Engenharia [TÓPICO OFICIAL]

Se a única coisa que você faz é faculdade acho que é mais questão de aprender a estudar de forma eficiente. Eu estudando por conta própria geralmente aprendo mais rápido do que pela aula da maioria dos professores, então sento no fundo da sala só pra não levar falta e fico estudando, se for o caso com você da pra economizar bastante tempo assim. Cálculo 2 por exemplo consegui fechar a matéria 1 mês e meio antes do professor só estudando nas aulas dele. Também costumo a ficar fazendo exercícios de física, cálculo ou cálculo numérico enquanto assisto série/anime/stream. Ao menos por enquanto (2º período de mecânica na UERJ), é até que raro sentir necessidade de estudar fim de semana e to conseguindo manter as notas acima de 8.

Mas me diz, você trabalha e é casado? Se sim, então dou os parabéns para você por conseguir esse desempenho.


Edit: Galera, já disse e repito. Quem tem dúvida quanto ao curso, faça as duas Engenharias! Ou então, faça Pós na outra especialidade.
 
para os que tao falando que tinham que atualizar para retirar cadeiras inúteis de engenharia....vocês não estão pensando fora da caixa....

calculo numérico pode ser inútil pois vc nunca vai usar ? meu professor disse que realmente nos nunca íamos usar isso, ele mesmo trazia as questões que ele colocava no quadro já calculadas pelo mathlab.

vamos ao ponto, se vc não é capaz de executar operações logicas e entender aquilo, como vc vai saber que o resultado do programa ta certo ? não to dizendo que vá auditar todas as iterações, digo que como vc vai ter uma nocao se ta certo ou errado, por fazer na mao essas coisas APENAS na faculdade vc entende um pouco da bagaça e aprende a organizar etc...já pensaram que existem cadeiras de programação onde esse tipo de logica pode ser "intercambiável" ?

vá la programar em pascal um programa simples que extraia os números primos de uma sequencia etc. como muitos da minha própria turma disseram(inclusive eu) : "na pratica nos vamos sub contratar um programador(inclusive mais experiente e competente nisso) e dizer o que queremos, nunca faremos isso nós mesmos, porem temos que por a mao na massa e fazer pra entender como funciona não passarem a perna na gente"

outro ponto, se tirarem as matérias que computador faz, qual vai ser a dificuldade de se formar em engenharia ? engenheiros vao se formar puramente operadores de computador que não sabem pensar... inclusive algumas empresas pra certos cálculos exigem que o calculo seja feito a mao ( situações raras, porem verídicas)

o que as faculs deveriam investir mais é na aplicabilidade das disciplinas na sua vida real.

não adianta de nada vc ter que decorar textos de sistema de gestão da qualidade se vc não quer saber como e pra que serve isso e se seu professor não diz qual a real importância disso no ambiente de trabalho.

o que se espera de um engenheiro é um profissional com alta capacidade técnica capaz de pensar, um operador de computador....conheço isso como cadista, analista, desenhista , assistente técnico etc...
 
Última edição:
Mas me diz, você trabalha e é casado? Se sim, então dou os parabéns para você por conseguir esse desempenho.


Edit: Galera, já disse e repito. Quem tem dúvida quanto ao curso, faça as duas Engenharias! Ou então, faça Pós na outra especialidade.
A afirmação sua que contrariei foi: "Não tem como conciliar vida social com estudo em Engenharia.", isso não diz nada sobre ser casado nem ter trabalho, logo na primeira frase já limitei o restante do post apenas para esse caso, tanto é que comecei com: "Se a única coisa que você faz é faculdade [...]". Se trabalhar e fazer alguma engenharia já concordo com você.
 
Boa noite, estou cursando o 2 ano do ensino médio, sou bom em física porém tenho certa dificuldade em relação a geometria.
Enfim, optei por cursar Engenharia, me interessei pela mecânica e desde então tenho prestado atenção na prática da mesma no dia a dia, percebi a aplicação entre os vagões do trem, entre outros.
Porém, lendo os tópicos aqui e em outros fóruns, sem dúvidas se trata de um curso difícil, ao mesmo tenho que tenho uma certa empolgação pela Engenharia, esses comentários me assustam, rsrs.
Pensei na Eng.de Produção, pelo fato de eu também gostar da área econômica e já ter lido alguns livros referente ao modelo austríaco, e pensei também na elétrica por me interessar em usinas, principalmente as solares.
Enfim, vocês poderiam me recomendar algum (ns), livros para facilitar esse período "obscuro" da engenharia que são os 2 primeiros anos?
Obrigado.
 
Boa noite, estou cursando o 2 ano do ensino médio, sou bom em física porém tenho certa dificuldade em relação a geometria.
Enfim, optei por cursar Engenharia, me interessei pela mecânica e desde então tenho prestado atenção na prática da mesma no dia a dia, percebi a aplicação entre os vagões do trem, entre outros.
Porém, lendo os tópicos aqui e em outros fóruns, sem dúvidas se trata de um curso difícil, ao mesmo tenho que tenho uma certa empolgação pela Engenharia, esses comentários me assustam, rsrs.
Pensei na Eng.de Produção, pelo fato de eu também gostar da área econômica e já ter lido alguns livros referente ao modelo austríaco, e pensei também na elétrica por me interessar em usinas, principalmente as solares.
Enfim, vocês poderiam me recomendar algum (ns), livros para facilitar esse período "obscuro" da engenharia que são os 2 primeiros anos?
Obrigado.

Sabe inglês? Se souber, ajuda muito.
Alguns dos livros que você poderia ler:

-Sobre cálculo I e II, dá uma olhada em vídeos na internet mesmo. Complementar: Paul online notes, é um site fantástico.
-Para o resto da matemática, pode usar o livro "Mathematical Methods in the Physical Sciences", da Mary Boas... Só que você vai precisar de cálculo I e II pra conseguir ler. É muito bom o livro, e bem completo também. Tem quase toda a matemática que você vai precisar em engenharia. Só que não é um livro para matemáticos. Se você quiser cursar matemática, não vá ler esse livro.


Física: O curso da universidade Yale de física é até que bom, e é rápido. Não requer muita matemática. Só que não é o suficiente, você vai precisar depois de mais matéria. Só que ao chegar nesse ponto, você vai saber de qual matéria você vai precisar. Então vale a pena, pois física geral não é algo tão necessário assim. Pode ser um curso rápido, sem problemas. Várias faculdades dão um curso rápido de física geral, e depois pegam aquilo que elas precisam para o curso. Por exemplo, a engenharia civil não vai ter muito mecânica quântica. Então o professor passa só um pouco disso em física geral e depois eles focam em mecânica clássica, porque engenheiro civil quer saber é de estática.

Química: Atkins é bom... Cobre bastante assunto, e tem muito suporte na internet. Dá pra achar soluções e cursos online que usam o livro.

O meu objetivo aqui é te passar o material para você ter uma ideia de onde você vai ficar. Por isso que os livros são bem gerais... Não passei nada muito complicado. Depois de ler os livros, você vai ter uma ideia do que estudar... Eu acho que é uma boa introdução, pois é praticamente o nível que a USP exige.

E desculpe pelo português, eu não estou com muita vontade de reler para procurar por erros...
 
Última edição:
Sabe inglês? Se souber, ajuda muito.
Alguns dos livros que você poderia ler:

-Sobre cálculo I e II, dá uma olhada em vídeos na internet mesmo. Complementar: Paul online notes, é um site fantástico.
-Para o resto da matemática, pode usar o livro "Mathematical Methods in the Physical Sciences", da Mary Boas... Só que você vai precisar de cálculo I e II pra conseguir ler. É muito bom o livro, e bem completo também. Tem quase toda a matemática que você vai precisar em engenharia. Só que não é um livro para matemáticos. Se você quiser cursar matemática, não vá ler esse livro.


Física: O curso da universidade Yale de física é até que bom, e é rápido. Não requer muita matemática. Só que não é o suficiente, você vai precisar depois de mais matéria. Só que ao chegar nesse ponto, você vai saber de qual matéria você vai precisar. Então vale a pena, pois física geral não é algo tão necessário assim. Pode ser um curso rápido, sem problemas. Várias faculdades dão um curso rápido de física geral, e depois pegam aquilo que elas precisam para o curso. Por exemplo, a engenharia civil não vai ter muito mecânica quântica. Então o professor passa só um pouco disso em física geral e depois eles focam em mecânica clássica, porque engenheiro civil quer saber é de estática.

Química: Atkins é bom... Cobre bastante assunto, e tem muito suporte na internet. Dá pra achar soluções e cursos online que usam o livro.

O meu objetivo aqui é te passar o material para você ter uma ideia de onde você vai ficar. Por isso que os livros são bem gerais... Não passei nada muito complicado. Depois de ler os livros, você vai ter uma ideia do que estudar... Eu acho que é uma boa introdução, pois é praticamente o nível que a USP exige.

E desculpe pelo português, eu não estou com muita vontade de reler para procurar por erros...
Muito obrigado, meu inglês é fraco mas irei tentar da um jeito hahah, obrigado mesmo.
 
Muito obrigado, meu inglês é fraco mas irei tentar da um jeito hahah, obrigado mesmo.

Deve ter um livro de métodos matemáticos em português, se precisar. Em qualquer biblioteca de qualquer faculdade tem vários desse tipo. O Atkins vende em português também. Física a UNICAMP oferece online.

Aprenda inglês, que é bom e você vai precisar. Muitas vezes o que você quer só está em inglês. Trabalho também, você vai fazer uma pesquisa e as vezes você só encontra informação em inglês. Mas não é o caso aqui, existem outras opções para as matérias dos primeiros anos.
 
Última edição:
para os que tao falando que tinham que atualizar para retirar cadeiras inúteis de engenharia....vocês não estão pensando fora da caixa....

calculo numérico pode ser inútil pois vc nunca vai usar ? meu professor disse que realmente nos nunca íamos usar isso, ele mesmo trazia as questões que ele colocava no quadro já calculadas pelo mathlab.

vamos ao ponto, se vc não é capaz de executar operações logicas e entender aquilo, como vc vai saber que o resultado do programa ta certo ? não to dizendo que vá auditar todas as iterações, digo que como vc vai ter uma nocao se ta certo ou errado, por fazer na mao essas coisas APENAS na faculdade vc entende um pouco da bagaça e aprende a organizar etc...já pensaram que existem cadeiras de programação onde esse tipo de logica pode ser "intercambiável" ?

vá la programar em pascal um programa simples que extraia os números primos de uma sequencia etc. como muitos da minha própria turma disseram(inclusive eu) : "na pratica nos vamos sub contratar um programador(inclusive mais experiente e competente nisso) e dizer o que queremos, nunca faremos isso nós mesmos, porem temos que por a mao na massa e fazer pra entender como funciona não passarem a perna na gente"

outro ponto, se tirarem as matérias que computador faz, qual vai ser a dificuldade de se formar em engenharia ? engenheiros vao se formar puramente operadores de computador que não sabem pensar... inclusive algumas empresas pra certos cálculos exigem que o calculo seja feito a mao ( situações raras, porem verídicas)

o que as faculs deveriam investir mais é na aplicabilidade das disciplinas na sua vida real.

não adianta de nada vc ter que decorar textos de sistema de gestão da qualidade se vc não quer saber como e pra que serve isso e se seu professor não diz qual a real importância disso no ambiente de trabalho.

o que se espera de um engenheiro é um profissional com alta capacidade técnica capaz de pensar, um operador de computador....conheço isso como cadista, analista, desenhista , assistente técnico etc...

Vc disse exatamente oq eu penso tbm, estou no segundo semestre de engenharia mecânica e ta muito chato as matérias desse semestre, só está sendo aproveitável as matérias de Calculo II e Fisica II. Não que o restante seja inútil, mas não usam exemplos práticos e aplicáveis na vida real. Por isso se torna uma coisa maçante de estudar e como eu já tenho curso técnico fica mais chato ainda ver coisas que não usarei, mas entendo a importância de saber de onde as coisas vieram, que é basicamente oq as matérias iniciais tendem a mostrar.

Pra ter uma noção, minha turma questionou o professor de Geometria Analítica em que situação na vida real se usaria oq nós estávamos vendo e ele se limitou a dizer "Vcs precisarão disso para resolver os exercícios de física". Ou seja, as vezes nem os professores sabem onde vai usar aquilo pq muitos são formados em matemática e não chegam a usar tudo oq aprenderam em situações práticas.
 
Vc disse exatamente oq eu penso tbm, estou no segundo semestre de engenharia mecânica e ta muito chato as matérias desse semestre, só está sendo aproveitável as matérias de Calculo II e Fisica II. Não que o restante seja inútil, mas não usam exemplos práticos e aplicáveis na vida real. Por isso se torna uma coisa maçante de estudar e como eu já tenho curso técnico fica mais chato ainda ver coisas que não usarei, mas entendo a importância de saber de onde as coisas vieram, que é basicamente oq as matérias iniciais tendem a mostrar.

Pra ter uma noção, minha turma questionou o professor de Geometria Analítica em que situação na vida real se usaria oq nós estávamos vendo e ele se limitou a dizer "Vcs precisarão disso para resolver os exercícios de física". Ou seja, as vezes nem os professores sabem onde vai usar aquilo pq muitos são formados em matemática e não chegam a usar tudo oq aprenderam em situações práticas.

Acredite ou não, os professores se importam muito com essa questão. E acredite ou não, muitos sabem a utilidade da matéria. O problema é que é uma pergunta meio complicada de responder. Cara... como o professor vai saber? Ele não sabe sobre a vida pessoal de nenhum dos alunos. Ele não sabe sobre os interesses de todos. Ele não sabe onde cada um vai trabalhar futuramente.

"Pode vir a ser útil para alguns de vocês" é o máximo que ele conseguiria responder. A matéria em si tem diversas aplicações. Mecânica dos fluidos(aviões, pontes, helicópteros, motores, reações químicas, prédios, drones, etc), mecânica clássica(engenharia civil, mecânica, produção, físicos, etc). Eu poderia mesmo ficar o dia inteiro aqui escrevendo, incluindo até matérias do tipo geologia e meteorologia, só que eu estaria gastando meu tempo atoa. Eu acho que eu já citei o suficiente.

Então o professor se reduz a responder: "Vocês vão usar nas matérias X,Y,Z", pois responder apenas "pode vir a ser útil, dependendo da sua profissão" seria insuficiente. E o aluno interpreta como "Nunca vou ver isso depois da faculdade". É muito provável que não. Daí o outro aluno interpreta "Tudo isso é inútil" Daí não...

Por isso que eu prefiro a ideia do aluno construir o seu próprio currículo. Se ele não quiser, vai receber um currículo normal.
 
Acredite ou não, os professores se importam muito com essa questão. E acredite ou não, muitos sabem a utilidade da matéria. O problema é que é uma pergunta meio complicada de responder. Cara... como o professor vai saber? Ele não sabe sobre a vida pessoal de nenhum dos alunos. Ele não sabe sobre os interesses de todos. Ele não sabe onde cada um vai trabalhar futuramente.

"Pode vir a ser útil para alguns de vocês" é o máximo que ele conseguiria responder. A matéria em si tem diversas aplicações. Mecânica dos fluidos(aviões, pontes, helicópteros, motores, reações químicas, prédios, drones, etc), mecânica clássica(engenharia civil, mecânica, produção, físicos, etc). Eu poderia mesmo ficar o dia inteiro aqui escrevendo, incluindo até matérias do tipo geologia e meteorologia, só que eu estaria gastando meu tempo atoa. Eu acho que eu já citei o suficiente.

Então o professor se reduz a responder: "Vocês vão usar nas matérias X,Y,Z", pois responder apenas "pode vir a ser útil, dependendo da sua profissão" seria insuficiente. E o aluno interpreta como "Nunca vou ver isso depois da faculdade". É muito provável que não. Daí o outro aluno interpreta "Tudo isso é inútil" Daí não...

Por isso que eu prefiro a ideia do aluno construir o seu próprio currículo. Se ele não quiser, vai receber um currículo normal.

se deixar para o aluno construir o próprio currículo de acordo com a lei de gerson e afins, ele so faria português, ecologia, e matérias sem calculo e iria querer seu canudo de engenheiro bostejando "so to fazendo facul pra ser supervisor/chefe e isso exige canudo de engenheiro, nem vou usar isso na vida"

engenharia de produção te prepara pra processos/otimizacao/logística so que seu canudinho é de ENGENHEIRO portanto vc precisa saber matérias de engenharia tradicional, mas vc nunca ira meter o bedelho no trabalho de outra engenharia tipo mecânica ( fazendo vasos de pressão) , civil( projetando prédios...) , assim como essas "engenharias tradicionais não podem meter o bedelho na capacidade do engenheiro de produção quanto a otimizacao gestão e etc, pois ele tem essas matérias como especificas do curso.

quer um exemplo ? estou concluindo agora eng. produção e sou técnico de estruturas navais com mais de 10 anos em multinacionais na área de qsms, eu sei exatamente o que preciso, sei exatamente que matérias eu provavelmente nunca vou utilizar e não ousaria retirar nenhuma do meu currículo se pudesse pois são elas que me qualificam como engenheiro.

engenheiro de produção sem matérias de planejamento, gestão e logística é um calculista( so vao restar calculo e física)
engenheiro mecânico sem as matérias de resmat , mecânica dos fluidos e outras especificas é um calculista
engenheiro civil sem matérias de topografia, solos, resmat aplicada a estruturas idem...

e detalhe, quando falei calculista é "calculista de *****" pois as graduações de matemática e física tem tb la pela faixa de 60 cadeiras, se tirar as espeficicas de engenharia só restam umas 30, com sorte quem sabe 40.

obvio que tem mais algumas cadeiras de física em uma, mais resmat na outra, mais gestão em outra bla bla bla. agora todas tem um curso mínimo que qualifica como "engenheiro __________" , as demais matérias o qualificam como "civil , mecânico, produção.

existe a rivalidade entre engs tradicionais e eng de produção e juntando esses dois times rivais tem a rivalidade de todos x engenheiro de pesca, ambiental e agrônomo. podiam tirar calculo e física desses 3 casos ? pq ? pra que ?

um texto para pensar no que é ser engenheiro
http://blogdaengenharia.com/entendendo-falta-de-engenheiros-mercado

O mercado aquecido sente falta de profissionais


As principais revistas e jornais vem anunciando incessantemente a falta de engenheiros no Brasil. Porém, para os engenheiros, desde os recém-formados aos que tem 25 anos de experiência, é um consenso que esta informação não confere no cenário nacional. Diante desta situação fica a dúvida: Que escassez é essa?

Este assunto dá margem a uma série de textos, porém vou focar no aspecto mais imediato deste desencontro entre empresas, recrutadores, profissionais e jornalistas. Basta uma pesquisa rápida na internet para encontrar as tão famigeradas vagas disponíveis para engenheiros e começar a entender a situação.



Primeiro, é preciso que as empresas entendam que um engenheiro mecânico possui a denominação profissional de engenheiro mecânico, e isso somente. Não existe qualquer referência no CREA a engenheiro mecânico com experiência em calibração de instrumentos de precisão expostos a ambiente corrosivo. Portanto, um engenheiro mecânico que trabalhou por 10 anos em calibração de instrumentos de precisão em ambientes explosivos tem total capacidade de atuar na área de ambientes corrosivos também. De forma mais direta, qualquer engenheiro mecânico será capaz de trabalhar nesta área, após o devido treinamento. É por isso que ele estudou por 5 anos, e por este mesmo motivo o preço pela sua hora de trabalho tem o valor que o CREA estipulou. Se a empresa treinou, ganhou um profissional capaz.

Pelo CREA, o piso salarial de um engenheiro é de 8 salários mínimos. Nos valores atuais( meados de 2013) equivale a R$ 5.414,00. As empresas insistem em recusar esta realidade a ponto de configurarem, a grosso modo, quase um cartel salarial. Se ninguém paga o valor pedido, ninguém vai poder exigir barganhando que outra ofereceu. Agrava-se o fato de que pouquíssimas das vagas de recém-formados abrangem este salário. Por outro lado, é ponto comum nos requisitos para vagas de engenheiros a tríade experiência anterior, inglês fluente e experiência em liderança. Sem muito esforço, é natural perceber que citar recém-formado na mesma frase que experiência anterior é no mínimo, mau gosto.

Portanto, o mercado está superaquecido para profissionais com experiência, correto? Infelizmente não. Porque se é para preencher uma vaga, a preferência vai para quem tem experiência exatamente naquela área específica. Se este profissional não é encontrado, outro profissional com 15 anos de experiência em uma área ligeiramente distinta também não é uma boa escolha, pois está “velho demais para aprender truque novo”. Mas caso haja a continuidade do desejo de preencher esta vaga com este profissional experiente, a vaga continuará fazendo jus à sua definição de lugar livre, quando durante a entrevista, o engenheiro com 15 anos de experiência, inglês fluente, espírito de liderança, capacidade de lidar em equipe, domínio do pacote Office, Autocad, programação em Visual Basic e residindo próximo ao local de trabalho, se recusar a trabalhar quando souber o valor do salário.

aprender-na-pratica-blog-da-engenharia

Aprendendo para fazer

Existe um ponto no qual as empresas brasileiras (ou aqui situadas) insistem em contrariar os teóricos da administração mais moderna: o investimento no capital humano. Dentro das metas de corte de custos, naturalmente se poda qualquer pensamento de investimento em capacitação. Assim, é um cenário quase utópico imaginar uma empresa investindo por 1 ou 2 anos em treinamento para capacitar um profissional. Mas porque utópico? Porque nossas empresas, diante da necessidade de um profissional, consideraram mais econômico contratar o profissional da empresa em frente em vez de investir na formação do novo engenheiro. Mas como é costume se adotar a solução mais conveniente, a empresa que teve o seu profissional abduzido, aprendeu também esta manobra. Assim, como segue a escalada natural da oferta x demanda, os salários deste profissional irão aumentar até o ponto em que ninguém mais estará disposto a arcar com aquele valor. Então o que acontecerá? Passarão a contratar os recém-formados e investir em seus treinamentos? Não. Se não há engenheiro com experiência no mercado e a empresa não tem uma política pré-existente de capacitação – pela simples falta de necessidade anterior- ela irá dizer que faltam profissionais, divulgar isso nas revistas e dizer que precisam de profissionais e estes estão lá de fora. Alegando que falta mão de obra no Brasil. Mas não, não falta mão de obra aqui. Falta mão de obra treinada, lê-se, que não necessita de investimento. E esta sim, lá fora tem mais do que aqui, afinal, a Europa está em crise.

Ao conversar com uma amiga, recrutadora da área de Oléo e Gás, conversamos sobre os “altos” salários dos engenheiros e em seguida ela comentou que o principal problema é a qualificação. Ela citou o exemplo da vaga de analista de compras, que é muito difícil encontrar um engenheiro com experiência na área e inglês fluente. Particularmente, não cai bem a presença e a co-relação entre os termos fluência em inglês, experiência anterior e analista quando a vaga se destina a engenheiros. A não ser que este analista receba mais que um engenheiro júnior, o que nunca é o caso. Após sua citação, a perguntei porque eles não contratam um administrador para fazer a parte de compras. Ela me respondeu que é necessário alguém com formação técnica para esta vaga. Então esclareci para ela que “o cidadão passa 5 ou 6 anos numa faculdade de engenharia, lida com os tipos mais absurdos de professores, aprende todo o desenvolvimento da tecnologia humana até os dias atuais em sua área de atuação. Existe o CREA, existe um piso, e ESTE É O PREÇO DA FORMAÇÃO TÉCNICA.” O engenheiro é formado para aprender, desenvolver e aplicar os conhecimentos em sua área. Possui domínio das ciências bem como de suas atribuições, além da facilidade nata com números e por fim obrigatoriamente possui nível básico de inglês, porque as próprias disciplinas o exigem. Olhe bem para este profissional, agora adicione 2 anos de experiência em compras técnicas e por fim adicione mais um curso de 4 anos de inglês para ficar fluente. Qual a parte da dificuldade destes profissionais se candidatarem a uma vaga que exige o necessário para ser CEO pelo salário de um caixa de banco* não ficou clara?

trainee-2-blog-da-engenharia
O nascimento do Trainee

Não é segredo para ninguém que o nosso país passou por um período de instabilidade econômica pouco tempo atrás. Mesmo os que não eram nascidos nas época, lembram dos mais velhos contando sobre ir comprar tudo de manhã porque a tarde os preços já subiam. Como a saúde financeira e o investimento em infra-estrutura e tecnologia andam lado a lado, durante o crescimento da inflação a engenharia nacional começou a sofrer sua queda, chegando ao ápice durante a abertura do nosso mercado e a natural competição com os países estrangeiros. Assim nossa engenharia tomou um golpe violento enquanto nossos ilustres políticos não se emocionaram com a situação. Nesta época, os engenheiros se tornaram taxistas, passaram a vender suco e etc… Houve um desemprego em massa dos engenheiros, os mais bem-sucedidos foram os que conseguiram fazer seus nomes no mercado financeiro. Diante dessa realidade, a quantidade de alunos nos cursos de engenharia despencou e ninguém mais olhava nossa profissão como boa opção. Os alunos da época que não abandonaram seus cursos, optaram pela vida acadêmica como a única salvação. Os engenheiros civis foram os que menos sofreram com isso, por conta deste ramo não necessitar tanto de tecnologias e assim, não ter sofrido a competição externa. Mas sofreram o impacto pela freada econômica geral da nossa pátria também.

Mas o que isso tem a ver com os dias atuais? Tudo, porque hoje praticamente não existe engenheiro no mercado com 15 a 20 anos de experiência. Diante disso, as empresas se viram diante de um problema enorme. O que fazer agora?

Algumas passaram a tirar os aposentados da companhia dos netos com ofertas pomposas para voltarem ao trabalho, mas isso não salvou todas as empresas. Então as empresas veem uma luz no fim do túnel. Elas passam a pegar o recém-formado, investem um ano em cursos e treinamentos e outro ano em “job rotation”, os fazendo circular pelas diversas áreas da empresa. Assim, após 2 anos, as empresas agraciam estes jovens com os cargos destinados aos gerentes com 15 anos de experiência, inclusive com o salário da função de chefia. Vale ressaltar que nestes 2 anos, estes jovens não recebem o piso de engenheiro, pois estão recebendo parte deste salário em treinamento e conhecimento. Bom para as empresas e bom para os recém-formados!

No entanto, pela brasileiríssima Lei de Gérson, algumas empresas menos sérias começaram a adotar o modelo de Trainee, porém, usaram a máxima do “se aprende fazendo” e assim, consideraram desnecessários os treinamentos e colocaram o Trainee para exercer as funções de engenheiro, mas com salário de quem está aprendendo, é claro. Assim, criou-se a falácia que o engenheiro com “cheirinho de novo” é um peso morto nos primeiros anos, não gera lucro e assim, não merece o salário estipulado pelo CREA. Esse modelo de escravidão… digo… de Trainee, também passou a ser bastante conhecido no mercado pelo nome de Analista. Uma ótima forma de contratar engenheiro sem pagar o salário necessário para desfrutar da capacidade desse profissional. Outra situação comum é a exigência de inúmeras qualificações, idiomas e experiência para no cotidiano do trabalho executar atividades simples e que qualquer aluno de ensino médio seria capaz de fazer.

mercado-trabalho-engenharia-blog-da-engenharia

O que vem acontecendo

Então, um engenheiro diante disso, deveria recusar tal oferta de emprego e só aceitar cargo como engenheiro, correto? Corretíssimo… se todos os formandos em engenharia fossem solteiros, bons herdeiros e de classe média alta. Porém como essa não é a realidade, alguns se submeteram a tal situação. Estes seriam poucos e logo tudo estaria resolvido, porque isso seria em pontos isolados, correto? Novamente correto, se não fossem as revistas e jornais fazendo uma enxurrada de notícias dizendo que faltam engenheiros no país. “Engenharia é mão de obra escassa! Daremos salários de juízes para engenheiros!Engenheiro vai poder comprar sua própria ilha no Caribe!” Diante de tal situação, os cursos de engenharia lotaram, muito mais engenheiros se formaram. Mas agora caíram sem freio diante de um mercado onde a maioria das vagas são para aprender fazendo, ou seja, para Analistas ou Trainees de mentirinha. E se você é um cidadão engajado pela valorização profissional e não aceitará estas vagas, parabéns pela garra, porque tem mil se acotovelando pela vaga que você recusa.

E diante disso tudo o mercado continua: “Faltam engenheiros…”, o governo facilita a importação de profissionais, as revistas fazem matérias “comprovando” este fato, os que insistem em ficar na área em que se formaram recebem miséria enquanto se amontoam em volta de editais de concursos, e lá fora… o Brasil é o país da engenharia! As escolas de idiomas que mais viram o faturamento crescer nos últimos anos foram as de português para estrangeiros.

De toda forma, é totalmente compreensível a busca de profissionais com know-how em áreas pioneiras no país. Se determinada atividade nunca foi realizada em solo nacional, é natural que se traga o profissional do exterior. Mas esta deve ser uma prática de importação de conhecimento, não de mão de obra. O estrangeiro virá agregar e formar seus companheiros de trabalho e não substituir os engenheiros nacionais enquanto estes estão sem emprego. Porém, o que parece haver hoje é a estratégia de trazer um fast-food. Trazer os profissionais formados e prontos, que os headhunters usam como sinônimo de “qualificados”, para assumir os cargos vagos no Brasil. Então novamente impera o vício do jeitinho brasileiro, mas agora, durante o recrutamento.

*Todo respeito aos atendentes de caixa de banco. O exemplo só foi citado pela não necessidade das qualificações citadas no texto para desempenho da função.

Texto escrito e enviado pelo leitor: Luciano Netto de Lima, formando de Engenharia de Controle e Automação no CEFET/RJ
 
Última edição:
se deixar para o aluno construir o próprio currículo de acordo com a lei de gerson e afins, ele so faria português, ecologia, e matérias sem calculo e iria querer seu canudo de engenheiro bostejando "so to fazendo facul pra ser supervisor/chefe e isso exige canudo de engenheiro, nem vou usar isso na vida"

engenharia de produção te prepara pra processos/otimizacao/logística so que seu canudinho é de ENGENHEIRO portanto vc precisa saber matérias de engenharia tradicional, mas vc nunca ira meter o bedelho no trabalho de outra engenharia tipo mecânica ( fazendo vasos de pressão) , civil( projetando prédios...) , assim como essas "engenharias tradicionais não podem meter o bedelho na capacidade do engenheiro de produção quanto a otimizacao gestão e etc, pois ele tem essas matérias como especificas do curso.

quer um exemplo ? estou concluindo agora eng. produção e sou técnico de estruturas navais com mais de 10 anos em multinacionais na área de qsms, eu sei exatamente o que preciso, sei exatamente que matérias eu provavelmente nunca vou utilizar e não ousaria retirar nenhuma do meu currículo se pudesse pois são elas que me qualificam como engenheiro.

engenheiro de produção sem matérias de planejamento, gestão e logística é um calculista( so vao restar calculo e física)
engenheiro mecânico sem as matérias de resmat , mecânica dos fluidos e outras especificas é um calculista
engenheiro civil sem matérias de topografia, solos, resmat aplicada a estruturas idem...

e detalhe, quando falei calculista é "calculista de *****" pois as graduações de matemática e física tem tb la pela faixa de 60 cadeiras, se tirar as espeficicas de engenharia só restam umas 30, com sorte quem sabe 40.

obvio que tem mais algumas cadeiras de física em uma, mais resmat na outra, mais gestão em outra bla bla bla. agora todas tem um curso mínimo que qualifica como "engenheiro __________" , as demais matérias o qualificam como "civil , mecânico, produção.

existe a rivalidade entre engs tradicionais e eng de produção e juntando esses dois times rivais tem a rivalidade de todos x engenheiro de pesca, ambiental e agrônomo. podiam tirar calculo e física desses 3 casos ? pq ? pra que ?

um texto para pensar no que é ser engenheiro
http://blogdaengenharia.com/entendendo-falta-de-engenheiros-mercado

Vou esclarecer o primeiro ponto. As matérias oferecidas pela faculdade para os estudantes de engenharia são sobre engenharia. Nunca vi um curso de português, por exemplo, sendo oferecido com a possibilidade de trocar pela matéria principal. Eu não estava implicando isso.
 
O que os levou a cursar engenharia?

dinheiro e afinidade com a área ( sempre trabalhei na área industrial como técnico)

se é pra se fuder numa facul por 5 anos, que faça a que o CREA diz ter piso de 8.5 salários e não contabilidade(minha mae era contadora) / adm e afins...onde mal se ganha 2contos atualmente...

edit : a real pergunta é pq deve/devia fazer engenharia

os motivos da galera não importam pois vao variar de gostar de desafios, gostar de matemática, oportunidades, loucura etc... e nenhum deles se aplica a você.

seu motivo é único para você.
 
Última edição:
Eaí pessoal beleza?

Atualmente estou com uma dúvida terrível, portanto gostaria da opinião de vocês.
Vamos lá..

Atualmente sou bolsista e estudo Engenharia Mecânica, estou no 3~4º período, mas infelizmente o curso não me agradou. Na verdade desde o início minha vontade era fazer Engenharia Civil, mas era muito concorrido, então surgiu a oportunidade de fazer Mecânica e acatei.
Devido a motivos pessoais irei me mudar de cidade/estado.
Na cidade aonde vou morar tem Engenharia Civil em faculdade pública e privada.
O problema é que o curso na privada é novo, portanto não sei a qualidade do mesmo. Na pública é bem concorrido o vestibular e este ano estou despreparado para prestar vestibular. É claro que minha preferência seria ingressar na pública, mas já estou com 20 anos e não quero demorar muito para ingressar em outro curso.

Ficarei grato se alguém opinar, obrigado!
 
Eaí pessoal beleza?

Atualmente estou com uma dúvida terrível, portanto gostaria da opinião de vocês.
Vamos lá..

Atualmente sou bolsista e estudo Engenharia Mecânica, estou no 3~4º período, mas infelizmente o curso não me agradou. Na verdade desde o início minha vontade era fazer Engenharia Civil, mas era muito concorrido, então surgiu a oportunidade de fazer Mecânica e acatei.
Devido a motivos pessoais irei me mudar de cidade/estado.
Na cidade aonde vou morar tem Engenharia Civil em faculdade pública e privada.
O problema é que o curso na privada é novo, portanto não sei a qualidade do mesmo. Na pública é bem concorrido o vestibular e este ano estou despreparado para prestar vestibular. É claro que minha preferência seria ingressar na pública, mas já estou com 20 anos e não quero demorar muito para ingressar em outro curso.

Ficarei grato se alguém opinar, obrigado!

De qualquer forma tente na federal independente da dificuldade, mas olhe a grade na privada e veja a reputação da faculdade. Não vejo problema pelo curso ser novo caso a grade seja boa.
 
Que aflição meus amigos.Irei mudar pra mecânica no próximo semestre e estou pensando se irei me dar bem.
Atualmente faço elétrica.Apesar de ter afinidade com eletrônica (mais no reparo de equipamentos) elétrica não é pra mim.Tava quase surtando já com circuitos.
Alguém que faça mecânica sabe se tem que gostar de carros?Gosto muito de processos de energia e máquinas no geral.Curiosamente não tenho muito interesse em carros.

O que os levou a cursar engenharia?

Primeiramente afinidade.Sempre fui curioso em saber como a coisas funcionam.E também a busca por fazer algo,deixar um legado em alguma área do conhecimento.
Por isso as vezes acho que eu tenho perfil pra ser um pesquisador/professor,mas ainda não me achei na engenharia.Espero me achar logo porque essa falta de norte me deixa triste as vezes.

Também pelo lado financeiro.Apesar deste último me deixar em duvida às vezes.Tenho um bom padrão de vida e me da medo de me formar em engenharia e a área ficar igual ou pior que TI.

Já pensei em fazer medicina pela grana.Depois que conversei com meu vizinho que tá no 4º ano e disse que não aguenta mais,que ele não é médico.Ele inclusive tava pensando em largar mas ele disse: zombrex,eu aguentei quatro anos,agora eu fico mais dois e vejo o que faço da minha vida.Ta até pensando em engenharia química.Sério,da pena ver a falta de motivação do cara.

Aí eu comecei a repensar:O que eu tava fazendo com a minha vida?Só pensando em dinheiro,futuro.Ia ser infeliz,um médico negligente.
Daí eu abandonei a idéia e estou voltando com tudo para a engenharia.Meu sonho é trabalhar em algum orgão (UF/CENPES) ensinando/fazendo pesquisa.Se ganhar o suficiente para me manter já me considero um vencedor.Senão,abandono a área e vou estudar para AFRFB/BACEN.

Que desebafo:haha::haha:.
Espero que consiga da um norte de vida para os leitores.Recomendo também a palestra no youtube:O que estamos fazendo de nós mesmos?
 
Última edição:
Que aflição meus amigos.Irei mudar pra mecânica no próximo semestre e estou pensando se irei me dar bem.
Atualmente faço elétrica.Apesar de ter afinidade com eletrônica (mais no reparo de equipamentos) elétrica não é pra mim.Tava quase surtando já com circuitos.
Alguém que faça mecânica sabe se tem que gostar de carros?Gosto muito de processos de energia e máquinas no geral.Curiosamente não tenho muito interesse em carros.

Não precisa gostar nem um pouco de carros... :haha:
 
Estive pensando, hoje em dia uma boa porcentagem dos engenheiros estão no mercado financeiro, que querendo ou não a remuneração geralmente é melhor que nas indústrias, eu estava pensando mais em Engenharia mecânica, porém depois de longas pesquisas e analisar a dificuldade de se inserir nas indústrias, já que as mesmas sempre requisitam uma determinada experiência que o iniciante não tem, os eng.mecânicos acabam indo pro financeiro, que tem tende a ser mais amigável, pensando nisso eu irei cursar Ciências Econômicas mesmo, de quebra o curso é mais curto (4 anos), com essa diferença de tempo eu consigo um MBA em finanças, etc..Fora que eu gosto de teorias econômicas, eu penso assim...Se for pro mercado financeiro, vai de Economia logo.
 
Estive pensando, hoje em dia uma boa porcentagem dos engenheiros estão no mercado financeiro, que querendo ou não a remuneração geralmente é melhor que nas indústrias, eu estava pensando mais em Engenharia mecânica, porém depois de longas pesquisas e analisar a dificuldade de se inserir nas indústrias, já que as mesmas sempre requisitam uma determinada experiência que o iniciante não tem, os eng.mecânicos acabam indo pro financeiro, que tem tende a ser mais amigável, pensando nisso eu irei cursar Ciências Econômicas mesmo, de quebra o curso é mais curto (4 anos), com essa diferença de tempo eu consigo um MBA em finanças, etc..Fora que eu gosto de teorias econômicas, eu penso assim...Se for pro mercado financeiro, vai de Economia logo.

Por este motivo criaram "Engenharia de Produção".
E acredite em mim, um Gerente de Obras, formado em Engenharia, sempre terá um salário melhor do que um Analista Contábil.
A Engenharia de Produção foi criada para isso, para formar Engenheiros que trabalham mais na parte "financeira", como você diz.
 
Por este motivo criaram "Engenharia de Produção".
E acredite em mim, um Gerente de Obras, formado em Engenharia, sempre terá um salário melhor do que um Analista Contábil.
A Engenharia de Produção foi criada para isso, para formar Engenheiros que trabalham mais na parte "financeira", como você diz.
Entendo, eu cogitei a tal Engenharia de Produção, porém eu penso que Economia+MBA em finanças seria mais "fácil" do que Produção, porque querendo ou não ela tem uma parte matematica puxada.
Em relação a analista contábil, não está atrelado a Ciências Contábeis? Se não, me equivoquei.
Se compararmos o salário médio dos economistas e dos engenheiros de produção sinceramente eu não vejo mt discrepância...
Eu vejo um inchaço na engenharia de produção, resta saber se a restrita economia brasileira terá capacidade de "acolher" esse pessoal.
Se esse inchaço irá afetar os economistas? Eis a questão.
 
Última edição:
Por este motivo criaram "Engenharia de Produção".
E acredite em mim, um Gerente de Obras, formado em Engenharia, sempre terá um salário melhor do que um Analista Contábil.
A Engenharia de Produção foi criada para isso, para formar Engenheiros que trabalham mais na parte "financeira", como você diz.

Engenharia de Produção para a parte financeira? Sempre achei que o foco era mais gerenciar e otimizar a cadeira produtiva, estancar desperdícios, implantar e adquirir certificações e selos de qualidade...
 
Entendo, eu cogitei a tal Engenharia de Produção, porém eu penso que Economia+MBA em finanças seria mais "fácil" do que Produção, porque querendo ou não ela tem uma parte matematica puxada.
Em relação a analista contábil, não está atrelado a Ciências Contábeis? Se não, me equivoquei.
Se compararmos o salário médio dos economistas e dos engenheiros de produção sinceramente eu não vejo mt discrepância...
Eu vejo um inchaço na engenharia de produção, resta saber se a restrita economia brasileira terá capacidade de "acolher" esse pessoal.
Se esse inchaço irá afetar os economistas? Eis a questão.


Me expressei ali em relação Ciências Contábeis mesmo, foi erro meu.
Bom, depende da área. Na minha área, Engenheiro Chefe, geralmente de produção, o salário era 15mil na carteira (com experiência, claro).
Salário de Gerente varia entre 25 a 40mil reais aonde eu trabalhava. Geralmente são formados em alguma engenharia.
Agora, se eu falar dos Diretores, aí são muitos outros cifrões.

Olha, serei sincero, ou tu tem uma indicação certa para entrar no mercado, ou então é difícil mesmo. Tem muito profissional bom, mas sem chance de entrar no mercado. Economia tem uma empregabilidade mais fácil, isso é fato, e também traz mais estabilidade.
Eu já penso em fazer o seguinte: Me formar em Eng. de Produção e fazer Pós Graduação em Economia ou Administração.




Engenharia de Produção para a parte financeira? Sempre achei que o foco era mais gerenciar e otimizar a cadeira produtiva, estancar desperdícios, implantar e adquirir certificações e selos de qualidade...



Isso! Quando diz gerenciar me refiro que é mais "burocrático", é um trabalho aonde você se envolve com mais papel e números do que com projetos, por isso eu coloquei entre aspas o tal "financeiro". Foi só um modo de falar.
 
Vash77 disse:
Na minha área, Engenheiro Chefe, geralmente de produção, o salário era 15mil na carteira (com experiência, claro).
Salário de Gerente varia entre 25 a 40mil reais aonde eu trabalhava. Geralmente são formados em alguma engenharia.
Agora, se eu falar dos Diretores, aí são muitos outros cifrões.

Por curiosidade:Em que estado você mora?Qual sua área?
Acredito que 15k sejam possíveis em grandes empresas(souza cruz,ambev,petrobras,etc).Mas 30~40k somente como CEO,CTO.

O cara falando esses salários e eu contente se chegar aos 30~35 ganhando 10k:haha::haha:
 

Users who are viewing this thread

Voltar
Topo