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Instalando o Ubuntu Minimal (minha experiência)

JoséDaSilvaSauro

Hungry Member
Registrado
Obs¹: Isso não é um passo a passo para a instalação. Apenas farei um relato da minha experiência. Quem quiser tem vários tutoriais e vídeos na internet sobre isso. Posso citar alguns depois, se alguém se tiver curiosidade. Vou fazer um enquete também.

Obs²: como o texto ficou meio grande, pode acontecer de alguma parte não estar tão clara ou, mesmo, com erros de português, se alguém achar algum trecho assim, me avise que eu arrumo.
:p

Como todo usuário de linux, curioso que sou, tenho duas partições no pc. Uma com a distro principal, o Manjaro, e outra para testes. Já usei algumas distros nessa partição de testes: Calculate Linux, Salix, Lubuntu, Antergos, etc. e recentemente e por um bom tempo o Linux Mint (xfce). Esses dias, de bobeira, resolvei fazer um teste. Ver como estava o Ubuntu na nova versão LTS, a 18.04.

Porque, nas últimas vezes em que tinha usado o Ubuntu e seus flavors, não gostei nada. Por exemplo, tentei usar o Lubuntu (18.04, última versão o Lxde) e a instalação dele está sendo feita por meta pacotes. Depois de instalado, tentei remover o Gnumeric e o GnomePlayer e ele queria levar junto os pacotes “Lubuntu-Desktop” e o “Lubuntu-Gtk”, em outras palavras, eu iria ficar sem interface gráfica. Porque tanto o Gnumeric quanto o GnomePlayer faziam parte do metapacote “Lubuntu-Desktop”. Tentei algumas gambiarras sugeridas no fórum do Ubuntu, mas, para uma simples tarefa de remoção de pacote, elas eram, despropositadamente, difíceis, por se tratar de um metapacote. Então, desisti do Lubuntu e parti para a instalação do Ubunu minimal.

instalare-ubuntu-minimal-01.png


Bom, vamos ao que interessa. Comei criando um pendrive bootável da .iso do Ubuntu minimal com o comando dd. Feito isso, dei boot e segui os passos da instalação. Todos bem simples e intuitivos por sinal. Talvez, quem esteja acostumado a instalar o Ubuntu e seus sabores, ache estranho essa instalação do Minimal, digo, visualmente. Porque ela é feita através de um script e o visual é bem simples, só permitindo o uso do teclado. O mouse não pode ser usado, alias, nem fica exibido o cursor na tela.

No final do processo de instalação, você se depara com uma página com vários grupos de pacotes para serem instalados. Por exemplo, Kubuntu desktop, Lubuntu minimal installation, Xubuntu desktop, Samba file server, etc. É interessante me deter um pouco aqui. Caso você queira fazer uma instalação de qualquer sabor do Ubuntu via Ubuntu Mininal, isso é POSSÍVEL. Como a imagem abaixo mostra, é só selecionar o pacote que quiser e esperar o download e a instalação terminarem. No final do processo, você terá o desktop idêntico ao que você escolheu. Se você optou pelo Xubuntu desktop, ao reiniciar o pc, você vai se deparar com uma instalação do Xubuntu completa. Como se você tivesse baixado a .iso do Xubuntu.

12-019.png


No passo acima, não selecionei NENHUMA das opções disponíveis. No que isso resulta? Só foi instalado a base para o sistema, sem interface gráfica, sem o Xorg nem nada. Quando o processo terminou e eu reiniciei o pc, minha instalação caiu direto em modo texto.

Terminada a instalação, fui instalar os pacotes que necessito. Nesse caso, é algo bem pessoal mesmo, então, cada um instala o que quiser. Os pacotes que instalei foram, não sei se esqueci algum, os seguintes:

Xorg (servidor gráfico)

Xfce4 (após a instalação e login gráfico, instalei vários plugins do Xfce e alguns do Thunar)

Slim (gerenciador de login)

Smplayer (player de vídeo)

Audacious (player de áudio)

Libreoffice (suíte de escritório)

Hardinfo (mostra informações do sistema, como hardware, temperatura e alguns benchmarks mais simples, é um CpuZ mais completo)

Evince (visualizador de pdf)

Gpicview (visualizador de imagens)

Qbittorrent (cliente torrente)

SoulSeek (cliente p2p de música)

TLP (uso notebook, ele gerencia de forma mais inteligente o gasto da bateria)

Htop (o comando top mais simples e colorido. Pode ser aberto tanto pelo terminal, quando pelo atalho que é criado no menu/sistema)

Xarchiver (gerenciador de arquivos compactados, suporta todos os formatos mais comuns. Para quem não sabe, é um winrar para linux, por assim dizer)

thunar-archive-plugin (para adicionar a opção de extrair e compactar arquivos do Xarchiver direto do menu, do botão direito, no Thunar)

Mousepad (editor de texto)

xserver-xorg-input-synaptics (para funcionar o touchpad do note. Ou melhor, para habilitar o clique/toque no touchpad. Sem esse pacote, normalmente, o touch só funciona os botões e a movimentação do ponteiro. As funções que envolvem o toque/clicar não)

Firefox (navegador de internet)

Gparted (editor de partições)

tumbler-plugins-extra (para exibir as miniaturas no Thunar. Esse pacote varia de acordo com o gerenciador de arquivos que você usa. No caso do Thunar, é necessário o Tumbler, que já tava instalado, e o tumbler-plugins-extra)

policykit-1-gnome (para facilitar a montagem de partições. Sem esse pacote você, provavelmente, receberá uma mensagem de “não autorizado” ao tentar montar uma partição. Meu hd tem algumas partições: swap, sd2 para o Manjaro, sd3 para essa instalação do Ubuntu minimal e a sda4 que é a partição que deixo meus arquivos. Por padrão, prefiro deixar a sda4 desmontada)

Catfish (um programa de busca de arquivos)


Ufa, acho que foi isso que instalei. Claro, não contei as dependências e as dependências opcionais. Não sou louco de listar tudo aqui :cool:. Não gastei nem uma hora e meia para fazer isso tudo. Não uso o software center nem o synaptic, prefiro usar o terminal mesmo. Alias, achar e instalar pacotes com o Apt é bem simples por sinal. Também optei por não instalar o plugin “whisker-menu” do Xfce. Como já uso o Manjaro (que tem o whisker por padrão), no Ubuntu to deixando o Xfce normal, com aquele painel inferior que funciona como o Docky. Outra coisa, quem não quiser instalar, separadamente, todos esses plugins do Xfce, é só proceder com a instalação do pacote “xfce4-goodies”. Esse pacote já instala os plugnis mais comuns. Eu preferi instalar um por um, porque vários deles não uso, ai é melhor ir instalando um de cade vez que instalar o pacote “xfce4-goodies” e depois ir removendo os que não uso.

Após a instalação dessa penca de pacotes. Editei as configurações de idioma do teclado, que estava por padrão em inglês. Isso é bem fácil de fazer. É só ir no “menu/configurações/teclado/disposição” e desmarcar a opção “usar padrão do sistema” e adicionar o teclado “português/Brasil” e remover a opção em inglês, caso não vá usar em outro idioma que não seja o português.

Até agora, só tive um único problema. Não sei por qual motivo, o xfce4-power-manager não tá aceitando a mudança de brilho da tela pelas teclas “fn + f2 ou f3”. Quando tento aumentar ou diminuir, a notificação aparece na tela, mas a barra de brilho não se altera. Só consigo mudar clicando em cima do gerenciador de energia e arrastando a barra de brilho com o mouse. Tentei duas soluções, adicionar mais um plugin ao Xfce e uma alternativa que é o "xbacklight". Nesse último caso, não achei que vale a pena. Já desinstalei, inclusive. Porque é mais fácil alterar pelo atalho do xfce4-power-manager no painel e o xbacklight você tem que abrir o terminal. Consegui resolver o problema com o brilho. Reinstalei o xfce4-power-manager e removi a pasta com as configurações do xfce. Para fazer isso, é só ir em /home/nome_do_seu_usuário/.config (observe o ponto antes de "config", isso significa que a pasta é oculta. Para visualiza-lá é só usar a combinação "ctrl + h". Dentro da pasta "config" tem as configurações dos seus programas, fui lá e deletei a pasta "xfce4" e reiniciei o ambiente gráfico.

Como o sistema vem bem, bem pelado mesmo, removi apenas um pacote, o Gnome-terminal e instalei o terminal padrão do Xfce4. Na verdade, após instalar o Xorg, o Xfce e o Slim, quando você dá um “startx” o que você encontrará instalado será, basicamente, o terminal do Gnome, o Thunar, algumas opções de personalização bem básica, como teclado, mouse, aparência etc. Ou seja, vem a ambiente gráfico pelado. Se você quiser, pode instalar, já junto com o xfce, os programas padrões da interface. Porém, eu gosto tenho uma seleção específica de programas que gosto de usar.

Para perfumaria, vulgo aparência, instalei o tema “numix-blue-gtk-theme”, icones “Numix-Blue-Flat”, cursor “Capitaine Cursors”. Ah, mudei o ícone do menu do xfce também, tirei aquele ratinho que fica no meio de um X e coloquei um azulzinho, tipo o do Xubuntu. Outra modificação realizada, foi a troca da imagem de fundo do Slim. Para isso, o próprio manual do gerenciador de login diz: “slim -p caminho_do_tema”. Se quiser fazer de um jeito mais fácil, é só ir em “/usr/share/slim/themes/” e lá você encontrará algumas pastas, com temas padrão. É só entrar em alguma delas e substituir a imagem que tem o nome de “background” por uma de sua preferência. Mas, atenção, a nova imagem tem que se chamar background também. Feito isso, é só rodar o comando acima e ele retornará com um preview da modificação, sendo muito prático nesse caso. Porque você não precisa de encerrar a sessão para ver como ficará a modificação. Na imagem abaixo tem um exemplo dessa modificação:



Para concluir, gostei da experiência. Não foi a primeira vez que mexi com a .iso Minimal. Em máquina virtual, por várias outras vezes, já tinha feito minhas experiências com essa .iso mini. Porém, direto no hd nunca tinha tentado. Confesso que, comparado com todos os sabores disponíveis, o desempenho me surpreendeu positivamente. Tá rodando muito liso, fluido e sem problemas até agora (com exceção desse problema das teclas fn + o brilho). As atualizações são todas realizadas via terminal. E, na minha experiência, o desempenho, mesmo com o Xfce, tá melhor que o do Lubuntu. Enfim, tinha tempo que não vinha gostando do Ubuntu e seus sabores. Com essa nova experiência do Ubuntu minimal, pelo menos a curto prazo, mudei minha opinião sobre a distro da Canonical. Vamos ver como vai ficar com o passar do tempo.

Espero que o tópico ajude a desmistificar que, tudo que envolve terminal, é difícil. A instalação desse Ubuntu minimal, NÃO é difícil. Você só precisa de paciência e um pouco de vontade de ler e, se necessário, refazer algumas coisas, caso eles deem errado. :D

Por fim, dois prints da minha área de trabalho:



 
Última edição:
Ah, esqueci de uma coisa. Quem gosta de usar o software center do Ubuntu, é só instalar o pacote “ubuntu-software”, assim você terá a central de aplicativos na mão e pronta para uso!

Lembrei agora, removi também o pacote “gnome-keyring”, porque ele fica dando aquela mensagem chata de chaveiro de sessão, quando abro o Opera, por exemplo. E é um saco.

Outra coisa, para facilitar a vida, se você não quiser instalar pacotes multimídia, codecs e etc. é só recorrer a algum dos "restricted-extras", ele tem várias versões. Cada flavor do Ubuntu tem um, o Lubuntu, Ubuntu, Xubuntu etc. tem seus respectivos "restricted-extras". O que vária é o tamanho e a quantidade de pacotes.
 
Ah, esqueci de uma coisa. Quem gosta de usar o software center do Ubuntu, é só instalar o pacote “ubuntu-software”, assim você terá a central de aplicativos na mão e pronta para uso!

Lembrei agora, removi também o pacote “gnome-keyring”, porque ele fica dando aquela mensagem chata de chaveiro de sessão, quando abro o Opera, por exemplo. E é um saco.

Outra coisa, para facilitar a vida, se você não quiser instalar pacotes multimídia, codecs e etc. é só recorrer a algum dos "restricted-extras", ele tem várias versões. Cada flavor do Ubuntu tem um, o Lubuntu, Ubuntu, Xubuntu etc. tem seus respectivos "restricted-extras". O que vária é o tamanho e a quantidade de pacotes.

Gostei do tutorial. Você já chegou a testar também a distribuição Arch Linux ( ela também permite configurar e instalar as "coisas do zero")?
 
Gostei do tutorial. Você já chegou a testar também a distribuição Arch Linux ( ela também permite configurar e instalar as "coisas do zero")?

Valeu. Nem tentei fazer muito um tutorial, foi mais relatar como foi minha experiência com a instalação da iso minimal.

Você usa o Arch?

Já testei o Arch Linux. O que me incomodou muito no Arch foi o excesso de atualizações. Todo dia que ligava o pc tinha 200/300mb de atualização. Isso em dias normais. Quando saia atualização de kernel ou coisa parecida o update ficava gigantesco. Gosto muito do gerenciador de pacotes da distro, o Pacman. Uso, inclusive, como distro principal, o Manjaro, que é arch-based. Basicamente, um Arch com ciclo de atualizações com tempo maior (normalmente a cada 15 dias, mais ou menos) e de uso bem fácil.

Tem várias distros que permitem uma instalação mais personalizada. O Debian (netinstall),o Ubuntu (ubuntu minimal), o Manjaro (manjaro-architect), o próprio Arch Linux, o OpenSuse (tem um modo de seleção de pacotes durante a instalação) etc. E tem as distros mais mão na massa mesmo, tipo Slackware (já testei, mas sou meio burro para usar o Slack), Gentoo/Funtoo e outras que chegam ao extremo, como o Crux.
 
Valeu. Nem tentei fazer muito um tutorial, foi mais relatar como foi minha experiência com a instalação da iso minimal.

Você usa o Arch?

Já testei o Arch Linux. O que me incomodou muito no Arch foi o excesso de atualizações. Todo dia que ligava o pc tinha 200/300mb de atualização. Isso em dias normais. Quando saia atualização de kernel ou coisa parecida o update ficava gigantesco. Gosto muito do gerenciador de pacotes da distro, o Pacman. Uso, inclusive, como distro principal, o Manjaro, que é arch-based. Basicamente, um Arch com ciclo de atualizações com tempo maior (normalmente a cada 15 dias, mais ou menos) e de uso bem fácil.

Tem várias distros que permitem uma instalação mais personalizada. O Debian (netinstall),o Ubuntu (ubuntu minimal), o Manjaro (manjaro-architect), o próprio Arch Linux, o OpenSuse (tem um modo de seleção de pacotes durante a instalação) etc. E tem as distros mais mão na massa mesmo, tipo Slackware (já testei, mas sou meio burro para usar o Slack), Gentoo/Funtoo e outras que chegam ao extremo, como o Crux.

Nunca usei o Arch Linux, mas li sobre ele, por isso perguntei se tinha achado muita diferença de instalar o Ubuntu minimal para o Arch.

Vou dar uma olhada na distribuição Manjaro, valeu pela dica.
 
Nunca usei o Arch Linux, mas li sobre ele, por isso perguntei se tinha achado muita diferença de instalar o Ubuntu minimal para o Arch.

Vou dar uma olhada na distribuição Manjaro, valeu pela dica.

Se quiser tente o Arch. Ele não é difícil de instalar. Só tem que ter paciência, porque o começo da instalação é via terminal. É até um pouco parecido com o Ubuntu Minimal, com a diferença que ele é TOTALMENTE em modo texto (via terminal). Enquanto o iso mini do Ubuntu, como eu disse no post inicial, é feita através de um script e você vê a maior parte das ações que está fazendo no processo de instalação.

Eu gosto bastante do Manjaro, nesse seu hardware ai ele vai voar. Aqui tenho um i3 com 4 gb de ram ele já rosa liso!

Se tiver curiosidade de ver o processo de instalação do Arch, dê uma olhada nesse vídeo (ah, o canal desse cara é muito bom. Quando ele não tá fazendo propaganda dos próprios cursos, tem uns vídeos bem interessantes :D:

 
Se quiser tente o Arch. Ele não é difícil de instalar. Só tem que ter paciência, porque o começo da instalação é via terminal. É até um pouco parecido com o Ubuntu Minimal, com a diferença que ele é TOTALMENTE em modo texto (via terminal). Enquanto o iso mini do Ubuntu, como eu disse no post inicial, é feita através de um script e você vê a maior parte das ações que está fazendo no processo de instalação.

Eu gosto bastante do Manjaro, nesse seu hardware ai ele vai voar. Aqui tenho um i3 com 4 gb de ram ele já rosa liso!

Se tiver curiosidade de ver o processo de instalação do Arch, dê uma olhada nesse vídeo (ah, o canal desse cara é muito bom. Quando ele não tá fazendo propaganda dos próprios cursos, tem uns vídeos bem interessantes :D:



O "loko" 50min de tutorial hehee, é essa parte inicial do Arch que me assusta, mas pelo que o pessoal fala ele deixa tu ter o controle da distro conforme você quer.
 
O "loko" 50min de tutorial hehee, é essa parte inicial do Arch que me assusta, mas pelo que o pessoal fala ele deixa tu ter o controle da distro conforme você quer.

Nada. parece difícil porque é via terminal e, você só saberá se tentar. ;) Aquela máxima, "é errando que se aprende" vale muito para linux! Se você quiser usar o Arch puro, existe um atalho, para você ter menos trabalho. Baixe a iso do Antergos (um arch fácil de instalar). Na seleção de ambientes gráficos (durante a instalação), não escolha nenhum, instale apenas o "base" (o primeiro da imagem abaixo) e você cairá no terminal.

antergos-installation-8-cinnamon.jpg


A partir daí é só instalar o Xorg e o ambiente gráfico, dê um "startx" para iniciar o modo gráfico. Pronto. Agora é só instalar o resto dos pacotes que você quer. Nesse exemplo que dei do Antergos, é bem parecido com esse esquema do Ubuntu Minimal que fiz. Quando você cair no ambiente gráfico que instalou, o sistema vai vir peladão, quase sem pacotes. Ai você vai instalando o que quer ao seu gosto. Se não quiser instalar desse modo. Acho o Antergos uma boa entrada no mundo Arch. Mesmo instalando algum ambiente gráfico, como os da imagem acima, já pré-configurados, quando você reinicia o pc após a instalação, o sistema vem bem limpo.

Enfim, essa é minha opinião. Não sou usuário do Arch, embora use o Manjaro que é arch-based. Eu cheguei a usar o Antergos por quase um ano (que é, basicamente, o Arch mesmo. Só tem um repositório para ícones, papeis de parede e temas para os ambientes gráficos. De resto, o repositório oficial é o próprio repositório do Arch. Toda atualização que sai para o Arch sai a mesma para o Antergos porque, como disse, eles usam o repositório oficial do Arch). Usava a versão com Xfce. Porém, um bug com o webkit e o gerenciador de login Lightdm que nunca era corrigido, me tirou a paciência. Parece que eles dão mais enfase ao desenvolvimento da versão, digamos, principal, que é com Gnome. Como disse, o excesso de atualizações me incomodava, por isso acabei abandonando, também por causa do bug do Lightdm, o Antergos.
 
Última edição:
Nada. parece difícil porque é via terminal e, você só saberá se tentar. ;) Aquela máxima, "é errado que se aprende" vale muito para linux! Se você quiser usar o Arch puro, existe um atalho, para você ter menos trabalho. Baixe a iso do Antergos (um arch fácil de instalar). Na seleção de ambientes gráficos (durante a instalação), não escolha nenhum, instale apenas o "base" (o primeiro da imagem abaixo) e você cairá no terminal.

antergos-installation-8-cinnamon.jpg


A partir daí é só instalar o Xorg e o ambiente gráfico, dê um "startx" para iniciar o modo gráfico. Pronto. Agora é só instalar o resto dos pacotes que você quer. Nesse exemplo que dei do Antergos, é bem parecido com esse esquema do Ubuntu Minimal que fiz. Quando você cair no ambiente gráfico que instalou, o sistema vai vir peladão, quase sem pacotes. Ai você vai instalando o que quer ao seu gosto. Se não quiser instalar desse modo. Acho o Antergos uma boa entrada no mundo Arch. Mesmo instalando algum ambiente gráfico, como os da imagem acima, já pré-configurados, quando você reinicia o pc após a instalação, o sistema vem bem limpo.

Enfim, essa é minha opinião. Não sou usuário do Arch, embora use o Manjaro que é arch-based. Eu cheguei a usar o Antergos por quase um ano (que é, basicamente, o Arch mesmo. Só tem um repositório para ícones, papeis de parede e temas para os ambientes gráficos. De resto, o repositório oficial é o próprio repositório do Arch. Toda atualização que sai para o Arch sai a mesma para o Antergos porque, como disse, eles usam o repositório oficial do Arch). Usava a versão com Xfce. Porém, um bug com o webkit e o gerenciador de login Lightdm que nunca era corrigido, me tirou a paciência. Parece que eles dão mais enfase ao desenvolvimento da versão, digamos, principal, que é com Gnome. Como disse, o excesso de atualizações me incomodava, por isso acabei abandonando, também por causa do bug do Lightdm, o Antergos.

Vou aproveitar todas as tuas dicas e testar as tuas sugestões, muito obrigado mesmo, por me responder.

Agora meio-off topic, mais por curiosidade mesmo, você usa alguma dessas distribuições para desenvolvimento?
 
Vou aproveitar todas as tuas dicas e testar as tuas sugestões, muito obrigado mesmo, por me responder.

Agora meio-off topic, mais por curiosidade mesmo, você usa alguma dessas distribuições para desenvolvimento?

Desenvolvimento? Nada. Nem com tecnologia eu trabalho. Uso linux em pc porque sou curioso mesmo. Alias, de linux, entendo muito pouco. Sou mais curioso mesmo.

O que vejo o pessoal falando, e concordo, é que distro para desenvolver é qualquer uma. Basta você instalar as ferramentas que vai necessitar. Se quer algo mais "pronto" e com maior facilidade de instalação, tem o Debian e o Ubuntu, que tem os repositórios bem grandes. Mas, por outro lado, você pode usar o Arch, OpenSuse, Manjaro, Slackware etc. Basta você instalar as ferramentas que vai precisar. Pesquise no google e no youtube, tem bastante material sobre isso por ai.
 
Lembrei desse tópico esses dias. Uma notícia ruim, a partir da próxima versão LTS, o Ubuntu não irá mais ter essa iso mini, somente a server. Instalar pela Server não compensa, porque você irá instalar muita coisa desnecessária que é, obviamente, voltada pra servidores.

Na LTS atual, a 20.04, eles nem queriam lançar. Como a comunidade se manifestou eles resolveram criar a iso. Então, provavelmente, quem quiser uma instalação personalizada, é melhor recorrer ao Debian mesmo. Ou a alguma outra distribuição que permita uma instalação desse tipo. Ou, se tiver paciência, instale algum dos flavores do Ubuntu (Ubuntu Mate, Lubuntu, Xubuntu etc.) e remove o que não quiser usar. Porém, nesse último caso, acho mais trabalhoso. Afinal, você vai instalar e depois ter que remover o que acabou de instalar. o_O
 
Você é bem animado pra ficar instalando tudo na mão do zero, tem alguma vantagem nisso a não ser não ter uns bloatzinhos no sistema?
Tentei migrar pro Linux recentemente e tive problemas com a renderização de fontes (tava muito feio) e scaling fracional no Gnome (Pop_OS).
Sinceramente to perdendo a paciência com o Windows, direto tenho bugs ao instalar pacotes com Pip, npm e Yarn por causa de viadagem do OS com permissões, até em modo administrador no terminal, fora que tenho que ficar usando WSL2 que é longe de ser as mil maravilhas igual a galera fala pra Django.
Vou tentar usar KDE novamente, acho que quando usei ano passado não tive esses problemas que citei do Gnome.
 
Você é bem animado pra ficar instalando tudo na mão do zero, tem alguma vantagem nisso a não ser não ter uns bloatzinhos no sistema?
Eu pessoalmente uso Arch e não ligo muito pra bloat (tanto que tenho mais de 2k pacotes instalados), só curto a ideia de saber que oq instalei foi pq escolhi, e se der algum problema foi por configuração minha mesmo ao invés de alguma decisão de um terceiro.

scaling fracional no Gnome (Pop_OS).
Se usar Gnome no X é horrível mesmo, dizem que no Wayland é bem melhor (mas não uso scaling em canto algum para poder afirmar com certeza).

Sinceramente to perdendo a paciência com o Windows, direto tenho bugs ao instalar pacotes com Pip, npm e Yarn por causa de viadagem do OS com permissões, até em modo administrador no terminal, fora que tenho que ficar usando WSL2 que é longe de ser as mil maravilhas igual a galera fala pra Django.
Dev no windows é horrível na minha opinião. Tive de passar uns 3 meses com uma máquina windows onde trabalhava, depois de muito chorar e reclamar me deixaram formatar pra qualquer coisa da minha preferência haha
 
Eu pessoalmente uso Arch e não ligo muito pra bloat (tanto que tenho mais de 2k pacotes instalados), só curto a ideia de saber que oq instalei foi pq escolhi, e se der algum problema foi por configuração minha mesmo ao invés de alguma decisão de um terceiro.


Se usar Gnome no X é horrível mesmo, dizem que no Wayland é bem melhor (mas não uso scaling em canto algum para poder afirmar com certeza).


Dev no windows é horrível na minha opinião. Tive de passar uns 3 meses com uma máquina windows onde trabalhava, depois de muito chorar e reclamar me deixaram formatar pra qualquer coisa da minha preferência haha
Também não ligo pra bloat, inclusive prefiro do que ficar instalando tudo na mão do zero.
Você tá usando qual DE no Arch? Tem algum problema com renderização de fontes? Eu preciso do scaling fracional porque uso uma tv como monitor secundário, li que só o KDE tem uma implementação disso próxima do Windows hoje, independente de Xorg ou Wayland...
 
Também não ligo pra bloat, inclusive prefiro do que ficar instalando tudo na mão do zero.
Você tá usando qual DE no Arch? Tem algum problema com renderização de fontes? Eu preciso do scaling fracional porque uso uma tv como monitor secundário, li que só o KDE tem uma implementação disso próxima do Windows hoje, independente de Xorg ou Wayland...
Eu prefiro instalar tudo na mão mesmo, mas vai o freguês.

Uso o Gnome no X mesmo. Não tenho nenhum problema de renderização (segue print daqui do fórum). Uso uma TV 4k de 43" como monitor, então só deixo em 100%. Meus notebooks são fHD de 15", então também dá pra usar em 100% sem bronca alguma.

zAFGXWb.png
 
Eu prefiro instalar tudo na mão mesmo, mas vai o freguês.

Uso o Gnome no X mesmo. Não tenho nenhum problema de renderização (segue print daqui do fórum). Uso uma TV 4k de 43" como monitor, então só deixo em 100%. Meus notebooks são fHD de 15", então também dá pra usar em 100% sem bronca alguma.

zAFGXWb.png
Esse navegador é o Firefox?
Instalei o Manjaro KDE aqui e tá de boas, a fonte só ficou bugada no Firefox mesmo e não consegui arrumar. Estou o usando o Brave, que até prefiro...
 
Esse navegador é o Firefox?
Instalei o Manjaro KDE aqui e tá de boas, a fonte só ficou bugada no Firefox mesmo e não consegui arrumar. Estou o usando o Brave, que até prefiro...
Chrome. No Brave tá de boas?
 
Você é bem animado pra ficar instalando tudo na mão do zero, tem alguma vantagem nisso a não ser não ter uns bloatzinhos no sistema?
Tentei migrar pro Linux recentemente e tive problemas com a renderização de fontes (tava muito feio) e scaling fracional no Gnome (Pop_OS).
Sinceramente to perdendo a paciência com o Windows, direto tenho bugs ao instalar pacotes com Pip, npm e Yarn por causa de viadagem do OS com permissões, até em modo administrador no terminal, fora que tenho que ficar usando WSL2 que é longe de ser as mil maravilhas igual a galera fala pra Django.
Vou tentar usar KDE novamente, acho que quando usei ano passado não tive esses problemas que citei do Gnome.

Não ligo de instalar nada na mão. Eu gosto de configurar e instalar as coisas e, principalmente, de saber o que cada pacote faz. A melhor forma de aprender isso é fazendo uma instalação personalizada. Na prática, você tem apenas o que quer utilizar, e eu gosto assim. Mas, não é sistema minimalista, é apenas ter instalado somente o que vou utilizar. Como essa iso acabou ou vai acabar, eu nem uso o Ubuntu mais. Alias, já tem um bom tem que não utilizo o Ubuntu. Logo após fazer esse tutorial, migrei para o Debian.

Nunca tive problemas com renderização de fontes. Se você já sabe que o kde é bom para isso, eu procuraria uma distro que tem as versões mais novas, ou até a última, versão dele. O Manjaro, que você já está utilizando, é uma boa. Se não me engano, o KDE Neon que, pelo que parece, tem um KDE bastante elogiado pelo pessoal.

Em relação ao Gnome, não posso acrescentar nada. Já tentei utilizar e achei a interface mais confusa que já vi e utilizei. Prefiro coisas mais simples e modulares, como o xfce ou mesmo algo mais produtivo como o i3wm.
 

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