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Israel rejeita crítica do Brasil a ação em Gaza e diz que país é 'irrelevante'

Renan.Spolon

Beligerante - Hard Training, Mission Easy.
Banido
DIOGO BERCITO
ENVIADO ESPECIAL A GAZA
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
CAROLINA LINHARES
DE SÃO PAULO

24/07/2014 12h26 - Atualizado às 15h12

O governo de Israel reagiu duramente nesta quinta-feira (24) às críticas feitas pelo Brasil à operação militar na faixa de Gaza. À Folha, a Chancelaria de Israel afirmou que o "comportamento" do Brasil "ilustra a razão por que esse gigante econômico e cultural permanece politicamente irrelevante". Além disso, o governo disse que o país escolhe "ser parte do problema, em vez de integrar a solução".

O "comportamento" ao qual Tel Aviv se refere é um comunicado distribuído na noite desta quarta (23) em que o Itamaraty condena o "uso desproporcional da força" por parte de Israel e não faz referência às agressões de palestinos contra israelenses.

No dia 17, comunicado similar afirmava condenar "igualmente" os bombardeios israelenses e os ataques de Gaza. Daquela vez, o Brasil também expressava "solidariedade" com vítimas "na Palestina e em Israel". Agora, fala somente no "elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças" deixado pelos ataques israelenses.

Também nesta quarta, o governo brasileiro chamou o embaixador de Israel em Brasília, Rafael Eldad, para expressar seu protesto, e convocou o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Henrique Pinto, de volta a Brasília. Na linguagem diplomática, o protesto feito a Eldad e a convocação de Pinto são sinais fortes de desagrado. Em seu site, a diplomacia israelense acusou o Brasil de fornecer "suporte ao terrorismo" e afirmou que isso, "naturalmente", afeta "a capacidade do Brasil de exercer influência".

Na nota, Israel se diz "desapontado" com a convocação do embaixador brasileiro e observa que a atitude "não reflete" o nível das relações entre os países, além de "ignorar o direito de Israel de se defender". "Israel espera o apoio de seus amigos na luta contra o Hamas, que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países ao redor do mundo", afirma.

Horas após a forte reação israelense, o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, minimizou a crise, dizendo que a "discordância entre países amigos é natural". Em visita a São Paulo, ele disse que o comunicado do Itamaraty nesta quarta –e que contou com aval da presidente, segundo a Folha apurou– não apaga as críticas feitas anteriormente ao Hamas só porque não as menciona. Ele afirmou ter escrito o texto.

"O gesto que tinha que ser feito foi feito. O Brasil entende o direito de Israel de se defender, mas não está contente com a morte de mulheres e crianças", explicou. Sobre a crítica de Israel, Figueiredo disse que o Brasil não é um "anão diplomático" e mantém relações com todos os países da ONU.

Fontes ouvidas pela Folha afirmam que o Itamaraty e o Palácio do Planaltoainda estudam a melhor reação para um comentário considerado "tão duro". Se, de um lado, alguns diplomatas brasileiros alertam para que não se "bata boca" com Tel Aviv, outros analisam ser necessário uma resposta enérgica da própria presidente da República para responder a crítica à altura.

GAZA

Em Gaza, o gesto brasileiro foi recebido com festa. Palestinos se aproximaram da reportagem da Folha para expressar gratidão ao governo Dilma Rousseff. "Obrigado por convocar seu embaixador", disse Tawfiq Abu Jamaa, em Khan Yunis. "O Brasil é melhor do que os países árabes, como o Egito, que não fazem nada." Outro palestino, Sabri Abu Jamaa, disse que "a população civil, em Gaza, não precisa de recursos. Precisa de palavras de apoio, como as brasileiras".

O porta-voz do Hamas Ihab al-Ghussein confirmou à Folha, em Gaza, ver com bons olhos o gesto diplomático brasileiro. "O passo do Brasil é muito importante. O Brasil está sempre ao lado da justiça", disse. "Pedimos que todos os países façam o mesmo." A facção palestina Fatah, que controla a Cisjordânia, louvou também a atitude do Itamaraty, mas fez ressalvas à abrangência da medida. "O Brasil entende que a responsabilidade da comunidade internacional não é apenas emitir notas", afirmou o porta-voz Xavier Abu Eid. "O que foi feito pelo Brasil é um de diversos passos que todo Estado deveria tomar."

Desde que a operação israelense batizada Margem Protetora começou, no último dia 8, mais de 700 palestinos -na maioria civis- foram mortos. Do lado israelense, foram 32 militares e três civis, sendo um cidadão tailandês. O intuito da operação é desmantelar o movimento radical islâmico Hamas, que governa Gaza.

Fonte: Folha

Maluco do céu, essa deve ter doído até nos "bagos" dos nossos queridos políticos.
:fovhappy::tapinha:
 
Última edição:
E mais uma vez o Brasil sai bem feio na foto, e indiretamente apoiador do terrorismo.

A diplomacia israelense acusou o Brasil de fornecer "suporte ao terrorismo" e afirmou que isso, "naturalmente", afeta "a capacidade do Brasil de exercer influência".


 
VESHHHHHH!!! :lol2:

Como é aquela mesmo? "quem fala o que quer escuta o que não quer" :fuckyeah:
 
Isso vai dar pano pra manga. :hmm:

Só acho muito engraçado Israel chamar o Brasil de anão.
 
Corretíssimo!

Nossa política externa me dá vergonha de ser brasileiro, muito mais do que nossa seleção chinfrin de futebol.
 
Mesmo que seja válido o argumento de que há muito mais civis mulheres e crianças mortas do que "terroristas", o governo brasileiro ficou com muito mimimi.
:
A ação de Israel é desproporcional, e está se mostrando bastante imprudente, por sinal... ou será que a ideia deles é justamente a de aniquilar a Palestina aos poucos?
 
Eu gostaria de saber o motivo de vocês estarem comemorando. Eu não vi nada de absurdo até agora na posição tomada pelo Brasil.


Parece que vocês estão comemorando só porque falaram contra o país.
 
Última edição:
Israel não disse nenhuma mentira. O Brasil tem que olhar para o próprio rabo primeiro.
 
Mesmo que seja válido o argumento de que há muito mais civis mulheres e crianças mortas do que "terroristas", o governo brasileiro ficou com muito mimimi.
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A ação de Israel é desproporcional, e está se mostrando bastante imprudente, por sinal... ou será que a ideia deles é justamente a de aniquilar a Palestina aos poucos?


Ah cara, o tanto de gente que morre todo ano aqui no Brasil por causa da bandidagem, falta de atendimento médico e acidentes nas mal feitas rodovias brasileiras; já deve ultrapassar os mortos nessa guerra deles, e aqui é a maioria de civis que morre. Pode gastar bilhões em estádios enquanto hospitais fecham as portas..."nossa guerra" mata mais ou tanto quanto as guerras no Oriente Médio. Ver o governo levando uma "cortada" é ótimo.


Lá os conflitos se arrastam por muito mais tempo do que nossa própria existência (a existência do Brasil), se um quer eliminar o outro, tem motivos...antigamente era assim, quando um império chegava para conquistar, "limpava" o império já existente e se colocava por cima. Se os países que vivem em conflito com Israel tivessem mais recursos, apoio e tecnologia, já teriam esmagado Israel. Como sempre, quem mais sofre é o povo, mas é difícil definir certo e errado ali :haha:
 
A Paz é uma guerra velada? Paz não combina com disparidades!

Nesta edição do Roda Viva, Benny Morris, professor de história da Universidade Ben Gurion, de Israel, debate sobre conflito geopolítico entre Israel e Palestina. Confiram!

[video=youtube;Ko6VKUMVL30]http://www.youtube.com/watch?v=Ko6VKUMVL30[/video]

"Por que sou e continuo cético com a paz? Já tratamos várias vezes sobre a paz, caminhos da paz, correlação de forças, as várias propostas, os temas do famoso Quarteto (EUA, ONU, UE e Rússia). Esse é um assunto recorrente em nossas colunas (...) onde comentamos o Oriente Médio há quase sete anos seguidos." (...)

Trata-se, resumidamente, da seguinte proposta: Israel devolveria aos palestinos 92,7% da Cisjordânia e para compensar essa perda de terras, Israel daria aos palestinos 5,2% de outras terras contíguas à Cisjordânia. A proposta não toca em dois pontos nevrálgicos: volta dos refugiados e o status de Jerusalém como capital de um futuro estado Palestino.

Temos dito, em outras colunas, que há três pontos que são intransponíveis para todo e qualquer negociador palestino e não há como avançar nos detalhes de um plano global de paz se não forem discutidos: a) fronteiras do futuro estado pelo menos as mesmas da Cisjordânia antes da Guerra dos Seis Dias; b) direito ao retorno dos refugiados palestinos e c) Jerusalém como capital do futuro Estado Palestino.

Ora, o tal “plano” de paz não menciona dois desses três pontos fundamentais para a construção da paz. Por isso, pela imprensa, tanto o próprio Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, como seus porta vozes trataram de imediato de rechaçar a proposta que não deve prosperar. Ela deve ter sido mais um desses balões de ensaio que periodicamente ganham os jornais para medir a reação das partes em negociação. Mas também tem outro objetivo: os israelenses precisam dizer como já o fizeram quando Arafat era vivo, que os palestinos são intransigentes e que querem a paz e que eles “tentaram um acordo”.

"Não sou pessimista. Ao contrário. Tenho muito ânimo e sigo sendo otimista não só com a perspectiva de vitória dos palestinos em sua luta histórica pelas suas terras, como sou otimista com relação à luta dos povos contra a opressão e no caminho da construção de uma nova sociedade justa e igualitária."

"Assim, continuo com uma opinião muito consolidada: (...) devemos respeitar todos os pontos de vista."
[Lejeune Mirhan]
 
Ah cara, o tanto de gente que morre todo ano aqui no Brasil por causa da bandidagem, falta de atendimento médico e acidentes nas mal feitas rodovias brasileiras; já deve ultrapassar os mortos nessa guerra deles, e aqui é a maioria de civis que morre. Pode gastar bilhões em estádios enquanto hospitais fecham as portas..."nossa guerra" mata mais ou tanto quanto as guerras no Oriente Médio. Ver o governo levando uma "cortada" é ótimo.
Pois é...

O Brasil registra mais de 50 mil assassinatos por ano, o que representa 30% de todos os homicídios da América Latina e do Caribe. Mais da metade das vítimas são jovens e 80% são negros, alertou o coordenador de Segurança Pública para a América Latina e o Caribe do Banco Mundial, Rodrigo Serrano-Berthet.

Onu

[h=2]País está em sétimo lugar entre os 100 avaliados com o maior índice de homicídios[/h]Em 2012, 154 pessoas morreram, em média, por dia no Brasil. No total, foram 56.337 pessoas que perderam a vida assassidas no ano — 7% a mais que em 2011. Os dados são do Mapa da Violência 2014, que mostra um crescimento de 13,4% nos registros de homicídios em comparação aos números de 2002. O percentual também é maior que o crescimento da população total no país: 11,1%.

ZeroHora

:hmm:
 
Ah cara, o tanto de gente que morre todo ano aqui no Brasil por causa da bandidagem, falta de atendimento médico e acidentes nas mal feitas rodovias brasileiras; já deve ultrapassar os mortos nessa guerra deles, e aqui é a maioria de civis que morre. Pode gastar bilhões em estádios enquanto hospitais fecham as portas..."nossa guerra" mata mais ou tanto quanto as guerras no Oriente Médio. Ver o governo levando uma "cortada" é ótimo.

Não discordo de você. Uma coisa é o Governo daqui dar sua declaração, e SÓ! Todos os países fazem isso. A outra é ficarem de mimimi exagerado, como vinham fazendo.
:
O apoio a Palestina ou Israel não irá beneficiar a ninguém por aqui, e desde o governo Lula que o Brasil vem se metendo demais nos problemas de outros países, com indiretas, ironia e prepotência... típico da cultura do país. :haha:

Lá os conflitos se arrastam por muito mais tempo do que nossa própria existência (a existência do Brasil), se um quer eliminar o outro, tem motivos...antigamente era assim, quando um império chegava para conquistar, "limpava" o império já existente e se colocava por cima. Se os países que vivem em conflito com Israel tivessem mais recursos, apoio e tecnologia, já teriam esmagado Israel.

:notbad: :true:

Como sempre, quem mais sofre é o povo, mas é difícil definir certo e errado ali :haha:

Essa é a parte foda. Guerras travadas por desentendimentos bobos, e na maioria das vezes pela megalomania de líderes, pois queira ou não, a meu ver todas as guerras são travadas por poder. Religião, território ou qualquer outra coisa é apenas o álibi.
 
O nosso governo não criticou quando os PM's deram borrachada e cacetada até em velhas e crianças nos protestos contra a corrupção...

E muitos lugares do nosso Brazzzil são mais perigosos que a faixa de gaza...

Mas falando de Israel, eles são mais terroristas que o Hamas, o próprio cqc mostrou nessa segunda as atrocidades cometidas...

É um bando de crente fanático lá que não mudam de idéia nunca!
 
Última edição:
Nossa diplomacia é um desastre, assim como a nossa inteligencia ABIN é uma piada. É só procurar o histórico de vexames e cagadas que fizemos internacionalmente.... Nem o tal do Palete conseguimos fazer para a estação espacial, o que gerou nossa expulsão do programa da estação internacional.

Enquanto isso EUA continua sabotando nosso programa espacial (aquela explosão matando os cientistas sempre me foi suspeita) e nosso sistema de foguetes, vide o chabu que deu com a Ucrânia http://www.conversaafiada.com.br/mu...aram-impedir-programa-brasileiro-de-foguetes/
 
Desproporcional é 7x1 :coolface:


E sim, é motivo de alegria, porque essa cambada de inútil não serve pra NADA.
 
que mania que o brasileiro tem de falar mal de si mesmo... assim não vamos a lugar algum.

desproporcional foi Auschwitz...
 
Em 2012, 154 pessoas morreram, em média, por dia no Brasil. No total, foram 56.337 pessoas que perderam a vida assassidas no ano — 7% a mais que em 2011

Ou seja, estatisticamente falando é mais provável ser assassinado no huesil do que morrer num bombardeio em Gaza. Isso pq em estados como AL, MG e RS as vítimas que morrem no hospital ou na ambulância não são contabilizadas como assassinato.

charge_grd_610.jpg
 
engraçado que o brasil critica israel mas apoia a venezuela :poker::poker::poker:

Matar espiões da CIA é totalmente justificável, e como sabemos é isso que são os manifestantes anti-governo.
 
Não é questão de falar mal ou bem do Brasil.

O Brasil é um anão diplomático? Sim, sempre foi. Possui um histórico de ficar em cima do muro ou ir de acordo com a maioria, não tem personalidade internacional. Muito disso se deve ao cagaço de se envolver, o Brasil não pode se dar ao luxo de se meter em conflitos armados, sanções, embargos ou arrumar inimizades e antipatias. Também não tem poder para causar grandes prejuízos, exceto nos nossos vizinhos próximos.

Já Israel está de mimimi, está querendo apoio de toda comunidade internacional, inclusive dos anões. Se o Brasil é tão insignificante assim, Israel nem perceberia que o embaixador picou a mula.

Os países, em termos de diplomacia, podem ser divididos entre Gigantes, Potências, Anões e Insignificantes, Insignificantes representam mais de 85% do Globo Terrestre, por isso Israel precisa de anões, até porque, é insignificante.
 

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