Redação Adrenaline
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O resgate dos 33 mineiros que ficaram presos a 700 metros de profundidade na mina de San José, no Chile, durante 69 dias, foi concluído com sucesso. Com toda a curiosidade em torno do assunto e a ampla cobertura da imprensa, os cibercriminosos já perceberam o potencial do assunto e começaram a usá-lo para disseminar programas maliciosos via e-mail.O laboratório da ESET percebeu que, como o fato ocorreu no Chile, uma série de e-mails maliciosos escritos em espanhol está circulando na Internet. A grande surpresa para os especialistas da companhia, no entanto, é a uma variação dessas mensagens em português, que apareceu em grande quantidade.
Imagem: ESET
Na tentativa de se aproveitarem da falta de informação dos usuários, os e-mails surgem com títulos que sugerem o fracasso da operação de resgate e induzem o usuário baixar um malware, camuflado em um suposto arquivo de vídeo. De acordo com Sebástian Bortnik, coordenador de awareness & research da ESET América Latina, o link camufla o download de um arquivo de extensão .COM identificado como Win32/TrojanDownloader.Banload.PNA, uma variante de cavalo-de-troia desenvolvido para roubar senhas bancárias, muito disseminado no Brasil.“É interessante ver como a América Latina representa uma região de amplo contato onde os criminosos podem aproveitar ameaças bem sucedidas em países próximos para propagar em seus países, mesmo que utilizem idiomas diferentes”, observa o especialista. De acordo com a companhia, as mensagens continuam se espalhando rapidamente e, mesmo após a conclusão do resgate dos mineiros, o ataque permanece em propagação.
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Imagem: ESET
Na tentativa de se aproveitarem da falta de informação dos usuários, os e-mails surgem com títulos que sugerem o fracasso da operação de resgate e induzem o usuário baixar um malware, camuflado em um suposto arquivo de vídeo. De acordo com Sebástian Bortnik, coordenador de awareness & research da ESET América Latina, o link camufla o download de um arquivo de extensão .COM identificado como Win32/TrojanDownloader.Banload.PNA, uma variante de cavalo-de-troia desenvolvido para roubar senhas bancárias, muito disseminado no Brasil.“É interessante ver como a América Latina representa uma região de amplo contato onde os criminosos podem aproveitar ameaças bem sucedidas em países próximos para propagar em seus países, mesmo que utilizem idiomas diferentes”, observa o especialista. De acordo com a companhia, as mensagens continuam se espalhando rapidamente e, mesmo após a conclusão do resgate dos mineiros, o ataque permanece em propagação.
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