse com a Lua indo no sentido mostrado na gif, a Lua seria deslocada pra longe da Terra e sofreria um estrago enorme.

Isso sem falar q fragmentos de rochas iam cair aqui na Terra.



vlwzxx..
 
Acho q se o asteroide se chocasse com a Lua indo no sentido mostrado na gif, a Lua seria deslocada pra longe da Terra e sofreria um estrago enorme.

Isso sem falar q fragmentos de rochas iam cair aqui na Terra.



vlwzxx..

Além do estrago que seria na lua, teria um desequilíbrio enorme aqui na terra. Mas deve ser difícil disso acontecer.
 
Acho q se o asteroide se chocasse com a Lua indo no sentido mostrado na gif, a Lua seria deslocada pra longe da Terra e sofreria um estrago enorme.

não ia acontecer nada com a Lua. Calcula a diferença de massa entre esse asteroide e a Lua.

A diferença de massa entre a Lua e esse asteroide é MIL vezes maior que a diferença de massa entre um mosquito comum e um tanque M1 Abraams.

Esse asteroide se chocando com a Lua talvez mudasse a órbita da Lua em algo como 1cm. Grande coisa, considerando q a Lua já se afasta da Terra 1cm por ano...
 
escrevi isso em outro forum, em relação à mesma preocupação dele atingir a Lua

Não teria efeito nenhum sobre a Terra. A massa de tal asteróide é milhões de vezes menor que a da Lua.

são 55 milhões de toneladas (55.000.000.000 kg) do asteroide contra 73.400.000.000.000.000.000.000 kg da Lua (73 quintilhões de toneladas.)

posso estar errado nos meus calculos, mas divindo o peso da lua pelo do asteroide, chegamos a conclusão que a Lua pesa 1,3 trilhões de vezes mais que o asteroide.


Para uma comparação mais fácil... um mosquito pesa em torno de 2mg (0.002g)

Um tanque de guerra M1 Abrams pesa 61 toneladas, ou 61.000.000g.

Portanto, um M1 Abrams pesa 30.500.000.000 (30 bilhões de vezes mais que um mosquito). Ou seja, a diferença de peso entre a Lua e esse asteróide é de 1000 vezes maior que entre um mosquito e um tanque M1 Abrams.


bom, é claro q se vc atirar um mosquito a uma velocidade de 50 mil km/h contra um tanque de guerra, vai talvez raspar um pouco da pintura, e se vc atirar ele na velocidade da luz contra um tanque de guerra, é capaz de atravessar o tanque.

Mas ainda assim... a diferença é MUITO GRANDE... a trajetória da Lua não será alterada por algo menor que um mosquito (relativamente)
 
menos razão ainda pra se preocupar com o mosquito se chocando com o equivalente a mil tanques M1 Abraams.
 
Ótimo post cara (Como sempre).

Vai dá para ver o asteróide passando a olho nu??
 
Mas ainda sim o impacto com a lua poderia expulsar muitos fragmentos em direção a terra, não?
 
Como sempre o San Andreas apavorando em seus tópicos... parabéns cara :yes:

Muito loko mesmo ein... eu acho q se chocar com a lua... e SE soltar fragmentos... o máximo q vai acontecer são várias estrelas cadentes :)

Mas tenho a mesma dúvida do amigo logo acima... será q dá pra ver a olho nú?

EDIT.: Pensando melhor... não vai dar pra ver... claro uhauhauha... pq ele é um asteróid... e não um cometa... logo ele não tem brilho e agente não vai ver ( a não ser q vejamos um ponto preto durante o dia passando pelo céu uhauhauhauhauha
 
Ótimo post cara (Como sempre).

Vai dá para ver o asteróide passando a olho nu??

não sei... vou descobrir ENQUANTO eu escrevo este post, fazendo os calculos... acho q não, mas vamos ver:

1 - sabemos que a distancia minima da Terra será mais ou menos a mesma distancia a qual a Lua orbita a Terra.

2 - assim, podemos fazer uma relação DIRETA do tamanho aparente da Lua com o do asteroide, ainda mais pq sabemos o diametro da Lua e o do Asteroide.

3 - achei essa imagem da Lua. São 1986x1986 pixels. Sabemos que o diametro da Lua no equador lunar é de 3.476 kilometros. PORTANTO, cada PIXEL nessa imagem equivale a 1,75km.
http://thebigfoto.com/wp-content/uploads/2009/03/pia00405.jpg

4 - o asteroide tem 400m de diametro. É 4x menor em diametro que UM pixel dessa imagem.

5- como nenhum de nós vê, a olho nu, a Lua com essa qualidade, muito menos conseguiríamos ver algo 4 vezes menor q um único pixel dessa imagem. Se alguem tem dificuldade de imaginar algo menor que 1 pixel, então imagine 1 pixel, mas imaginem a imagem com 7950x7950 pixels. (oq daria 0,4km por pixel, ou seja, 400m)

6 - obviamente, diametro aparente é somente parte da equação. O quanto o asteroide reflete de luz do sol é uma parte mais importante. Se o asteroide tiver um albedo MUITO ALTO, veríamos ele como uma estrelinha se movendo... mas somente isso... como um PONTO DE LUZ, sem definição nenhuma.

7 - outra comparação interessante é o fato de que a ISS tem 100m de diametro, 4x menos que o asteoide. 4x menor que o asteroide (em diametro) mas orbita a Terra 1000x mais perto do que o asteroide vai passar (aprox 300km vs 300.000 km). E é muito dificil ver a ISS a olho nú. O asteroide, somente 4x maior mas 1000x mais longe seria muito mais dificil.
 
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Como sempre o San Andreas apavorando em seus tópicos... parabéns cara :yes:

Muito loko mesmo ein... eu acho q se chocar com a lua... e SE soltar fragmentos... o máximo q vai acontecer são várias estrelas cadentes :)

Mas tenho a mesma dúvida do amigo logo acima... será q dá pra ver a olho nú?

EDIT.: Pensando melhor... não vai dar pra ver... claro uhauhauha... pq ele é um asteróid... e não um cometa... logo ele não tem brilho e agente não vai ver ( a não ser q vejamos um ponto preto durante o dia passando pelo céu uhauhauhauhauha

cometas tb não brilham sozinhos. Nem a Lua. É a luz do sol que brilha neles. Tudo depende de quanta luz do sol os objetos refletem (albedo). Dependendo da composição do asteroide, ele pode refletir mais luz (e brilhar mais) do que um cometa... a diferença do cometa é que ele tem uma cauda de milhões de km de comprimento refletindo a luz do sol, e por isso são fáceis de avistar mesmo estando muito mais longe. A CABEÇA do cometa, não conseguimos ver.
 
Mas ainda sim o impacto com a lua poderia expulsar muitos fragmentos em direção a terra, não?

acho q não. O cometa é pequeno o suficiente que dificilmente pedaços grandes o suficiente pra atravessarem a atmosfera terrestre seriam lançados da Lua. Mesmo que fossem lançados, a gravidade lunar é forte o suficiente que 99% deles cairia de volta na Lua ou ficariam em órbita da Lua.

além disso, temos q nos lembrar que o espaço é 3D. A Lua pode estar BEM DISTANTE desse asteroide qdo ele passar perto.
 
Numa distância tão curta, como esses cálculos podem garantir que não haverá atração, considerando as gravidades da lua e da terra somadas?
 
Como a velocidade do asteróide é altíssima, ele teria que passar mais próximo da Terra para cair nela


Asteroides com muito ferro são mais destrutivos que os que tem mais rocha
 
Numa distância tão curta, como esses cálculos podem garantir que não haverá atração, considerando as gravidades da lua e da terra somadas?

exatamente pq a atração obedece a cálculos muito bem conhecidos, provados e comprovados e re-comprovados, que nos permitem calcular as órbitas de todos planetas, luas, etc.

Se não conhecessemos tais leis e equações, não poderíamos enviar sondas à outros planetas, pousar na Lua, ter satélites ao redor do planeta...


pq diabos tu acha que os calculos JÁ NÃO consideram a atração da Lua e da Terra?????
 
03/11/2011 - Atualizada em 08/11/2011


Um asteroide de 400 metros de comprimento passará perto da Terra na terça-feira (8), em uma aproximação rara que não representa risco de impacto para o planeta. Quando eles se aproximar, às 21h28 (horário de Brasília) desta terça-feira (8) ele estará a apenas 324.600 quilômetros da superfície da Terra – mais próximo que a Lua. O fenômeno representa uma ótima oportunidade para astrônomos de todo o mundo poderem estudar asteroides e sua rota.

trajetória do asteroide 2005 YU55 é bem conhecida dos cientistas e não representa nenhum problema de impacto na Terra. Até mesmo a influência gravitacional do asteroide não terá efeito detectável no planeta, não alterando as marés e muito menos nas placas tectônicas.

Se o tempo permitir, curiosos poderão ter a chance de ver, com o auxílio de um telescópio com lente de mais de 15 cm, uma pequena mancha do asteroide no céu, inclusive no Brasil. A melhor visualização, porém, será no Hemisfério Norte. Poucas horas depois de passar próximo a Terra, o 2005 YU55 terá o pico de luminosidade, que é 100 vezes mais fraco que o limite da visão humana. Centros de astronomia estão recrutando astrônomos amadores para medir o brilho do asteroide durante sua passagem perto da Terra.

"É a primeira vez desde 1976 que um objeto desse tamanho passa tão perto da Terra. Isso nos dá uma grande e rara chance de estudar um objeto próximo da Terra como esse", disse o astrônomo Scott Fisher, da Fundação Nacional de Ciências dos EUA, durante conversa com jornalistas pela Internet na sexta-feira (4).

A rocha tem cerca de 400 metros de diâmetro - do tamanho de uma navio-, e sua órbita e posição são bem conhecidas, acrescentou o pesquisador Don Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia).

Uma equipe do Instituto Americano Carnegie vai acompanhar a passagem do asteroide em busca de informações sobre a mineralogia de corpos do sistema solar primitivo. Cientistas da Nasa estão rastrear o 2005 YU55 da agência em Goldstone, Califórnia a cada quarto horas desde domingo (6 ) até quinta (10). O Observatório de Arecibo, em Porto Rico vai rastreá-lo a partir de terça-feira.

Embora o 2005 YU55 esteja em órbita vizinha à Terra (e também de Vênus e Marte), a passagem de 2011 será a mais próxima dos últimos 200 anos e um evento similar não voltará a ocorrer até 2028.

O asteroide

O 2005 YU55 foi descoberto em 2005 por Robert McMillan, do projeto Spacewatch, grupo de cientistas que observa o sistema solar perto de Tucson, Arizona (sudoeste).

O objeto faz parte de um conjunto de 1.262 asteroides grandes, que giram ao redor do sol e têm mais de 150 metros de largura, que a Nasa qualifica como "potencialmente perigosos".

"Queremos estudar estes asteroides, de forma que se algum dia formos atingidos, saibamos o que fazer com ele", disse Statler.

A passagem mais próxima que um asteroide fará da Terra será em 2094, a uma distância de 269.000 km, segundo as previsões.


Asteroide passa perto da Terra - Ciência - iG


2099481-5910-rec.jpg
 
Eh hoje hein! o/




vlwzxx..
 
Tem esse e depois em 2030 tem o Apophis.

A gente vai viver pra ver 2 asteróides gigantes passando perto da terra.

Espero pelo menos que seja apenas "perto" :nooo:
 
Andei lendo que o Apophis tem bastante chance de cair na Terra. Será...
 
03/11/2011 - Atualizada em 08/11/2011


Um asteroide de 400 metros de comprimento passará perto da Terra na terça-feira (8), em uma aproximação rara que não representa risco de impacto para o planeta. Quando eles se aproximar, às 21h28 (horário de Brasília) desta terça-feira (8) ele estará a apenas 324.600 quilômetros da superfície da Terra – mais próximo que a Lua. O fenômeno representa uma ótima oportunidade para astrônomos de todo o mundo poderem estudar asteroides e sua rota.

trajetória do asteroide 2005 YU55 é bem conhecida dos cientistas e não representa nenhum problema de impacto na Terra. Até mesmo a influência gravitacional do asteroide não terá efeito detectável no planeta, não alterando as marés e muito menos nas placas tectônicas.

Se o tempo permitir, curiosos poderão ter a chance de ver, com o auxílio de um telescópio com lente de mais de 15 cm, uma pequena mancha do asteroide no céu, inclusive no Brasil. A melhor visualização, porém, será no Hemisfério Norte. Poucas horas depois de passar próximo a Terra, o 2005 YU55 terá o pico de luminosidade, que é 100 vezes mais fraco que o limite da visão humana. Centros de astronomia estão recrutando astrônomos amadores para medir o brilho do asteroide durante sua passagem perto da Terra.

"É a primeira vez desde 1976 que um objeto desse tamanho passa tão perto da Terra. Isso nos dá uma grande e rara chance de estudar um objeto próximo da Terra como esse", disse o astrônomo Scott Fisher, da Fundação Nacional de Ciências dos EUA, durante conversa com jornalistas pela Internet na sexta-feira (4).

A rocha tem cerca de 400 metros de diâmetro - do tamanho de uma navio-, e sua órbita e posição são bem conhecidas, acrescentou o pesquisador Don Yeomans, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia).

Uma equipe do Instituto Americano Carnegie vai acompanhar a passagem do asteroide em busca de informações sobre a mineralogia de corpos do sistema solar primitivo. Cientistas da Nasa estão rastrear o 2005 YU55 da agência em Goldstone, Califórnia a cada quarto horas desde domingo (6 ) até quinta (10). O Observatório de Arecibo, em Porto Rico vai rastreá-lo a partir de terça-feira.

Embora o 2005 YU55 esteja em órbita vizinha à Terra (e também de Vênus e Marte), a passagem de 2011 será a mais próxima dos últimos 200 anos e um evento similar não voltará a ocorrer até 2028.

O asteroide

O 2005 YU55 foi descoberto em 2005 por Robert McMillan, do projeto Spacewatch, grupo de cientistas que observa o sistema solar perto de Tucson, Arizona (sudoeste).

O objeto faz parte de um conjunto de 1.262 asteroides grandes, que giram ao redor do sol e têm mais de 150 metros de largura, que a Nasa qualifica como "potencialmente perigosos".

"Queremos estudar estes asteroides, de forma que se algum dia formos atingidos, saibamos o que fazer com ele", disse Statler.

A passagem mais próxima que um asteroide fará da Terra será em 2094, a uma distância de 269.000 km, segundo as previsões.


Asteroide passa perto da Terra - Ciência - iG


http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cf/619/464/img.terra.com.br/i/2011/11/04/2099481-5910-rec.jpg

Se eu ganhasse um centavo para cada pixel dessa imagem, eu teria... alguns centavos. :haha:

________

Enfim, quem tiver um bom telescópio, NÃO PERCA! Falta uma hora e meia, apenas.
 
Andei lendo que o Apophis tem bastante chance de cair na Terra. Será...

Dei uma googlada aqui, a chance é de 1 em 250.000 (0,0004%)

Isso deve ser considerado uma propabilidade alta, considerando as consequências de um impacto ou até mesmo o histórico de impactos dessa ordem.

Estamos numa loteria da morte :medo:
 

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