Paris - Compra da ATI seria forma de a AMD ganhar força na ação antitruste movida contra a Intel.
O anuncio do interesse de aquisição da ATI Technologies por parte da Advanced Micro Devices (AMD) não é visto pela Intel como apenas uma medida de aumentar a competitividade da concorrente no mercado de microprocessadores. A empresa está lutando contra o negócio com o argumento de que a transação é uma maneira de fortalecer a concorrente no processo antitruste movido pela própria AMD.
Em outras palavras, com a aquisição da ATI, a AMD estaria mais forte para brigar judicialmente contra a Intel. Em junho de 2005, a AMD realizou um pedido antitruste contra a Intel, alegando que a empresa costumava dominar o mercado de microprocessadores x86 e chegava a ameaçar os fabricantes de PC e varejistas que optassem pelos processadores da AMD.
Na última quinta-feira (10/08), a Intel pediu à Justiça do Distrito de Delaware a permissão para enviar uma intimação com gráficos da posição de mercado ocupada pela fabricante de chips ATI. A Intel está exigindo documentos que irão esclarecer como a AMD planeja atuar se adquirir a ATI e como a fusão afetaria o mercado.
A Intel alega ainda que a AMD é a única responsável pelos fracassos ou sucessos de suas próprias operações e que os documentos da ATI que solicita têm relevância direta sobre sua defesa, porque estão relacionados com o passado da AMD e futura habilidade de competição.
A justiça norte-americana determinou uma data preliminar de 15 de junho para o prazo final e o arquivamento do pedido de intimação, mas a Intel pediu para preencher uma última citação judicial contra a ATI.
A justificativa é de que a requisição enviada poderia não ter sido vista antes do prazo final pela ATI e que isso poderia ser significante na avaliação da proposta de compra da AMD não divulgada antes de 24 de julho.
No requerimento, a Intel declara querer acessar os documentos apresentados para checar o argumento para a estratégia de transação; o efeito da aquisição no mercado de chipsets, gráficos e microprocessadores; o efeito da fusão na prática de negócio da Intel e da AMD; entre outros.
A Intel escreveu em seu arquivo que o conselho da AMD não se opôs à intimação.
*Peter Sayer é editor do IDG News Service, em Paris.
O anuncio do interesse de aquisição da ATI Technologies por parte da Advanced Micro Devices (AMD) não é visto pela Intel como apenas uma medida de aumentar a competitividade da concorrente no mercado de microprocessadores. A empresa está lutando contra o negócio com o argumento de que a transação é uma maneira de fortalecer a concorrente no processo antitruste movido pela própria AMD.
Em outras palavras, com a aquisição da ATI, a AMD estaria mais forte para brigar judicialmente contra a Intel. Em junho de 2005, a AMD realizou um pedido antitruste contra a Intel, alegando que a empresa costumava dominar o mercado de microprocessadores x86 e chegava a ameaçar os fabricantes de PC e varejistas que optassem pelos processadores da AMD.
Na última quinta-feira (10/08), a Intel pediu à Justiça do Distrito de Delaware a permissão para enviar uma intimação com gráficos da posição de mercado ocupada pela fabricante de chips ATI. A Intel está exigindo documentos que irão esclarecer como a AMD planeja atuar se adquirir a ATI e como a fusão afetaria o mercado.
A Intel alega ainda que a AMD é a única responsável pelos fracassos ou sucessos de suas próprias operações e que os documentos da ATI que solicita têm relevância direta sobre sua defesa, porque estão relacionados com o passado da AMD e futura habilidade de competição.
A justiça norte-americana determinou uma data preliminar de 15 de junho para o prazo final e o arquivamento do pedido de intimação, mas a Intel pediu para preencher uma última citação judicial contra a ATI.
A justificativa é de que a requisição enviada poderia não ter sido vista antes do prazo final pela ATI e que isso poderia ser significante na avaliação da proposta de compra da AMD não divulgada antes de 24 de julho.
No requerimento, a Intel declara querer acessar os documentos apresentados para checar o argumento para a estratégia de transação; o efeito da aquisição no mercado de chipsets, gráficos e microprocessadores; o efeito da fusão na prática de negócio da Intel e da AMD; entre outros.
A Intel escreveu em seu arquivo que o conselho da AMD não se opôs à intimação.
*Peter Sayer é editor do IDG News Service, em Paris.