O interessante conceito de "Co-Piloto" com Tails em Sonic 2 para Mega Drive

Sonymaster

Jogador de Videogame das décadas 1980/1990.
Colaborador
Hoje em dia, há muitos jogos direcionados para as crianças, com maiores acessibilidades e dificuldades mais baixas. Podemos citar como um de vários exemplos, os jogos LEGO que, sabiamente, também conseguem atrair os adultos graças as muitas referências à cultura pop.

Além disso, os próprios consoles contam com recursos de acessibilidade. O Xbox, por exemplo, traz o modo co-piloto, onde um adulto pode jogar junto com a criança (ou qualquer outra pessoa que tenha alguma necessidade específica), ajudando-a no game com um controle para cada um, no qual o mesmo personagem é controlado.

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Mas no passado a situação não era muito simples para os pequenos não. Sim, existiam games educativos, mas eram poucos e a maioria eram direcionadas aos caros computadores. E, para piorar, os jogos mais antigos eram mais difíceis, o que, para as crianças, resultava em perder vida apenas ao dar alguns passos.

No meio disso, surgiu, em 1992 Sonic 2 para o Mega Drive. E, com ele, um novo personagem que logo conquistou muita gente, sendo popular até hoje: Tails, a simpática raposa que se tornou o grande aliado do azulão em seus desafios. O novo personagem, inclusive acompanhava Sonic durante as fases do game, podendo ser removido, se o jogador preferisse. Mas a grande maioria jogava com os dois, pois Tails era mais do que um parceiro. Ele era útil.

Tails foi programado para ser um personagem normal dentro do game. Ele recebia e causava dano, coletava argolas, e, sob controle automático do game, ainda ajudava, mesmo que sem querer, a tirar um ou dois hits dos chefes, acertando-os enquanto o jogador controlava Sonic.

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Mas ele era realmente muito útil quando controlado por um segundo jogador. Com o segundo controle, era possível controlar Tails, o que servia de apoio em várias situações. O controle 2 poderia ser entregue para uma criança pequena, para que ela pudesse curtir o game sem maiores frustrações, por não conseguir jogar direito ainda. Ou poderia ser entregue para um jogador mais experiente, para que crianças pequenas pudessem “ser o Sonic”, mas contando com um “apoio extra” na aventura.

O conceito de jogatina multiplayer já era bem explorado na época, com games como os beat ’em ups já oferecendo jogatina cooperativa, porém com ambos os personagens recebendo danos. Assim, a ideia de Sonic 2, além de trazer uma opção a mais para jogar, ainda trazia uma opção de acessibilidade muito útil, permitindo que crianças, um público que Sonic explora até os dias de hoje, conseguiam jogar o game, mesmo em meio as suas limitações de controlar o personagem.

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E ainda ajudaram a aumentar o carisma do novo personagem, pois, muito mais do que um “amigo bonitinho”, Tails, desde a sua estreia, se mostrou um personagem muito útil, que permitia, assim, que mais pessoas pudessem curtir a segunda aventura do herói azul da SEGA.

Fonte: Warpzone
 
Engraçado que foi uma surpresa de quando peguei no segundo controle e controlei o Tails, foi uma coisa bem legal.
 
Quando se pega no controle para controlar Tails foi legal demais chamar os amigos para jogar junto.
 

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