Ultimamente têm-se visto a tendência cada vez maior de desenvolvedores em se focar particularmente nos gráficos dos novos jogos.
Até que ponto isto ajuda no desenvolvimento da indústria de games?
Segundo Clint Hocking, diretor de criação da Ubisoft Montreal, o foco demasiado em gráficos sacrifica o divertimento e limita a criatividade dos desenvolvedores conforme especificado neste breve artigo:
http://finalboss.uol.com.br/fb3/ctu.asp?cid=32172
Particularmente, apóio em gênero, número e grau as afirmações dele. Acredito que a maior novidade nos recentes lançamentos se refere a nova e revolucionária jogabilidade do videogame Wii da Nintendo.
Esta que se preocupou também com melhorias na parte gráfica, mas não o suficiente para lançar um videogame a absurdos 599 dólares.
Na plataforma Pc também observamos um crescimento "inútil" dos lançamentos de placas aceleradoras 3D, de modo a encarecer freneticamente o preço dos computadores para disponibilizar gráficos melhores e/ou jogabilidade com mais física (leia-se placa de física - PPU - da Ageia).
O cerne da discussão, sinceramente, não deve-se ao fato da revolução tecnológica, mas sim ao custo benefício oferecido pelo investimento.
Hoje, um videogame que desfrute dos gráficos e físicas mais soberbos para entretenimento, custa praticamente o dobro do seus concorrentes (Playstation 3), mas aquele que fornece a diversão mais revolucionária e inovadora, especula-se que custará extremamente menos que um computador atual com configurações medianas para se desfrutar do poderio gráfico atual. Aliás, menos até que a placa da Ageia por si só.
É interessante que a Nintendo tenha atingido seus objetivos de forma magistral, já que o seu hardware não é tão poderoso, mas lhe foram rasgada elogios na apresentação do jogo "Red Steel" na feira anual E3, tanto na jogabilidade (precisa com seus novos controles entitulados "Free-Hand") bem como na qualidade visual do jogo.
Um exemplo interessante foram, mais recentemente, os lançamentos de jogos como Half-Life 2, Doom 3 e Quake 4, jogos que sempre obtiveram sucesso absoluto em seus respectivos lançamentos, mas foram apenas games que se sobressaíram moderadamente aos demais, mais por seus efeitos visuais do que pela jogabilidade (com certa exceção ao Half-Life 2 - pela física mais desenvolvida graças a engine Havok do qual a Valve não é proprietária).
Assim não foram tão revolucionários ou premiados como em suas edições anteriores.
Assim a fica a pergunta para nós, jogadores e consumidores finais:
Qual a real importância do foco demasiado nos gráficos já que na última década, as inovações na jogabilidade foram mínimas frente as inovações no poderio gráfico?
Até que ponto isto ajuda no desenvolvimento da indústria de games?
Segundo Clint Hocking, diretor de criação da Ubisoft Montreal, o foco demasiado em gráficos sacrifica o divertimento e limita a criatividade dos desenvolvedores conforme especificado neste breve artigo:
http://finalboss.uol.com.br/fb3/ctu.asp?cid=32172
Particularmente, apóio em gênero, número e grau as afirmações dele. Acredito que a maior novidade nos recentes lançamentos se refere a nova e revolucionária jogabilidade do videogame Wii da Nintendo.
Esta que se preocupou também com melhorias na parte gráfica, mas não o suficiente para lançar um videogame a absurdos 599 dólares.
Na plataforma Pc também observamos um crescimento "inútil" dos lançamentos de placas aceleradoras 3D, de modo a encarecer freneticamente o preço dos computadores para disponibilizar gráficos melhores e/ou jogabilidade com mais física (leia-se placa de física - PPU - da Ageia).
O cerne da discussão, sinceramente, não deve-se ao fato da revolução tecnológica, mas sim ao custo benefício oferecido pelo investimento.
Hoje, um videogame que desfrute dos gráficos e físicas mais soberbos para entretenimento, custa praticamente o dobro do seus concorrentes (Playstation 3), mas aquele que fornece a diversão mais revolucionária e inovadora, especula-se que custará extremamente menos que um computador atual com configurações medianas para se desfrutar do poderio gráfico atual. Aliás, menos até que a placa da Ageia por si só.
É interessante que a Nintendo tenha atingido seus objetivos de forma magistral, já que o seu hardware não é tão poderoso, mas lhe foram rasgada elogios na apresentação do jogo "Red Steel" na feira anual E3, tanto na jogabilidade (precisa com seus novos controles entitulados "Free-Hand") bem como na qualidade visual do jogo.
Um exemplo interessante foram, mais recentemente, os lançamentos de jogos como Half-Life 2, Doom 3 e Quake 4, jogos que sempre obtiveram sucesso absoluto em seus respectivos lançamentos, mas foram apenas games que se sobressaíram moderadamente aos demais, mais por seus efeitos visuais do que pela jogabilidade (com certa exceção ao Half-Life 2 - pela física mais desenvolvida graças a engine Havok do qual a Valve não é proprietária).
Assim não foram tão revolucionários ou premiados como em suas edições anteriores.
Assim a fica a pergunta para nós, jogadores e consumidores finais:
Qual a real importância do foco demasiado nos gráficos já que na última década, as inovações na jogabilidade foram mínimas frente as inovações no poderio gráfico?