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O que está acontecendo com as ações e dólar

Nao to entendendo a posicao do governo na crise.

Inflacao bateu os 6.79% e segundo especulacoes, o BC vai cortar a SELIC pra 11%... :haha:

Dolar batendo quase os R$2 de novo, e o governo nem ai, nem ideia de operacoes de swap cambial do BC pra fazer frente a essa desvalorizacao absurda, em 1 semana ele desvalorizou quase 11%, especulacao cambial dessa maneira eh o fim do mundo, sobe 3% em UM DIA! :yuno:

E enquanto isso, a Dilmama vem falar pra manter a calma, so falta ela falar de novo da "marolinha" do lulala! :cereal:
 
Alguem que frequente o tópico sabe me dizer onde encontro informações sobre o tesouro direto, como funciona e tals?

97 páginas sem busca vai ser complicado de achar. :haha:
 
A crise não acabou colegas, a crise foi retroalimentada com dívidas. Na verdade não houve crise em 2008, pouquíssimas empresas que já deveriam ter falido foram liquidadas. A existência dessas empresas continua consumindo a riqueza produzida e gerando crise sistêmica de confiança.
Quanto mais demorarmos para entrar em depressão (impossível hoje conseguirmos ter somente recessão), e o mercado corrigir os erros da economia estatal panejada, pior será.
Agradeçam de joelho a Deus se a crise começar nesse 1º trimestre, pois quanto mais demorar pior, sua capacidade destrutiva de riqueza e a dificuldade de realocação dos meios de produção é de crescimento exponencial.

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Como a bolsa de valores e a economia realmente funcionam
A bolsa de valores não funciona como a maioria das pessoas pensa. Uma crença bastante comum é a de que uma bolsa de valores em ascensão é o reflexo de uma economia em progresso: à medida que a economia melhora, as empresas ganham mais dinheiro e o valor de suas ações sobe de acordo com o aumento do valor intrínseco dessas empresas. Uma grande suposição por trás dessa crença é a de que a confiança do consumidor e os consequentes gastos em consumo são a força-motriz do crescimento econômico.

Uma queda na bolsa de valores, por outro lado, é vista como sendo o resultado de uma queda na confiança e nos gastos dos consumidores e das empresas — por causa da inflação, do aumento de preços do petróleo, dos juros altos, etc., ou até mesmo por razão nenhuma —, o que consequentemente provoca uma queda nos lucros das empresas e um aumento no desemprego. Qualquer que seja a suposta causa, o senso comum diz que uma economia fraca resulta em receitas decrescentes para as empresas e ganhos futuros menores que o esperado, resultando em queda no valor das empresas e de suas ações.

Essa interpretação dos movimentos da bolsa de valores — embora seja igualmente seguida por acadêmicos, profissionais de investimento e investidores individuais — parece estar tecnicamente correta quando vista apenas superficialmente, porém está na realidade substancialmente errada, pois se baseia em teorias financeira e econômica erradas.

Com efeito, o único fator real que, em última instância, faz a bolsa de valores ou qualquer outro mercado subir (e, em grande medida, cair) no longo prazo é simplesmente a alteração na quantidade de dinheiro e no volume de gastos da economia. As ações sobem quando inflação da oferta monetária (isto é, mais dinheiro na economia e nos mercados). Essa verdade tem muitas consequências que devem ser consideradas.

Dado que as bolsas de valores podem cair grandes percentuais — e frequentemente caem — por inúmeras razoes (inclusive por um declínio na quantidade de dinheiro e de gastos), nosso enfoque aqui será apenas em explicar por que elas podem subir constantemente no longo prazo.

A fonte essencial de toda a elevação de preços

Para termos uma perspectiva melhor, vamos momentaneamente deixar de lado os preços das ações com intuito de entendermos melhor como os preços agregados dos bens de consumo aumentam. Sucintamente, os preços em geral podem subir apenas se a quantidade de dinheiro na economia aumentar mais rapidamente que a quantidade de bens e serviços. (Em países que passam por um retrocesso econômico, os preços podem subir quando a oferta de bens diminui, mesmo com a oferta de dinheiro permanecendo constante, ou até subindo.)

Quando a oferta de bens e serviços aumenta mais rapidamente que a oferta de dinheiro — como ocorreu durante grande parte do século XIX nos EUA —, o preço unitário de cada bem ou serviço diminui, já que uma quase constante oferta de dinheiro tem de comprar, ou "cobrir", uma crescente oferta de bens ou serviços. George Reisman nos oferece uma fórmula essencial que sintetiza a formação de preços de uma economia:[1]



Nessa fórmula, o preço (P) é determinado pela demanda (D) dividida pela oferta (S). A fórmula nos mostra que é matematicamente impossível os preços agregados subirem por meio de qualquer outro fenômeno que não seja (1) um aumento na demanda ou (2) uma redução na oferta; isto é, ou em decorrência de mais dinheiro sendo gasto para comprar bens, ou de menos bens sendo vendidos na economia.

Em uma economia normal, a oferta de bens não decresce — ou, pelo menos, não em ritmo suficiente para fazer com que os preços subam na taxa habitual de 3-5% ao ano. Os preços sobem porque há mais dinheiro entrando no mercado.

A mesma fórmula de preços escrita acima pode igualmente ser aplicada a preços de ativos — ações, títulos, commodities, imóveis, petróleo, belas-artes etc. Ele também é válida para receitas e lucros corporativos. Como observou Fritz Machlup:

É impossível que os lucros de todas as — ou da maioria das — empresas subam sem que tenha havido um aumento na circulação monetária efetiva (por meio da criação de crédito novo ou do desentesouramento de dinheiro guardado).[2]

Voltando ao nosso enfoque sobre a bolsa de valores, deve ser enfatizado agora que o mercado de ações não pode subir continuamente, em termos prolongados, sem que mais dinheiro esteja sendo injetado nele — especificamente por meio de crédito bancário.

Há outras maneiras de o mercado de ações subir, mas seus efeitos são temporários. Por exemplo, um aumento na poupança líquida — fazendo com que menos dinheiro seja gasto em bens de consumo e mais seja investido na bolsa (o que resulta em preços menores para os bens de consumo) — poderia elevar os preços das ações, mas apenas na proporção específica da nova poupança, supondo que toda ela seja redirecionada para o mercado de ações.

O mesmo se aplica para uma redução de impostos. Esses seriam efeitos temporários resultando em um aumento finito e sazonal dos preços das ações. Dinheiro vindo "de fora" também poderia elevar o mercado. Porém, assim que todo esse dinheiro já tivesse adentrado o mercado, não haveria mais fundos para continuar elevando os preços. A única fonte de combustível permanente que pode estimular os preços de um mercado — de qualquer mercado de ativos — é a criação de crédito bancário adicional. Como escreveu Machlup,

Não fosse a elasticidade do crédito bancário... um aumento súbito nos valores dos títulos não duraria nenhum espaço de tempo. Na ausência de crédito inflacionário, os fundos disponíveis para empréstimos ao público para a compra de títulos rapidamente estariam exauridos, já que mesmo uma oferta volumosa de crédito é inerentemente limitada. A oferta de fundos advinda unicamente da poupança é bastante inelástica... Um aumento súbito nos preços pode ocorrer apenas se a concessão de crédito bancário (por meio do crédito inflacionário) ou um desentesouramento de dinheiro em larga escala feito pelo público tornar a oferta de fundos para crédito altamente elástica... Um aumento no mercado de títulos não pode durar nenhum período de tempo a menos que o público esteja disposto e seja capaz de fazer um número maior de compras.[3] (Ênfase minha.)

A última frase da citação acima ajuda a revelar que nem o crescimento populacional nem o sentimento do consumidor podem sozinhos elevar os preços das ações. Qualquer que seja a população, ela estará utilizando uma quantidade finita de dinheiro; qualquer que seja o sentimento, ele deve ser acompanhado de um acréscimo de fundos adicionais ao mercado para que os preços possam se elevar.[4]

A compreensão de que o influxo de dinheiro recém-criado é a força-motriz do aumento contínuo dos preços dos ativos é algo que possui inúmeras implicações. O resto desse artigo aborda algumas dessas implicações.

O elo entre a economia e a bolsa de valores

O principal elo entre a bolsa de valores e a economia — no agregado — é que um aumento no dinheiro e no crédito estimula o PIB e o mercado de ações simultaneamente.

Uma economia em progresso é aquela em que mais bens estão sendo produzidos ao longo do tempo. É a quantidade de "coisas" reais, e não de dinheiro per se, que representa a riqueza real. Quanto mais carros, geladeiras, comidas, roupas, remédios e redes para dormir, melhor será nosso padrão de vida. Vimos acima que, se os bens forem produzidos a uma taxa maior que a criação de dinheiro, os preços irão cair. Com uma oferta monetária constante, os salários iriam permanecer constantes ao passo que os preços iriam cair, pois a oferta de bens iria aumentar enquanto a oferta de trabalhadores, não. Porém, mesmo quando os preços sobem em decorrência do fato de dinheiro estar sendo criado mais rapidamente que bens, os preços ainda assim caem em termos reais, pois os salários sobem mais rapidamente que os preços. Em qualquer cenário, se a produtividade e a produção estão aumentando, os bens ficam mais baratos em termos reais.

Obviamente, portanto, uma economia em crescimento consiste em preços em queda, e não em ascensão. Não importa quantos bens sejam produzidos: se a quantidade de dinheiro permanece constante, o único dinheiro que pode ser gasto na economia é a quantidade particular de dinheiro que já existe nela (e a velocidade do dinheiro, isto é, o número de vezes que cada unidade monetária é gasta, não poderia se alterar muito caso a oferta monetária permanecesse inalterada).

Apenas isso já nos revela que o PIB não necessariamente nos dá muitas informações sobre o número real de bens e serviços sendo produzidos; ele apenas nos diz que, se o PIB (mesmo o PIB real) está aumentado, então a oferta monetária também deve estar aumentando, já que um aumento no PIB só é matematicamente possível se os preços monetários dos bens produzidos estiver aumentando de alguma forma.[5] Caso contrário, com oferta monetária e volume de gastos constantes, a quantia total de dinheiro que as empresas ganham — os preços totais de venda de todos os bens produzidos — e, consequentemente, o próprio PIB iriam necessariamente permanecer constantes ano após ano.

O mesmo conceito se aplica à bolsa de valores: se houve uma quantidade constante de dinheiro na economia, a soma total de todas as ações consideradas em seu conjunto (ou um índice de ações) não poderia aumentar. Ademais, se os lucros das empresas, no agregado, não estivessem aumentando, não haveria nenhum aumento agregado nos lucros por ações — aumento esse que é imputado aos preços das ações.

Em uma economia na qual a quantidade de dinheiro fosse estática, os níveis dos índices de ações, ano a ano, ficariam aproximadamente constantes, ou até mesmo diminuiriam um pouco[6] — dependendo da taxa de aumento no número de novas ações emitidas. E, no geral, as empresas (no agregado) estariam vendendo um maior volume de bens a preços menores, e as receitas totais permaneceriam as mesmas. Da mesma forma, as empresas, no geral, iriam comprar mais bens a preços menores a cada ano, mantendo a diferença entre custos e receitas praticamente constante, o que manteria os lucros agregados praticamente os mesmos.

Sob essas circunstâncias, ganhos de capital (o lucro decorrente de comprar na baixar e vender na alta) poderiam ser obtidos apenas por meio de escolhas minuciosas de ações — investindo-se em empresas que estão expandindo sua fatia de mercado, trazendo novos produtos ao mercado etc., de modo que estejam realmente ganhando proporcionalmente mais receitas e lucros em detrimento daquelas empresas menos inovadoras e eficientes.

Os preços das ações das empresas lucrativas iriam aumentar, ao passo que os das outras iriam cair. Dado que as ações não iriam de fato aumentar de valor, a maior parte dos ganhos obtidos pelos investidores seria na forma de pagamento de dividendos. Em contraste, no mundo atual, a maioria das ações — boas e ruins — aumenta durante períodos inflacionários — também conhecidos como "mercado em euforia" — e declina durante a correção — período também conhecido como "ressaca". As ações das boas empresas simplesmente sobem mais rápido que as das ruins.

De modo similar, em uma economia de oferta monetária estática, os preços dos imóveis iriam cair lentamente — a menos que seus valores fossem significativamente aumentados em decorrência de inovações e remodelamentos. Imóveis mais velhos seriam vendidos por preços muito menores que os de imóveis mais novos. Para entender melhor esse fenômeno, considere que, se nossa taxa de inflação fosse alta o bastante, carros usados iriam aumentar de preço assim como carros novos, mas a uma taxa menor — porém praticamente tudo iria aumentar de preço, como ocorre em países com hiperinflação. A magnitude na qual um imóvel "aumenta de valor" ao longo de 30 anos representa, na realidade, apenas a magnitude do poder de compra que a moeda perdeu: enquanto a moeda perdeu poder de compra, o imóvel — e outros ativos cuja oferta seja de crescimento mais limitado — manteve seu poder de compra.

Agora que já vimos que nem a bolsa de valores e nem o PIB podem aumentar prolongadamente sem que mais dinheiro esteja sendo constantemente injetado na economia, podemos então entender de modo claro que uma economia em crescimento não consiste em um PIB crescente, e tampouco ela provoca um aumento generalizado no mercado de ações.

Isso não quer dizer que, no nosso atual mundo inflacionário, não exista um elo entre o dinheiro que as empresas ganham e o valor delas na bolsa; o que se está dizendo é que os parâmetros desse elo — relações de valoração, tais como índice de preço-lucro e capitalização do mercado de ações em porcentagem do PIB — são bastante flexíveis e, como veremos a seguir, mudam ao longo do tempo. O dinheiro, em alguns momentos, flui mais para as ações e, em outros momentos, flui mais para empresas subsidiárias, alterando o equilíbrio dessas relações de valoração.

Investimento forçado

Como vimos, todo o conceito de 'preços de ativos em ascensão' e 'investimento em ações cujo valor aumenta constantemente' é uma ilusão econômica. O que realmente vemos nesses casos é a nossa moeda sendo desvalorizada pelo acréscimo contínuo de dinheiro novo recém-criado pelo banco central. Os preços das ações, dos imóveis, do ouro etc. não sobem, na verdade; eles meramente mantêm seus valores de forma mais eficaz do que cédulas de papel e contas-correntes digitais, uma vez que a oferta daqueles não aumenta tão rápido quanto a de cédulas de papel e contas-correntes digitais.

O fato de que temos de poupar para o futuro é, na verdade, uma afronta, um ultraje. Não fosse todo o dinheiro criado pelo governo e pelos bancos, as coisas ficariam mais baratas ao longo do tempo, e não precisaríamos de muito dinheiro para a aposentadoria, pois nesse sistema a vida seria muito menos custosa do que é atualmente. Porém, no mundo atual, no qual há uma inflação monetária criada e manipulada pelo governo, somos forçados a investir com o único intuito de tentar manter nosso poder de compra constante.

Mesmo aqueles que têm êxito nesse empreendimento ainda ficam com um padrão de vida aquém do possível, pois têm seus "ganhos" tributados. Todo esse sistema inflacionário serve unicamente para o propósito do roubo e da redistribuição de riqueza. Em um mundo em que não houvesse criação monetária feita pelo governo e nem tributação de riquezas, todo esse exército de consultores de investimentos, administradores de fundos de pensão, inventariantes patrimoniais, advogados e contadores, cujas funções são as de nos ajudar a planejar o futuro, praticamente não existiria. Essas pessoas estariam empregadas em outras indústrias produzindo bens e serviços que de fato iriam elevar nossos padrões de vida.

Os fundamentos não são o fundamental

Se, portanto, o que eleva os preços das ações e dos ativos é essencialmente o dinheiro recém-criado que entra no sistema, qual a real importância dos chamados fundamentos — receitas, lucros, fluxo de caixa etc.? No caso dos fundamentos, também é o dinheiro recém-criado pelo banco central que, em grande parte, impacta essas variáveis no agregado: os fundamentos financeiros são determinados em grande parte por mudanças econômicas.

Por exemplo, receitas e, particularmente, lucros, aumentam e diminuem de acordo com o fluxo e refluxo de dinheiro e gastos que advêm da criação de crédito do banco central. Quando o governo cria dinheiro e o injeta na economia, esse novo dinheiro vai aumentar as receitas de venda das empresas antes de aumentar seus custos; quando as receitas aumentam mais rapidamente que os custos, as margens de lucro aumentam.

Mais especificamente, isso ocorre da seguinte maneira: o dinheiro recém-criado — eletronicamente pelo banco central e dado aos bancos em troca de títulos públicos —, é emprestado às empresas que, por sua vez, irão gastá-lo.[7] Esse gasto irá se transformar em novas e adicionais receitas de venda para as outras empresas da economia. Porém, grande parte dos custos correspondentes associados às novas receitas leva tempo para aparecer, por causa dos procedimentos relacionados às técnicas de contabilidade, tais como o período espaçado de depreciação do ativo e o adiamento do reconhecimento dos custos de estocagem até que o produto seja vendido (custo dos bens vendidos). Essas práticas atrasam o reconhecimento dos custos e as declarações de lucros e prejuízos (isto é, declarações de renda).

Dado que esses custos somente serão computados nas declarações de renda das empresas meses ou anos após eles de fato terem sido incorridos, seu valor monetário já estará diminuído pela inflação quando eles forem contabilizados. Por exemplo, se uma empresa reconhece hoje $1 milhão em custos por equipamentos comprados em 1999, esse $1 milhão vale hoje menos do que valia em 1999; porém, na declaração de renda, as receitas obtidas hoje estarão computadas em seu atual poder de compra. Portanto, as receitas obtidas hoje para os mesmos itens são maiores do que foram há dez anos (uma vez que se gasta mais dinheiro para comprar o mesmo bem, devido à desvalorização da moeda).

Outra maneira de ver isso é que, com mais dinheiro sendo criado ao longo do tempo, as receitas serão sempre maiores que o custos, dado que a maior parte dos custos foi incorrida no passado, quando havia menos dinheiro na economia. Assim, por causa da inflação, o valor monetário total dos custos das empresas em um dado período de tempo é menor do que o valor monetário total das correspondentes receitas. Se não houvesse inflação, os custos seriam mais próximos das receitas, mesmo que o cômputo deles fosse atrasado.

Em suma, a expansão do crédito aumenta a diferença entre receitas e custos, aumentando as margens de lucro.

Uma vez que as receitas de vendas aumentam antes dos custos, a cada rodada de nova criação monetária as margens de lucro se mantêm ampliadas. Elas também aumentam de acordo com um aumento na taxa de inflação. Essa é uma das razões por que países com altas taxas de inflação possuem altas taxas de lucro.[8] Durantes períodos econômicos ruins, gerados pela redução na taxa de criação de dinheiro, os lucros encolhem; e durante períodos de deflação, a receitas de venda caem mais rápido que os custos.

O fluxo de dinheiro recém-criado que vai para as indústrias é também a principal causa de eventuais mudanças positivas nos principais indicadores econômicos, tais como produção industrial, gastos em bens de consumo duráveis, e vendas no varejo. À medida que dinheiro novo vai sendo criado, essas variáveis aumentam por causa da maior demanda gerada pela criação de dinheiro (demanda monetária), e não por causa de uma retomada do crescimento real da economia.

Um exemplo final de dinheiro afetando os fundamentos são as taxas de juros. Costuma-se dizer que, quando os juros caem, a tendência é que a bolsa suba, pois os lucros futuros esperados tendem a aumentar. Isso é verdade tanto logicamente quanto matematicamente. Porém, no agregado, se não houver dinheiro com o qual estimular os preços das ações, será difícil fazer os preços subirem, a menos que os juros tenham declinado em decorrência de um aumento na poupança.

No mundo real, a ajuda necessária para elevar o mercado de ações advém do fato de que, quando os juros são diminuídos, isso ocorre em decorrência da criação de dinheiro pelo banco central, dinheiro esse que cai direto no mercado de crédito. Isso faz aumentar a oferta de fundos para empréstimo e, como consequência, reduz os juros. É esse novo dinheiro sendo injetado no mercado que ajuda a estimular a bolsa a níveis mais elevados.

Inflação de ativos versus inflação de preços ao consumidor

Dinheiro recém-criado pode afetar os preços dos ativos mais intensamente do que os preços dos bens de consumo. Um bom exemplo desse fenômeno pode ser visto nos EUA, embora seja aplicável para todo o mundo: nos últimos anos, muitas pessoas, notadamente os economistas, creem que o Banco Central americano, o Fed, tem feito um bom trabalho na prevenção da inflação de preços. A realidade é que, nesse período, o Fed criou uma enorme quantidade de dinheiro, porém esse dinheiro fluiu de maneira desproporcional para os mercados financeiros ao invés de para a economia real, onde teria inevitavelmente criado uma drástica inflação de preços.

Há duas grandes razões para essa grande canalização de dinheiro para ativos financeiros. A primeira foram as mudanças ocorridas no sistema financeiro em meados e no final da década de 1980, quando um explosivo crescimento de canais de crédito doméstico fora do sistema bancário tradicional abriu mais uma porta para os mercados financeiros. A segunda foi o drástico aumento no déficit da balança comercial americana no final da década de 1980, o que fez com que os dólares recebidos pelos estrangeiros fossem crescentemente reinvestidos por seus respectivos bancos centrais em ativos americanos. Como declarou o economista financeiro Peter Warburton,

Uma diversificação no processo de crédito alterou seu centro de gravidade, afastando-o das práticas convencionais de empréstimos bancários. O predomínio dos mercados financeiros e a proliferação de canais de crédito doméstico fora do sistema monetário tradicional diminuíram consideravelmente os elos entre... expansão do crédito e inflação de preços nas grandes economias ocidentais. A impressionante redução da inflação de preços é uma ilusão perigosa; ela ocorreu em grande parte pela substituição de um conjunto de problemas sérios por outro.[9]

E, como disse Bill Gross, guru dos investimentos em títulos,

O que hoje tudo indica ter sido uma bolha imobiliária foi algo substancialmente inflado por praticamente $1 trilhão de reservas anuais estrangeiras fluindo de volta para o Tesouro americano e para os mercados hipotecários a taxas subsidiadas... Essa repatriação estrangeira gerou rendimentos artificialmente baixos... Há uma quase unanimidade no veredicto de que tal mecanismo é hoje o responsável pela injeção de quase $800 bilhões anuais em nossos mercados de títulos e de ações.[10]
Essa constatação e explicação para a ausência de inflação de preços nas décadas recentes explica também por que a enorme quantidade de reservas bancárias que o Fed criou em 2008 e 2009 — em resposta à recessão — pode acabar não levando à selvagem inflação de preços ao consumidor que todos estão esperando quando tais reservas finalmente saírem do sistema bancário, mas, sim, a uma enorme inflação de preços de ativos.

Um efeito desse dinheiro recém-criado fluindo desproporcionalmente para ativos, alterando seus preços, é que o banco central passa a não mais poder "fazer a economia crescer" tanto quanto podia antes, dado que cada vez mais uma maior parte do dinheiro criado no sistema bancário flui para os preços dos ativos e não para o PIB. Como normalmente se pensa que criar mais dinheiro é necessário para fazer uma economia crescer, e como normalmente se acredita que o banco central é capaz de criar demanda real (quando na verdade ele só cria demanda monetária), o BC acaba tendo de criar cada vez mais dinheiro para conseguir "fazer a economia crescer".

Isso também significa que a quantidade de dinheiro — em relação ao tamanho da economia — que acaba "vazando" para os preços dos ativos torna-se maior do que costumava ser. O resultado é a explosão nos preços dos ativos em todos os países do mundo, já que, por exemplo, o dinheiro criado pelo Fed acaba indo parar nos mercados de ativos dos países estrangeiros.[11]

No final, o elo fundamental entre os lucros de uma empresa e sua valoração na bolsa de valores pode ser alterado simplesmente pelo influxo de dinheiro criado pelo banco central.

Pode o gasto governamental reativar a bolsa de valores e a economia?

A resposta é sim e não. Os gastos do governo não restauram nenhuma demanda real, mas apenas demanda nominal. E essa maior demanda monetária está totalmente desvinculada da economia real — isto é, da produção real, da criação de bens e serviços, do aumento nos salários reais e da capacidade de se consumir coisas reais.

Os gastos governamentais prejudicam a economia e atrasam sua recuperação. A ideia de que pacotes de estímulos — isto é, tomar dinheiro do setor produtivo (uma desacumulação de capital) e utilizá-lo para consumir bens de consumo ou para causar um rearranjo de bens de capital, voltando-os para usos não lucrativos — podem criar riqueza líquida (bens e serviços reais) é absurdamente ilógica.

Durante recessões, todo o necessário é permitir que a economia possa piorar livremente — pois só assim ela expurgará os excessos cometidos durante o período da expansão artificial, o que irá possibilitar que a retomada se dê sobre bases mais sólidas. Economias quebradas sofrem de uma má alocação de recursos, consequência inevitável de intervenções governamentais anteriores, e só podem ser curadas ao se permitir que o equilíbrio natural da economia seja restaurado. Preços em queda e redução dos gastos do governo e dos consumidores são parte desse processo.

Dado que os gastos do governo não podem ajudar a economia real, pode ele ajudar aquele indicar específico chamado PIB? Sim, pode. Dado que o PIB é principalmente uma mensuração da inflação, se os bancos estão dispostos a emprestar e os tomadores de empréstimos estão dispostos a pegar empréstimos, então o dinheiro recém-criado que o governo está gastando irá percorrer toda a economia. À medida que os bancos recebem e imediatamente emprestam esse dinheiro novo, o multiplicador monetário irá entrar em ação e a oferta monetária irá aumentar, o que fará aumentar o PIB.

Quanto à ideia de que os gastos do governo ajudam a bolsa de valores, a análise torna-se um pouco mais complicada. Por si sós, os gastos do governo não podem ajudar a bolsa de valores, uma vez que uma quantia muito pequena, se alguma, irá chegar de fato ao mercado financeiro. Porém, a criação de dinheiro que ocorre quando o banco central (indiretamente) compra títulos emitidos pelo governo certamente pode elevar a bolsa de valores. Se o dinheiro recém-criado pelo banco central é emprestado por meio do sistema bancário, grande parte dele acabará indo para a bolsa de valores e para outros mercados financeiros, elevando seus preços.

Resumo

O mais importante indicador econômico e financeiro no atual mundo inflacionário é a oferta monetária. Tentar antecipar os movimentos da bolsa de valores e do PIB analisando-se apenas indicadores financeiros e econômicos tradicionais pode levar a previsões incorretas. Confiar apenas nesses "fundamentos" significa ignorar amplamente as forças econômicas específicas que mais significativamente afetam esses mesmos fundamentos — mais notavelmente, as mudanças na oferta monetária. Portanto, seguir indicadores monetários seria a melhor maneira de prever os preços futuros das ações e o crescimento do PIB.

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Notas

[1] Ver George Reisman, Capitalism: A Treatise on Economics (1996), p.897, para uma demonstração completa. A maioria das observações contidas nesse artigo é derivada dos princípios demonstrados por Reisman. Para ideias adicionais relacionadas a esse tópico ver Reisman, "The Stock Market, Profits, and Credit Expansion," "The Anatomy of Deflation," and "Monetary Reform."

[2] F. Machlup, The Stock Market, Credit, and Capital Formation (1940), p. 90.

[3] Ibid., pp. 92, 78.

[4] Para uma visão holística em termos matemáticos simples sobre como os preços de todos os itens de uma economia podem ou não subir, dependendo da quantidade de dinheiro, ver K. Kelly, The Case for Legalizing Capitalism (2010), pp 132-133.

[5] Nos cálculos, há um suposto ajuste para os aumentos de preços, porém esses "deflatores" não deflacionam completamente. Prova disso é o próprio fato de que, mesmo a elevação de preços tendo supostamente sido equacionada por um deflator de preços, os preços ainda sobem (o PIB real ainda aumenta). Sem um aumento na quantidade de dinheiro, tal aumento seria matematicamente impossível.

[6] Para entender como é possível ganhar juros (dividendos, nesse caso) ao mesmo tempo em que os preços caem, ver o artigo de Thorstein Polleit, "Free Money Against 'Inflation Bias'."

[7] A maior parte dos fundos que empresas pegam emprestado junto aos bancos é para propósito de investimentos; somente uma pequena quantia é utilizada para propósitos de consumo. Mesmo os empréstimos de longo prazo voltados apenas para o consumo, como para a compra de imóveis ou carros, são uma minoria do total de empréstimos concedidos pelos bancos.

[8] A outra principal razão para isso, se o país for pobre, é o fato de que há uma escassez de capital: quanto mais capital, menor será a taxa de lucro possível na economia, e vice versa (embora ela nunca possa chegar a zero).

[9] P. Warburton, Debt and Delusion: Central Bank Follies that Threaten Economic Disaster (2005), p. 35.

[10] William H. Gross, "100 Bottles of Beer on the Wall."

[11] Não é correto dizer que os dólares americanos (tanto cédulas quanto contas bancárias) circulam o mundo, dado que a maior parte dos dólares permanece nos EUA. Porém, para uma grande parte dos dólares recebidos por exportadores (por exemplo, exportadores brasileiros), os bancos centrais desses países vão criar mais moeda local para manter a taxa de câmbio relativamente inalterada. Essa criação de moeda local estimula os preços dos ativos nesses outros países.
 
lendo tudo da pra ver que não importa a vida dos outros a saudê ou a fome de um pais e a lei e clara
enquanto tiver lucro no meu bolso ótimo se to perdendo dinheiro ai sem a preocupação e investimento que mataria a fome do mundo 8 vezes
talvez esse "fim do mundo" de 2012 seja o sistema que vai morrer tava na euro a china tava ajudando e dizendo que ela que tinha que ter a moeda lider agora ela ta ferrada e ninguém ajudou assim o pepino vá de um por outro e todos quebram .
o mundo não vai acabar mais pros ricos que tem tudo sem fazer nada sim mais por resto vai ficar na mesma
 
lendo tudo da pra ver que não importa a vida dos outros a saudê ou a fome de um pais e a lei e clara
enquanto tiver lucro no meu bolso ótimo

Os lucros são para o povo
A atual onda anticapitalista que varre o mundo comprova, mais uma vez, que a ideologia anticapitalista, independente da época e do local, sempre confunde tragicamente o alvo da fúria. A atual exigência é que se coloque "as pessoas antes dos lucros", como se a busca pelo lucro fosse a origem dos problemas da humanidade. O problema é que, na realidade, é justamente a ausência da busca por lucros a causa da grande miséria encontrada nas partes mais atrasadas do mundo.

Primeiro, um esclarecimento sobre lucros. Lucros nada mais são do que uma fatia que um empreendedor consegue reter de toda a sua da receita, após ele ter quitado todas as suas obrigações. O lucro é aquilo que resta após os custos de produção — tais como salários, aluguel, juros e demais despesas — terem sido pagos. Lucros são a recompensa pela inovação, pelo risco assumido e pelas decisões tomadas. Como tal, eles são um custo empreendedorial, assim como o são os pagamentos de salários, juros e aluguéis. Se estes pagamentos não forem feitos, a mão-de-obra, a terra e o capital não irão oferecer seus serviços. Similarmente, se não houver lucro, empreendedores não irão oferecer os seus. Historicamente, o lucro sempre foi muito mais baixo do que os gastos com mão-de-obra. Nos EUA, por exemplo, os lucros corporativos estão entre 5 e 8 cents para cada dólar, ao passo que os salários estão entre 50 e 60 cents de cada dólar.

Muito mais importante do que simples estatísticas sobre a magnitude dos lucros é a função exercida pelos lucros — qual seja, obrigar os produtores a satisfazerem as necessidades e desejos do cidadão comum. Quando foi a última vez que ouvimos reclamações generalizadas em relação a lojas de departamento, supermercados, lojas de informática, lojas de ferramenta ou lojas de eletrodomésticos? Tais empreendimentos operam em um ambiente de mercado relativamente livre e concorrencial, o que significa que elas têm de se desdobrar para agradar seus consumidores e não perdê-los para a concorrência. Agora compare os serviços prestados por tais empreendimentos aos serviços que nos são agraciados por "empreendimentos" estatais como Correios, DETRAN, polícia, ministério da educação e várias agências governamentais. Qual dos dois tipos de serviços gera reclamações generalizadas? A diferença fundamental entre as áreas de satisfação geral e as áreas de descontentamento generalizado é que a busca por lucros está presente em uma e não está na outra.

A busca por lucros força os empreendedores a se manterem atentos aos desejos de seus clientes. Se, por exemplo, o cliente de um supermercado não estiver satisfeito com os serviços ali prestados, ele poderá simplesmente nunca mais voltar ali, recorrendo à concorrência para ter seus desejos mais bem atendidos. O dono do supermercado terá prejuízos. E a função precípua do empreendedor, além de obter lucros, é evitar prejuízos. Por outro lado, se o DETRAN ou os Correios ofertarem serviços para lá de insatisfatórios, não será muito fácil para o descontente consumidor tomar alguma medida contra tais burocracias. Se um empreendimento privado possuísse a mesma quantidade de clientes insatisfeitos que possui, por exemplo, a educação estatal, ele já estaria há muito falido.

Se um empreendimento privado é insatisfatório, seus clientes o abandonam e ele perde dinheiro até eventualmente ir à falência. Se um empreendimento estatal é insatisfatório, os cidadãos, mesmo que não queiram utilizá-lo, são obrigados pelo governo a dar mais dinheiro para ele, pois só assim o serviço poderá ser "aperfeiçoado". A diferença moral entre os dois arranjos é indescritível.

O capitalismo de livre mercado é implacável. Ou os empreendedores descobrem novas maneiras de agradar a seus clientes, continuamente melhorando seus produtos e serviços ao mesmo tempo em que têm de descobrir novas maneiras de cortar custos e, com isso, obter lucros, ou eles sofrem prejuízos e vão à falência. E é exatamente esta rígida disciplina imposta pelo mercado o que assusta várias empresas, fazendo com que elas recorram ao governo em busca de regulamentações e de proteção contra a concorrência. É daí que surge o capitalismo de estado ou o capitalismo clientelista que vemos hoje ao redor do mundo, com pacotes de resgate, subsídios e privilégios especiais. Essas empresas que recorrem ao estado desejam simplesmente reduzir o poder dos consumidores e de seus acionistas, os quais têm pouca simpatia por erros crassos e tendem a abandoná-las ao menor sinal de ineficiência.

Ter o governo ao seu lado — por meio de regulamentações especiais, protecionismo, subsídios ou pacotes de socorro — significa que uma empresa pode ser muito menos dedicada aos desejos dos consumidores. O governo poderá mantê-la operante mesmo que isso vá contra a vontade dos consumidores. Um explícito exemplo recente ocorreu nos EUA com a General Motors e com a Chrysler, quando o governo americano salvou as duas empresas da falência concedendo-lhes pacote de resgate sob a justificativa de que ambas eram "grandes demais para falir". Balela! Se a GM e Chrysler tivessem ido à falência, isso não significa que seus ativos produtivos, como as linhas de montagem e todo o seu maquinário, magicamente virariam pó e desapareceriam no ar. A falência teria levado a uma mudança na propriedade destes ativos, fazendo com que eles fossem entregues a outros empreendedores com melhores capacidades gerenciais. A intervenção do governo não apenas impediu que o mercado corretamente punisse tais empresas, como também acabou por recompensá-las por seus erros grosseiros.

Por fim, uma observação adicional sobre lucros: frequentemente ouvimos pessoas dizerem, com um inevitável tom de santidade, que pertencem a organizações "sem fins lucrativos", como se apenas esse fato por si só já automaticamente se traduzisse em decência, objetividade e abnegação. Tais pessoas querem nos fazer crer que estão visando unicamente ao bem da sociedade, e que de maneira algum estão atrás do "satânico" lucro. Se pararmos um pouco para pensar no assunto e nos perguntarmos qual tipo de organização, ao longo de toda a história da humanidade, foi a maior responsável pelo sofrimento desta, a resposta não será o livre mercado e nem suas empresas privadas que buscam o lucro; a resposta será 'o governo', a maior organização sem fins lucrativos de qualquer economia.

Todos os intelectuais anticapitalistas e todos os críticos da economia de mercado, os quais frequentemente pedem mais estado e menos mercado, estão seguindo o caminho previsto pelo grande filósofo-economista Frédéric Bastiat, que em seu livro A Lei disse que "Em vez de extirpar as injustiças encontradas na sociedade, eles se esforçam para generalizá-las." Em outras palavras, tais pessoas não querem acabar com o capitalismo clientelista, com suas proteções e favorecimentos governamentais; elas querem é participar dele.

Todo o seu conforto você deve ao capitalismo e aos ricos
Os pacotes de socorro ao sistema financeiro mundial — o qual, após incorrer em práticas insensatas de expansão de crédito estimuladas pelos seus respectivos governos e bancos centrais, foi socorrido justamente por eles — em conjunto com um quadro de recessão aguda que vai se prolongando ao redor do mundo — recessão essa causada justamente por políticas governamentais — se combinaram para gerar um fenômeno semelhante ao colapso de uma enorme represa, desencadeando uma torrente não de água mas sim de ódio: ódio ao capitalismo e aos seus mais visíveis e valorosos representantes — as grandes empresas e os grandes empreendedores.

Grandes empresas e sua "ganância epidêmica" por lucros estão sendo responsabilizadas pela causa do colapso. Uma turba ignara de jornalistas e manifestantes doidivanas — que não sabem ao certo o que querem —, armados com câmeras, microfones e toda uma infinidade de guarnições da mais moderna tecnologia, em vez de se dedicarem ao tricô, estão salivando para ver grandes empresas e grandes empreendedores sendo capturados e demolidos em público, exatamente como faziam as multidões da Revolução Francesa que queriam ver os odiados aristocratas sendo levados para a guilhotina.

O que está ocorrendo atualmente ao redor do mundo não pode ser entendido sem se levar em conta a profunda ignorância que domina os intelectuais da atualidade no que diz respeito à natureza e ao funcionamento do capitalismo e da busca por lucros. Não obstante o colapso mundial do socialismo e o inegável e visível sucesso do capitalismo, grande parte do mundo intelectual apresenta uma predisposição ao socialismo e uma oposição ao capitalismo como raramente já se viu.

A grande maioria dos intelectuais de hoje — desde comentaristas de jornais e televisão até professores universitários, incluindo-se aí a maioria dos professores de economia, para não mencionar políticos e seus apologistas — considera o fracasso do socialismo e o sucesso do capitalismo como meros "fatos brutos", isto é, fatos sem bases inteligíveis, fatos que desafiam e contradizem toda a compreensão. Se quisessem realmente pensar de maneira racional, tais pessoas teriam de ler e estudar as obras de Ludwig von Mises e dos outros proeminentes teóricos da Escola Austríaca de pensamento econômico, bem como também da Escola Britânica clássica. Mas isso eles não irão fazer.

Como resultado dessa fundamental incapacidade intelectual e moral da parte deles, e de acordo com tudo em que eles ainda acreditam, o socialismo, com sua suposta preocupação para com o bem-estar de todos e sua suposta racionalidade de planejamento, deveria ter prosperado e prevalecido, ao passo que o capitalismo, com sua preocupação exclusiva com o lucro individual e sua suposta 'anarquia no sistema de produção', é quem deveria ter fracassado. Na mente dos intelectuais da atualidade, o fato de ter ocorrido o resultado oposto no mundo real é algo que deve colocar em dúvida a confiabilidade da própria razão em si — postura essa que, creio eu, ajuda enormemente a explicar a ascensão de um ostensivamente declarado irracionalismo nas últimas décadas, cujo melhor exemplo são os ataques à ciência e à tecnologia oriundos do movimento ambientalista.

Os intelectuais se agarram aos eventos da atualidade porque tais eventos parecem oferecer um alento para o desmoronamento do seu universo intelectual. Eles acreditam, pelo menos por enquanto, estarem mais uma vez na posição de professar ao mundo que seus conceitos sobre o capitalismo foram confirmados pela realidade.

Não será o objetivo deste artigo explicar as reais causas do atual cenário econômico, como a criação de dinheiro fiduciário, a expansão artificial do crédito e a manipulação dos juros, tudo isso realizado integralmente pelos bancos centrais mundiais, que nada mais são do que órgãos estatais. Tal tarefa já foi proficuamente apresentada em outros artigos deste site. O objetivo aqui será o de apresentar uma contra-argumentação aos aspectos relevantes dessa ignorância anticapitalista dos intelectuais da atualidade, demonstrando como toda a população se beneficia justamente daquilo que os intelectuais mais atacam: o interesse próprio e a busca pelo lucro dos capitalistas.

A busca pelo lucro é a base de todas as melhorias econômicas

O que os intelectuais e sua hostilidade ao lucro ignoram é que a busca pelo lucro em um livre mercado é exatamente a fonte de virtualmente todas as melhorias econômicas de uma sociedade.

Em um livre mercado, todo e qualquer indivíduo tem a liberdade de empreender e consumir sem ser tolhido por decretos, regulamentações e burocracias. Sua liberdade deve ser plena, desde que, em suas atividades, ele não agrida a propriedade, a vida e a liberdade de terceiros. Ele é livre para não sofrer coerção e força física, mas também é proibido de adquirir a propriedade de terceiros por meios desonestos, inclusive por meio da fraude. Tudo que um indivíduo receber de outros deve ser por meio da escolha voluntária destes.

Se tais condições não são respeitadas, e alguns indivíduos conseguem ganhar à custa de todos os outros por meio de força, fraude, coerção, tributação ou regulamentações, então tal situação representa uma falha de governo, não do livre mercado. O fracasso do governo está precisamente no fato de ter feito com que os indivíduos que participam do mercado fossem submetidos a tais tipos de agressão.

Em um livre mercado, a maneira de um indivíduo obter dinheiro de terceiros é ofertando algo que eles julgam ser valioso e que desejam possuir. Esses são os tipos de bens e serviços que um indivíduo busca produzir e vender em um livre mercado: bens e serviços valiosos para os consumidores. Desta maneira, a busca pelo lucro é a base de um contínuo processo de inovação, no qual são constantemente introduzidos novos e melhores produtos e novos e menos custosos métodos de produção. O desenvolvimento de novos e melhores produtos que as pessoas desejam comprar, e o aprimoramento de mais eficientes e menos custosos métodos de produção daqueles produtos que já existem e que as pessoas continuam querendo comprar, são as principais formas de um empreendedor obter lucros em um livre mercado.

Tão ignorado quanto isso pelos intelectuais de hoje é o fato de que a esmagadora maioria dos lucros obtidos em uma economia livre é poupada e reinvestida, e que a acumulação de qualquer fortuna em uma economia livre é o resultado da introdução de toda uma série de aprimoramentos nos bens e serviços adquiridos voluntariamente pelos consumidores. E a maneira de se criar os meios para produzir esses aprimoramentos é reinvestindo justamente a quase totalidade dos lucros obtidos. É por meio desse processo que o público geral se beneficia da riqueza dos capitalistas.

Assim, para utilizar um exemplo clássico, Henry Ford, que começou com um capital de aproximadamente US$ 25.000 em 1903 e terminou com um capital de aproximadamente US$ 1 bilhão à época de sua morte em 1946, foi responsável pela maior parte do tremendo progresso ocorrido nos automóveis produzidos ao longo desse período, bem como na eficiência com que eles passaram a ser produzidos. Foi amplamente graças a ele que os automóveis de 1946 eram incrivelmente superiores àqueles produzidos em 1903. Mais ainda: foi graças a ele — que reinvestiu quase todo o seu lucro para aprimorar o processo de produção — que os automóveis apresentaram uma espetacular redução real de custo, indo de um preço hoje comparável ao de um iate para um preço que praticamente qualquer pessoa podia bancar. Ou seja, à medida que sua fortuna ia crescendo, Ford ia reinvestido-a exatamente na expansão da produção destes automóveis aprimorados. Em outras palavras, o outro lado da moeda da crescente fortuna de Ford foi o crescente beneficiamento do público em geral.

Um exemplo mais recente e igualmente óbvio destes mesmos princípios é o caso da Intel. No início da década de 1980, a Intel estava na vanguarda da produção daquilo que, à época, era o mais avançado chip para uso em computadores pessoais: o 8086. No entanto, a concorrência entrou no mercado e não permitiu que os altos lucros obtidos pela Intel com a comercialização deste chip durassem muito tempo. Para continuar à frente da concorrência e obtendo uma alta taxa de lucro na indústria de computadores, foi necessário que a Intel introduzisse o amplamente aprimorado chip 80286. E então a mesma história se repetiu. Para continuar obtendo uma alta taxa de lucro frente à concorrência, que estava sempre em seus calcanhares, a Intel teve de desenvolver e introduzir o 80386, e depois o 80486 e então sucessivas gerações do chamado chip Pentium.

A Intel foi capaz de fazer uma fortuna durante todo este processo. Sua fortuna foi investida exatamente na produção dos radicalmente aprimorados chips que atualmente são produzidos a uma fração do custo dos chips de uma década ou duas atrás. (Obviamente, os lucros obtidos com qualquer tipo de aprimoramento podem ser também investidos na expansão da produção de outros produtos completamente diferentes).

Tais exemplos não são isolados. O princípio que eles ilustram funcionam universalmente, e mostram a importância de se ter um livre mercado, sem regulamentações e sem a tributação do lucro.

As fortunas empresariais, em um livre mercado, são acumuladas por meio dos altos lucros gerados pela introdução de novos e aperfeiçoados produtos e também pela introdução de métodos de produção mais eficientes e menos custosos. Estes altos lucros são seguidamente poupados e reinvestidos justamente para ampliar e melhorar a produção destes mesmos produtos ou até mesmo de produtos distintos. Por exemplo, a fortuna de $6 bilhões do falecido Steve Jobs foi construída em decorrência de Jobs ter feito com que fosse possível que a Apple Computer introduzisse novos e aperfeiçoados produtos, como o iPod, o iPhone e o iPad, e então poupasse e reinvestisse uma expressiva fatia dos lucros que vieram pra ele.

Isso é algo que vale a pena ser repetido e enfatizado: as fortunas que são acumuladas desta forma são normalmente direcionadas à produção em larga escala justamente dos produtos que forneceram os lucros utilizados para acumular esta fortuna. Assim, por exemplo, os bilhões de dólares de Jobs serviram em grande parte para aprimorar a invenção e a produção de produtos da Apple. Similarmente, a grande fortuna pessoal do velho Henry Ford — adquirida em decorrência da introdução de grandes aprimoramentos na eficiência da produção automotiva, o que fez com que o preço de um automóvel novo caísse de US$ 10.000 no início do século XX para US$ 300 em meados da década de 1920 — foi utilizada para tornar possível a produção em larga escala de milhões de automóveis Ford.

Adicionalmente, as altas taxas de lucro adquiridas com produtos novos e aprimorados e com métodos de produção mais eficientes são meramente temporárias. Assim que a produção de um novo produto ou o uso de um novo método de produção mais eficiente se torna padrão em uma indústria, ele deixa de gerar lucros excepcionais. Com efeito, novos e contínuos aprimoramentos fazem com que os aprimoramentos anteriores tornem-se completamente não-rentáveis. Por exemplo, a primeira geração do iPhone, que era altamente lucrativa há apenas alguns anos, já deixou de ser ou rapidamente deixará de ser lucrativa, pois novos avanços a deixaram obsoleta.

Como resultado, a acumulação de grandes fortunas empreendedoriais requer a introdução de uma série de aprimoramentos nos produtos criados ou nos métodos de produção utilizados. Isto é um pré-requisito para se manter uma alta taxa de lucro frente à concorrência em um livre mercado. A capacidade da Intel de manter sua alta taxa de lucro ao longo de vários anos dependia completamente de sua capacidade de introduzir melhorias sequenciais em seus chips de computador. O efeito líquido desse processo foi o de fazer com que os usuários de computadores se beneficiassem de contínuas melhorias e avanços tecnológicos; e não apenas não houve nenhum custo adicional, como na verdade ocorreu um drástico declínio nos preços destes chips. Enquanto os altos lucros se basearem na redução dos custos de produção, a concorrência fará com que os preços dos produtos sejam reduzidos correspondentemente à redução dos custos de produção, o que obrigará as empresas a descobrirem novos métodos de reduzir ainda mais seus custos para manter seus altos lucros.

O mesmo resultado, é claro, é válido não somente para a Intel e seus microprocessadores, mas também para o resto da indústria da computação, na qual gigabytes de memória e terabytes de capacidade de armazenamento de disco rígido hoje são vendidos a preços menores que os preços de megabytes de memória e de disco rígido há algumas décadas atrás. Como efeito, se olharmos cuidadosamente, este princípio de produtos cada vez melhores e mais baratos a custos cada vez menores se aplica a todo o sistema econômico. Está presente tanto na produção de comida, de roupas e de abrigos quanto nas indústrias de alta tecnologia, e em praticamente todas as indústrias entre estes dois extremos.

Está presente em todas estas indústrias não obstante a inflação da oferta monetária — totalmente gerenciada pelo governo — ter feito com que os preços dos produtos aumentassem acentuadamente ao longo dos anos. Apesar disso, quando calculados em termos da quantidade de trabalho que o cidadão comum deve despender a fim de adquirir o salário necessário para comprar tais produtos, os preços de tais bens caíram fortemente.

A melhor ilustração deste raciocínio pode ser vista no aumento do padrão de vida que ocorreu ao longo dos últimos 100 anos. Em 1911, o cidadão comum trabalhava 60 horas por semana. O que ele recebia em troca da sua mão-de-obra era exatamente o padrão de vida de 1911 — um padrão de vida que não incluía bens como automóveis, ar condicionado, viagens aéreas, antibióticos, geladeiras, congeladores, filmes, televisão, videocassetes, aparelhos de DVD, Blu-ray, rádios, toca-discos, CD players, computadores, notebooks, celulares, moradias confortáveis, comidas e roupas abundantes e de qualidade, medicina e odontologia modernas, máquina de lavar e secar, forno de microondas e por aí vai. Em 1911, telefones e energia elétrica eram raros. Aparelhos elétricos eram praticamente desconhecidos. Telefones celulares não eram nem objetos de ficção.

Os bens que podiam ser produzidos à época, como vários tipos de comida, roupas e moradias, eram de menor qualidade e muito mais caros em termos reais do que são hoje — isto é, em termos do tempo necessário para ganhar o dinheiro necessário para adquiri-los. A alimentação, o vestuário e a moradia do cidadão comum eram muito mais modestos do que são hoje. Todos esses bens só se tornaram mais acessíveis e aumentaram em qualidade e variedade porque a busca por lucros levou ao necessário processo de corte de custos e a outros aprimoramentos no processo de produção. E todos aqueles bens que não existiam em 1911 só passaram a existir por causa da busca por lucros.

Em outras palavras, o que aumentou tão radicalmente o padrão de vida de todos foi nada mais do que a busca por lucros e a liberdade de agir de acordo com esse objetivo. A busca por lucros foi a força-motriz da produção e da atividade econômica. Em todos os lugares, em cada indústria, em cada cidade, havia homens ávidos para lucrar aprimorando produtos e métodos de produção. Eles tiveram a liberdade de fazer isso e foram bem sucedidos. Essa "ganância", "epidêmica" a ponto de se tornar generalizada, foi o que aprimorou tão radicalmente o padrão de vida do cidadão comum. É algo pelo qual todos nós devemos ser profundamente agradecidos. Caso tal "ganância" fosse menos "epidêmica" e menos generalizada, o aprimoramento do nosso padrão de vida teria sido, sem a menor sombra de dúvida, muito menos intenso.

O grau de aprimoramento do padrão de vida do cidadão médio pode ser mensurado utilizando-se o fato de que seu padrão de vida é hoje pelo menos 10 vezes maior do que era em 1911 (e essa é uma estimativa conservadora), e tal padrão é obtido trabalhando-se em média apenas dois terços do que se trabalhava em 1911 — 40 horas de trabalho por semana ao invés de 60. Assim, dois terços do trabalho realizado em 1911 hoje consegue adquirir dinheiro suficiente para comprar 10 vezes a quantidade de bens. Ou, colocando de outra forma, um simples décimo daqueles dois terços — ou 6,66% — é hoje suficiente para comprar bens equivalentes ao padrão de vida médio de 1911. Isso significa que, na média, graças à ganância de empreendedores e capitalistas, houve, desde 1911, uma queda nos preços reais da ordem de 93,33%!

Apenas este fato já deveria servir para demonstrar que o capitalismo de livre mercado — o capitalismo laissez-faire — é o sistema econômico mais ético e moral que existe. Ele é a materialização das liberdades individuais e da busca pelo interesse próprio. Ele resulta no progressivo aumento no bem-estar material de todos, algo que se manifesta no aumento das expectativas de vida e no contínuo aprimoramento do padrão de vida das pessoas.

O papel dos ricos capitalistas na melhora do nosso bem-estar

Os atuais protestos contra os ricos, contra os lucros das grandes empresas e contra a ganância partem do velho princípio marxista de que uma pequena fatia de abastados vive à custa da exploração da esmagadora maioria da população mundial. Tal raciocínio seria verdadeiro caso a revolta se direcionasse especificamente para aqueles indivíduos cuja riqueza foi adquirida por meios que atentam justamente contra o capitalismo, como subsídios governamentais, protecionismo e outras formas de governo que obstruem a livre concorrência. Nesse caso, os protestos mereceriam o apoio de todos os pró-capitalistas. No entanto, a gritaria tem sido generalizada e o alvo comum tem sido os ricos, os lucros e a ganância de forma geral.

A óbvia solução apresentada é que a população explorada — a esmagadora maioria da população mundial — confisque a riqueza da ínfima minoria abastada e a utilize para seu beneficio próprio ao invés de permitir que ela continue sendo utilizada para o benefício dessa ínfima minoria, que é supostamente formada por indignos e gananciosos capitalistas exploradores. Em outras palavras, o programa implícito por trás das atuais manifestações é o socialismo e a redistribuição de riqueza.

Deixando de lado as hipérboles utilizadas nos protestos, é verdade que uma relativamente pequena minoria da população de fato detém uma excepcionalmente grande fatia da riqueza da economia. Mas o que os manifestantes não percebem é que a riqueza dessa ínfima minoria é exatamente o que fornece o padrão de vida da esmagadora maioria.

Os manifestantes não se dão conta disso porque veem o mundo através de uma lente intelectual totalmente inapropriada para a vida sob o capitalismo e sua economia de mercado. Eles veem um mundo — que ainda existe em alguns lugares atrasados, e que era prevalecente há alguns séculos — povoado de famílias autossuficientes que vivem da agricultura de subsistência, cada uma produzindo para consumo próprio, sem nenhuma ligação com um mercado de compra e venda de bens e serviços.

Em tal mundo, quando alguém vê uma plantação, ou um celeiro, ou um arado, ou animais de carga, e pergunta a quem tais meios de produção servem, a resposta é "ao agricultor e sua família, e a ninguém mais". Neste mundo, à exceção de algum ocasional gesto de caridade dos proprietários, aqueles que não possuem meios de produção não podem se beneficiar dos meios de produção existentes, a menos que eles próprios de alguma maneira também se tornem proprietários de meios de produção. Eles não podem se beneficiar dos meios de produção de terceiros, a menos que herdem-nos ou confisquem-nos.

No mundo dos manifestantes, os meios de produção possuem essencialmente a mesma característica de bens de consumo, os quais, em regra, beneficiam apenas os seus proprietários. Justamente por seguirem esta mesma visão de mundo, aqueles que compartilham da mesma mentalidade dos manifestantes tipicamente imaginam os capitalistas como homens obesos, cujos pratos estão repletos de comida enquanto as massas de assalariados têm de viver à beira da fome. De acordo com essa mentalidade, a redistribuição de riqueza é simplesmente uma questão retirar a comida do prato transbordante dos capitalistas e redistribuí-la para os trabalhadores esfomeados.

Porém, ao contrário de tais crenças, no mundo moderno em que realmente vivemos, a riqueza dos capitalistas simplesmente não está na forma de bens de consumos, pelo menos não de maneira significativa. Não apenas ela está predominantemente na forma de meios de produção, como também esses meios de produção estão empregados na produção de bens e serviços que são vendidos no mercado. Em total antagonismo às condições das famílias agrárias autossuficientes, os beneficiários dos meios de produção dos capitalistas são todos os membros do público consumidor em geral, que compram os produtos dos capitalistas.

Por exemplo, sem ser dono de uma única ação de alguma grande montadora (GM, Daimler, Ford, BMW, Scania, VW, Toyota, Volvo) ou de alguma petrolífera (Exxon Mobil, BP, Shell, Chevron), qualquer pessoa em uma economia capitalista que compre os produtos destas empresas se beneficia de seus meios de produção: o comprador de um automóvel Volvo se beneficia da fábrica da Volvo que produziu aquele automóvel; o comprador da gasolina da Shell se beneficia de seus poços petrolíferos, oleodutos e caminhões-tanque. Adicionalmente, também se beneficiam destes meios de produção todas aquelas pessoas que compram produtos de clientes da Volvo ou da Shell, desde que tais meios de produção indiretamente contribuam para os produtos destes seus clientes. Por exemplo, os clientes dos supermercados cujos produtos foram entregues em caminhões feitos pela Volvo ou abastecidos com diesel produzido nas refinarias da Shell se beneficiam da existência da fábrica de caminhões da Volvo e das refinarias da Shell. Mesmo aqueles que compram produtos dos concorrentes da Volvo e da Shell, ou dos clientes destes concorrentes, também se beneficiam da existência dos meios de produção da Volvo e da Shell. Isso porque os meios de produção da Volvo e da Shell resultam em uma oferta mais abundante — e, logo, mais barata — dos bens que os concorrentes vendem.

Em outras palavras, todos nós, 100% de nós, nos beneficiamos da riqueza dos odiados capitalistas. Nós nos beneficiamos sem que nós mesmos tenhamos de ser capitalistas. Os críticos do capitalismo são literalmente mantidos vivos em decorrência da riqueza dos capitalistas que eles odeiam. Como demonstrado, os campos de petróleo e os oleodutos das odiadas corporações petrolíferas fornecem o combustível que movimentam os tratores e os caminhões que são essenciais para a produção e a distribuição de comida que os críticos comem. Os manifestantes atuais e todos os outros que têm ódio dos capitalistas simplesmente odeiam os alicerces de sua própria existência.

O benefício que os meios de produção dos capitalistas trazem aos não-proprietários dos meios de produção se estendem não apenas aos compradores dos produtos fabricados por esses meios de produção, mas também aos vendedores da mão-de-obra que é empregada para trabalhar com esses meios de produção. A riqueza dos capitalistas, em outras palavras, é a fonte tanto da oferta de produtos que os não-proprietários dos meios de produção compram, como também da demanda pela mão-de-obra que os não-proprietários dos meios de produção vendem. Donde se conclui que, quanto maior o número e quanto maior a riqueza dos capitalistas, maior será tanto a oferta de produtos quanto a demanda por mão-de-obra. Consequentemente, menores serão os preços e maiores serão os salários — logo, maior será o padrão de vida de todos. Nada pode ser mais benéfico para o interesse próprio do cidadão comum do que viver em uma sociedade repleta de capitalistas multibilionários e suas grandes empresas, todos ocupados utilizando sua vasta riqueza para produzir bens que este cidadão irá comprar e para disputar a mão-de-obra que ele irá vender.

Não obstante tudo isso, o críticos do capitalismo desejam um mundo no qual os capitalistas bilionários e suas grandes empresas foram completamente banidos e substituídos por pequenos e pobres produtores, que não seriam significativamente mais ricos do que eles próprios, os críticos — o que significa que todos seriam pobres. Eles creem que em um mundo com tais produtores, produtores que não possuem o capital necessário para produzir quase nada, muito menos para conduzir a produção em massa dos produtos tecnologicamente avançados do capitalismo moderno, eles irão de alguma forma estar economicamente em melhor situação do que estão hoje. Obviamente, tais críticos e manifestantes não poderiam estar mais iludidos.

Além de não perceberem que a riqueza dessa ínfima minoria é o pilar do padrão de vida da esmagadora maioria, o que os críticos e manifestantes também não percebem é que a "ganância" daqueles que se esforçam para fazer parte da ínfima minoria — ou que se esforçam para ampliar sua posição dentro dela — é o que faz com que o padrão de vida da esmagadora maioria seja progressivamente aumentado.

A ironia fatal que está destruindo os EUA

A estagnação e o declínio econômico, os problemas do desemprego em massa e a crescente pobreza observada nos EUA nos últimos anos são o resultado de violações da liberdade individual e da busca pelo interesse próprio. O governo emaranhou o sistema econômico em uma crescente teia de regras e regulamentações paralisantes que proíbem a produção de bens e serviços que as pessoas querem consumir, e ao mesmo tempo obrigam a produção de bens e serviços que as pessoas não querem, fazendo com que a produção de praticamente tudo seja muito mais cara do que deveria ser. Por exemplo, proibições na produção de energia atômica, petróleo, carvão e gás natural encarecem o custo da energia; e com menos energia disponível para ser empregada na produção, a mão-de-obra humana tem de ser utilizada mais intensamente para produzir uma dada quantidade de bens. Isso resulta em menos bens disponíveis na economia, o que afeta a remuneração de todos os assalariados.

Gastos governamentais descontrolados e seus concomitantes déficits orçamentários, em conjunto com altos impostos sobre a renda, sobre a propriedade e sobre ganhos de capital, todos incidentes sobre fundos que caso contrário teriam sido amplamente poupados e investidos, destroem o capital do sistema econômico. Desta forma, eles impedem o aumento tanto na oferta de bens quanto na demanda por mão-de-obra, algo que mais capital nas mãos das empresas teria gerado.

E há as inúmeras e crescentes regulamentações que aumentam o custo da produção, reduzem sua eficiência e impedem novas acumulações da capital. E houve também a formação e o estouro de duas bolhas, a do mercado de ações e a imobiliária, ambas geradas pela expansão de crédito orquestrada pelo Banco Central americano e que amplificaram o consumo de capital da economia. Trilhões de dólares em capital foram destruídos.

Toda essa destruição de capital afeta a capacidade das empresas de produzir e empregar mão-de-obra. É essa perda de capital que é responsável pelo atual problema do desemprego em massa.

No entanto, não obstante toda essa maciça destruição de capital, o problema do desemprego pode ser eliminado. Porém, devido a essa perda de capital, para que tal problema seja resolvido seria necessária uma redução nos salários. Essa redução, entretanto, foi praticamente tornada ilegal em decorrência da existência de leis de salário mínimo e legislações sindicais. Tais leis impedem que os empregadores ofereçam salários menores, aos quais os desempregados estariam reempregados.

Consequentemente, por mais irônico que seja, o fato é que praticamente todos os problemas dos quais os intelectuais, os críticos do capitalismo e os manifestantes reclamam são resultado justamente da implementação de políticas que eles apóiam e nas quais eles fervorosamente acreditam. É essa mentalidade, o marxismo incrustado nela, e as políticas governamentais resultantes, que são responsáveis por tudo aquilo de que estão reclamando. Os críticos e os manifestantes estão, com efeito, na posição de autoflagelantes involuntários. Eles estão se chicoteando e, como bálsamo para suas feridas, exigem ainda mais chicotadas e algemas. Eles não veem isso porque não aprenderam a fazer a correlação entre fenômenos básicos. Eles não entendem que, ao violarem a liberdade de empreendedores e capitalistas, e ao confiscarem e consumirem suas riquezas — isto é, ao utilizarem armas de constrangimento físico e mental contra esse pequeno e odiado grupo —, eles estão destruindo as bases de seu próprio bem-estar.

Por mais que os críticos do capitalismo mereçam sofrer em decorrência dos danos causados pela aplicação de suas próprias ideias, seria muito melhor se eles acordassem para o mundo moderno e passassem finalmente a entender a verdadeira natureza do capitalismo, e então direcionassem sua ira aos alvos que realmente merecem recebê-la. Caso fizessem isso, eles poderiam, aí sim, trazer alguma contribuição real para o bem-estar econômico, inclusive o deles próprios.
 
Uma pena que está tão parado isso aqui. Ninguém aí anda investindo na Bolsa?
Agora comecei a operar no homebroker da minha corretora...
 
Ainda continuo no fundo da Geração Futuro e, começei esse ano, fundo do Banco do Brasil.
 
descobriram petróleo no rio agora
 
Saiam de qualquer investimento baseado em moeda fiduciária, tudo (ações, renda fixa, dólar, poupança, previdência etc).

Só há uma forma, bens físicos, como é utilizado há 5 mil anos, os metais preciosos se tornam a única verdadeira reserva de riqueza. No Brasil o mercado é só para ouro mesmo, mas lembrem-se de manter uma quantidade física (mesmo com sua dificuldade de comercialização), essa será sua única real poupança, todos títulos (mesmo em ouro físico da BVMF) são manipulados contra os seus interesses pessoais.
 
Saiam de qualquer investimento baseado em moeda fiduciária, tudo (ações, renda fixa, dólar, poupança, previdência etc).

Só há uma forma, bens físicos, como é utilizado há 5 mil anos, os metais preciosos se tornam a única verdadeira reserva de riqueza. No Brasil o mercado é só para ouro mesmo, mas lembrem-se de manter uma quantidade física (mesmo com sua dificuldade de comercialização), essa será sua única real poupança, todos títulos (mesmo em ouro físico da BVMF) são manipulados contra os seus interesses pessoais.
Qual a base que você tem para afirmar isto? Quais os indícios?
 
Ele deve ser formado em economia ou estar cursando... Não tem noção de como funciona a parte operacional da bolsa, tanto é que nem sabe que o contrato de ouro da BM&F nem liquidez tem...

Se ele tivesse tanta certeza do que está afirmando poderia estar vendido em contratos futuros e ficaria milionario caso acertasse a previsão. Falar em um forum é facil, quero ver colocar o dele na reta pra provar o que pensa.

George Soros foi um que usou o mercado para "provar" que suas idéias estavam corretas. Diz ele que não ligava para o dinheiro, só queria provar seu ponto...

O cenário apocaliptico pregado pelo usuário pode acontecer com a quebra do sistema capitalista sim, porém é quase impossivel acertar o "timming". Além disso, como saberemos se o valor do ouro continuaria subindo após uma quebra? Hoje em dia nem temos mais lastro, é tudo irreal...

@Brandao: Eu opero de forma ativa diariamente. Sempre especulando, nunca invisto, compro e vendo (ou ao contrario) diariamente e fecho o dia zerado. Mas esse é meu trabalho em tempo integral, pra quem está iniciando isso não é uma boa idéia.

Bons negócios, abraço.

Obs: Acredito que o mercado tenha que realizar (cair) pois a crise não passou e está longe de terminar ainda, mas isso eu digo desde 2009 então quem sou pra falar...
 
Ele deve ser formado em economia ou estar cursando... Não tem noção de como funciona a parte operacional da bolsa, tanto é que nem sabe que o contrato de ouro da BM&F nem liquidez tem...

Se ele tivesse tanta certeza do que está afirmando poderia estar vendido em contratos futuros e ficaria milionario caso acertasse a previsão. Falar em um forum é facil, quero ver colocar o dele na reta pra provar o que pensa.

George Soros foi um que usou o mercado para "provar" que suas idéias estavam corretas. Diz ele que não ligava para o dinheiro, só queria provar seu ponto...

O cenário apocaliptico pregado pelo usuário pode acontecer com a quebra do sistema capitalista sim, porém é quase impossivel acertar o "timming". Além disso, como saberemos se o valor do ouro continuaria subindo após uma quebra? Hoje em dia nem temos mais lastro, é tudo irreal...

@Brandao: Eu opero de forma ativa diariamente. Sempre especulando, nunca invisto, compro e vendo (ou ao contrario) diariamente e fecho o dia zerado. Mas esse é meu trabalho em tempo integral, pra quem está iniciando isso não é uma boa idéia.

Bons negócios, abraço.

Obs: Acredito que o mercado tenha que realizar (cair) pois a crise não passou e está longe de terminar ainda, mas isso eu digo desde 2009 então quem sou pra falar...
agora que o dolar esta baixo se tiver dinheiro sobrando vale a pena comprar ne ?
pois logo eles injetam dinheiro e faz ele valer 2 e poco ai da um lucro
 
agora que o dolar esta baixo se tiver dinheiro sobrando vale a pena comprar ne ?
pois logo eles injetam dinheiro e faz ele valer 2 e poco ai da um lucro
Acredito que o dolar não vai subir, por causa da crise lá fora. O governo está tendo que fazer medidas para ele subir e essa crise está apenas começando.
 
Acredito que o dolar não vai subir, por causa da crise lá fora. O governo está tendo que fazer medidas para ele subir e essa crise está apenas começando.
uma hora ele sobe se o dolar ficar no mesmo valor do real eles fazem uma guerra e rapidinho a moeda valoriza dinovo
ve a zone do euro la os caras so no turismo e geral recebendo bem
agora o salario vai abaixar a saude etc...
vai ficar como e aqui sendo que temos um dos impostos mais caros do mundo e nai por isso tacamos fogo ma nossa cidade
 
Qual a base que você tem para afirmar isto? Quais os indícios?

Se a desmoralização não lhe impedir de entender:
"...Graças à falta de padrões morais, a exposição à informação verdadeira não importa mais. Uma pessoa que foi desmoralizada é incapaz de analisar informação verdadeira. Os fatos não lhe dizem nada. Mesmo que eu o bombardeie com o informações, com provas autênticas, com documentos, com fotos. Mesmo que eu o leve à força para a URSS e o mostre um campo de concentração, ele se recusará a acreditar até ele levar um chute em seu traseiro gordo. Quando uma bota militar arrebentar sua (censurado), aí ele entenderá, mas não antes. Isso é o trágico da situação de desmoralização..."
Yuri Alexandrovitch Bezmenov

É uma compilação de tudo que sei e acompanho da economia, não dá para colocar tudo aqui, mas pelo menos não vou te deixar sem resposta:

Como disse o Gazza4x "não temos mais lastro, é tudo irreal" - exatamente pelo fato do nosso sistema monetário ser fiduciário, estamos num grande "esquema ponzi" de papéis-moeda e títulos piramidados sobre o dólar, e está ocorrendo algo demais ultimamente que é a impressão massiva do mesmo.

Com isso o dólar não atende mais a definição básica de dinheiro, apesar do valor de tudo ser subjetivo e não aquela baboseira de valor-trabalho de Marx, os que detém conhecimento sabem disso e estão largando o uso do dólar e dos papéis-moeda, isso afeta as players no comércio em sequência, é um processo que não tem mais volta, não há nada que impeça isso (a não ser o retorno do governo federal americano ao que era em 1900 ou total escravização global no estilo dos países comunistas - mais provável).

Dinheiro:
Com o passar do tempo, argumentou Menger, os bens mais vendáveis passaram a ser cada vez mais desejados pelos comerciantes justamente por causa dessa vantagem. E quanto mais pessoas passavam a aceitar esses bens nas permutas, mais vendáveis eles se tornavam. Eventualmente, alguns bens acabaram sobrepujando todos os outros nesse aspecto, e se tornaram universalmente aceitos pelos vendedores de todos os outros bens. Nesse ponto, o dinheiro surgiu no mercado.

Mises contornou essa aparente circularidade com o seu teorema da regressão. Em primeiro lugar, sim, as pessoas abrem mão de bens reais em troca de unidades de dinheiro. E elas fazem isso porque, para elas, a utilidade marginal extraída das unidades monetárias é maior do que a dos bens dos quais abrem mão. Também é verdade que o economista não pode parar a explicação nesse ponto; ele precisa explicar por que as pessoas têm uma utilidade marginal por dinheiro. (E esse não é o caso para outros bens. O economista explica o valor de troca de um Picasso dizendo que o comprador extrai utilidade da pintura - e aí acaba a explicação).

As pessoas valoram unidades de dinheiro por causa de seu poder de compra esperado; o dinheiro irá permitir às pessoas adquirirem bens e serviços reais no futuro, e por isso elas estão dispostas a abrir mão de bens reais e a prestar serviços hoje com o objetivo de obter encaixes para poder utilizá-los no futuro. Assim, o poder de compra futuro esperado do dinheiro explica seu atual poder de compra.

Mas será que assim não estamos incorrendo no mesmo problema da circularidade? Não estaríamos meramente explicando o poder de compra do dinheiro tomando como referência o poder de compra do dinheiro?

Não, explicou Mises, por causa do elemento 'tempo'. As pessoas esperam hoje que o dinheiro tenha um certo poder de compra amanhã com base em sua memória relacionada ao poder de compra de ontem. E as pessoas ontem anteciparam o poder de compra de hoje porque elas lembraram que o dinheiro podia ser trocado por outros bens e serviços dois dias atrás. E assim por diante.

Até agora, a explicação de Mises ainda parece dúbia; ela parece envolver uma regressão infinita. Mas isso não ocorre justamente por causa da explicação de Menger sobre a origem do dinheiro. Podemos rastrear o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo até voltarmos ao ponto em que as pessoas saíram do estado de escambo. E naquele ponto, o poder de compra do dinheiro-commodity pode ser explicado da mesma maneira que o valor de troca de qualquer commodity é explicado.
Robert P. Murphy

"Financiar o estado diretamente com a impressora de dinheiro é o penúltimo estágio lógico da morte do atual sistema de moeda fiduciária, e todas as economias estão se aproximando velozmente desse ponto. A zona do euro não será exceção. O estágio final é a perda de confiança no papel-moeda e o consequente colapso inflacionário."
Detlev Schlichter

Resumão econômico (estamos no 2º estágio):
Society’s Five Stages of Economic Collapse
David Meyer
February 28th, 2012

Society as we know it will break down and collapse in a five stage process outlined here. While it can be accelerated by certain events like war, a natural disaster, pandemic, terrorist attack, or even an impending asteroid impact, history has shown that economic collapse will essentially happen in this five stage process. To survive the collapse, it is important to read and interpret the signs and understand what assets are important to the current situation so you can be prepared for the worst thereby allowing you to survive intact and with as little damage as possible.
STAGE 1. The Decay Begins

Everything is good and the economy is thriving. A high standard of living has been achieved. This is the way things should be. Goods are cheap and readily available. Everything seems to be in abundance. Stores are filled with retail items ready to be purchased. Life in general is good. The nation’s working infrastructure is solidly intact and working well. However, the idea that everyone is entitled to have what others have earned now permeates society. Redistribution of Wealth Policies are implemented and quietly woven into the fabric of society. Unchecked and under the guise of fairness and equality, these policies slowly decrease productivity and increase dependency on government entitlement and welfare programs.

Primary Assets:

1. Career
2. Home Value
3. Savings
4. Investments – Stocks and bonds
5. Health Insurance
6. Lifestyle Image
7. Good Credit Rating for Debt Accumulation

STAGE 2. The Slippery Slope

The economy goes into a slow but steadily increasing decline. Unemployment is on the rise. Ever increasing numbers of people receive government assistance in one form or another. People are paid not to work. Government spending has increased dramatically. The price of gold, silver, and other precious metals rise to prices unheard of just a few years earlier. Inflation reaches the double digit levels.

Primary Assets:

1. Cash
2. Precious Metals, Gold and Silver coins
3. Job Stability
4. Elimination of debt
5. Health Insurance
6. Home Equity
7. Automobile with good MPG
8. Acquiring secluded land more than 40 miles from densely populated areas

STAGE 3. It is Going to Get Worse

The total collapse of the economy begins after a significant and prolonged decline. The government implements price controls. Shortages on essential goods become widespread. Foreclosed houses sit vacant and deteriorating by the tens of thousands. Middle class neighborhoods begin to look like slums. The government begins to print currency to pay its bills and support the tens of millions on public assistance. Inflation increases even more and unemployment exceeds 25%. Banks and businesses fail at ever increasing rates. Nobody seems to have any money. Many are now homeless. Labor unions instigate strikes, civil unrest, and large scale riots. Government services are interrupted and unreliable. Local and national infrastructure is in decay. Violent gangs begin to appear and assert themselves. The government begins confiscation of firearms from law abiding citizens. Violence is everywhere. Cities and urban areas become very dangerous places to live.

At this stage, the country seems pretty much beyond the point of no return. However, things can still be reversed even at this stage if the right person at the top really believes in the basic fundamental concepts of Freedom, Independence, Liberty, and Individual Rights and is not afraid to do what is necessary to reverse the current trend. He will be vilified and hated because of his attitude toward personal responsibility, cutting entitlements, and ending welfare programs. Of course, if the right person were in power and did what needed to be done, none of this would have happened in the first place.

Primary Assets:

* Gold and Silver coins
* Cash
* Job
* Automobile
* Home
* Short term food supplies
* Short term fuel stores
* Firearms and ammo
* Plans to relocate to a secluded rural hideaway
* Small livestock – chicken, rabbit, fish…
* A close network of like minded people
* Survival knowledge and skills

STAGE 4. The Grab for Power

The collapse can transition to this stage at any time after Stage 3. Most of the middle class have lost everything. What used to be well manicured middle class neighborhoods are filled with the carcasses of empty houses damaged and destroyed by vandals. The nation’s infrastructure has been seriously neglected and is in need of a major overhaul. The power grid becomes unreliable. Rolling blackouts are a daily occurrence. You can no longer buy or sell gold or own foreign currency. Inflation is out of control. Now the economy collapses. There is a rush for everything and the shelves go empty in a matter of hours. Society falls into chaos. The control of urban areas shifts when violent gangs takeover control of the streets and urban neighborhoods. The government issues restrictive measures in an attempt to control the economy. Everything is in short supply and heavily rationed. Food and gasoline is very expensive and there are very long lines to get them when they are available. Affordable quality health care is non-existent and your job is a distant memory. You will do without what you are unable to provide for yourself. You will discover what it is to live in a third world country.

Primary Assets:

1. Relocation to the rural hideaway
2. Firearms and ammo
3. Long term food supplies (1 year minimum)
4. Adequate fuel stores
5. Security plan to protect the group and assets
6. Trained dog for security
7. A working knowledge of survival gardening
8. Survival knowledge and skills

Once all of the above has come to pass, the realization of the current circumstances at this moment must be all too obvious. It is too late to prepare at this point. What you did not acquire earlier, you are not going to possess now. Anything of value necessary for your survival has already been claimed. The situation gets worse… much worse.

Stage 5 is next… and it is not pretty.
STAGE 5. Freedom, Liberty, and Independence is Lost

The government implements martial law. Fighting between civilians and government forces break out nationwide. Maintaining more than a 30 day supply of food is considered hoarding food and is illegal. Severe poverty and starvation become a common sight. The government offers marginally acceptable food, water and shelter in exchange for your Freedom, Liberty, and Independence. Democracy ends and a Socialist form of government takes over under the guise of fixing society’s problems with the false promise that peace and prosperity will return better than it was just a few years ago. A Totalitarian regime assumes power and the individual freedoms and liberties once enjoyed by the people are completely eliminated.

Primary Assets:

1. Rural Hideaway
2. Security plan to protect the group and assets
3. Living below the radar in a community of like minded people
4. Firearms and the ability to use them
5. Guard dog for security
6. Survival knowledge and skills
7. A working and producing garden capable of feeding 150% of the group
8. A stable supply of clean water
9. Vegetable seeds for long term food production and barter
10. The will to live and survive in a harsh political climate

As you can see, priorities change as the world changes. Your most prized assets of today – your good credit, luxury automobile, and career are no longer important after the economy collapses.

FAILURE TO PREPARE TODAY WILL INCREASE THE MAGNITUDE OF YOUR SUFFERING TOMORROW.

It is better to prepare 10 years too early than 10 minutes too late. Many who lack vision will say that it will never happen and for those who decide to live unprepared should consider the following statement.

LACK OF PLANNING ON YOUR PART DOES NOT CONSTITUTE AN EMERGENCY ON MY PART.

Depois continuo, ademais, pesquise também por conta própria se quiser realmente acreditar, não posso ser sua fonte, mas compartilhe se for com motivação moral.
 
Última edição:
Desculpe por não traduzir, infelizmente não tenho tempo.

35 Shocking Statistics That Prove That Things Have Gotten Worse In America
Most Americans know that things used to be much better in the United States, but they don't have the facts and the figures to back that belief up. Well, after reading the shocking statistics in this article nobody should be left with any doubt that things have gotten worse in America. There are less jobs, incomes are down, home values have plummeted, poverty is up, consumer debt is way up, dependence of the government has skyrocketed and government debt is totally out of control. Sadly, it hasn't really mattered which political party has had control over the White House. Things have gotten worse under Obama, they got worse under Bush, and they got worse under Clinton. We are in the midst of a horrific long-term economic decline and the American people desperately need to wake up.
The following are 35 shocking statistics that prove that things have gotten worse in America....
#1 Median household income in the United States is down 7.8 percent since December 2007 after adjusting for inflation.
#2 There are 5.6 million less jobs than there were when the last recession began back in late 2007.
#3 The U.S. government says that the number of Americans "not in the labor force" rose by 17.9 million between 2000 and 2011. During the entire decade of the 1980s, the number of Americans "not in the labor force" rose by only 1.7 million.
#4 In 2007, the unemployment rate for the 20 to 29 age bracket was about 6.5 percent. Today, the unemployment rate for that same age group is about 13 percent.
#5 In 2007, 73.2 percent of all young adults between the ages of 18 and 24 that were not enrolled in school had jobs. Today, that number has declined to 65 percent.
#6 Back in the year 2000, more than 50 percent of all Americans teens had a job. This past summer, only 29.6% of all American teens had a job.
#7 When Barack Obama entered the White House, the number of "long-term unemployed workers" in the United States was approximately 2.6 million. Today, that number is sitting at 5.6 million.
#8 The average duration of unemployment in the United States is nearly three times as long as it was back in the year 2000.
#9 Back in 1950, more than 80 percent of all men in the United States had jobs. Today, less than 65 percent of all men in the United States have jobs.
#10 According to the Obama administration, about 20 percent of all jobs in the United States were manufacturing jobs back in the year 2000. Today, about 5 percent of all jobs in the United States are manufacturing jobs.
#11 Sadly, more than 56,000 manufacturing facilities in the United States have been shut down since 2001.
#12 Back in 1980, less than 30% of all jobs in the United States were low income jobs. Today, more than 40% of all jobs in the United States are low income jobs.
#13 The U.S. trade deficit with China during 2011 was 28 times larger than it was back in 1990.
#14 About twice as many new homes were sold in the United States in 1965 as are being sold today.
#15 Home prices in the 4th quarter of 2011 were four percent lower than they were during the 4th quarter of 2010. Overall, U.S. home prices are 34 percent lower than they were back at the peak of the housing bubble.
#16 The total value of household real estate in America has declined from $22.7 trillion in 2006 to $16.2 trillion today.
#17 At the end of 2011, 22.8 percent of all homes in the United States with a mortgage were in negative equity. That would have been unthinkable a decade or two ago.
#18 Total home mortgage debt in the United States is now about 5 times larger than it was just 20 years ago.
#19 Total consumer debt in the United States has increased by a whopping 1700% since 1971.
#20 Since the beginning of 2009, the average price of a gallon of gasoline in the United States has increased by more than 90 percent.
#21 The number of children living in poverty in the state of California has increased by 30 percent since 2007.
#22 Back in the year 2000, 11.3% of all Americans were living in poverty. Today, 15.1% of all Americans are living in poverty.
#23 In November 2008, 30.8 million Americans were on food stamps. Today, 46.5 million Americans are on food stamps.
#24 The U.S. dollar has lost 96.2 percent of its value since 1900. You can thank the Federal Reserve system for that.
#25 In 1950, the United States was #1 in GDP per capita. Today, the United States is #13 in GDP per capita.
#26 According to the U.S. Census Bureau, 49 percent of all Americans live in a home that receives direct monetary benefits from the federal government. Back in 1983, less than a third of all Americans lived in a home that received direct monetary benefits from the federal government.
#27 In 1980, government transfer payments accounted for just 11.7% of all income. Today, government transfer payments account for more than 18 percent of all income.
#28 Federal housing assistance increased by a whopping 42 percent between 2006 and 2010.
#29 Medicare spending increased by 138 percent between 1999 and 2010.
#30 Back in 1990, the federal government accounted for 32 percent of all health care spending in America. Today, that figure is up to 45 percent and it is projected to surpass 50 percent very shortly.
#31 Back in 1965, only one out of every 50 Americans was on Medicaid. Today, one out of every 6 Americans is on Medicaid, and things are about to get a whole lot worse. It is being projected that Obamacare will add 16 million more Americans to the Medicaid rolls.
#32 Right now, spending by the federal government accounts for about 24 percent of GDP. Back in 2001, it accounted for just 18 percent.
#33 In 2004, the U.S. government had a budget deficit of a little over 412 billion dollars. This year, the U.S. government will run a budget deficit of over 1.3 trillion dollars.
#34 In 2001, the U.S. national debt was less than 6 trillion dollars. Today, it is over 15 trillion dollars and it is increasing by about 150 million dollars every single hour.
#35 The U.S. national debt is now more than 22 times larger than it was when Jimmy Carter became president.
Unfortunately, these shocking statistics just don't fully capture the horrible pain that many American families are having to endure in this economy.
A recent USA Today article told the sad story of one unemployed American named Jerome Greene....

Greene, about to turn 50, worked for 16 years as an Oracle software developer, most recently at a Pennsylvania company that made electronic components for cars. When he was laid off in June 2008, the recession was just taking hold, and he still had job interviews. By fall, with the economy in free fall, his phone stopped ringing.
Greene hoped the downturn would be brief and he'd weather it with unemployment benefits.
But the jobless rate hovered above 9% and Greene's 99 weeks of unemployment expired. He had trouble sleeping. Depression set in. Without health insurance, he took precautions — carrying hand sanitizer and his own pen when doing errands to avoid getting sick and having to pay $65 for a doctor's visit.
"There's no room for error," he says "There's no extra money."


Can you imagine going through all that?
Tonight there are millions upon millions of Americans that will struggle to get to sleep as they wrestle with their financial problems. It is easy to feel as though you have failed when you can't get a job and can't provide for your children. After years of fighting to turn things around, it is hard not to fall into a state of depression.
Unfortunately, our leaders are not fixing any of the long-term problems that are systematically destroying the U.S. economy.
So things are going to get even worse in the years ahead.
Buckle up.

The Mathematics Of Austerity: Proving Austerity Never Was Even Intended To Work
For some time I have said the following of debt based money systems as practiced by the Federal Reserve and the Bank of England:

It has never worked. It cannot work. It will never work. And it was never even intended to work. What is was intended to do is to take all the money from those of us who labor for a living and those who own small businesses and farms or work in professions. And give every last dollar, pound and euro from our savings, our pensions and our paychecks and give it to the bankers who gave unto themselves the privilege to print our money.

Substitute the word Austerity for debt based money system in the above and every last word will still ring true. The bankers know the Austerity programs they are advocating for Europe and America will not work and cannot work. What they will do is to transfer all of our remaining wealth to billionaire bankers. We are headed to The Second Great Depression which will be far worse than 1929-1939 and could be called The Greatest Starvation.

A Note: What you are about to read will be disturbing. But read on as you need to understand what is really happening so you can appreciate the solutions I promise to cover in my next essay.

Let me explain why Austerity budgets will never work in such simple terms that even a Presidential candidate will understand.

Let us begin with the definition of Gross National Product or GNP. It measures the total value of goods and services consumed in a nation. America’s GNP is a little over 14 trillion dollars. The total US public bond debt limit has been raised to just over 15 trillion dollars. If you add the government guaranteed bonds of Fannie Mae, Freddie Mac and the like, the total is 20 trillion dollars in round numbers.

First year economic students like some of those American Presidential candidates were taught that the GNP equals the total of Consumption plus Investment plus Government spending or GNP = C + I + G. By the rules of mathematics, if I subtract the same amount from both sides of the equation both sides will still equal each other. Enter the US Congress or your favorite European parliament and their Austerity measures.

The US deficit is always higher than the projected figure. I remember Obama proudly saying that the US deficit was only 1.4 trillion dollars for the previous year. But the total of bonds sold was more than 1.8 trillion dollars. Let’s be generous and assume Obama’s 2011-2012 budget deficit including a few hundred billion in Off Budger items is a mere 1.7 trillion dollars despite declining revenues, an insane stimulus program and looming Bailouts for the bankers. To balance the budget all we have to do is to cut 1.7 trillion dollars from both sides the above equation. Let’s see what happens:

GNP suddenly equals 12.4 trillion dollars. The G of C plus I plus G is cut 1.7 trillion dollars. What have we done? The gross interest on the debt is a little over 500 billion dollars. A quick glance at Wikipedia tells us that the total non-defense discretionary spending was 660 billion dollars. So let’s subtract 660 from 1,700. This means our Austerity fiends only have another one trillion and forty billion to cut. We must pay the interest on the debt so what is left. They can cut Medicare and Medicaid ($793B) by 500 billion and Social Security ($701B) by 500 billion.

Gee. You say that sounds a bit rough. Food Stamps would have to be eliminated for 48 million recipients as part of the 660 billion in discretionary spending. Food Stamps cost 65 billion dollars last year and food prices have gone up at least 39% over the past few years. But our Austerity budget must cut out the whole 65 billion despite the rapid increase in unemployment. If we use the real definition of unemployment Ronald Reagan had when he took office in 1981, the true unemployment rate is 23% for America and over 30% for California.

Let us proceed to the Social Security budget. 500 billion needs to be cut from 701 billion leaving us with a stupendous sum of 201 billion dollars. We can estimate all we need to do is to cut 5 of every 7 dollars from the average recipient’s check. Suppose a woman is receiving a check for $1,050 a month. If we cut her check by 5/7ths, she will now have a munificent sum of $300 a month. There will be no subsidized housing as that was eliminated along with Food Stamps. And utility bills are rising because Obama is a Globalist and wants to cut back on energy usage by raising fees. Of course those fees are funneled into the hands of bankers. She and most of the other 59,000,000 plus other Social Security recipients will have to move out into the streets. They will probably hang out at the library or the local McDonalds to keep warm.

Of course the fly in the ointment is the cancellation of Food Stamps and extended unemployment insurance. That will set off permanent riots from more than 50 million younger people with nothing to eat. But in America state and local police are funded by local taxpayers so the riots will not increase the federal budget outside of Washington D.C.

Now let us proceed to even bigger Austerity cuts. Chinese people have been saying they might as well just load all their exports to America into containers and dump them in the sea. It would save them on fuel and avoid the problem of trying to get rid of those Federal Reserve Notes or Bernanke Bucks. The US has bought 8 trillion dollars from overseas without giving fair value in trade or exchange since 1975.

Our next equation starts with the definition of GDP or Gross Domestic Product. You remember GNP is the total of goods and services consumed. If we subtract Imports M and add Exports X, we get GDP or Gross Domestic Product which tells us how much we are actually producing rather than consuming. That is written as GDP = GNP + X – M.

Enter Dr Michael Hudson, an economist, who is staunchly anti-war and anti-Wall Street. (Aren’t they the same?) Hudson wanted to accuse Obama of the worst thing imaginable so he called him a Republican. He also said Obama’s solution to the unemployment problem (23%) and our trade deficit (373 billion dollars so far in 2011) is to cut wages 30%. This will most likely be done by raising prices of imported goods like oil, clothes, food and consumer goods.

Let us see what happens to the average American worker. The median hourly wage for an American is $16.27. The median is defined as the 51st man in a group of 101 ranked by income. This gives us a better idea of what real people are earning than would the average income. Suppose you included a Goldman Sachs employee whose average pay is $750,000 a year in that group of 101 people. The resulting average income figure would not tell us what challenges the other 100 were facing.

Our average man’s after tax wage discounted for inflation has been declining steadily since 1970. Depending on his age, his parents or certainly his grandparents have been kicked out into the streets from the Social Security cuts. He might have a sister who is divorced, has two children and used to receive Food Stamps. Now they are all at his house asking for help with shelter, utility bills, food and medicine. Remember that medical care to the poor and to the elderly was savagely cut. Now prices are raised sufficiently to cut his gross $16.27 hourly rate down to $11.39 without cutting the total amount of taxes withheld from his check. His paycheck will in the common American parlance really suck. Now that Globalist plan to double his utility bill does not sound so good. And the increase in prices for food, energy and clothing combined with cuts to medical care has even further exacerbated his situation with poor relatives who will quite literally soon be dying of starvation.

And do not forget his sister whose pay was also cut 30% while simultaneously losing maybe $400 a month in Food Stamps. That is why I deliberately chose the words The Great Starvation to better describe The Second Great Depression. Needless to say, any business selling anything including food to Americans will fail. Corner grocery stores will be robbed blind by more than a hundred million hungry Americans. Americans must have at least 300,000,000 guns and way more than 10 billion bullets so the policy of having the police shoot the poor won’t last long.

We have not reached the end of our Austerity cut woes. Enter Steve Keen, the Australian economist, who has something really important to say about debts and Austerity cuts. Keen points out the obvious fact that if you stack debts into one pile and incomes into another pile, cutting wages will only make the burden on the average tax payer-worker relatively bigger so we will never pay off our debts. I might add that in the previous step when Obama’s banker buddies successfully cut your wages by at least 30%, they did that by devaluing the dollar. When they devalued the dollar, they will have to offer US Treasury bondholders substantially higher interest rates. That means the 500 billion dollars a year in gross interest payments of the federal debt will easily go to a trillion and then within 2 years to 2 trillion dollars or more. I do not think you will like the second and more savage round of tax increases and Austerity cuts on top of the above. An additional two trillion dollars in cuts and tax increases will destroy what was left of western civilization.

Congratulations. You are now ready for the final step. You must conclude that these debts were created to reduce us all to slavery. Let that fact sink in. There is no combination of tax increases and Austerity cuts that will solve our problems. Now you are ready accept this:

The Fundamental Fact of Your Existence as a modern man or woman is that the bankers of New York and London want to reduce you to debt slavery.

Accept that fact and move on to the solution.

You should ponder the fact that I have said we could call this Second Great Depression the Great Starvation. I have previously said that the bankers have a solution to the problems of mass starvation, grinding poverty, daily food riots and rebellions by the poor. They plan to release a series of plagues that will kill billions of people. Any rioters seeking vengeance on those bankers in Manhattan, the City of London or elsewhere will flee from the sight of other people as soon as they see tens of thousands of people falling over dead from some new kind of fatal flu.

I might also repeat my warning that they can use DNA to target specific races who cause too many problems or have natural resources like oil, water, gold, silver, food and other commodities they would want to take away from you.

You live in a land ruled by bankers. You must learn to think like a banker to understand what is really happening. Bankers see assets and liabilities where you see your friends, your family and your neighbors.

Do not despair. There are solutions. You need to understand the world as it is before you have sufficient motivation and understanding to change things for the better.

Translating Zero Hedge: Your Wages Will Be Cut In Half
Yesterday Zero Hedge ran a story that most people will never see or really understand. Zero Hedge reported that the Russians have sold off half of their US Treasury bonds over the past year. China has been dumping their dollar holdings too but still have over a trillion dollars left. Other foreigners have been dumping their dollars too. The current US inflation rate is 12%. Ben Bernanke has been creating trillions of dollars to bail out banks in Europe, to buy worthless securities from US banks and to fund the US debt. That will accelerate inflation. Inflation will go from 12% to 15% and then 20% in less than a year. The media will no longer be able to repeat the lie that the inflation rate is only 3 1/2%. Inflation will become an issue in the 2012 races for congress, Senate and the presidency.

Accelerating inflation will force people overseas to dump any dollars they receive for selling Americans food, clothes, electronics, cars, oil and other raw materials as soon the transaction is completed. This phenomenon is called an increase in the velocity of money. It is a sign your economy is transitioning from an inconveniently high rate of inflation to hyperinflation. The US dollar is an international reserve currency which means that if France wants to buy food from Brazil they will likely have to use US dollars to make that transaction. In colonial America the colonists had to earn British pounds or gold to buy something from overseas. Michael Hudson in his book Super Imperialism described how the US was funding its wars by inflating the supply of currency used to settle trade. Since WW II we have been getting real goods like cars and clothes from foreigners in exchange for increasingly worthless paper. When Hudson explained this to the Pentagon, a general said, “Wow. We are ripping people off.”

I would define hyperinflation as beginning at 25% for an international reserve currency like the dollar. That is why when inflation surged in the latter part of the Carter presidency (1979-1980) Chairman of the Federal Reserve Paul Volcker raised interest rates. Home mortgages went to 15 1/2%. Ben Bernanke cannot raise interest rates today. His only option would be to devalue the dollar which is what he said he would do in that now infamous speech he made in Washington DC on 11-21-2002.

That means after the 2012 elections the Russians, the Chinese, Iran, Venezuela plus their clients states and a few other nations can and will force a devaluation of the dollar by refusing to accept Federal Reserve Notes in international trade. If Americans balk, China just has to dump a hundred billion dollars and buy commodities driving the price of food out of the reach of WalMart shoppers. Of course I realize the Chinese will just be doing what the bankers want them to do.

An international conference will be held at which the dollar will be devalued by about 40% as predicted by Bernanke. This will complete that 50% pay cut I have been predicting.

The Chinese will have dumped most of their dollars before the conference so that their economy will not be harmed by a dollar devaluation. If Americans can’t afford to buy Chinese products, China will just sell them to people whose currencies were revalued upwards.

I would suggest you buy storable food, silver coins (not collectibles) and household items that will just increase in cost.

Of course this was all planned long ago by the bankers. I will conclude with this quote from a previous essay:

The Fundamental Fact of Your Existence as a modern man or woman is that the bankers of New York and London want to reduce you to Debt Slavery.

Accept that fact and move on to the solution.

IF GOLD COULD TALK
by Jeff Clark of Casey Research
Have you ever had any doubts about gold? Does it sometimes feel like it should be performing better? Are you concerned about its volatility? Do you worry about how it might perform in the future? Have you ever wondered about its true purchasing power? Maybe you're nervous about a big drop in price again? I decided to go directly to the source to address these concerns: Gold himself. He put his arm around me and asked me to tell you a few things...

I hear that you've had some worries about me. I understand. Your world is a very uncertain place right now. And when it comes to money, it looks as though your leaders don't understand some basic monetary principles, making things even more unsettling.



But I want you to know that the problems you're experiencing are actually nothing new. I've seen these monetary, fiscal, and economic difficulties many times before. And I can tell you this: you're safe with me. That's a bold proclamation, but I've provided monetary protection numerous times throughout history - too many to count, in fact. I've served all kinds of people over the centuries, from kings and counts to serfs and servants.



To put your mind at ease let's review my core characteristics, along with some history, to show how I can protect you against the monetary danger that's likely to worsen in your near future. We'll also take a look at your peculiar set of circumstances to see how I can be of service. By the time we're done, I think you'll feel much better about my ability to help your portfolio withstand whatever is thrown its way.



ENDURING CHARACTERISTICS



Let's start with the basics. I have some characteristics that no other matter on Earth has...

I cannot be:

*

Printed (ask a miner how long it takes to find me and dig me up)
*

Counterfeited (you can try, but a scale will catch it every time)
*

Mistaken (how many metals are bright yellow?)

I cannot be destroyed by:

*

Fire (it takes heat at least 1945.4° F to melt me)
*

Water (I don't rust or tarnish)
*

Time (my coins remain recognizable after a thousand years)

I don't need:

*

Feeding (like cattle)
*

Fertilizer (like corn)
*

Maintenance (like printing presses)

I don't have:

*

Industrial Dependence (keeps my volatility lower)
*

Counterparty Risk (remember MF Global?)
*

Shelf life (I never expire)

As a metal, I am uniquely:

*

Malleable (I spread without cracking)
*

Ductile (I stretch without breaking)
*

Beautiful (just ask a bride)

As money, I am:

*

Liquid (easily convertible to cash worldwide)
*

Portable (you can conveniently hold $50,000 in one hand)
*

Divisible (you can use me in tiny fractions)
*

Consistent (I am the same in any quantity, at any place)
*

Private (no one has to know you own me)

"GOLD IS MONEY"




You've heard that statement before - but do you know what it really means? Money is a medium of exchange and a store of value. Almost anything can be used as money, but obviously some things work better than others. It's hard to exchange things people don't want or don't store well. Over thousands of years, I have emerged as the best form of money (along with silver).



The paper dollars in your wallet are technically just a currency, not real money. In other words, they are a government substitute for money. Money must be durable, divisible, consistent, convenient, and have value in and of itself.

*

It must be durable because you can't have it disintegrating in your pocket or bank. That's why you don't use wheat; it can rot or be eaten by insects.

*

It must be divisible, which is why you don't use diamonds or artwork; they can't be split into pieces without destroying the value of the whole.

*

The lack of consistency is why you can't use real estate. One property is always different from another.

*

It must be convenient, which is why you don't use other metals like iron. The coins would be too big to handle easily.

*

It must have value in and of itself. This is why you shouldn't use paper as money.

*

And one more thing: it must not be easily duplicated. Not even the kings and emperors who clipped and diluted gold coins dared to use paper as money.

My function is as money and a store of value, so the proper comparison is to your dollars or Treasury Bills (of similar nominal value). And here is where I excel and serve my purpose: since 1913, the US dollar has lost 96% of its purchasing power. I have lost none.



Remember, I am the only financial asset that is not simultaneously someone else's liability. I don't require the backing of any bank or government.



THE HISTORY LESSON



Because I am eons old, I've observed something throughout history that you may not be aware of: government fiat currencies are a relatively new invention, and none have held up. Eventually, they have all failed. Me? I've never defaulted. Remember this the next time you have any doubts about my long-term worth.



Another of my roles is to protect your purchasing power. Here are a few examples of how I've kept my word:

*

During the time of Christ, an ounce of me purchased a Roman citizen his toga (suit), a leather belt, and a pair of sandals. Today, one ounce will still buy a good suit, a leather belt, and a pair of shoes.

*

In 400 BC, during the reign of King Nebuchadnezzar, an ounce of me bought 350 loaves of bread. Today, an ounce still buys about 350 loaves ($1,700 divided by 350 = $4.85/loaf).

*

In 1979, my average price was $306.68. This bought an average-priced full-size bed. Thirty-three years later, $1,700 would still buy you a nice full-size bed (and then some).

You can rest assured that over time, I will hold my value. And when you near the end of your life, you can pass me on to your loved ones, knowing full well they will have something that cannot be devalued, debased, or destroyed.



WHAT COLOR IS YOUR MONEY?



Like you, I'm concerned about the current state of fiscal and monetary affairs. It seems your government leaders have boxed themselves into a corner. They've incurred too much debt and are spending too much money . It's important that you understand some lessons from history about this kind of behavior so that you're certain of what I can do for you.



The common denominators that lead to the downfall of every fiat currency are the two big Ds: debts and deficits. With that in mind, consider the following:

*

Morgan Stanley reported that there is "no historical precedent" for an economy that exceeds a 250% debt-to-GDP ratio without experiencing some sort of financial crisis or high inflation. US total debt currently exceeds GDP by roughly 400%.

*

Detailed studies of government debt levels over the past 100 years show that debts have never been repaid (in original currency units) when they exceed 80% of GDP. US government debt will exceed 100% of GDP this year.

*

Investment legend Marc Faber reports that once a country's payments on debt exceed 30% of tax revenue, the currency is "done for." By some estimates, the US will hit that ratio this year.

*

Peter Bernholz, a leading expert on hyperinflation, states unequivocally that "hyperinflation is caused by government budget deficits." Next year's US budget deficit is projected to be $1.3 trillion.

The solution many of your leaders pursue is to print more paper money . Here's an updated picture of the increase in the US monetary base vs. my rise in price since 2008, when your problems starting surfacing.

GaininMonetaryBasevsGold_0.png


The monetary base has grown 205.8%, while my price is up 65.8%. This alone implies that my price in dollars is likely to climb much higher.



This is also the reason why I'm not in a bubble, as some have tried to claim. It is your central banks and bond markets that are in a bubble. The fact that my price is rising is a warning that what your leaders are doing is unsustainable and potentially dangerous to your currency.



Think about this: the US has debt backed by debt, based on debt, dependent on debt, and leveraged with debt. You can, for example, buy a bond (i.e., lend money) on margin (i.e., with borrowed money). This is not a sound way to run financial markets.



Meanwhile, the warning bells continue to sound regarding Europe's debt crisis. In just the past month:

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Moody's cautioned that it may cut the AAA status of France, Austria, and the UK; and it downgraded six other European nations including Italy, Spain, and Portugal.

*

Standard & Poor's cut the AAA status of France and Austria, while Italy, Spain, Portugal, Cyprus, Malta, Slovakia, and Slovenia were downgraded.

*

Fitch downgraded Belgium, Cyprus, Italy, Slovenia, and Spain, and stated there was a 50% chance of further cuts in the next two years.

*

Standard & Poor's downgraded 34 of Italy's 37 banks.

*

Moody's warned recently that it may cut the credit ratings of 17 global financial institutions and 114 European ones.

The European crisis is far from over; and the path of least resistance for politicians is to create more paper money. This action can and will have clear and direct consequences: currencies will devalue, and inflation - perhaps hyperinflation - will result.



Once again, I encourage you to use me to protect some of your wealth.



HOW MUCH IS ENOUGH?



Given the state of your monetary system, you should accumulate me (and my cousin silver) on a regular basis. Just buy some every month and put us in a safe place. After what I've witnessed throughout history, and based on the current path your government leaders insist on pursuing, I suggest using me as your savings vehicle instead of putting dollars in a bank.



If you don't own enough of me when these fiscal troubles really accelerate, I fear you will regret it. I've warned many in the past about the dilution of nations' currencies, and those who didn't heed my warnings experienced severe financial pain. Excuses won't pay the mortgage nor feed the family when the effects of currency debasement hit your home and pocketbook.



Make sure you own enough of me to make a difference to your portfolio. This means having more than a couple coins or a few shares of GLD, the latter of which is only a proxy for my price.



How do you know if you own enough? Ask yourself:

* If inflation returns, or even hyperinflation hits...
* If the economy is flat...
* If uncertainty and fear continue around the globe...
* If stock markets languish...
* If stimulus from the world's governments proves futile...
* If government interference in the economy continues to increase...
* If the value of the US dollar takes a major fall...
* If the world enters a recession or depression...
* If the world enters a recession or depression...

... would you feel that you own enough of me?



Buy a sufficient amount so that as your currency continues to lose value, your portfolio won't. If you do your part, I promise I'll do mine.



Yours Truly,

Gold

THIS MONTH IN GOLD
South Africa's Largest Bank Eyes $2,500 Gold

Bloomberg - Walter de Wet, Head of Commodities Research at South African giant Standard Bank, says gold at $2,500 an ounce is possible in the near term due to forecasted low interest rates over the next 12 to 24 months. "Gold these days is trading as a quasi-currency," de Wet said, and the current spot already prices in some expectation of additional quantitative easing (QE) in the US. Even without more QE in the US, de Wet says gold would still find major support at around the $1,600-$1,650 an ounce level. See video >>
Gold at $2,500 Is Possible, Standard Bank Says - Video - Bloomberg

China Set to Become Biggest Gold Market

Financial Times - The World Gold Council forecasts that China will overtake India to become the biggest gold market in the world in 2012. Marcus Grubb, Managing Director of Investment at the Council, says that as growth and inflation remain relatively high in China over the coming year, Chinese consumers will increasingly move their savings into gold to safeguard their wealth in an economic environment offering few alternatives. Grubb expects Chinese gold consumption in 2012 to increase at approximately the same rate it did in 2011, an encouraging 20 percent. Read full article >>
China set to become biggest gold market - FT.com


Emerging Market Central Banks Driving Gold Higher

CNBC - Mark Bristow, CEO of Randgold Resources, a miner with operations in western Africa, says that emerging market central banks are underpinning today's elevated and rising gold price. In a financially volatile world, Bristow maintains, emerging market central banks are using gold to mitigate their foreign exchange risks and as a general hedge. Bristow also thinks this will drive the yellow metal for years to come.

Read full article >>
News Headlines

CitiBank: More Printing to Boost Gold in 2012
Bloomberg - David Wilson, Director of Metals Research and strategy at Citigroup, says more central bank quantitative easing (QE) in 2012 will boost the price of gold. Wilson sees bullion climbing to $1,800 an ounce or more by the end of the year. "The key driver behind gold is risk. And there's a lot of risk out there... Everywhere you look there is potential support for gold," Wilson remarks. Wilson goes on to stress that the risk of inflation only grows with QE - making this a good time then to invest in the ultimate hedge with upside potential aplenty and zero counterparty risk. See video >>
Wilson Says More QE to Boost Gold in 2012 - Video - Bloomberg



More States Mull Gold and Silver as Alternative Currencies

CNN Money - Utah got the bullion rolling last March. Since then, 13 other states are legislating gold and silver as legal tender for good and services. South Carolina, Washington, Minnesota, Iowa, Georgia, Idaho, and Indiana are among the states considering proposals to make specie legal tender. For lawmakers backing the proposals, Article I, Section 10 of the US Constitution provides the legal authority: "No State shall...make any Thing but gold and silver Coin a Tender in Payment of Debts."
Read full article >>
States consider alternative currencies of gold and silver - Yahoo! Finance


Miner: Fantastic Opportunity in Silver

CNBC - High-beta silver is the place to be to outshine the competition, Gavin Thomas insists, CEO of Australian gold miner Kingsgate Consolidated. Thomas sees silver climbing to $50/oz over the next 24 months, calling it a "fantastic opportunity" due to the failure of supply to keep up with surging demand. Thomas points out that diminishing stocks of lead and zinc, the raw materials that yield most of the world's silver as a byproduct during processing, are squeezing supply. Moreover, Thomas notes, Chinese and Indian consumers are increasingly turning to silver as gold becomes more difficult to obtain due to scarcity and price.

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News Headlines
 
Alguem que frequente o tópico sabe me dizer onde encontro informações sobre o tesouro direto, como funciona e tals?

97 páginas sem busca vai ser complicado de achar. :haha:

Kym3ra estou na mesma que vc. Estava até pensando em abrir um tópico para reunir informações sobre o Tesouro Direto, entrei no site, li tudo, fiz uma simulações e parece ser um ótimo investimento. Estou com uma grana, iria usa-la para quitar o carro, mas o valor do desconto é inferior ao rendimento da poupança, em 12 meses que é a quantidade de parcelas que falta pra quitar, se eu investir na poupança tenho um retorno 3x maior do que o desconto se quitar o carro, então fora de cogitação. Estou pensando nesse Tesouro Direto.
 
Sobre o mito de que é seguro emprestar para o governo
"Comprar títulos do governo é uma forma segura de investimento porque o governo sempre pode pagar."

Eis aí uma afirmação que não possui nenhuma sustentação em fatos. Qualquer análise racional pode rapidamente demonstrar a falácia por trás de tal pensamento. A teoria econômica, a história da economia e uma boa dose de bom senso podem demonstrar sem nenhum esforço que essa afirmação é uma ilusão. No entanto, hoje tal raciocínio é uma ilusão profundamente estimada e de ampla aceitação no mundo das finanças (e, por conseguinte, no mundo da política). Com efeito, essa ilusão já se tornou um dos mais definidores mitos da moderna era do dinheiro fiduciário. Por décadas, ela forneceu aos corretores, administradores de portfólio e banqueiros um amparo imaginário contra o turbulento mundo da "destruição criativa" gerada pelo capitalismo, um 'porto seguro' onde seus nervos e seu capital poderiam descansar seguramente.

O 'almoço grátis' podia não ser nenhum banquete — afinal, procurava-se apenas um 'taxa de retorno livre de riscos' —, mas ainda assim era melhor do que nada. Principalmente, representava uma pausa bastante apreciada contra as intempéries do capitalismo e do empreendedorismo. Ademais, vale registrar, se você alavancasse bastante seu portfólio de títulos públicos com a ajuda de dinheiro fornecido pelo banco central a custo baixíssimo, os retornos poderiam ainda assim ser bastante atraentes. [Por exemplo, quando um banco pede dinheiro emprestado a um banco central (pela janela do redesconto) que esteja praticando juros baixos e utiliza esse dinheiro para comprar títulos públicos de prazo mais longo, que tendem a pagar juros mais altos].

O problema é que todos os mitos, cedo ou tarde, sempre são desmascarados pela realidade. E então eles finalmente são expostos como aquilo que são, mitos, o que requer uma dolorosa renúncia às certezas queridas, um reajuste de paradigmas e uma abrupta mudança de comportamento. E é exatamente isso que estamos testemunhando hoje no mercado de títulos públicos da Europa (o mercado da dívida soberana), e é isso que iremos testemunhar fora da Europa também, daqui a algum tempo. Quem acreditou que esse processo pararia na Grécia ou até mesmo na Itália, como parecia ser o consenso ainda em meados de 2011, foi um ingênuo. Que ele será contido na França ou mesmo que ele ficará restrito à União Monetária Europeia parece ser a atual esperança dos compradores de títulos dos governos e dos próprios governos (leia-se políticos). Tal crença, igualmente ingênua, já foi abalada na semana passada, quando ocorreu o pior resultado da história do euro para um leilão de títulos públicos do governo alemão.

Quando essa irracional crença de que os grandes governos (o americano, o alemão, o britânico, o francês, o japonês) podem e sempre irão pagar suas dívidas, independentemente do tamanho de seu passivo total — e que seus títulos portanto são 'livres de risco' —, finalmente começa a ser questionada, é sinal de que podemos futuramente testemunhar uma significativa alteração no comportamento do mercado financeiro. Que esse fenômeno ocorrerá em algum momento futuro é algo indubitável. Minha crença apenas é que esse momento pode ocorrer mais cedo do que muitos imaginam.

Antes de analisarmos os eventos da atualidade e arriscarmos alguns palpites quanto ao futuro, vamos antes rever alguns fatos fundamentais sobre o investimento em títulos públicos.

Alguns fatos básicos sobre emprestar dinheiro ao estado

Títulos governamentais não são lastreados por capital produtivo. Eles não serão quitados por meio da produção capitalista — pelo menos não diretamente. Aqueles que emprestam dinheiro ao estado o fazem com a expectativa de que o estado, após consumir o que lhe foi emprestado, irá pagar de volta seus credores tanto por meio da tributação do setor produtivo da sociedade (isto é, a tributação daqueles que não colocaram seu dinheiro nos títulos 'seguros' do governo, mas sim que o arriscaram em um empreendimento e conseguiram gerar retornos porque souberam fornecer algo de valor para o seu público consumidor) quanto por meio da mera impressão de dinheiro, o que equivale a um novo tributo sobre os usuários de dinheiro dessa sociedade (ou seja, toda a população), que terão uma redução no poder de compra da unidade monetária. A inflação é também um imposto.

Os títulos do governo canalizam a poupança dos cidadãos para o mero consumismo, desviando assim recursos escassos, os quais são retirados de investimentos conduzidos pelo livre mercado (ou seja, em última instância, pelos consumidores) e direcionados para aqueles setores que políticos consideram importantes. O aumento ocorrido na dívida pública de todos os países nessa nossa moderna era do papel-moeda fiduciário indica um substancial e crescente desperdício de recursos, uma alocação totalmente errônea e insustentável do capital. Isso é um precursor de grandes distúrbios sociais e econômicos.

Que os bancos e os administradores de portfólios concedam empréstimos tão generosos aos governos não é nada surpreendente, uma vez que o custo do erro (emprestar excessivamente ou pegar emprestado em excesso) pode ser facilmente socializado por todo o público, tanto por meio de uma maior tributação quanto por meio de mais volumosas impressões monetárias. "O estado sempre pode pagar".

Só que agora os bons tempos acabaram. A dívida acumulada se tornou grande demais, o que significa que o pagamento de seus juros já não mais pode ser feitos de maneira estável, por meio da tributação ou da discreta criação de dinheiro. Se, ainda assim, tais mecanismos continuarem sendo utilizados, o resultado inevitável será o caos.

Eis a realidade: ao redor do mundo, os gastos governamentais, os déficits orçamentários e a dívida acumulada se tornaram insustentáveis em relação à realidade econômica que os sustenta. A genuína poupança disponível para ser utilizada no financiamento dessa farra está cada vez menor. No entanto, os modernos estados assistencialistas não irão encolher. Ninguém dentro da máquina política tem a mais mínima ideia de como fazer isso. A economia baseada no papel-moeda fiduciário não foi concebida para aguentar desalavancagens, assim como a democracia assistencialista não admite um redimensionamento.

Quem ainda precisava de evidências mais claras sobre isso foi satisfeito com os eventos da semana passada. Nos EUA, o 'Super Comitê' criado pelo Congresso para decidir como seria feito o equilíbrio do orçamento do governo americano não chegou a um acordo sobre cortes de gastos, e no Reino Unido o primeiro-ministro admitiu que o governo havia fracassado em seus esforços para reduzir o fardo da dívida. Ato contínuo, foram anunciados vários subsídios para o mercado imobiliário, "estímulos" (financiados por impostos) para empresas que contratassem adolescentes desempregados, e projetos de infraestrutura (bem ao estilo do New Deal) para 'aquecer' a economia.

O confuso e inútil movimento "Occupy Wall Street" parece ter trazido novamente a público a velha e já refutada noção de que tudo isso pode ser resolvido simplesmente aumentando-se os impostos sobre os mais ricos. Que isso seja sequer debatido já mostra bem como o público nada entende sobre a estonteante extravagância do moderno estado assistencialista: em 2011, por exemplo, o governo americano irá gastar pelo menos US$ 3,7 trilhões, e terá de receitas algo em torno de US$ 2,2 trilhões, produzindo assim um fabuloso déficit de US$ 1,5 trilhão. O governo americano arrecada com imposto de renda algo em torno de US$ 1 trilhão. Logo, mesmo que ele instantaneamente dobrasse sua receita oriunda da tributação da renda, ainda assim ele não chegaria nem perto de zerar o déficit. A situação está completamente fora de controle, e aqueles que acreditam que isso não é problema, pois o governo americano sempre poderá recorrer à impressão de dinheiro, apenas digo isso: cuidado com aquilo que desejas.

Sem conserto

Mas voltando à Europa, que é quem segue recebendo mais atenção no momento: como dito, mitos consolidados e estimados não são abandonados facilmente. Os investidores há meses vêm demandando, cada vez mais urgentemente, uma espécie de "tiro de bazuca" que iria restaurar a velha ordem. É claro que, por "restaurar a velha ordem", entenda-se a restauração dos velhos mecanismos que possibilitam aos credores do estado reaver seu dinheiro: tributar terceiros ou imprimir dinheiro. Se os impostos necessários para que a Grécia e a Itália paguem os juros de suas dívidas não puderem ser extraídos dos gregos e dos italianos, então que se tribute os alemães, como exige o novo pacote de 'integração fiscal' (também chamada de 'emissão conjunta de títulos'). Se não isso, então que os investidores sejam pagos com dinheiro impresso pelo Banco Central Europeu. Uma "ilimitada compra de títulos" via impressora de dinheiro seria o segundo tiro da bazuca.

Tais propostas não são nada originais e ilustram perfeitamente como a gravidade da situação não está sendo analisada como deveria. Alemanha e França simplesmente não possuem os recursos necessários para socorrer todos os outros países. Aliás, não têm recursos nem mesmo para salvar seus próprios bancos. Quanto à impressora do BCE, uma 'ilimitada' compra de títulos não pode ser limitada à Itália, algo que por si só já seria um enorme desafio. Rapidamente, o tamanho total da operação seria tão grande, que as preocupações quanto à inflação de preços futura inevitavelmente se avolumariam, o que geraria um aumento das taxas reais de juros. E tão logo isso acontecesse, os déficits iriam crescer ainda mais rapidamente, forçando o BCE a comprar ainda mais títulos. Uma espiral de juros cada vez maiores, mais títulos sendo comprados pelo banco central, maiores expectativas de inflação e juros reais cada vez maiores é o desfecho clássico de todo sistema baseado no papel-moeda fiduciário.

(Nesse ponto, sempre surge a mesma pergunta: mas e o Japão? Eles vêm imprimindo dinheiro por vários anos e não está havendo inflação de preços por lá! Isso, obviamente, é uma mentira. O Banco Central do Japão mantém hoje praticamente a mesma base monetária que mantinha há dez anos. Em contraste, desde 2008, o Fed, o Banco da Inglaterra e o BCE praticamente triplicaram a compra de ativos. Por vários outros motivos, o Japão é um gigantesco acidente prestes a ocorrer; porém, em termos de sanidade monetária, os japoneses são atualmente os menos lunáticos.)

A classe política, a burocracia dependente do papel-moeda fiduciário e seus ansiosos credores na comunidade financeira coletivamente se colocaram em xeque-mate. Delírios quanto à eficácia de um "tiro de bazuca" e a impotente tagarelice quanto à "falta de liderança política" não podem mascarar a inevitável sensação de que vários dos 'ativos livres de risco' que foram sendo acumulados ao longo das últimas décadas agora estão se revelando um lixo tóxico que pode gerar um buraco magnânimo nos portfólios dos investidores. Aumentar impostos ou imprimir dinheiro não representa uma solução sensata, o que não significa que ambos não serão tentados — muito certamente serão, e com resultados previsivelmente desastrosos. Mas eis a parte realmente engraçada: se estas são as potenciais consequências da crise da dívida europeia — calotes, integração fiscal e ilimitada criação de dinheiro —, por que alguém iria comprar títulos alemães? Será que alguém realmente pensou que o BCE poderia imprimir dinheiro suficiente para comprar todos os títulos públicos que circulam no mercado europeu e ainda assim manter uma taxa de juros de apenas 2% para toda a região? Ou que, em uma união fiscal, todos os países convergirão para os juros de 2% da Alemanha? No entanto, durante os vários últimos meses (até a semana passada), a comunidade financeira alegremente se abasteceu de vários títulos públicos alemães, sob a alegação de que representavam um 'porto seguro'. Por quê?

Psicose em massa

Para explicar isso, temos de recorrer à psicologia. É claro que a psicologia amadora não tem lugar na teoria econômica, mas ela frequentemente é útil quando tentamos entender alguns fenômenos de curto prazo no mercado financeiro. Corretores, bancos e investidores simplesmente não querem abrir mão do mito do 'ativo seguro'. Embora os problemas sejam essencialmente os mesmos em todos os lugares, a comunidade financeira nunca quis acreditar que títulos governamentais representassem investimentos manhosos — apenas alguns títulos governamentais, geralmente de economias mais atrasadas, traziam riscos. Bizarramente, a percepção de que havia uma deterioração fiscal em algum governo levava a um maciço redirecionamento de investimentos para os títulos de outros países cujas finanças estavam apenas ligeiramente melhores, o que já bastava para que fossem celebrados prematuramente como 'portos seguros'. Isso obviamente durava até que as debilidades fiscais destes também fossem reveladas.

Sendo assim, por que então não tomarmos um atalho e passarmos à frente deste desastre anunciado? A minha sugestão é ficar vendido em títulos alemães, americanos e britânicos. A matemática me parece bastante direta. Se o BCE, o Fed e o Bank of England não incorrerem em impressão de dinheiro em larga escala (não deveriam, mas o Fed e o BoE já estão ávidos por novas rodadas), então as inevitáveis forças desinflacionarias, bem como a mortal armadilha fiscal que esses países armaram para si próprios, fará com que seus títulos sejam uma ótima pedida para uma posição à descoberto: afinal, o resultado final será um calote. Pelo menos essa seria uma consequência honrosa e não totalmente antiética. Porém, o mais provável é mesmo que eles recorram à 'solução' mais covarde, que é a monetização da dívida. Uma boa indicação da desesperadora situação em que os bancos europeus e americanos se encontram pode ser medida pelo fato de seus vários economistas estarem implorando por essa solução.

Só que o problema é grande demais para uma elegante 'solução inflacionária' da dívida. Como as rodadas de inflação monetária ocorridas nos EUA e no Reino Unido demonstraram, fornecer um sustentáculo fiscal ao governo por meio da simples criação de dinheiro não gera uma redução da dívida; ao contrário, estimula a acumulação de mais dívida. Uma vez iniciados, programas de compra de títulos governamentais em larga escala não têm fim. Eles simplesmente são continuados ad infinitum. Para manter o governo solvente, o banco central terá de imprimir um volume cada vez maior de dinheiro, e terá de fazê-lo em época de crescente expectativa inflacionária. Eis a receita para o desastre. O resultado final é a destruição da moeda e o calote.

Embora a matemática pareça cristalina, o fato é que o desejo de acreditar na infalibilidade e na onipotência do estado — o qual, nessa nossa época secular tornou-se a nova divindade — é muito forte, e poderá manter por algum tempo a crença na segurança dos títulos governamentais. Porém, quando a coisa desandar, esta certamente será uma das maiores oportunidades de investimento em meio a essa indescritível bagunça financeira. Talvez seja a 'posição vendida' do século. Dentro desse contexto, os eventos da semana passada foram significativos. A realidade finalmente chegou aos títulos alemães. O frustrante resultado do leilão da venda de títulos é uma indicação de que o governo alemão está perdendo seu status de porto seguro. As preocupações quanto à sustentabilidade fiscal da região já estão chegando 'ao núcleo' europeu. Novamente, os investidores seguem desesperadoramente aferrados à crença de que um 'porto seguro' existe em algum lugar, o que os faz se apegar com grande (e ignara) devoção aos títulos britânicos e americanos. Brevemente estes também se tornarão uma excelente posição vendida.

Nesse ponto, vale uma ressalva. O propósito aqui não é dar dicas de investimento, mas apenas fornecer uma distinta e — gostaria de crer — superior explicação à crise atual. Estou apenas expressando opiniões, e é do leitor a responsabilidade de concluir se ele concorda com meu raciocínio e ver qual medida ele deve tomar. Estamos no estágio final do nosso atual experimento com um arranjo de ilimitado dinheiro de papel criado pelo estado. Essa crise irá continuar se desenrolando e muitas pessoas perderão dinheiro. Se entendermos essa crise corretamente, poderemos proteger melhor nossa riqueza. Por isso, creio eu, possuir quantias substanciais de ouro físico (e provavelmente de alguns outros ativos) é crucial. Mas pode haver sim outras oportunidades para ganhar dinheiro. Essa crise já expôs a falácia de que o atual sistema monetário fiduciário, em conjunto com uma hiper-regulação e com todo o sistema de seguro governamental de depósitos, tornou o sistema bancário seguro. A próxima falácia a ser exposta é a crença de que títulos governamentais são investimentos seguros. As consequências para os mercados financeiros são enormes — e isso sempre oferece oportunidades. Mas seja cuidadoso. Mercados são extremamente volúveis. Por isso, não se deve, por exemplo, descartar futuras intervenções governamentais, como uma proibição total das vendas a descoberto. Porém, até que isso aconteça, podemos estar de frente à 'posição vendida' do século.

Enquanto isso, a depreciação do papel-moeda vai continuar.

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A essencial arma de legítima defesa
 
tá certo que o dólar não está tão alto em sua cotação, mas o governo fica intervindo no mercado e essa bost4 sobe e desce que é uma beleza...
 
Tesouro Direto so vale a pena se o investimento for alto certo ?
 
Saiam de qualquer investimento baseado em moeda fiduciária, tudo (ações, renda fixa, dólar, poupança, previdência etc).

Só há uma forma, bens físicos, como é utilizado há 5 mil anos, os metais preciosos se tornam a única verdadeira reserva de riqueza. No Brasil o mercado é só para ouro mesmo, mas lembrem-se de manter uma quantidade física

O problema de manter uma quantidade física de ouro é o risco, hoje se voce não tem uma casa ou um apartamento com boa segurança o risco de perder tudo com um assalto é maior que um quebra no sistema financeiro.
Fora o assédio de algum familiar precisando de dinheiro etc.

Uma carteira de ações selecionada a dedo e revisada periodicamente é a melhor opção a longo prazo na minha opinião.

Vejo também o pessoal comprando imóveis, terrenos etc. São bens tangíveis, talvez não tenham tanta liquidez, porém a valorização foi boa nos últimos anos.
 
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Don't believe the hype -- the U.S economy is not recovering, it's getting sicker.

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Kym3ra estou na mesma que vc. Estava até pensando em abrir um tópico para reunir informações sobre o Tesouro Direto, entrei no site, li tudo, fiz uma simulações e parece ser um ótimo investimento. Estou com uma grana, iria usa-la para quitar o carro, mas o valor do desconto é inferior ao rendimento da poupança, em 12 meses que é a quantidade de parcelas que falta pra quitar, se eu investir na poupança tenho um retorno 3x maior do que o desconto se quitar o carro, então fora de cogitação. Estou pensando nesse Tesouro Direto.

No site "O pequeno Investidor" tem muita informação e dicas sobre aplicação do Tesouro Direto.
 

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