Junior Brasil
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Olá galera,
Sou novato aqui na adrena e já a algum tempo acompanho o fórum, principalmente o de placas de vídeo, mas só olhando... Este é o meu primeiro Post... Bom, vamos lá.
Vejo que constantemente vocês enfatizam que o processo de fabricação de chips com transistores de 0.13 mícron, trará aos chips um desempenho muito superior àqueles fabricados com 0.15 mícron.
O fato é: Até que ponto um chip fabricado em 0.13m poderá ser muito melhor que o de 0.15m hoje?
Será que pelo simples fato de se poder construir atualmente um chip gráfico em 0.13m fará dele um soberano em relação ao de 0.15m?
Pelo que entendo (e estou indo mais por intuição lógica), quando se diminui o tamanho dos componentes de um sistema (no caso de chips, os transistores), temos um maior espaço para inserir mais componentes (transistores) e com isso fazer com que se trafegue maior corrente elétrica nos circuitos do chip, possibilitando por conseqüência que o mesmo tenha um maior fluxo de dados por tempo relativo. E ainda assim, por possibilitar maior espaço no chip, poder preenche-lo com novas tecnologias e/ou "ampliar os horizontes das atuais". Traduzindo, maior desempenho/flexibilidade destes novos chips...
Vejo que a Intel já domina o processo 0.13m e num futuro muito próximo estará transitando para o de 0.09m, fato esse que poderá até mesmo mudar o nome de seu atual processador para Pentium 5... Porém ao mesmo tempo que tomo conhecimento disso, verifico que quando a Intel modificou o núcleo do seu Pentium 4 de Willamette para Northwood, ou seja de .18 para .13m. Não se foi notado nada de extraordinário no que diz respeito puro e simplesmente ao desempenho destes novos chips, exceto pelo aumento natural de freqüência do processador, que é claro tendo uma maior freqüência de funcionamento tem a obrigação de ter melhor performance do que seu predecessor com menor freqüência, independentemente de ser fabricado em 0.13 ou 0.18m, concordam?
Ou seja, não se tem diferença significativa de um processador Pentium 4 de 2.0GHz fabricado em 0.18m em relação a um Pentium 4 de 2.0GHz fabricado em 0.13m. E mesmo assim essa pequena diferença significativa não se deu pelo fato da mudança de processo de fabricação pura e simplesmente, mas sim pela "ampliação de horizontes existentes" como foi o caso do cache L2 que saltou dos 256Kb para 512kb.
E não venham me dizer que foi justamente a transição de processo de fabricação que fez com que a Intel aumentasse seu cache L2, pois a AMD se não me engano possui o mesmo tamanho de cache L2 (512kb, me corrijam se estiver errado), e nem por isso precisou produzir seus chips com processo de fabricação de 0.13m.
Também por intuição, "entendo" a necessidade de se transitar para um processo de fabricação menor... e ao meu ver a única vantagem hoje é que a empresa que detém tal tecnologia poderá aumentar mais facilmente a freqüência de trabalho das suas futuras CPU's e GPU's.
Porém ao mesmo tempo que "aceito" tal explicação, me vem uma pergunta à cabeça: Por que será que a AMD, que fabrica hoje seus processadores Athlon XP em 0.18m conseguiu elevar a freqüência e desempenho de seus chips tão quanto os da Intel (Pentium 4), que usou um processo de fabricação menor (e até que ponto realmente melhor) para alcançar as performances atuais?
Não seria isso puro marketing da Nvidia, lançar agora uma GPU em 0.13m?
A verdade é, se este chip não trouxer novidades tecnológicas que funcionem corretamente hoje e não no futuro com o NV35, quando o tal recurso será melhorado para funcionar de verdade, vejo que o NV30 não passará de mais uma GPU muito rápida e pouco flexível.
Será que este novo chip da Nvidia, o tão esperado (inclusive por mim) NV30, será muito melhor
do que os chips de 0.15m (ex.: R300)?
A minha resposta é:
Acho que não, pois os chips baseados neste processo de fabricação hoje, tenderão a melhorar no futuro (isso sim) até mesmo para poder mostrar a sua real força, extraindo todo poder de tal processo de fabricação e tendo maior possibilidade/flexibilidade tecnológica de usufruir tudo aquilo que realmente um chip de 0.13m pode proporcionar. Por isso não acho que agora que estamos transitando de processo de fabricação teremos resultados extraordinários com este chip.
Quem sabe lá pelo NV40/45 ou R450/500 teremos alcançado a performance + ou - desejada por este processo de fabricação de 0.13m, não acham?
Eu espero que o NV30 seja um chip muito bom, mas nada do que foi especulado sobre este ser a maior revolução da informática dos últimos 10 anos... isso eu li na Internet como sendo uma promessa da Nvidia.
O melhor de tudo é que nessa briga entre a ATI e Nvidia, nós consumidores, só temos a ganhar, pois com isso o preço cai e blá, blá, blá ... será?
Não posso deixar de frisar aqui o alto custo das placas de vídeo baseadas nos últimos modelos de chips destas empresas. É realmente uma imposição do mercado gráfico àqueles que querem usufruir dos novos recursos destes chips. Recursos estes que muitas vezes precisam ser melhorados num novo chip para funcionar corretamente... é realmente uma falta de respeito ao consumidor, pagar $399 lá (quase R$2000,00 até chegar ao Brasil com o dólar como está) numa placa de última geração.
Bom acho que já chega. Gostaria da concórdia/discórdia e/ou explicação disso que escrevi.
No mais é um enorme prazer poder fazer parte deste fórum o qual tenho muito respeito e visito
diariamente.
Um grande abraço a todos aqueles que mantém este excelente site funcionando que é a "Adrenaline" e a todos que participam das discussões/brigas que são postadas aqui no fórum com grande inteligência.
Sou novato aqui na adrena e já a algum tempo acompanho o fórum, principalmente o de placas de vídeo, mas só olhando... Este é o meu primeiro Post... Bom, vamos lá.
Vejo que constantemente vocês enfatizam que o processo de fabricação de chips com transistores de 0.13 mícron, trará aos chips um desempenho muito superior àqueles fabricados com 0.15 mícron.
O fato é: Até que ponto um chip fabricado em 0.13m poderá ser muito melhor que o de 0.15m hoje?
Será que pelo simples fato de se poder construir atualmente um chip gráfico em 0.13m fará dele um soberano em relação ao de 0.15m?
Pelo que entendo (e estou indo mais por intuição lógica), quando se diminui o tamanho dos componentes de um sistema (no caso de chips, os transistores), temos um maior espaço para inserir mais componentes (transistores) e com isso fazer com que se trafegue maior corrente elétrica nos circuitos do chip, possibilitando por conseqüência que o mesmo tenha um maior fluxo de dados por tempo relativo. E ainda assim, por possibilitar maior espaço no chip, poder preenche-lo com novas tecnologias e/ou "ampliar os horizontes das atuais". Traduzindo, maior desempenho/flexibilidade destes novos chips...
Vejo que a Intel já domina o processo 0.13m e num futuro muito próximo estará transitando para o de 0.09m, fato esse que poderá até mesmo mudar o nome de seu atual processador para Pentium 5... Porém ao mesmo tempo que tomo conhecimento disso, verifico que quando a Intel modificou o núcleo do seu Pentium 4 de Willamette para Northwood, ou seja de .18 para .13m. Não se foi notado nada de extraordinário no que diz respeito puro e simplesmente ao desempenho destes novos chips, exceto pelo aumento natural de freqüência do processador, que é claro tendo uma maior freqüência de funcionamento tem a obrigação de ter melhor performance do que seu predecessor com menor freqüência, independentemente de ser fabricado em 0.13 ou 0.18m, concordam?
Ou seja, não se tem diferença significativa de um processador Pentium 4 de 2.0GHz fabricado em 0.18m em relação a um Pentium 4 de 2.0GHz fabricado em 0.13m. E mesmo assim essa pequena diferença significativa não se deu pelo fato da mudança de processo de fabricação pura e simplesmente, mas sim pela "ampliação de horizontes existentes" como foi o caso do cache L2 que saltou dos 256Kb para 512kb.
E não venham me dizer que foi justamente a transição de processo de fabricação que fez com que a Intel aumentasse seu cache L2, pois a AMD se não me engano possui o mesmo tamanho de cache L2 (512kb, me corrijam se estiver errado), e nem por isso precisou produzir seus chips com processo de fabricação de 0.13m.
Também por intuição, "entendo" a necessidade de se transitar para um processo de fabricação menor... e ao meu ver a única vantagem hoje é que a empresa que detém tal tecnologia poderá aumentar mais facilmente a freqüência de trabalho das suas futuras CPU's e GPU's.
Porém ao mesmo tempo que "aceito" tal explicação, me vem uma pergunta à cabeça: Por que será que a AMD, que fabrica hoje seus processadores Athlon XP em 0.18m conseguiu elevar a freqüência e desempenho de seus chips tão quanto os da Intel (Pentium 4), que usou um processo de fabricação menor (e até que ponto realmente melhor) para alcançar as performances atuais?
Não seria isso puro marketing da Nvidia, lançar agora uma GPU em 0.13m?
A verdade é, se este chip não trouxer novidades tecnológicas que funcionem corretamente hoje e não no futuro com o NV35, quando o tal recurso será melhorado para funcionar de verdade, vejo que o NV30 não passará de mais uma GPU muito rápida e pouco flexível.
Será que este novo chip da Nvidia, o tão esperado (inclusive por mim) NV30, será muito melhor
do que os chips de 0.15m (ex.: R300)?
A minha resposta é:
Acho que não, pois os chips baseados neste processo de fabricação hoje, tenderão a melhorar no futuro (isso sim) até mesmo para poder mostrar a sua real força, extraindo todo poder de tal processo de fabricação e tendo maior possibilidade/flexibilidade tecnológica de usufruir tudo aquilo que realmente um chip de 0.13m pode proporcionar. Por isso não acho que agora que estamos transitando de processo de fabricação teremos resultados extraordinários com este chip.
Quem sabe lá pelo NV40/45 ou R450/500 teremos alcançado a performance + ou - desejada por este processo de fabricação de 0.13m, não acham?
Eu espero que o NV30 seja um chip muito bom, mas nada do que foi especulado sobre este ser a maior revolução da informática dos últimos 10 anos... isso eu li na Internet como sendo uma promessa da Nvidia.
O melhor de tudo é que nessa briga entre a ATI e Nvidia, nós consumidores, só temos a ganhar, pois com isso o preço cai e blá, blá, blá ... será?
Não posso deixar de frisar aqui o alto custo das placas de vídeo baseadas nos últimos modelos de chips destas empresas. É realmente uma imposição do mercado gráfico àqueles que querem usufruir dos novos recursos destes chips. Recursos estes que muitas vezes precisam ser melhorados num novo chip para funcionar corretamente... é realmente uma falta de respeito ao consumidor, pagar $399 lá (quase R$2000,00 até chegar ao Brasil com o dólar como está) numa placa de última geração.
Bom acho que já chega. Gostaria da concórdia/discórdia e/ou explicação disso que escrevi.
No mais é um enorme prazer poder fazer parte deste fórum o qual tenho muito respeito e visito
diariamente.
Um grande abraço a todos aqueles que mantém este excelente site funcionando que é a "Adrenaline" e a todos que participam das discussões/brigas que são postadas aqui no fórum com grande inteligência.