Dúvida sobre VGA

BrunoBsB

Hungry Member
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o q é VGA ??(muitos falam q se a VGA esquentar d+ o pc trava)
onde esta localizada a VGA do pc???
como eu sei se ela é boa ou nao??

desculpa eu tinha q perguntar isso pq so muito curioso :)

[]´s
flw
 
Eu acho que a sigla significa VIdeo Graphics Acelerator, corrijam-me se estiver errado.
 
é a placa de vídeo, aqui um "tutorial" sobre a influencia dela no desempenho 3d

Influência do processador no desempenho 3D

Quem quer ter um micro de bom desempenho precisa pagar por um processador veloz, além de boa quantidade de memória, um HD de alto desempenho e uma boa placa 3D, quando necessário. O problema é que os preços dos processadores top de linha atingem valores absurdos. Compare os preços dos processadores Pentium 4 acima de 3 GHz e você verá. Modelos de 3 ou 3.2 GHz ainda têm preços acessíveis, apesar de “salgados”, mas os modelos de 3.4, 3.6 e 3.8 GHz têm preços proibitivos. O mesmo pode ser dito sobre os modelos mais velozes de Athlon 64: FX53 e FX55. Comparando esses modelos mais velozes, vemos facilmente uma diferença de 1000 reais para conseguir aumento de desempenho de 10%.

A questão é: Quando vale a pena pagar 4 vezes mais caro por um processador para ter um aumento de desempenho inferior a 30%? Com certeza em tarefas de computação intensiva, como renderização de vídeo. Mas vamos restringir a discussão à computação pessoal. Os dois tipos mais comuns de processamento pesado são:

a) Edição e compressão de vídeo
b) Jogos 3D de última geração

É claro que existem outros trabalhos considerados pesados, mas esses são os mais comuns. O aumento de velocidade do processador pode ser conseguido por dois caminhos:

1) Comprando um processador mais veloz e mais caro
2) Fazendo overclock

Pagar 1000 ou 2000 reais a mais em um processador um pouco mais rápido pode não valer a pena, mesmo para operações mais críticas. É bem sabido que no quesito “renderização de vídeo”, os processadores Pentium 4 levam vantagem sobre o Athlon 64, principalmente devido à tecnologia HT. Neste tipo de trabalho o que mais conta é o clock do processador, e menos a arquitetura ou a eficiência na execução de programas gerais. Tome como exemplo a compressão de vídeo de DVD feita com os programas FlaskMPEG 0.60 e DIVX 5.1.1 em dois processadores concorrentes:

Athlon 64 3200: 28 FPS
Pentium 4 3.2 GHz (Prescott), sem HT: 32 FPS
Pentium 4 3.2 GHz (Prescott), com HT: 39 FPS

São testes de desempenho feitos de maneira informal, apenas para ilustrar que o clock mais elevado do Pentium 4 traz vantagem em relação ao Athlon 64, e que o HT fornece um ganho adicional de desempenho, que pode ser bem considerável nas aplicações que lidam com vídeo, som e imagem. Em outras aplicações menos dependentes de processamento numérico, a arquitetura mais eficiente do Athlon 64 oferece vantagem em comparação com o Pentium 4 equivalente. É bom lembrar ainda que o modelo citado da Intel é mais caro que o da AMD.

A recomendação é portanto a seguinte: para trabalhos com edição e renderização de vídeo e criação de conteúdo de multimídia, a escolha deve pender para o lado da Intel. Mas a decisão de comprar um processador de 1000, 2000, 3000 ou 4000 reais vai limitar a escolha. Com 1000 reais compramos um Pentium 4 de 3.2 GHz. Já os modelos de 3.8 GHz e outros como o Pentium D e o Extreme Edition....

Digamos agora que o tipo de processamento mais importante para um usuário sejam os jogos 3D de última geração. É difícil saber qual porcentagem de usuários recai total ou parcialmente nesta categoria. Um certo professor dizia que “existem dois tipos de usuários: os adeptos de jogos e os mentirosos”.

A questão é: pagar caro por processadores de até 4000 reais por causa de jogos? Fazer overclock exclusivamente devido a jogos? Sabemos que o overclock, quando feito de forma correta e com processadores que realmente suportam as altas velocidades, é uma opção segura e vantajosa. Se o processador não foi feito para aquela alta velocidade, pode ser um risco. O uso de jogos 3D de última geração justifica o risco, o gasto adicional com sistemas avançados de refrigeração, ou mesmo o custo de um processador caro?

Você mesmo pode responder a pergunta, fazendo simples medidas de desempenho 3D no seu computador. É fácil variar a velocidade de um processador, ajustando o seu FSB no CMOS Setup ou através de programas de controle de clock, encontrados nas placas mais avançadas. Se você não quer experimentar um aumento de velocidade, pode fazer uma redução, o que importa é fazer medidas de desempenho 3D com velocidades diferentes para o processador. Se o seu Pentium 4 é de 2.4 GHz e está com overclock para 3 GHz, configure-o novamente para 2.4 GHz para fazer a medida. Se o seu Athlon XP é 3200, com FSB de 400 MHz, configure-o como 333 ou 266 MHz para fazer a medida. A variação de desempenho geral será aproximadamente igual à variação de clock interno. Por exemplo, entre 2.4 GHz e 3 GHz, o aumento é de 25%. O que ocorre com o desempenho 3D quando o processador sofre este aumento de clock? Será que vai também ficar 25% maior?

É preciso lembrar que a geração de uma imagem 3D é feita em duas etapas:

a) O processador gera um esqueleto da imagem, chamado wire frame
b) A placa 3D faz a renderização, aplicando texturas sobre a imagem

10-001.jpg


Figura 1 – Imagem em wire frame

10-002.jpg


Figura 2 – Imagem renderizada

O trabalho da placa de vídeo é muito mais complexo que a geração do wire frame pelo processador. É como se a placa 3D fizesse 70%, 80%, 90% do trabalho enquanto o processador faz o restante. Fizemos algumas medidas em várias configurações, vamos citar uma bem simples:

Athlon XP 2600, placa com chip GeForce FX5200, 128 MB de memória, programa 3DMark2000, resolução de 800x600x32 bits:

Processador com FSB de 266 MHz: Resultado = 7315 3DMarks
Processador com FSB de 200 MHz: Resultado = 7036 3DMarks

O teste pode ser feito com qualquer processador, qualquer placa de vídeo e qualquer programa de benchmark. O resultado mostrado é o seguinte: Um aumento de 33% no clock interno do processador (que acompanha o FSB) resultou em um aumento de 4% no desempenho 3D.

“Mas este teste é fajuto, foi feito com um programa de benchmark antigo, com uma placa 3D e um processador de baixo desempenho...”. Poderia ter sido feito com um programa mais novo (ex: 3DMark 2005, obtido em www.futuremark.com, ou mesmo medindo FPS no seu jogo predileto) e uma placa de vídeo mais nova. Mas o objetivo aqui não é avaliar placas, é discutir se o aumento de desempenho do processador resulta em aumento correspondente no desempenho 3D. O que queremos mostrar com o artigo é que normalmente não resulta. No nosso exemplo simples, um processador 33% mais rápido resultou em aumento de 4% no desempenho 3D.

Peço aos leitores que façam medidas de desempenho semelhantes nos seus micros e comentem os resultados alcançados. Poderemos confirmar que na maioria das situações, valerá mais a pena investir em uma placa 3D mais rápida que em um processador mais rápido.
 

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