Obs¹: Isso não é um passo a passo para a instalação. Apenas farei um relato da minha experiência. Quem quiser tem vários tutoriais e vídeos na internet sobre isso. Posso citar alguns depois, se alguém se tiver curiosidade. Vou fazer um enquete também.
Obs²: como o texto ficou meio grande, pode acontecer de alguma parte não estar tão clara ou, mesmo, com erros de português, se alguém achar algum trecho assim, me avise que eu arrumo.
Como todo usuário de linux, curioso que sou, tenho duas partições no pc. Uma com a distro principal, o Manjaro, e outra para testes. Já usei algumas distros nessa partição de testes: Calculate Linux, Salix, Lubuntu, Antergos, etc. e recentemente e por um bom tempo o Linux Mint (xfce). Esses dias, de bobeira, resolvei fazer um teste. Ver como estava o Ubuntu na nova versão LTS, a 18.04.
Porque, nas últimas vezes em que tinha usado o Ubuntu e seus flavors, não gostei nada. Por exemplo, tentei usar o Lubuntu (18.04, última versão o Lxde) e a instalação dele está sendo feita por meta pacotes. Depois de instalado, tentei remover o Gnumeric e o GnomePlayer e ele queria levar junto os pacotes “Lubuntu-Desktop” e o “Lubuntu-Gtk”, em outras palavras, eu iria ficar sem interface gráfica. Porque tanto o Gnumeric quanto o GnomePlayer faziam parte do metapacote “Lubuntu-Desktop”. Tentei algumas gambiarras sugeridas no fórum do Ubuntu, mas, para uma simples tarefa de remoção de pacote, elas eram, despropositadamente, difíceis, por se tratar de um metapacote. Então, desisti do Lubuntu e parti para a instalação do Ubunu minimal.
Bom, vamos ao que interessa. Comei criando um pendrive bootável da .iso do Ubuntu minimal com o comando dd. Feito isso, dei boot e segui os passos da instalação. Todos bem simples e intuitivos por sinal. Talvez, quem esteja acostumado a instalar o Ubuntu e seus sabores, ache estranho essa instalação do Minimal, digo, visualmente. Porque ela é feita através de um script e o visual é bem simples, só permitindo o uso do teclado. O mouse não pode ser usado, alias, nem fica exibido o cursor na tela.
No final do processo de instalação, você se depara com uma página com vários grupos de pacotes para serem instalados. Por exemplo, Kubuntu desktop, Lubuntu minimal installation, Xubuntu desktop, Samba file server, etc. É interessante me deter um pouco aqui. Caso você queira fazer uma instalação de qualquer sabor do Ubuntu via Ubuntu Mininal, isso é POSSÍVEL. Como a imagem abaixo mostra, é só selecionar o pacote que quiser e esperar o download e a instalação terminarem. No final do processo, você terá o desktop idêntico ao que você escolheu. Se você optou pelo Xubuntu desktop, ao reiniciar o pc, você vai se deparar com uma instalação do Xubuntu completa. Como se você tivesse baixado a .iso do Xubuntu.
No passo acima, não selecionei NENHUMA das opções disponíveis. No que isso resulta? Só foi instalado a base para o sistema, sem interface gráfica, sem o Xorg nem nada. Quando o processo terminou e eu reiniciei o pc, minha instalação caiu direto em modo texto.
Terminada a instalação, fui instalar os pacotes que necessito. Nesse caso, é algo bem pessoal mesmo, então, cada um instala o que quiser. Os pacotes que instalei foram, não sei se esqueci algum, os seguintes:
Xorg (servidor gráfico)
Xfce4 (após a instalação e login gráfico, instalei vários plugins do Xfce e alguns do Thunar)
Slim (gerenciador de login)
Smplayer (player de vídeo)
Audacious (player de áudio)
Libreoffice (suíte de escritório)
Hardinfo (mostra informações do sistema, como hardware, temperatura e alguns benchmarks mais simples, é um CpuZ mais completo)
Evince (visualizador de pdf)
Gpicview (visualizador de imagens)
Qbittorrent (cliente torrente)
SoulSeek (cliente p2p de música)
TLP (uso notebook, ele gerencia de forma mais inteligente o gasto da bateria)
Htop (o comando top mais simples e colorido. Pode ser aberto tanto pelo terminal, quando pelo atalho que é criado no menu/sistema)
Xarchiver (gerenciador de arquivos compactados, suporta todos os formatos mais comuns. Para quem não sabe, é um winrar para linux, por assim dizer)
thunar-archive-plugin (para adicionar a opção de extrair e compactar arquivos do Xarchiver direto do menu, do botão direito, no Thunar)
Mousepad (editor de texto)
xserver-xorg-input-synaptics (para funcionar o touchpad do note. Ou melhor, para habilitar o clique/toque no touchpad. Sem esse pacote, normalmente, o touch só funciona os botões e a movimentação do ponteiro. As funções que envolvem o toque/clicar não)
Firefox (navegador de internet)
Gparted (editor de partições)
tumbler-plugins-extra (para exibir as miniaturas no Thunar. Esse pacote varia de acordo com o gerenciador de arquivos que você usa. No caso do Thunar, é necessário o Tumbler, que já tava instalado, e o tumbler-plugins-extra)
policykit-1-gnome (para facilitar a montagem de partições. Sem esse pacote você, provavelmente, receberá uma mensagem de “não autorizado” ao tentar montar uma partição. Meu hd tem algumas partições: swap, sd2 para o Manjaro, sd3 para essa instalação do Ubuntu minimal e a sda4 que é a partição que deixo meus arquivos. Por padrão, prefiro deixar a sda4 desmontada)
Catfish (um programa de busca de arquivos)
Ufa, acho que foi isso que instalei. Claro, não contei as dependências e as dependências opcionais. Não sou louco de listar tudo aqui . Não gastei nem uma hora e meia para fazer isso tudo. Não uso o software center nem o synaptic, prefiro usar o terminal mesmo. Alias, achar e instalar pacotes com o Apt é bem simples por sinal. Também optei por não instalar o plugin “whisker-menu” do Xfce. Como já uso o Manjaro (que tem o whisker por padrão), no Ubuntu to deixando o Xfce normal, com aquele painel inferior que funciona como o Docky. Outra coisa, quem não quiser instalar, separadamente, todos esses plugins do Xfce, é só proceder com a instalação do pacote “xfce4-goodies”. Esse pacote já instala os plugnis mais comuns. Eu preferi instalar um por um, porque vários deles não uso, ai é melhor ir instalando um de cade vez que instalar o pacote “xfce4-goodies” e depois ir removendo os que não uso.
Após a instalação dessa penca de pacotes. Editei as configurações de idioma do teclado, que estava por padrão em inglês. Isso é bem fácil de fazer. É só ir no “menu/configurações/teclado/disposição” e desmarcar a opção “usar padrão do sistema” e adicionar o teclado “português/Brasil” e remover a opção em inglês, caso não vá usar em outro idioma que não seja o português.
Até agora, só tive um único problema. Não sei por qual motivo, o xfce4-power-manager não tá aceitando a mudança de brilho da tela pelas teclas “fn + f2 ou f3”. Quando tento aumentar ou diminuir, a notificação aparece na tela, mas a barra de brilho não se altera. Só consigo mudar clicando em cima do gerenciador de energia e arrastando a barra de brilho com o mouse. Tentei duas soluções, adicionar mais um plugin ao Xfce e uma alternativa que é o "xbacklight". Nesse último caso, não achei que vale a pena. Já desinstalei, inclusive. Porque é mais fácil alterar pelo atalho do xfce4-power-manager no painel e o xbacklight você tem que abrir o terminal. Consegui resolver o problema com o brilho. Reinstalei o xfce4-power-manager e removi a pasta com as configurações do xfce. Para fazer isso, é só ir em /home/nome_do_seu_usuário/.config (observe o ponto antes de "config", isso significa que a pasta é oculta. Para visualiza-lá é só usar a combinação "ctrl + h". Dentro da pasta "config" tem as configurações dos seus programas, fui lá e deletei a pasta "xfce4" e reiniciei o ambiente gráfico.
Como o sistema vem bem, bem pelado mesmo, removi apenas um pacote, o Gnome-terminal e instalei o terminal padrão do Xfce4. Na verdade, após instalar o Xorg, o Xfce e o Slim, quando você dá um “startx” o que você encontrará instalado será, basicamente, o terminal do Gnome, o Thunar, algumas opções de personalização bem básica, como teclado, mouse, aparência etc. Ou seja, vem a ambiente gráfico pelado. Se você quiser, pode instalar, já junto com o xfce, os programas padrões da interface. Porém, eu gosto tenho uma seleção específica de programas que gosto de usar.
Para perfumaria, vulgo aparência, instalei o tema “numix-blue-gtk-theme”, icones “Numix-Blue-Flat”, cursor “Capitaine Cursors”. Ah, mudei o ícone do menu do xfce também, tirei aquele ratinho que fica no meio de um X e coloquei um azulzinho, tipo o do Xubuntu. Outra modificação realizada, foi a troca da imagem de fundo do Slim. Para isso, o próprio manual do gerenciador de login diz: “slim -p caminho_do_tema”. Se quiser fazer de um jeito mais fácil, é só ir em “/usr/share/slim/themes/” e lá você encontrará algumas pastas, com temas padrão. É só entrar em alguma delas e substituir a imagem que tem o nome de “background” por uma de sua preferência. Mas, atenção, a nova imagem tem que se chamar background também. Feito isso, é só rodar o comando acima e ele retornará com um preview da modificação, sendo muito prático nesse caso. Porque você não precisa de encerrar a sessão para ver como ficará a modificação. Na imagem abaixo tem um exemplo dessa modificação:
Para concluir, gostei da experiência. Não foi a primeira vez que mexi com a .iso Minimal. Em máquina virtual, por várias outras vezes, já tinha feito minhas experiências com essa .iso mini. Porém, direto no hd nunca tinha tentado. Confesso que, comparado com todos os sabores disponíveis, o desempenho me surpreendeu positivamente. Tá rodando muito liso, fluido e sem problemas até agora (com exceção desse problema das teclas fn + o brilho). As atualizações são todas realizadas via terminal. E, na minha experiência, o desempenho, mesmo com o Xfce, tá melhor que o do Lubuntu. Enfim, tinha tempo que não vinha gostando do Ubuntu e seus sabores. Com essa nova experiência do Ubuntu minimal, pelo menos a curto prazo, mudei minha opinião sobre a distro da Canonical. Vamos ver como vai ficar com o passar do tempo.
Espero que o tópico ajude a desmistificar que, tudo que envolve terminal, é difícil. A instalação desse Ubuntu minimal, NÃO é difícil. Você só precisa de paciência e um pouco de vontade de ler e, se necessário, refazer algumas coisas, caso eles deem errado.
Por fim, dois prints da minha área de trabalho:
Obs²: como o texto ficou meio grande, pode acontecer de alguma parte não estar tão clara ou, mesmo, com erros de português, se alguém achar algum trecho assim, me avise que eu arrumo.
Como todo usuário de linux, curioso que sou, tenho duas partições no pc. Uma com a distro principal, o Manjaro, e outra para testes. Já usei algumas distros nessa partição de testes: Calculate Linux, Salix, Lubuntu, Antergos, etc. e recentemente e por um bom tempo o Linux Mint (xfce). Esses dias, de bobeira, resolvei fazer um teste. Ver como estava o Ubuntu na nova versão LTS, a 18.04.
Porque, nas últimas vezes em que tinha usado o Ubuntu e seus flavors, não gostei nada. Por exemplo, tentei usar o Lubuntu (18.04, última versão o Lxde) e a instalação dele está sendo feita por meta pacotes. Depois de instalado, tentei remover o Gnumeric e o GnomePlayer e ele queria levar junto os pacotes “Lubuntu-Desktop” e o “Lubuntu-Gtk”, em outras palavras, eu iria ficar sem interface gráfica. Porque tanto o Gnumeric quanto o GnomePlayer faziam parte do metapacote “Lubuntu-Desktop”. Tentei algumas gambiarras sugeridas no fórum do Ubuntu, mas, para uma simples tarefa de remoção de pacote, elas eram, despropositadamente, difíceis, por se tratar de um metapacote. Então, desisti do Lubuntu e parti para a instalação do Ubunu minimal.
Bom, vamos ao que interessa. Comei criando um pendrive bootável da .iso do Ubuntu minimal com o comando dd. Feito isso, dei boot e segui os passos da instalação. Todos bem simples e intuitivos por sinal. Talvez, quem esteja acostumado a instalar o Ubuntu e seus sabores, ache estranho essa instalação do Minimal, digo, visualmente. Porque ela é feita através de um script e o visual é bem simples, só permitindo o uso do teclado. O mouse não pode ser usado, alias, nem fica exibido o cursor na tela.
No final do processo de instalação, você se depara com uma página com vários grupos de pacotes para serem instalados. Por exemplo, Kubuntu desktop, Lubuntu minimal installation, Xubuntu desktop, Samba file server, etc. É interessante me deter um pouco aqui. Caso você queira fazer uma instalação de qualquer sabor do Ubuntu via Ubuntu Mininal, isso é POSSÍVEL. Como a imagem abaixo mostra, é só selecionar o pacote que quiser e esperar o download e a instalação terminarem. No final do processo, você terá o desktop idêntico ao que você escolheu. Se você optou pelo Xubuntu desktop, ao reiniciar o pc, você vai se deparar com uma instalação do Xubuntu completa. Como se você tivesse baixado a .iso do Xubuntu.
No passo acima, não selecionei NENHUMA das opções disponíveis. No que isso resulta? Só foi instalado a base para o sistema, sem interface gráfica, sem o Xorg nem nada. Quando o processo terminou e eu reiniciei o pc, minha instalação caiu direto em modo texto.
Terminada a instalação, fui instalar os pacotes que necessito. Nesse caso, é algo bem pessoal mesmo, então, cada um instala o que quiser. Os pacotes que instalei foram, não sei se esqueci algum, os seguintes:
Xorg (servidor gráfico)
Xfce4 (após a instalação e login gráfico, instalei vários plugins do Xfce e alguns do Thunar)
Slim (gerenciador de login)
Smplayer (player de vídeo)
Audacious (player de áudio)
Libreoffice (suíte de escritório)
Hardinfo (mostra informações do sistema, como hardware, temperatura e alguns benchmarks mais simples, é um CpuZ mais completo)
Evince (visualizador de pdf)
Gpicview (visualizador de imagens)
Qbittorrent (cliente torrente)
SoulSeek (cliente p2p de música)
TLP (uso notebook, ele gerencia de forma mais inteligente o gasto da bateria)
Htop (o comando top mais simples e colorido. Pode ser aberto tanto pelo terminal, quando pelo atalho que é criado no menu/sistema)
Xarchiver (gerenciador de arquivos compactados, suporta todos os formatos mais comuns. Para quem não sabe, é um winrar para linux, por assim dizer)
thunar-archive-plugin (para adicionar a opção de extrair e compactar arquivos do Xarchiver direto do menu, do botão direito, no Thunar)
Mousepad (editor de texto)
xserver-xorg-input-synaptics (para funcionar o touchpad do note. Ou melhor, para habilitar o clique/toque no touchpad. Sem esse pacote, normalmente, o touch só funciona os botões e a movimentação do ponteiro. As funções que envolvem o toque/clicar não)
Firefox (navegador de internet)
Gparted (editor de partições)
tumbler-plugins-extra (para exibir as miniaturas no Thunar. Esse pacote varia de acordo com o gerenciador de arquivos que você usa. No caso do Thunar, é necessário o Tumbler, que já tava instalado, e o tumbler-plugins-extra)
policykit-1-gnome (para facilitar a montagem de partições. Sem esse pacote você, provavelmente, receberá uma mensagem de “não autorizado” ao tentar montar uma partição. Meu hd tem algumas partições: swap, sd2 para o Manjaro, sd3 para essa instalação do Ubuntu minimal e a sda4 que é a partição que deixo meus arquivos. Por padrão, prefiro deixar a sda4 desmontada)
Catfish (um programa de busca de arquivos)
Ufa, acho que foi isso que instalei. Claro, não contei as dependências e as dependências opcionais. Não sou louco de listar tudo aqui . Não gastei nem uma hora e meia para fazer isso tudo. Não uso o software center nem o synaptic, prefiro usar o terminal mesmo. Alias, achar e instalar pacotes com o Apt é bem simples por sinal. Também optei por não instalar o plugin “whisker-menu” do Xfce. Como já uso o Manjaro (que tem o whisker por padrão), no Ubuntu to deixando o Xfce normal, com aquele painel inferior que funciona como o Docky. Outra coisa, quem não quiser instalar, separadamente, todos esses plugins do Xfce, é só proceder com a instalação do pacote “xfce4-goodies”. Esse pacote já instala os plugnis mais comuns. Eu preferi instalar um por um, porque vários deles não uso, ai é melhor ir instalando um de cade vez que instalar o pacote “xfce4-goodies” e depois ir removendo os que não uso.
Após a instalação dessa penca de pacotes. Editei as configurações de idioma do teclado, que estava por padrão em inglês. Isso é bem fácil de fazer. É só ir no “menu/configurações/teclado/disposição” e desmarcar a opção “usar padrão do sistema” e adicionar o teclado “português/Brasil” e remover a opção em inglês, caso não vá usar em outro idioma que não seja o português.
Até agora, só tive um único problema. Não sei por qual motivo, o xfce4-power-manager não tá aceitando a mudança de brilho da tela pelas teclas “fn + f2 ou f3”. Quando tento aumentar ou diminuir, a notificação aparece na tela, mas a barra de brilho não se altera. Só consigo mudar clicando em cima do gerenciador de energia e arrastando a barra de brilho com o mouse. Tentei duas soluções, adicionar mais um plugin ao Xfce e uma alternativa que é o "xbacklight". Nesse último caso, não achei que vale a pena. Já desinstalei, inclusive. Porque é mais fácil alterar pelo atalho do xfce4-power-manager no painel e o xbacklight você tem que abrir o terminal. Consegui resolver o problema com o brilho. Reinstalei o xfce4-power-manager e removi a pasta com as configurações do xfce. Para fazer isso, é só ir em /home/nome_do_seu_usuário/.config (observe o ponto antes de "config", isso significa que a pasta é oculta. Para visualiza-lá é só usar a combinação "ctrl + h". Dentro da pasta "config" tem as configurações dos seus programas, fui lá e deletei a pasta "xfce4" e reiniciei o ambiente gráfico.
Como o sistema vem bem, bem pelado mesmo, removi apenas um pacote, o Gnome-terminal e instalei o terminal padrão do Xfce4. Na verdade, após instalar o Xorg, o Xfce e o Slim, quando você dá um “startx” o que você encontrará instalado será, basicamente, o terminal do Gnome, o Thunar, algumas opções de personalização bem básica, como teclado, mouse, aparência etc. Ou seja, vem a ambiente gráfico pelado. Se você quiser, pode instalar, já junto com o xfce, os programas padrões da interface. Porém, eu gosto tenho uma seleção específica de programas que gosto de usar.
Para perfumaria, vulgo aparência, instalei o tema “numix-blue-gtk-theme”, icones “Numix-Blue-Flat”, cursor “Capitaine Cursors”. Ah, mudei o ícone do menu do xfce também, tirei aquele ratinho que fica no meio de um X e coloquei um azulzinho, tipo o do Xubuntu. Outra modificação realizada, foi a troca da imagem de fundo do Slim. Para isso, o próprio manual do gerenciador de login diz: “slim -p caminho_do_tema”. Se quiser fazer de um jeito mais fácil, é só ir em “/usr/share/slim/themes/” e lá você encontrará algumas pastas, com temas padrão. É só entrar em alguma delas e substituir a imagem que tem o nome de “background” por uma de sua preferência. Mas, atenção, a nova imagem tem que se chamar background também. Feito isso, é só rodar o comando acima e ele retornará com um preview da modificação, sendo muito prático nesse caso. Porque você não precisa de encerrar a sessão para ver como ficará a modificação. Na imagem abaixo tem um exemplo dessa modificação:
Para concluir, gostei da experiência. Não foi a primeira vez que mexi com a .iso Minimal. Em máquina virtual, por várias outras vezes, já tinha feito minhas experiências com essa .iso mini. Porém, direto no hd nunca tinha tentado. Confesso que, comparado com todos os sabores disponíveis, o desempenho me surpreendeu positivamente. Tá rodando muito liso, fluido e sem problemas até agora (com exceção desse problema das teclas fn + o brilho). As atualizações são todas realizadas via terminal. E, na minha experiência, o desempenho, mesmo com o Xfce, tá melhor que o do Lubuntu. Enfim, tinha tempo que não vinha gostando do Ubuntu e seus sabores. Com essa nova experiência do Ubuntu minimal, pelo menos a curto prazo, mudei minha opinião sobre a distro da Canonical. Vamos ver como vai ficar com o passar do tempo.
Espero que o tópico ajude a desmistificar que, tudo que envolve terminal, é difícil. A instalação desse Ubuntu minimal, NÃO é difícil. Você só precisa de paciência e um pouco de vontade de ler e, se necessário, refazer algumas coisas, caso eles deem errado.
Por fim, dois prints da minha área de trabalho:
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