Exatamente.
Um colega tava passando mal no boss da assombração no primeiro capitulo e dei exatamente essa dica pra ele: Olha a estamina, fica de olho nos seus pontos de foco... você fica batendo e esquece de olhar, se afaste um pouco dos boss pra deixar ele fazer o moveset dele e só bata depois pra não apanhar de graça, etc...
Eu mesmo passei mal pra ele porque até então estava jogando um Hack Slash loucamente e admirando os gráficos, até que o jogo finalmente me exigiu prestar atenção nos detalhes... esse boss em si me fez prestar atenção e ai as coisas mudaram depois. Aliás, faz muito sentido ser nesse Boss, ele é o primeiro grande desafio do jogo na real.
E o grande ponto sobre Sekiro e Wukong é justamente o que você mencionou, eles são diferentes, proposta diferentes na jogabilidade, mas tudo muito bem executado na ideia de cada um. A diferença é que Wukong tenta realmente ser mais amigável com o player fazendo com que seu domínio dos conceitos facilite o jogo, já em Sekiro; o domínio dos conceitos é justamente pro jogo se tornar mais equilibrado para o player.
Gostei muito de Wukong, é um jogo com muita personalidade, não me lembro de ver uma gameplay com proposta parecida com a dele (Talvez tenha e não me lembre), ele claramente se inspirou em outros jogos, mas não copiou nenhum deles pelo que tento me lembrar, criou sua própria ideia com essas inspirações. É um jogo memorável sem dúvidas, mesmo com alguns defeitinhos.
Minha conclusão nisso tudo é que tenho inveja de quem não jogou esse jogo, nem Elder Ring, nem Dark Souls 3, nem Sekiro, Lies of P e tem mais alguns ai.
Felizmente ainda tenho Dark Souls 1 e 2 pra jogar, fora terminar Wukong.
A From Software me fez descobrir um ser humano melhor depois que parei de matar esponja de HP com IA burra, o sol de manhã é mais quente. Bendito o dia que resolvi tentar jogar Sekiro. É bom ver outras produtoras se inspirando no que demonstra funcionar muito bem nessa indústria.
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