A história da economia do Brasil é também a história da sociedade brasileira. Compreender nosso passado econômico é compreender como nos formamos enquanto sociedade, povo, territorialidade. De acordo com o Fundo Monetário Internacional, em 2021, o Brasil ocupava a décima terceira posição no ranking econômico mundial. Entretanto, estar em alta posição no ranking em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) mundial não significa ser um país rico e desenvolvido. Isso é a história quem nos garante. A economia brasileira foi criada em contexto de valorização da exportação, com baixo índice de desenvolvimento no solo nacional.
Breve história da economia do Brasil
A economia brasileira moldou-se com base no pensamento mercantil do homem europeu do século XV, um homem ávido por aventura, enriquecimento e poder. Seu espírito aventureiro fê-lo atravessar o Oceano Atlântico em prol de novas conquistas e territórios, indo além do que jamais tivera ido.
Ao chegarem aqui, em 1500, os europeus não encontram inicialmente ouro e outras pedras preciosas. O contato com os nativos foi de espanto e surpresa, como em qualquer ocasião quando se chega a um local inóspito, de terras desconhecidas.
A ausência de pedras preciosas fez com que os portugueses olhassem para a exuberante Mata Atlântica no litoral nordestino, nas atuais terras baianas. Essa mata estava recheada de uma árvore bem comum nas florestas do Oriente: o pau-brasil, tão importante e abundante que nomeou o território que habitava com expressividade.
Essa árvore foi retirada do território nativo com a ajuda dos habitantes que aqui viviam e que desconheciam o “homem branco”, assim chamado nas literaturas históricas pela sua aparente falta de melanina. Tempos depois, essa ajuda virou uma grande escravidão, seguida de massacre em aldeias que demonstraram resistência.
A retirada da árvore acontecia mediante uma troca: o europeu “presenteava” o nativo com espelhos, miçangas, bijuterias e afins, e o nativo ajudava-o no que seria o primeiro desmatamento da história brasileira e a primeira atividade econômica aqui praticada.
O pau-brasil que saía do Nordeste era comercializado na Europa e em outras partes do mundo. A troca entre portugueses e nativos era chamada de escambo, uma ação extremamente desgastante para os habitantes naturais desse território.
Anos mais tarde, ainda no século XVI, uma segunda atividade foi introduzida: o plantio da cana-de-açúcar, o qual foi possível graças ao clima tropical e solo fértil do Nordeste do país. O açúcar, naquela época, era considerado um “ouro branco”, tamanho era seu valor. Foram tempos de desenvolvimento dos primeiros aglomerados urbanos, com destaque para o território onde hoje é o atual estado de Pernambuco. Recife e Olinda eram cidades em que a plantação de cana foi um sucesso.
Por muitos anos, o cultivo da cana era a principal atividade econômica no Brasil.
O açúcar nordestino era produzido com mão de obra escrava negra africana e exportado. Concomitantemente ao plantio, o gado era cultivado, uma espécie de atividade econômica paralela que, cinco séculos depois, tornaria o Brasil o maior produtor de carne bovina para consumo do mundo.
No século seguinte, com a queda na produção açucareira e a descoberta de ouro no Sudeste do país, onde hoje se localiza o estado de Minas Gerais, o Brasil vê na produção aurífera mais uma atividade lucrativa, que perdurou por quase 100 anos. Um tempo relativamente curto, mas que possibilitou o enriquecimento de várias pessoas e cidades.
Já no século XIX, a atividade econômica predominante era a plantação e produção de café. Essa planta asiática foi a locomotiva da economia brasileira nos tempos imperiais, sendo fundamental para o surgimento do setor econômico que se desenvolveria no século passado: o industrial.
O café possibilitou o acúmulo de capital no Sudeste, favorecendo grandes investimentos privados na atividade industrial, que ainda era incipiente. A crise cafeeira nos anos 1920 foi a centelha para a industrialização brasileira, que continua em plena expansão.
Principais atividades econômicas do Brasil atualmente
A região Sudeste possui um grande parque industrial, principalmente em São Paulo, na região metropolitana (região do ABC Paulista — Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano, cidades industriais), e no Rio de Janeiro, com a indústria petrolífera. Conta também com importantes recursos minerais, como o ferro e o manganês, encontrados em Minas Gerais, no Quadrilátero Ferrífero. Esses minerais são exportados para o mundo todo via Porto de Tubarão, no Espírito Santo.
Petróleo, cana-de-açúcar e sal marinho também estão presentes na economia da região. Hoje o estado do Rio de Janeiro é o maior produtor de petróleo do país, seguido pelo Espírito Santo, e o segundo maior de sal, atrás do Rio Grande do Norte. O estado de São Paulo possui o maior cultivo de cana do país, sendo destaque internacional, pois o Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo, atrás dos Estados Unidos.
Plantação de cana em São Paulo.
A região Sul é líder na criação de suínos e aves no Brasil, tendo os maiores rebanhos nas duas categorias, de acordo com o Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra).
As condições climáticas da região assim como o solo fértil favorecem a agricultura, com destaque para a produção de milho no Paraná, de maçãs no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, além do cultivo da uva, que é marcante no nordeste rio-grandense.
Já as atividades industriais estão relacionadas à produção de matéria-prima, como têxteis, lacticínios, frigoríficos, grãos etc. O estado mais industrializado é o Rio Grande do Sul, com grandes complexos industriais na região metropolitana de Porto Alegre.
Veja mais: Trabalho informal – setor que gera muita movimentação na economia brasileira
Dentre as atividades econômicas, podemos citar o turismo, os centros comerciais, a produção de petróleo (tanto em terra quanto mar, na plataforma continental), a produção de sal marinho (Rio Grande do Norte) e as atividades industriais, como o polo industrial de Camaçari, no litoral baiano. Destaca-se também a produção de cacau na Bahia, responsável por mais de 60% da produção dessa fruta no Brasil.
No geral, a criação é intensiva e extensiva, ou seja, há presença de tecnologia e gado confinado, como há criação do gado solto. Geralmente, a pecuária extensiva é praticada nas áreas do Pantanal mato-grossense, sendo a pecuária intensiva bastante comum em Goiás e no Mato Grosso do Sul.
O Brasil é o principal produtor de carne bovina para abate do mundo.
As indústrias estão presentes, principalmente, em Goiás e no sul de Mato Grosso do Sul devido à proximidade com o Sudeste. No estado goiano, podemos destacar três grandes centros industriais da região: Anápolis, com o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia); Aparecida de Goiânia, que possui o Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag); e a capital Goiânia, com importantes indústrias do ramo farmacêutico e de bebidas.
Esta última corresponde a um grande polo industrial, idealizado em 1967 e localizado em Manaus, que abriga grandes multinacionais, propiciando um enorme desenvolvimento industrial e geração de empregos para a região.
Esse polo concentra três tipos de atividades: comercial, agropecuária e industrial (a mais forte de todas). De acordo com a Suframa, existem mais de 600 indústrias no polo e uma geração de mais de 500 mil empregos, diretos e indiretos. As áreas de produção industrial que se destacam são: eletroeletrônicos (celulares, TVs), duas rodas (motocicletas) e química (produção de matéria-prima para refrigerante).
Leia mais: Fatores locacionais da indústria – critérios que determinam a distribuição industrial
Estatísticas da economia do Brasil
Para chegarmos aos dados apresentados a seguir, o portal do Fundo Monetário Internacional foi consultado, portal esse que contém dados de todos os países inscritos nesse fundo, com bastante fidelidade aos números e estatísticas econômicas.
• PIB: aproximadamente 7,4 trilhão de reais, em 2020.
• PIB per capita: R$ 33.593,82, em 2020.
• Taxa de juros dos bancos centrais: até o mês de agosto de 2021, a taxa de juros cobrada pelos bancos centrais no Brasil era de 5.25% ao mês. Vinte anos antes, em 2000, essa taxa era de 18,5%.
• Moeda: desde 1994, o Brasil utiliza o real, moeda criada no governo de Itamar Franco. Essa moeda chegou a valer o mesmo quantitativo do dólar, utilizado nas transações internacionais. De acordo com o FMI, até setembro de 2021, US$1 valia o mesmo que R$5,30.
• Salário mínimo: em 2021, o salário mínimo no Brasil estava cotado em R$1100, um aumento de 55 reais, comparado com o ano anterior.
• Desemprego: em 2018, o índice de desempregados no Brasil era de 11,6% de toda a População Economicamente Ativa (PEA). Em 2019, o índice caiu para 11%, com uma leve redução. Entretanto, no segundo trimestre de 2021, devido à pandemia do COVID-19, esse índice estava em 14,1%
• Impostos sobre o rendimento dos trabalhadores: esse índice calcula a porcentagem de imposto retido da renda dos trabalhadores. Desde 2003, 27,5% da renda trabalhista são convertidos em imposto, ou seja, 27,5% a menos no poder de compra dos brasileiros.
Blocos/grupos comerciais
BRICS – é um grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa). O nome do grupo é uma junção das primeiras letras de cada país. Esse grupo reúne países com grande potencial industrial e uma economia emergente. Somados, os PIBs desses países ultrapassam os 19 bilhões de dólares, superando a União Europeia e os Estados Unidos da América.
Localizações do BRICS.
• G20 – grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia.
• FMI – Fundo Monetário Internacional, uma espécie de banco mundial que socorre países em meio a uma crise econômica.
• Mercosul – criado em 1991, esse bloco econômico reúne seis países-membros: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia (em adesão) e Venezuela (suspensa desde 2016). Busca facilitar o comércio entre seus membros, sendo o Brasil a principal liderança.
• OEA– Organização dos Estados Americanos, formada por todos os países da América. Essa organização debate questões sociais e políticas dos seus países-membros.
• ONU – Organização das Nações Unidas, criada em 1945, da qual o país é membro signatário, ou seja, assinou a declaração que deu origem à organização.
• Unasul – União de Nações Sul-americanas, criada em 2004, é formada por todos os países da América do Sul, com o objetivo de criar uma zona de livre comércio entre os envolvidos.
Evolução do PIB nos últimos anos
Breve história da economia do Brasil
A economia brasileira moldou-se com base no pensamento mercantil do homem europeu do século XV, um homem ávido por aventura, enriquecimento e poder. Seu espírito aventureiro fê-lo atravessar o Oceano Atlântico em prol de novas conquistas e territórios, indo além do que jamais tivera ido.
Ao chegarem aqui, em 1500, os europeus não encontram inicialmente ouro e outras pedras preciosas. O contato com os nativos foi de espanto e surpresa, como em qualquer ocasião quando se chega a um local inóspito, de terras desconhecidas.
A ausência de pedras preciosas fez com que os portugueses olhassem para a exuberante Mata Atlântica no litoral nordestino, nas atuais terras baianas. Essa mata estava recheada de uma árvore bem comum nas florestas do Oriente: o pau-brasil, tão importante e abundante que nomeou o território que habitava com expressividade.
Essa árvore foi retirada do território nativo com a ajuda dos habitantes que aqui viviam e que desconheciam o “homem branco”, assim chamado nas literaturas históricas pela sua aparente falta de melanina. Tempos depois, essa ajuda virou uma grande escravidão, seguida de massacre em aldeias que demonstraram resistência.
A retirada da árvore acontecia mediante uma troca: o europeu “presenteava” o nativo com espelhos, miçangas, bijuterias e afins, e o nativo ajudava-o no que seria o primeiro desmatamento da história brasileira e a primeira atividade econômica aqui praticada.
O pau-brasil que saía do Nordeste era comercializado na Europa e em outras partes do mundo. A troca entre portugueses e nativos era chamada de escambo, uma ação extremamente desgastante para os habitantes naturais desse território.
Anos mais tarde, ainda no século XVI, uma segunda atividade foi introduzida: o plantio da cana-de-açúcar, o qual foi possível graças ao clima tropical e solo fértil do Nordeste do país. O açúcar, naquela época, era considerado um “ouro branco”, tamanho era seu valor. Foram tempos de desenvolvimento dos primeiros aglomerados urbanos, com destaque para o território onde hoje é o atual estado de Pernambuco. Recife e Olinda eram cidades em que a plantação de cana foi um sucesso.
Por muitos anos, o cultivo da cana era a principal atividade econômica no Brasil.
O açúcar nordestino era produzido com mão de obra escrava negra africana e exportado. Concomitantemente ao plantio, o gado era cultivado, uma espécie de atividade econômica paralela que, cinco séculos depois, tornaria o Brasil o maior produtor de carne bovina para consumo do mundo.
No século seguinte, com a queda na produção açucareira e a descoberta de ouro no Sudeste do país, onde hoje se localiza o estado de Minas Gerais, o Brasil vê na produção aurífera mais uma atividade lucrativa, que perdurou por quase 100 anos. Um tempo relativamente curto, mas que possibilitou o enriquecimento de várias pessoas e cidades.
Já no século XIX, a atividade econômica predominante era a plantação e produção de café. Essa planta asiática foi a locomotiva da economia brasileira nos tempos imperiais, sendo fundamental para o surgimento do setor econômico que se desenvolveria no século passado: o industrial.
O café possibilitou o acúmulo de capital no Sudeste, favorecendo grandes investimentos privados na atividade industrial, que ainda era incipiente. A crise cafeeira nos anos 1920 foi a centelha para a industrialização brasileira, que continua em plena expansão.
Principais atividades econômicas do Brasil atualmente
- Região Sudeste
A região Sudeste possui um grande parque industrial, principalmente em São Paulo, na região metropolitana (região do ABC Paulista — Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano, cidades industriais), e no Rio de Janeiro, com a indústria petrolífera. Conta também com importantes recursos minerais, como o ferro e o manganês, encontrados em Minas Gerais, no Quadrilátero Ferrífero. Esses minerais são exportados para o mundo todo via Porto de Tubarão, no Espírito Santo.
Petróleo, cana-de-açúcar e sal marinho também estão presentes na economia da região. Hoje o estado do Rio de Janeiro é o maior produtor de petróleo do país, seguido pelo Espírito Santo, e o segundo maior de sal, atrás do Rio Grande do Norte. O estado de São Paulo possui o maior cultivo de cana do país, sendo destaque internacional, pois o Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo, atrás dos Estados Unidos.
Plantação de cana em São Paulo.
- Região Sul
A região Sul é líder na criação de suínos e aves no Brasil, tendo os maiores rebanhos nas duas categorias, de acordo com o Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra).
As condições climáticas da região assim como o solo fértil favorecem a agricultura, com destaque para a produção de milho no Paraná, de maçãs no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, além do cultivo da uva, que é marcante no nordeste rio-grandense.
Já as atividades industriais estão relacionadas à produção de matéria-prima, como têxteis, lacticínios, frigoríficos, grãos etc. O estado mais industrializado é o Rio Grande do Sul, com grandes complexos industriais na região metropolitana de Porto Alegre.
Veja mais: Trabalho informal – setor que gera muita movimentação na economia brasileira
- Região Nordeste
Dentre as atividades econômicas, podemos citar o turismo, os centros comerciais, a produção de petróleo (tanto em terra quanto mar, na plataforma continental), a produção de sal marinho (Rio Grande do Norte) e as atividades industriais, como o polo industrial de Camaçari, no litoral baiano. Destaca-se também a produção de cacau na Bahia, responsável por mais de 60% da produção dessa fruta no Brasil.
- Região Centro-Oeste
No geral, a criação é intensiva e extensiva, ou seja, há presença de tecnologia e gado confinado, como há criação do gado solto. Geralmente, a pecuária extensiva é praticada nas áreas do Pantanal mato-grossense, sendo a pecuária intensiva bastante comum em Goiás e no Mato Grosso do Sul.
O Brasil é o principal produtor de carne bovina para abate do mundo.
As indústrias estão presentes, principalmente, em Goiás e no sul de Mato Grosso do Sul devido à proximidade com o Sudeste. No estado goiano, podemos destacar três grandes centros industriais da região: Anápolis, com o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia); Aparecida de Goiânia, que possui o Distrito Agroindustrial de Aparecida de Goiânia (Daiag); e a capital Goiânia, com importantes indústrias do ramo farmacêutico e de bebidas.
- Região Norte
Esta última corresponde a um grande polo industrial, idealizado em 1967 e localizado em Manaus, que abriga grandes multinacionais, propiciando um enorme desenvolvimento industrial e geração de empregos para a região.
Esse polo concentra três tipos de atividades: comercial, agropecuária e industrial (a mais forte de todas). De acordo com a Suframa, existem mais de 600 indústrias no polo e uma geração de mais de 500 mil empregos, diretos e indiretos. As áreas de produção industrial que se destacam são: eletroeletrônicos (celulares, TVs), duas rodas (motocicletas) e química (produção de matéria-prima para refrigerante).
Leia mais: Fatores locacionais da indústria – critérios que determinam a distribuição industrial
Estatísticas da economia do Brasil
Para chegarmos aos dados apresentados a seguir, o portal do Fundo Monetário Internacional foi consultado, portal esse que contém dados de todos os países inscritos nesse fundo, com bastante fidelidade aos números e estatísticas econômicas.
• PIB: aproximadamente 7,4 trilhão de reais, em 2020.
• PIB per capita: R$ 33.593,82, em 2020.
• Taxa de juros dos bancos centrais: até o mês de agosto de 2021, a taxa de juros cobrada pelos bancos centrais no Brasil era de 5.25% ao mês. Vinte anos antes, em 2000, essa taxa era de 18,5%.
• Moeda: desde 1994, o Brasil utiliza o real, moeda criada no governo de Itamar Franco. Essa moeda chegou a valer o mesmo quantitativo do dólar, utilizado nas transações internacionais. De acordo com o FMI, até setembro de 2021, US$1 valia o mesmo que R$5,30.
• Salário mínimo: em 2021, o salário mínimo no Brasil estava cotado em R$1100, um aumento de 55 reais, comparado com o ano anterior.
• Desemprego: em 2018, o índice de desempregados no Brasil era de 11,6% de toda a População Economicamente Ativa (PEA). Em 2019, o índice caiu para 11%, com uma leve redução. Entretanto, no segundo trimestre de 2021, devido à pandemia do COVID-19, esse índice estava em 14,1%
• Impostos sobre o rendimento dos trabalhadores: esse índice calcula a porcentagem de imposto retido da renda dos trabalhadores. Desde 2003, 27,5% da renda trabalhista são convertidos em imposto, ou seja, 27,5% a menos no poder de compra dos brasileiros.
Blocos/grupos comerciais
BRICS – é um grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa). O nome do grupo é uma junção das primeiras letras de cada país. Esse grupo reúne países com grande potencial industrial e uma economia emergente. Somados, os PIBs desses países ultrapassam os 19 bilhões de dólares, superando a União Europeia e os Estados Unidos da América.
Localizações do BRICS.
• G20 – grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia.
• FMI – Fundo Monetário Internacional, uma espécie de banco mundial que socorre países em meio a uma crise econômica.
• Mercosul – criado em 1991, esse bloco econômico reúne seis países-membros: Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia (em adesão) e Venezuela (suspensa desde 2016). Busca facilitar o comércio entre seus membros, sendo o Brasil a principal liderança.
• OEA– Organização dos Estados Americanos, formada por todos os países da América. Essa organização debate questões sociais e políticas dos seus países-membros.
• ONU – Organização das Nações Unidas, criada em 1945, da qual o país é membro signatário, ou seja, assinou a declaração que deu origem à organização.
• Unasul – União de Nações Sul-americanas, criada em 2004, é formada por todos os países da América do Sul, com o objetivo de criar uma zona de livre comércio entre os envolvidos.
Evolução do PIB nos últimos anos
Produto Interno Bruto - PIB | IBGE
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.
www.ibge.gov.br
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