Call of Cuty - Black Ops II [-MINI REVIEW MODO CAMPANHA-]

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Marcel Oscar

Old School Gamer
Registrado
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Tela de abertura de Black Ops II​

Sendo fã da série Call of Duty dedico este mini review aqueles que ainda não decidiram pela compra do último lançamento da Activision. Como qualquer crítica sobre determinada obra artística, estou expondo minhas impressões pessoais sobre o Black Ops II, de tal modo, esse texto tenta abstrair comparações desnecessárias ou sem sentido com outros jogos do mesmo gênero.

Optei por fazer o review apenas do modo campanha, em virtude de jogar apenas ela. Como não jogo Multiplayer e a campanha Zombie do BO II deixei-os de lado. Nada contra nenhum dos extras, contudo, o que mais aprecio na série é apenas o modo campanha. Um ponto gostaria de ressaltar. Depois que comprei o BF3 passei a entender o sanha existente entre os fãs do COD e do BF3. Me parece que o Multiplayer do BF3 é melhor construído e mais seguro, impedindo que hackers falseiem as partidas. Por outro lado, o COD é mais focado no tiroteio dessefreado e frenético, não muito preocupado com as estratégias e emboscadas. Posso estar errado, mas como disse acima, me detive ao modo campanha e só quem já jogou o modo multiplayer em meus COD's e BF3 foi meu sobrinho quando me visitou. Ele, por exemplo, prefere o MP de COD. Mas não me pergutem o porquê.

Indo direto ao que interessa, dividi o review em tópicos para melhor compreensão das análises.

Enrendo

Estamos no ano de 2025 e duas superpotências - China e EUA - guiam e polarizam o planeta no futuro. Vive-se uma segunda guerra-fria, na qual há uma escalada nas tensões entre estes dois países, ocasionando uma corrida armamentista que joga o mundo numa situação delicada. Os campos de batalha são dominados por drones terrestres e aéreos e, sendo assim, quem possuir o poder de controlá-los tem o domínio bélico mundial. No futuro, o poder dos computadores chegou a níveis inimagináveis e um microprocessador do tamanho de uma maçã detém o poder de toda uma infraestrutura como a Internet. Para aumentar ainda mais o perigo, um vilão com muita sede de vingança apresenta-se como salvador dos oprimidos contra a tirania das superpotências. No meio de tantos perigos está uma força especial americana que tem a dificil missão de localizar e eliminar aquele que pode ser o estopim da aniquilação da civilização conhecida. Seu nome é Raul Menedez.

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Raul Menedez é o supervilão de BO II​

Fazendo um pequeno desvio no review devo admitir que o que mais chama atenção na série COD - Modern Warfare é, sem dúvida, a narrativa. A série avançou muito perante a concorrência quando apresentou personagens carismáticos e com certa densidade emocional no desenrolar da trama. Alguns momentos da série são inesquecíveis, como a missão final de MW1, a parte "Kill Shepard" em MW2 ou a última conversa entre Soap e Cpt. Price na missão em Praga (MW3). Não joguei Black Ops I, no entanto, após jogar BO II posso afirmar que entre este e a série Modern Warfare há uma diferença abismal.

Na história de BO II não existe uma narrativa dramática e envolvente como na série MW. Aqui é onde reside a maior diferença entre os títulos. Dessa vez a trama segue a linha de BF3, ou seja, um dos personagens principais está sentado numa cadeira e sendo interrogado por algumas autoridades. Ambos terão papel crucial no enredo, mas cada um a seu tempo. Ao se questionar o interrogando onde ele estava em 1986, por exemplo, inicia-se um flashback e assumimos o papel desse personagem no evento.

Aí é onde o game perde a linearidade e seu maior trunfo. O novo jogo é entrecortado por avanços e retrocessos. Numa missão você está no passado lutando ao lado dos mujahedins no afeganistão, noutra, já com outro personagem, combate no ano de 2025 um vilão que ameaça iniciar uma guerra global entre os EUA e a China. Essa pessoa chama-se Raúl Menedez, com o qual o jogador terá uma ambigua relação de sincera solidariedade e ódio.

Sem dúvida Raúl Menedez foi criado no intúito de dar uma maior profundidade emocional à trama vista em BO II. Entretanto, ele sozinho não dá conta da fórmula que funciona muito bem em MW. Daí, mesmo que haja um personagem tão complexo como ele em BO II, em alguns momentos temos a impressão que estamos jogando um game do Gi Joe. A força especial vista em BO II está longe do expertise desempenhada brilhantemente por Soap e Cia.

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David Mason quer ser o algoz do supervilão Raúl Menedez em BO II

Gráficos

Os gráficos de BO II estão soberbos. A engine pode ser ultrapassada na idade, mas o primor dos movimentos capturados em motion capture até hoje não foram superados. Tem-se a sensação de que se está jogando um filme. A despeito das críticas contra a engine da Actvision, ficou provado que ela ainda tem muita munição para gastar (desculpem o trocadilho). A implementação das mais novas tecnologias como HDR, HBAO e o 16xAA tornaram o game quase um Crysis 2, este aqui até hoje insuperável no quesito gráficos. Sem medo de errar, a qualidade gráfica entre BO II e Crysis é mínima.

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Som

O som está perfeito! Uma das coisas que deixavam a desejar no MW, por exemplo, era o som das armas automáticas e das explosões de granadas. Tirando o som dos canhões dos tanques em MW3, tinha-se um som não tão realista. em BO II existe uma sensação de eco quando os tiros são disparados das armas leves e o som das explosões está como deve ser, um barulho seco com a percepção real do impacto da TNT expandindo em alta velocidade.

Jogabilidade

Não alterou quase nada em relação aos outros títulos. Com exceção de algumas fases em que estamos no lombo de um cavalo atirando num MI-24 HIND com um stinger, é aquele tipo de jogo em que basta mirar e apertar o botão do mouse.

Algumas novas missões são bem interessantes. Nelas você está num tipo de sala de controle vendo suas tropas como num jogo de estratégia. Ordens são dadas por você para que soldados e drones capturem certos pontos estratégicos que foram predeterminados no mapa e assim vencer a missão. Se ficar entediado apenas observado os movimentos das unidades, basta clicar em qualquer delas que você será transportado para sua visão em primeira pessoa, assumindo o controle do drone ou do soldado. Essa novo conceito acrescentou muito na jogabilidade e talvez seja um dos grandes aprimoramentos dos combates trazidos pelo BO II.

Veredicto

Ao meu ver, BO II se limitou a ser mais um jogo de tiro em primeira pessoa. Poucas foram as inovações trazidas pela franquia. No modo campanha, objeto deste review, somente há uma verdadeira novidade, na qual é possível vencer a missão apenas controlando as unidades como num jogo de estratégia. Vale lembrar que somente algumas missões dão essa opção.

BO II não teve a pretensão de proporcionar ao jogador alguns dos elementos que tornaram MW tão querido e admirado pelas pessoas, ou seja, uma game com uma poderosa história, narrativa realmente vibrante, cenas inesquecíveis, dramáticas e com muitas reviravoltas. Como dito acima, posso considerar que BO II foi desenhado propositalmente para não ser equiparado com a série MW. Acho que os desenvolvedores desejam manter a série MW no panteão de seus melhores produtos, deixando BO como um refresco para aquelas pessoas que querem a cada ano ter um produto novo para brincar. Como dito em outra parte, o novo BO parece mais um game do Gi Joe com a chancela da franquia COD, dado a baixa profundidade dos personagens que não possuem carisma, a exceção do grande vilão que realmente é o melhor da história.

Comprei o BO II no lançamento por R$ 109,99 via steam e não me arrependi, já que é um produto de primeira linha e consegue proporcionar horas de excelente diversão. Porém, para quem gosta de uma história realmente eletrizante, tal monopólio ainda continua com a série MW, cuja campanha foi a melhor já escrita.

NOTAS:

Enredo: 7,0

Gráficos: 10,0

Som: 10,0

Jogabilidade: 9,0


Nota Final Geral: 8,0
 
Última edição:
gráfico 10 já é demais, heim!?
 
Gostei do review mas dizer que " A despeito das críticas contra a engine da Actvision, ficou provado que ela ainda tem muita munição para gastar" e "o primor dos movimentos capturados em motion capture até hoje não foram superados" é muito exagero.

A engine tá totalmente ultrapassada, esses gráficos são de 2006.
 
Aqui não é fórum que tu pode pegar e criar o tópico que quiser amigo, faz isso no tópico do black ops ou pede pra moderação, pra ver se deixam tu criar esse tipo de tópico :joia:
 
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