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Qual sua opinião sobre os remédios de custo milionários e seu custeio pelo Estado?

danillofc

New Member
Registrado
Por exemplo nesses casos:

Esse tipo de notícia sempre dá uma polêmica enorme, seja pelo preço ou pelo Estado se recusar a pagar, toca muito no emocional de todos e aí a coisa mais difícil é ter uma discussão civilizada sobre o que é justo, sobre o que é possível financeiramente.
Você acha que mesmo com gastos bilionários em pesquisas, as farmacêuticas estão fazendo algo inaceitável por cobrar milhões de dólares pelas doses? Acha que nada justifica, exceto a ganância?
E em relação ao Estado, acha que só por ter saúde pública, tem que oferecer tudo pra todo mundo independente da capacidade de arrecadação? Não falo só do Brasil pois teve uma polêmica dessas no UK há pouco tempo. Até que ponto vale a pena um sistema de saúde público gastar milhões pra salvar uma vida? O que as farmacêuticas deveriam fazer pra não cobrar tão caro e mesmo assim lucrar, mesmo gastando quase todo seus orçamentos com pesquisa?
 
Até que ponto vale a pena um sistema de saúde público gastar milhões pra salvar uma vida?
Pense assim, e se essa vida fosse a minha ou de um filho meu? Aí você tem a sua resposta.
 
Esse assunto deve ser resolvido de forma ética: TODOS tem direito à saúde, não importa o custo. Caso contrário vamos voltar pra Sparta e matar todos os fracos e doentes.
Quanto ao preço do medicamento, é absolutamente normal e compreensível. É um remédio novo, complexo, que teve altos custos de pesquisa e desenvolvimento e advinha...quase ninguém vai comprar. Não há como diluir o custo...ou o estado compra o medicamento (caro), ou custeia as despesas do laboratório pra baratear. No fim das contas, não muda nada.
 
Pense assim, e se essa vida fosse a minha ou de um filho meu? Aí você tem a sua resposta.
Toda resposta pra essa pergunta vai ser emocional, e o emocional pode achar o que quiser, pode achar que todo mundo deveria ganhar 10k/mês sem trabalhar e ser atendido de graça no Albert Einstein e receber esse remédio de 11 milhões de graça também. A realidade continua a mesma, as leis da escassez, da economia, continuam as mesmas.
E isso não é exclusivdade do Brasil, como mostra o NHS:
 
ou custeia as despesas do laboratório pra baratea
Terceira opção e bem comum: o Estado custeia e a empresa lucra vendendo por preços estratosféricos
 
Toda resposta pra essa pergunta vai ser emocional, e o emocional pode achar o que quiser, pode achar que todo mundo deveria ganhar 10k/mês sem trabalhar e ser atendido de graça no Albert Einstein e receber esse remédio de 11 milhões de graça também. A realidade continua a mesma, as leis da escassez, da economia, continuam as mesmas.
E isso não é exclusivdade do Brasil, como mostra o NHS:
Não há nada de emocional em um direito do cidadão. Diferente do caso que você postou, a AME tem cura/tratamento, por mais caro que seja.
O bebê dessa matéria é incurável, fez até tratamento experimental. Simplesmente não há o que fazer.
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Mas se quiserem uma comparação mais "liberal" e menos estatista, posso comparar esse argumento com alguém reclamando de quem dá PT no carro, pois aumenta o preço do seguro.
 
Toda resposta pra essa pergunta vai ser emocional, e o emocional pode achar o que quiser, pode achar que todo mundo deveria ganhar 10k/mês sem trabalhar e ser atendido de graça no Albert Einstein e receber esse remédio de 11 milhões de graça também. A realidade continua a mesma, as leis da escassez, da economia, continuam as mesmas.
E isso não é exclusivdade do Brasil, como mostra o NHS:
Vc leu essa matéria aí?
 
Toda resposta pra essa pergunta vai ser emocional, e o emocional pode achar o que quiser, pode achar que todo mundo deveria ganhar 10k/mês sem trabalhar e ser atendido de graça no Albert Einstein e receber esse remédio de 11 milhões de graça também. A realidade continua a mesma, as leis da escassez, da economia, continuam as mesmas.
E isso não é exclusivdade do Brasil, como mostra o NHS:
Ou não.
 
Esse assunto deve ser resolvido de forma ética: TODOS tem direito à saúde, não importa o custo. Caso contrário vamos voltar pra Sparta e matar todos os fracos e doentes.
Quanto ao preço do medicamento, é absolutamente normal e compreensível. É um remédio novo, complexo, que teve altos custos de pesquisa e desenvolvimento e advinha...quase ninguém vai comprar. Não há como diluir o custo...ou o estado compra o medicamento (caro), ou custeia as despesas do laboratório pra baratear. No fim das contas, não muda nada.
Não é questão de matar fracos, ou de ser liberal ou estatista, é que dizer que algo é direito e deve ser dado independente dos custos, é um argumento emocional, é apenas uma lei num papel que não necessariamente será viável ou irá respeitar as leis da economia, que impõe gastos e obrigações a outros. É bonito, mas um monte de país com saúde universal e gratuita sofre com aumento de gastos constante, demoras enormes e várias polêmicas para adquirir remédios, consulta com especialista e fazer cirurgias. Os gastos já aumentam com o envelhecimento da população, se por um azar várias pessoas de uma vez demandam um remédio ou cirurgia cara, lascou. Claro que do lado estatista é possível dizer que pessoas de baixa e média renda nunca seriam atendidas e já estariam mortas ou devendo por gerações, mas a conta não bate se absolutamente tudo for bancado pelo Estado, é uma polêmica complexa.
 
Repito, o seguro do seu carro funciona da mesma forma e você não acha ele emocional. Esse sistema funciona assim, divide os custos. Se não gostar, pode sugerir eliminar o SUS e privatizar tudo. Mas sem plano de saúde, cada um paga o seu, caso contrário não vai mudar nada.

Sinceramente acho muito pior o judiciário ter 1/3 do orçamento do SUS, que deve atender 210M de pessoas. Isso sim é um problema.

Isso tudo analisando apenas de forma técnica, porque se formos analisar de forma ética...você está dizendo que o dilema do trem é emocional.
 
Toda resposta pra essa pergunta vai ser emocional, e o emocional pode achar o que quiser, pode achar que todo mundo deveria ganhar 10k/mês sem trabalhar e ser atendido de graça no Albert Einstein e receber esse remédio de 11 milhões de graça também. A realidade continua a mesma, as leis da escassez, da economia, continuam as mesmas.
E isso não é exclusivdade do Brasil, como mostra o NHS:
Esse caso aí do bebê britânico é o exemplo perfeito do "dois pesos, duas medidas".

A galera adora taxar os outros de anti ciência na primeira oportunidade. Mas quando mil e um especialistas dizem que o bebê não pode ser curado, que o bebê não escuta, não enxerga, não respira sozinho, tem metade dos órgãos bugados, e o próprio desenvolvedor do medicamento diz que no estágio que a doença tá o medicamente não vai funcionar, aí a galera luta com todas as forças contra a ciência.

Se houvesse uma possibilidade de cura, eu seria completamente a favor de o Estado arcar com os custos, como é o caso do bebê BR. Mas deixar esse bebê britânico vivo, se é que dá pra chamar isso de vivo, é puramente, 100% emocional.
 
Repito, o seguro do seu carro funciona da mesma forma e você não acha ele emocional. Esse sistema funciona assim, divide os custos. Se não gostar, pode sugerir eliminar o SUS e privatizar tudo. Mas sem plano de saúde, cada um paga o seu, caso contrário não vai mudar nada.

Sinceramente acho muito pior o judiciário ter 1/3 do orçamento do SUS, que deve atender 210M de pessoas. Isso sim é um problema.

Isso tudo analisando apenas de forma técnica, porque se formos analisar de forma ética...você está dizendo que o dilema do trem é emocional.
pior que faz sentido seu argumento, a diferença é que falamos de vidas humanas e aí o emocional muitas vezes fala mais alto.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Esse caso aí do bebê britânico é o exemplo perfeito do "dois pesos, duas medidas".

A galera adora taxar os outros de anti ciência na primeira oportunidade. Mas quando mil e um especialistas dizem que o bebê não pode ser curado, que o bebê não escuta, não enxerga, não respira sozinho, tem metade dos órgãos bugados, e o próprio desenvolvedor do medicamento diz que no estágio que a doença tá o medicamente não vai funcionar, aí a galera luta com todas as forças contra a ciência.

Se houvesse uma possibilidade de cura, eu seria completamente a favor de o Estado arcar com os custos, como é o caso do bebê BR. Mas deixar esse bebê britânico vivo, se é que dá pra chamar isso de vivo, é puramente, 100% emocional.
essa é outra discussão pesada porém interessante, até que ponto o Estado deve sustentar um bebê ou adulto basicamente em estado vegetativo sendo que a chance de cura é quase nula?
Particularmente vejo a morte de uma maneira muito diferente da sociedade ocidental, que a trata como tabu/doença e quer evitar a todo custo, sei que não tenho o direito de impor minha visão, mas é fato que acaba causando esses dilemas éticos.
 
De qualquer forma, eu sou completamente a favor da eutanásia (ao contrário de muitos religiosos).
O que deve ser analisado é o estado do paciente: no caso do bebê da segunda notícia, literalmente foram esgotadas as opções disponíveis e a máquina está mantendo "vivo" um vegetal permanente. É uma questão de apego por parte da família (compreensível, não julgo), mas simplesmente estão prolongando uma situação de sofrimento para todos. No caso da AME o tratamento pode dar qualidade de vida ao paciente, então vejo mais a eutanásia como um fator eugênico do que humanitário.
 
Esses casos são bem específicos, a criança precisa tomar até os 2 anos pra não ter sequela nenhuma no restante da vida.

O problema, por mais cruel que isso pareça, é transformar a saúde em uma disputa judicial frequente. A união vai recorrer...

E o pior, resolver só um caso, existem muitos outros.

Lembrando que não é uma cura, barra o avanço a partir da aplicação, dependendo do estágio da evolução da doença pode surtir pouco efeito.

O Chico Sepulveda que é um canal de Moto no YT faz campanhas para crianças com AME e já salvou 3 crianças.

aaaaa.png


aaaaa.png


Antes era pior ainda, precisava ir pros EUA, agora a Novartis está trazendo e aplicando aqui.

Em dez/20, houve um decreto para zerar o imposto desse medicamento baixando de 11mi para 2mi, a Anvisa ainda está analisando...

Pelo histórico de decisões semelhantes, vão recorrer justamente porque existe o outro tratamento disponível mais barato.

Melhor ajudar diretamente quem precisa dessa ajuda.
 
Última edição:
Li que a aplicação do remédio antigo é recorrente e na espinha. Porra, imagina que merda um bebê ou criança direto tendo que tomar injeção na espinha, que, pelo que li, dói horrores.

até que ponto o Estado deve sustentar um bebê ou adulto basicamente em estado vegetativo sendo que a chance de cura é quase nula?
Eu sou completamente contra deixar pessoas em estado vegetativo. Pra não virem falar que é hipocrisia, já falei pra minha esposa que se acontecer comigo pode desligar tudo, me abrir e distribuir o que ainda der pra se aproveitar.
 
Última edição:
Eu acho justo o estado fornecer o remedio necessário, pelo custo de produção necessário, agora querer cobrar no preço o custo do desenvolvimento do remédio, ai que está errado, o remédio não custa 2kk de dólares para ser feito.

E outra como falaram tem o lado emocional que ferra, muita gente do sus, tem isso, não tem a frieza de um administrador, se pagar esse remédio de 11 milhões, pessoas vão morrer pq é cobertor curto, se tirar 11mi do sus, vai faltar coisa e casos tratáveis vão piorar levando a mais gastos e pessoas vão morrer, não uma questão de dinheiro apenas.

Ai que é o problema um administrador tem que ser frio e racional, ai chega uma juiza que julga com o coração, e joga o trabalho no lixo.
 
histórico de decisões semelhantes, vão recorrer justamente porque existe o outro tratamento disponível mais barato.
O outro tratamento não é necessariamente mais barato, pois as aplicações são recorrentes durante a vida.
 
Esses casos são bem específicos, a criança precisa tomar até os 2 anos pra não ter sequela nenhuma no restante da vida.

O problema, por mais cruel que isso pareça, é transformar a saúde em uma disputa judicial frequente. A união vai recorrer...

E o pior, resolver só um caso, existem muitos outros.

Lembrando que não é uma cura, barra o avanço a partir da aplicação, dependendo do estágio da evolução da doença pode surtir pouco efeito.

O Chico Sepulveda que é um canal de Moto no YT faz campanhas para crianças com AME e já salvou 3 crianças.

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Antes era pior ainda, precisava ir pros EUA, agora a Novartis está trazendo e aplicando aqui.

Em dez/20, houve um decreto para zerar o imposto desse medicamento baixando de 11mi para 2mi, a Anvisa ainda está analisando...

Pelo histórico de decisões semelhantes, vão recorrer justamente porque existe o outro tratamento disponível mais barato.

Melhor ajudar diretamente quem precisa dessa ajuda.
Não deveria haver cobrança de impostos sob medicação e equipamentos/suprimentos da área de saúde seja humana ou veterinaria.

É um absurdo que exista.
 
Esse assunto deve ser resolvido de forma ética: TODOS tem direito à saúde, não importa o custo...
É por essas e outras que é tão fácil para os políticos manipularem as massas, as pessoas não se importam com as limitações da realidade e sim com o que desejam que fosse real, então é só prometer o desejável, pouco importando a viabilidade, e pronto, votos garantidos nas próximas eleições, e é muito fácil, papel aceita tudo, escrever como Constitucional o direito universal a saúde de todos os brasileiros pouco importando os custos ou quão viável seria cumprir tal item.

As pessoas querem ilusões e os políticos vendem essas ilusões para elas, apenas atendem a demanda de mercado que existe.

A realidade no entanto não se altera em nada, ter um cartão do SUS e estar escrito que você tem direito gratuito a toda forma de atendimento médico não irá impedir de morrer nas filas, é só mais uma dentre milhões de promessas que não serão cumpridas.

Não existiria um hospital particular sequer no país inteiro se essas promessas tivessem qualquer percentual relevante de efetivo cumprimento, ora, quem pagaria por planos de saúde e custosos tratamentos médicos particulares se essas promessas e leis fossem minimamente cumpridas? Como pessoas alfabetizadas com acesso a internet não conseguem perceber o engodo? Sério, é tão óbvio o engano que faz o golpe do bilhete premiado parecer uma jogada de mestre em comparação.
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Ai que é o problema um administrador tem que ser frio e racional, ai chega uma juiza que julga com o coração, e joga o trabalho no lixo.
Não sai do bolso dela, então que se exploda, no fim é toda a população que paga a conta da ingerência que sacrifica o tratamento de milhares em favor de um.
 
É por essas e outras que é tão fácil para os políticos manipularem as massas, as pessoas não se importam com as limitações da realidade e sim com o que desejam que fosse real, então é só prometer o desejável, pouco importando a viabilidade, e pronto, votos garantidos nas próximas eleições, e é muito fácil, papel aceita tudo, escrever como Constitucional o direito universal a saúde de todos os brasileiros pouco importando os custos ou quão viável seria cumprir tal item.

As pessoas querem ilusões e os políticos vendem essas ilusões para elas, apenas atendem a demanda de mercado que existe.

A realidade no entanto não se altera em nada, ter um cartão do SUS e estar escrito que você tem direito gratuito a toda forma de atendimento médico não irá impedir de morrer nas filas, é só mais uma dentre milhões de promessas que não serão cumpridas.

Não existiria um hospital particular sequer no país inteiro se essas promessas tivessem qualquer percentual relevante de efetivo cumprimento, ora, quem pagaria por planos de saúde e custosos tratamentos médicos particulares se essas promessas e leis fossem minimamente cumpridas? Como pessoas alfabetizadas com acesso a internet não conseguem perceber o engodo? Sério, é tão óbvio o engano que faz o golpe do bilhete premiado parecer uma jogada de mestre em comparação.
Se você acha que um medicamento, que sem impostos vem a custar 2mi de reais, é um problema impossível de ser resolvido, então não sou eu que caio no golpe do bilhete premiado.

Mais de metade dos 100bi de orçamento do judiciário é simplesmente dinheiro jogado no esgoto e continuará sendo nos próximos anos. Isso sem falar nos outros vários ralos de dinheiro público.
 
Se você acha que um medicamento, que sem impostos vem a custar 2mi de reais, é um problema impossível de ser resolvido, então não sou eu que caio no golpe do bilhete premiado.

Mais de metade dos 100bi de orçamento do judiciário é simplesmente dinheiro jogado no esgoto e continuará sendo nos próximos anos. Isso sem falar nos outros vários ralos de dinheiro público.
O governo brasileiro administra horrivelmente o dinheiro público? Sem dúvida, concordo plenamente com você.

Isso não seria mais um motivo dentre tantos para desconfiar da capacidade do mesmo de prover tratamento médico integral gratuitamente para todos os cidadãos?

Se a sua premissa para o cumprimento dos itens da Constituição sobre tratamento universal dos brasileiros dependem de uma epifania e um choque de consciência e boa vontade em todas as esferas da administração pública então em comparação o golpe do bilhete premiado é mais do que plausível, é certeza de veracidade. :haha:
 
O governo brasileiro administra horrivelmente o dinheiro público? Sem dúvida, concordo plenamente com você.

Isso não seria mais um motivo dentre tantos para desconfiar da capacidade do mesmo de prover tratamento médico integral gratuitamente para todos os cidadãos?

Se a sua premissa para o cumprimento dos itens da Constituição sobre tratamento universal dos brasileiros dependem de uma epifania e um choque de consciência e boa vontade em todas as esferas da administração pública então em comparação o golpe do bilhete premiado é mais do que plausível, é certeza de veracidade. :haha:
O tópico pergunta se é correto gastar essa quantidade de dinheiro em medicamentos para uma única pessoa, independente da arrecadação, e se vale a pena gastar isso tudo pra salvar uma vida.

Eu respondo que sim, ética funciona assim, o estado funciona assim, arrecadação não é um problema e o sistema atual permite diluir esse valor entre toda a população.

Se o tópico perguntasse se é certo gastar 2mi num medicamento, sendo que o orçamento não permite e vai certamente prejudicar centenas/milhares de pessoas, a resposta seria um pouco diferente e mais pragmática. Ok o dilema do trem, ok o dever do estado com cada indivíduo, mas existe uma prioridade com o bem comum.
 
Pense assim, e se essa vida fosse a minha ou de um filho meu? Aí você tem a sua resposta.
O problema continuaria o mesmo assim como a realidade, essa resposta ultrapassa os limites do egocentrismo e chega a megalomania, a ideia de que centenas ou milhares de desconhecidos poderiam ser sacrificados para atender as minhas necessidades pessoais ou de meus familiares com o dinheiro público ao invés do meu.

Em um cenário aonde não existem recursos para atender todas as necessidades o administrador tem que escolher como gastar da melhor forma possível os recursos disponíveis e milhões para atender um único indivíduo é a pior alternativa possível.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

O tópico pergunta se é correto gastar essa quantidade de dinheiro em medicamentos para uma única pessoa, independente da arrecadação.
Grifo meu, isso seria o mesmo que perguntar, é certo pagar todas as dívidas ganhando na loteria?

É impossível separar as questões uma vez que a premissa é usar o dinheiro público para isso, logo, não há como remover a arrecadação e a administração dela da equação.
 
É impossível separar as questões uma vez que a premissa é usar o dinheiro público para isso, logo, não há como remover a arrecadação da equação.
Eu não separei a arrecadação da equação, omiti porque simplesmente ela é suficiente. Os problemas de gestão e desperdício são fatores externos às isso.
 

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