• Prezados usuários,

    Por questões de segurança, a partir de 22/04/2024 os usuários só conseguirão logar no fórum se estiverem com a "Verificação em duas etapas" habilitada em seu perfil.

    Para habilitar a "Verificação em duas etapas" entre em sua conta e "Click" em seu nick name na parte superior da página, aparecerá opções de gestão de sua conta, entre em "Senha e segurança", a primeira opção será para habilitar a "Verificação em duas etapas".

    Clicando alí vai pedir a sua senha de acesso ao fórum, e depois vai para as opções de verificação, que serão as seguintes:

    ***Código de verificação via aplicativo*** >>>Isso permite que você gere um código de verificação usando um aplicativo em seu telefone.

    ***Email de confirmação*** >>>Isso enviará um código por e-mail para verificar seu login.

    ***Códigos alternativos*** >>>Esses códigos podem ser usados para fazer login se você não tiver acesso a outros métodos de verificação.

    Existe as 3 opções acima, e para continuar acessando o fórum a partir de 22/04/2024 você deverá habilitar uma das 03 opções.

    Tópico para tirar dúvidas>>>>https://forum.adrenaline.com.br/threads/obrigatoriedade-da-verificacao-em-duas-etapas-a-partir-de-24-04-2024-duvidas.712290/

    Atencionamente,

    Administração do Fórum Adrenaline

Somos pobres porque eles são ricos e a riqueza deles é o que nos mata! ( Concorda ou discorda da afirmação )

Concorda com a afirmação do título?

  • Sim

    Votes: 4 7.0%
  • Não

    Votes: 38 66.7%
  • Sim, em partes

    Votes: 10 17.5%
  • Não, em partes

    Votes: 5 8.8%

  • Total de votos
    57
  • Enquete Fechada .
acho que não, Estado é apenas um "organizador", quem gera riqueza são os habitantes. O Estado só é rico ou pobre dependendo de quanto os habitantes geram de riquezas. Estado vive quebrado, ele arrecada e gasta TUDO no mesmo ano. As vezes falta dinheiro e aumenta a dívida pública.
Mas justamente pelo Estado ser a "soma" das capacidades de seus cidadãos gerarem riqueza, que ele sempre será mais rico e poderoso do que qualquer um de seus cidadãos.
 
Mas justamente pelo Estado ser a "soma" das capacidades de seus cidadãos gerarem riqueza, que ele sempre será mais rico e poderoso do que qualquer um de seus cidadãos.
é mais rico, mas ele não torna as pessoas mais ricas. já viu o estado gerar renda a alguém?( a não ser para seus próprios funcionários) se a pessoa não ir atrás não ganhará nada, Estado até mais atrapalha do que ajuda nesta questão pois ainda leva boa parte da renda das pessoas.
 
Se a riqueza das pessoas fosse dividida igualmente entre todos em pouco tempo haveria pobres novamente.


"Após receber o premio o jovem milionário começou a gastar tudo, fez uma doação para o time que torcia no valor de 3 milhões, e não parou por ai, o milionário chegou a gastar cerca de 6 mil reais por dia apenas em drogas. Isso fora carros mulheres e bebidas, sua esposa acabou o abandonando levando sua filha.

O ex-milionário afirma que gastou mais da metade de seu dinheiro com sua família e atualmente sem toda sua riqueza ele voltou a trabalhar como lixeiro para pagar a pensão de suas filhas."



Vou pega outro exemplo de um colega. Trabalhou 11 anos em uma empresa com um salário um pouco acima da média. A esposa recebia pensão "900 reais mês". Uma renda descente para o padrão do interior de SP.

Foi demitido em 2018. Em vez de economizar a rescisão da empresa foi viajar pelo Brasil. Gastou 25 mil em 2 meses. Ainda teve a brilhante ideia de troca de carro.

Resumindo, acabou a grana da rescisão, ficou quase 2 anos desempregado e a esposa perdeu a pensão porque o ex morreu.

Hoje o fulano trabalha de ajudante em uma têxtil.

Mas e culpa dos ricos neh
 
Eu não concordo com o título do tópico.

Na verdade penso que ainda existem poucos ricos.

Mais uma vez esponho aqui no fórum a minha visão de mundo: não é que existem muitos pobres e sim que existem humanos demais!

Penso que o ideal seria existir um número equilibrado de humanos de forma que todos pudessem ter uma vida digna e com fartura, ou seja, todos ricos.

O problema não é a riqueza mal distribuída e sim o excesso de pessoas. Se fossem só 500 milhões ao invés de 8 bilhões sobraria muita riqueza.
 
é mais rico, mas ele não torna as pessoas mais ricas. já viu o estado gerar renda a alguém?( a não ser para seus próprios funcionários) se a pessoa não ir atrás não ganhará nada, Estado até mais atrapalha do que ajuda nesta questão pois ainda leva boa parte da renda das pessoas.
Eu concordo com você, eu disse justamente isso referente ao Estado porque ele é o que tem a maior capacidade de realmente ferrar com o povo e não um bilionário ou outro.
 
Eu não concordo com o título do tópico.

Na verdade penso que ainda existem poucos ricos.

Mais uma vez esponho aqui no fórum a minha visão de mundo: não é que existem muitos pobres e sim que existem humanos demais!

Penso que o ideal seria existir um número equilibrado de humanos de forma que todos pudessem ter uma vida digna e com fartura, ou seja, todos ricos.

O problema não é a riqueza mal distribuída e sim o excesso de pessoas. Se fossem só 500 milhões ao invés de 8 bilhões sobraria muita riqueza.
Errado.

Se o problema não fosse o equilíbrio, tenha 500 milhões de pessoas e proporcionalmente o mesmo desequilíbrio. Seu argumento está fundamentalmente equivocado.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Eu concordo com você, eu disse justamente isso referente ao Estado porque ele é o que tem a maior capacidade de realmente ferrar com o povo e não um bilionário ou outro.
Não foi dito por mim e, até onde percebi, por ninguém no tópico que bilionários são os únicos responsáveis. E muito menos que tem maior ou menor capacidade. Essa conclusão quem está tirando é você.

E ao dizer que o estado tem 'maior' capacidade, você afirma por coerência de que um bilionário também pode 'ferrar' com o povo, ainda que em menor capacidade.
 
Eu não concordo com o título do tópico.

Na verdade penso que ainda existem poucos ricos.

Mais uma vez esponho aqui no fórum a minha visão de mundo: não é que existem muitos pobres e sim que existem humanos demais!

Penso que o ideal seria existir um número equilibrado de humanos de forma que todos pudessem ter uma vida digna e com fartura, ou seja, todos ricos.

O problema não é a riqueza mal distribuída e sim o excesso de pessoas. Se fossem só 500 milhões ao invés de 8 bilhões sobraria muita riqueza.

O problema é que vc está acostumado com todas as vantagens de ter 5 bilhões de pessoas trabalhando, mas quer ter um mundo com só um décimo disso, e acha que teria o mesmo nível de tecnologia e conforto.

Para 500 milhões de pessoas viverem igual vivemos temos que "robotizar" todo tipo de trabalho, e fora que o nível de desenvolvimento tecnológico seria bem mais lento.

Se tivéssemos só 500mi de habitantes com a tecnologia atual, tudo seria bem mais caro e no fim a percepção seria que seriamos mais pobres.

Países com problema de excesso de pessoas no mundo é china, índia, nigéria(tem quase a população do brasil e um décimo do tamanho praticamente), nós temos algumas capitais lotadas e olhe lá.

O problema no brasil não é excesso de gente o problema é a modelo de concentrar tudo nas grandes cidades, dificultado a expansão e desenvolvimento de áreas mais afastadas.
 
Se o problema não fosse o equilíbrio, tenha 500 milhões de pessoas e proporcionalmente o mesmo desequilíbrio.

Não consegui compreender a lógica que você está usando em seu argumento. Se todos os recursos desta civilização são limitados então para mim faz todo o sentido que tendo uma quantidade menor de indivíduos os recursos tornariam-se abundantes, resultando em maior equilíbrio, estabilidade e riqueza a todos.

Por favor desenvolva melhor seu argumento e prove sua afirmação de que eu estou errado.

Para 500 milhões de pessoas viverem igual vivemos temos que "robotizar" todo tipo de trabalho, e fora que o nível de desenvolvimento tecnológico seria bem mais lento.

Obviamente. Eu acredito que estaremos atingindo essa condição em mais 400 a 600 anos (a depender de muitas variáveis).

Uma civilização equilibrada e suportada por altíssima tecnologia auto-suficiente (se gera e mantém sozinha), de forma que os humanos (na quantidade certa) tenham todas as suas necessidades atendidas por ela e nem precisem mais trabalhar.
 
Não consegui compreender a lógica que você está usando em seu argumento. Se todos os recursos desta civilização são limitados então para mim faz todo o sentido que tendo uma quantidade menor de indivíduos os recursos tornariam-se abundantes, resultando em maior equilíbrio, estabilidade e riqueza a todos.

Por favor desenvolva melhor seu argumento e prove sua afirmação de que eu estou errado.



Obviamente. Eu acredito que estaremos atingindo essa condição em mais 400 a 600 anos (a depender de muitas variáveis).

Uma civilização equilibrada e suportada por altíssima tecnologia auto-suficiente (se gera e mantém sozinha), de forma que os humanos (na quantidade certa) tenham todas as suas necessidades atendidas por ela e nem precisem mais trabalhar.

Kra vc está muito errado, não temos que encolher, temos que crescer, claro não desorganizadamente, temos que no futuro terraformar e povoar outros planetas.

Claro é mais complexo, mas é melhor do que ficar jogando gripes novas pra matar os fracos.
 
Se a riqueza das pessoas fosse dividida igualmente entre todos em pouco tempo haveria pobres novamente.


"Após receber o premio o jovem milionário começou a gastar tudo, fez uma doação para o time que torcia no valor de 3 milhões, e não parou por ai, o milionário chegou a gastar cerca de 6 mil reais por dia apenas em drogas. Isso fora carros mulheres e bebidas, sua esposa acabou o abandonando levando sua filha.

O ex-milionário afirma que gastou mais da metade de seu dinheiro com sua família e atualmente sem toda sua riqueza ele voltou a trabalhar como lixeiro para pagar a pensão de suas filhas."



Vou pega outro exemplo de um colega. Trabalhou 11 anos em uma empresa com um salário um pouco acima da média. A esposa recebia pensão "900 reais mês". Uma renda descente para o padrão do interior de SP.

Foi demitido em 2018. Em vez de economizar a rescisão da empresa foi viajar pelo Brasil. Gastou 25 mil em 2 meses. Ainda teve a brilhante ideia de troca de carro.

Resumindo, acabou a grana da rescisão, ficou quase 2 anos desempregado e a esposa perdeu a pensão porque o ex morreu.

Hoje o fulano trabalha de ajudante em uma têxtil.

Mas e culpa dos ricos neh

Recomendo o documentário Serra Pelada - A Lenda da Montanha de Ouro.

Acho que é um dos melhores exemplos pra mostrar como as pessoas lidam de formas diferentes com dinheiro fácil. Vários garimpeiros ficaram ricos quase que do dia pra noite, mas perderam tudo em pouco tempo esbanjando e sendo inconsequentes. Uns poucos investiram e conseguiram mudar de vida.

Sempre foi assim e sempre será, só mesmo em delírio pra alcançar essa igualdade utópica.
 
Não consegui compreender a lógica que você está usando em seu argumento. Se todos os recursos desta civilização são limitados então para mim faz todo o sentido que tendo uma quantidade menor de indivíduos os recursos tornariam-se abundantes, resultando em maior equilíbrio, estabilidade e riqueza a todos.

Por favor desenvolva melhor seu argumento e prove sua afirmação de que eu estou errado.
Sem problemas.

Sua alegação foi de que o problema seria de que existe humanos de mais. Que era preciso haver um equilíbrio para que todos pudessem viver bem. Esse seu pensamento, ainda que não saiba, remete à teoria Malthusiana. No Século XVIII, Thomas Robert Malthus desenvolveu uma teoria de que consistia no seguinte dilema:

A população cresce em ritmo de progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos cresce em ritmo de progressão aritmética. Com isso, ele previu que em um futuro próximo faltaria alimentos e que o planeta entraria em um caos social. Sua solução seria o controle de natalidade de forma natural, através da abstinência sexual.

Felizmente a teoria estava equivocada, por informações desconhecidas da época. Isso porque nos séculos seguintes ficou comprovado que a produção de alimentos também cresceria de maneira exponencial. O próprio capitalismo foi indiretamente responsável por diminuir e muito os índices de miséria absoluta no mundo. Há diversas matérias e artigos refutando a teoria. E, se julgarmos que "futuro próximo" seria o século seguinte, somos a prova viva de que a teoria não estava correta.

Não há escassez de recursos no mundo, mas sim desequilíbrio de distribuição. E não sou eu quem estou falando apenas, mas sim o coeficiente de gini. O índice, ou coeficiente de gini, foi criado por um matemático Italiano, chamado Conrado Gini. É um meio de se medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Esse índice é medido entre 0 e 1, ou 0 e 100, sendo zero a situação de extrema de igualdade, onde todos teriam a mesma renda, e o valor um (ou cem) como sendo o oposto, ou seja, apenas uma pessoa teria a riqueza daquele grupo.

Trago aqui a tabela resumida desenvolvida em 2004 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) onde mostra o Brasil ocupando a 127º posição do ranking:

gini.gif


Sugiro que você busque ler sobre esse coeficiente e, principalmente, a como interpretá-lo. Isso explica o que eu disse, de maneira muito resumida e até preguiçosa, confesso, ao afirmar que independente da quantidade de 'humanos' no mundo, enquanto houver concentração desproporcional e desigual de renda, e entenda que aqui não digo para dividir tudo igual ou qualquer ideia esquerdista ridícula, nada vai mudar.

--- Post duplo é unido automaticamente: ---

O problema no brasil não é excesso de gente o problema é a modelo de concentrar tudo nas grandes cidades, dificultado a expansão e desenvolvimento de áreas mais afastadas.
Exatamente. E quando disse tudo, incluo nesse seu tudo também a concentração de riquezas. E extrapolaria esse exemplo para o mundo.
 
Última edição:
independente da quantidade de 'humanos' no mundo, enquanto houver concentração desproporcional e desigual de renda, nada vai mudar.

Você escreveu 6 longos parágrafos. Explicou a teoria Malthusiana e o Coeficiente de Gini.

Mas o seu argumento continua sendo muito superficial pois no fim tudo o que você escreveu se resume à sua 'resumida' opinião pessoal que citei acima (poucas palavras).

Não se pode reduzir a análise de uma civilização com 8 bilhões de pessoas a apenas alimentos e renda como você fez, isso é muito simplório.

A minha lógica é bastante simples: os recursos do planeta são limitados (não importando a sua distribuição) e o número de consumidores destes recursos está aumentando cada vez mais. Quando (e se) um dia a quantidade de humanos parar de crescer os recursos necessários ao suporte destes humanos estarão muito menores ou até esgotados. Portanto não importa a distribuição já que muitos destes recursos não são renováveis.

Insisto que o real problema não é a má distribuição e sim a quantidade excedente de humanos. E não preciso apelar a nenhuma teoria para provar que estou certo no meu argumento, apenas lógica simples.
 
Você escreveu 6 longos parágrafos. Explicou a teoria Malthusiana e o Coeficiente de Gini.

Mas o seu argumento continua sendo muito superficial pois no fim tudo o que você escreveu se resume à sua 'resumida' opinião pessoal que citei acima (poucas palavras).

Não se pode reduzir a análise de uma civilização com 8 bilhões de pessoas a apenas alimentos e renda como você fez, isso é muito simplório.

A minha lógica é bastante simples: os recursos do planeta são limitados (não importando a sua distribuição) e o número de consumidores destes recursos está aumentando cada vez mais. Quando (e se) um dia a quantidade de humanos parar de crescer os recursos necessários ao suporte destes humanos estarão muito menores ou até esgotados. Portanto não importa a distribuição já que muitos destes recursos não são renováveis.

Insisto que o real problema não é a má distribuição e sim a quantidade excedente de humanos. E não preciso apelar a nenhuma teoria para provar que estou certo no meu argumento, apenas lógica simples.
É curioso ler que meus argumentos foram superficiais, uma vez que é você quem não traz nada para embasar o que acredita ser verdade. Referenciação é um princípio básico de qualquer argumento. Até mesmo esse seu pensamento seguido da "lógica simples" precisaria ao menos ser comprovado para ser levado a sério. Do contrário daria a enteder que está seguindo apenas sua intuição.

É óbvio que os recursos são finitos, mas a transformação e inovação é algo que vem surpreendendo a humanidade há muitos anos. Seu discurso é exatamente o mesmo defendido pelo Malthus, que descartou o que de novo poderia surgir no campo da exploração de desenvolvimento. Você está preso ao seu tempo e está projetando um futuro sem levar em considerações possíveis descobertas que podem mudar drasticamente seu pensamento.

É por isso que seu exemplo, que diz partir de uma lógica simples, na verdade parte de uma ideia limitada ao tempo, em uma ideia já refutada há muitos anos. Sem teoria, ou estudiosos embasando o que você diz ser verdade, volto a dizer, leva a crer de que apenas está achando algo.

E não, o problema não é a quantidade de humanos. Hoje existem alimentos suficiente para absolutamente todas as 8 bilhões de pessoas. O problema está na má distribuição e há MUITOS estudos provando exatamente o que estou dizendo.

Segue dissertação de mestrado que aborda o tema, com muitas referência bibliográficas:

"O presente trabalho busca analisar os aspectos da distribuição de alimentos no mundo. A falta de alimentos de que tanto se houve falar, está no fato de que a distribuição não está sendo feita de maneira adequada fazendo com que, grande parte da população sofra de inanição e, consequentemente, morra de fome. Observa-se que não é o fato de não existir alimentos suficientes ou que o mundo não seja capaz de produzir a quantidade necessária relativa ao número da população, o fato de sua falta está na má distribuição desses alimentos. Este desequilíbrio de distribuição faz surgir à pobreza que é a principal causadora da fome. Países pobres não conseguem adquirir maquinários, insumos, melhores sementes de países mais ricos fazendo com que suas cultivares careçam de tecnologia, levando à baixa quantidade na produção."

Outra citação trazendo ao ridículo esse 'pensamento de Thanos', de que a população está grande de mais:

"A ideia de que somos cada vez mais numerosos e por isso precisamos produzir mais é equivocada. Precisamos é produzir melhor. Menos da metade dos grãos hoje em dia é destinada à alimentação, enquanto a maior parte serve para fabricar rações animais, biocombustíveis e outros produtos industriais."


Por fim, não estou aqui para mudar sua opinião. Você pode achar o que quiser. Por mais refutável e infundamentado que seja sua opinião, é um pleno direito seu e eu defendo isso.
 
Última edição:
É óbvio que os recursos são finitos, mas a transformação e inovação é algo que vem surpreendendo a humanidade há muitos anos. Seu discurso é exatamente o mesmo defendido pelo Malthus, que descartou o que de novo poderia surgir no campo da exploração de desenvolvimento. Você está preso ao seu tempo e está projetando um futuro sem levar em considerações possíveis descobertas que podem mudar drasticamente seu pensamento.
Concordo contigo mas faço aqui uma provocação; imaginem quando indianos e chineses adotarem de vez o estilo de vida dos americanos por exemplo.
Com a velocidade com que a China está se desenvolvendo nessas ultimas décadas o perigo é a demanda por alimentos e recursos naturais crescer num ritmo muito acima do desenvolvimento tecnológico para produzi-los.
Eu já vi artigos citando o perigo dessa possibilidade de "descasamento" entre consumo vs produção ocorrer já na 1º metade desse século.

Mas enfim, a impressão que tenho é que a demanda por "recursos finitos" aumentou significativamente nesses últimos 50 anos numa velocidade muito maior do que nos séculos passados.
 
Concordo contigo mas faço aqui uma provocação; imaginem quando indianos e chineses adotarem de vez o estilo de vida dos americanos por exemplo.
Com a velocidade com que a China está se desenvolvendo nessas ultimas décadas o perigo é a demanda por alimentos e recursos naturais crescer num ritmo muito acima do desenvolvimento tecnológico para produzi-los.
Eu já vi artigos citando o perigo dessa possibilidade de "descasamento" entre consumo vs produção ocorrer já na 1º metade desse século.
Entendo e concordo parcialmente com seu levantamento. Entretanto, há de se destacar que o estilo de vida que conhecemos desde a revolução industrial, do consumismo quase que impulsivo, certamente vai mudar. Talvez não haja tempo para a China ter o estilo de vida dos americanos, uma vez que os americanos só possuem esse estilo porque há países que subjugam os próprios povos, escravizando mão de obra quase que de graça. Se a China quiser viver de ostentar, quais países iriam assumir o papel que hoje pertence à eles?

Poderia disponibilizar ou informar os nomes desses artigos?
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Mas enfim, a impressão que tenho é que a demanda por "recursos finitos" aumentou significativamente nesses últimos 50 anos numa velocidade muito maior do que nos séculos passados.
A pandemia trouxe uma maior procura, mas, ao mesmo tempo, também reduziu o número de ofertas.

Com a incerteza econômica, muitas pessoas recuaram o hábito consumista e diversos setores tiveram queda no número de vendas, consequentemente diminuindo o número de produção. Eu diria que ainda é cedo para estimar realmente todas as consequências da pandemia no âmbito econômico.
 
Última edição:
É curioso ler que meus argumentos foram superficiais, uma vez que é você quem não traz nada para embasar o que acredita ser verdade. Referenciação é um princípio básico de qualquer argumento. Até mesmo esse seu pensamento seguido da "lógica simples" precisaria ao menos ser comprovado para ser levado a sério. Do contrário daria a enteder que está seguindo apenas sua intuição.

Há coisas que, de tão óbvias, dispensam referenciação numa conversa informal (como é o caso aqui). Diferente de uma tese a ser defendida perante um tribunal. Existem inúmeras referências publicadas que abordam a problemática atual da superpopulação.

Você está preso ao seu tempo e está projetando um futuro sem levar em considerações possíveis descobertas que podem mudar drasticamente seu pensamento.

Sim, muitas coisas vão mudar e podem alterar os acontecimentos, não sabemos por ora.

Mas é possível utilizar tendências e fazer projeções bem assertivas em cima delas.

A linha de pensamento que proponho independe das projeções Malthusianas, de fato acabam sendo óbvias e irrefutáveis duas tendências: número crescente de consumidores e número decrescente de recursos.

Hoje existem alimentos suficiente para absolutamente todas as 8 bilhões de pessoas. O problema está na má distribuição e há MUITOS estudos provando exatamente o que estou dizendo.

O presente trabalho busca analisar os aspectos da distribuição de alimentos no mundo.

Será que sua análise só se fundamenta em alimentos? De novo?

Outra vez você está trazendo o tema "alimentos" à discussão. E outra vez eu preciso dizer que apenas alimentação não é o suficiente para embasar a sua opinião.

Talvez eu não me tenha feito entender. Estou me referindo a RECURSOS e não a alimentos. A lista de recursos que uma civilização requer para que todos tenham riqueza (tema inicial do pensamento que defendo) é enorme e finita, muito mais do que simples alimentos. O planeta Terra e seus recursos tem limites.

Você defende que é possível sustentar bem 8 bilhões ou mais de pessoas desde que a distribuição de recursos seja bem feita, pois eu defendo que isso é impossível pois não há recursos no planeta para isso, e minha opinião nada tem a ver com distribuição. Simplesmente não vai haver (futuro) água, minérios, espaço, ar respirável, temperatura equilibrada, tecnologia, riqueza, alimentos, recursos naturais, ENERGIA e ecossistemas, tudo de forma auto-sustentável num sistema 100% extrativista que consome os recursos duráveis e não consegue repor na mesma proporção em que consome os recursos renováveis. Insisto que para uma civilização ter todas as suas necessidades atendidas e conseguir se sustentar o critério número um é a quantidade certa e equilibrada de indivíduos. Só isto já iria garantir a distribuição dos recursos de forma igualitária a todos.

Acho que concordamos em discordar. Também respeito seu direito em ter suas opiniões.
 
Entendo e concordo parcialmente com seu levantamento. Entretanto, há de se destacar que o estilo de vida que conhecemos desde a revolução industrial, do consumismo quase que impulsivo, certamente vai mudar. Talvez não haja tempo para a China ter o estilo de vida dos americanos, uma vez que os americanos só possuem esse estilo porque há países que subjugam os próprios povos, escravizando mão de obra quase que de graça. Se a China quiser viver de ostentar, quais países iriam assumir o papel que hoje pertence à eles?

Poderia disponibilizar ou informar os nomes desses artigos?
--- Post duplo é unido automaticamente: ---


A pandemia trouxe uma maior procura, mas, ao mesmo tempo, também reduziu o número de ofertas.

Com a incerteza econômica, muitas pessoas recuaram o hábito consumista e diversos setores tiveram queda no número de vendas, consequentemente diminuindo o número de produção. Eu diria que ainda é cedo para estimar realmente todas as consequências da pandemia no âmbito econômico.
Eu não vou subestimar, quando 1½ bi de chineses chegarem e exigirem do Xi Jinping "agora é a minha vez por um lugarzinho ao sol" acho difícil que alguém possa deter... obviamente tentativas não faltarão :cool:

Aliás podem reparar nos movimentos que a China faz em relação aos outros países principalmente dos produtores de matérias prima não só agora mas nos últimos 20 anos.
É tudo estratégico pois sabem que a demanda dos chineses vai aumentar exponencialmente nos próximos anos.

Só pra dar um exemplo simplório: os chinas já compraram a produção de soja dos próximos 2 anos antecipadamente do produtores brasileiros... já pagaram por uma coisa que ainda nem foi plantado :p

Tudo que está acontecendo nesse momento nem considero pois é temporário... a pandemia é passageira, não foi a 1ª e nem será a última.
Eu não acredito que o covid altere significativamente os rumos do mundo no longo prazo.

Quanto ao artigo vou ficar devendo pois fazem anos atrás que li no Jornal Estadão... se eu conseguir lembrar do autor te dou um toque.
 
Há coisas que, de tão óbvias, dispensam referenciação numa conversa informal (como é o caso aqui). Diferente de uma tese a ser defendida perante um tribunal. Existem inúmeras referências publicadas que abordam a problemática atual da superpopulação.
De inúmeras, porque não trazer uma? Por mais informal que seja, ao menos de minha parte, há a intenção de que tenha algum fundo de coerência.

Sim, muitas coisas vão mudar e podem alterar os acontecimentos, não sabemos por ora.

Mas é possível utilizar tendências e fazer projeções bem assertivas em cima delas.

A linha de pensamento que proponho independe das projeções Malthusianas, de fato acabam sendo óbvias e irrefutáveis duas tendências: número crescente de consumidores e número decrescente de recursos.
Você repete a teoria que já fora refutada. Apenas mais do mesmo achismo, infelizmente.


Será que sua análise só se fundamenta em alimentos? De novo?

Outra vez você está trazendo o tema "alimentos" à discussão. E outra vez eu preciso dizer que apenas alimentação não é o suficiente para embasar a sua opinião.

Talvez eu não me tenha feito entender. Estou me referindo a RECURSOS e não a alimentos. A lista de recursos que uma civilização requer para que todos tenham riqueza (tema inicial do pensamento que defendo) é enorme e finita, muito mais do que simples alimentos. O planeta Terra e seus recursos tem limites.

Você defende que é possível sustentar bem 8 bilhões ou mais de pessoas desde que a distribuição de recursos seja bem feita, pois eu defendo que isso é impossível pois não há recursos no planeta para isso, e minha opinião nada tem a ver com distribuição. Simplesmente não vai haver (futuro) água, minérios, espaço, ar respirável, temperatura equilibrada, tecnologia, riqueza, alimentos, recursos naturais, ENERGIA e ecossistemas, tudo de forma auto-sustentável num sistema 100% extrativista que consome os recursos duráveis e não consegue repor na mesma proporção em que consome os recursos renováveis. Insisto que para uma civilização ter todas as suas necessidades atendidas e conseguir se sustentar o critério número um é a quantidade certa e equilibrada de indivíduos. Só isto já iria garantir a distribuição dos recursos de forma igualitária a todos.

Acho que concordamos em discordar. Também respeito seu direito em ter suas opiniões.
Aqui você comete a mesma gafe que disse anteriormente, que é projetar um futuro baseando-se apenas no que sabemos nos dias de hoje. Não fazem nem duas décadas da descoberta do petróleo no pré-sal, algo que se localiza a pouco mais de 5 km de profundidade, sequer arranhando a nossa crosta terrestre. Sobre água recomendo muito que pesquisa a respeito dos grandes aquíferos e também da maneira incorreta de irrigação que muitos meios de produção acabam utilizando, fazendo com que o desperdício seja muito maior que o próprio consumo.

E por fim você estabelece uma projeção de futuro, não levando em consideração as tendências e mudanças comportamentais, inclusive de consumo, que podem ocorrer, cometendo novamente o mesmo equívoco da teoria malthusiana, ainda que diga estar diferente. Pra você o nível de consumo e produção só aumentarão em escalas exponenciais e isso é óbvio que não vai acontecer. Com diminuição da oferta, tem-se aumento de preço e com isso diminuição no consumo. As próprias leis do mercado impedem o mesmo nível de consumo em algo escasso.

Sua teoria consegue ir contra até mesmo as leis mercadológicas e preciso ler que sou eu quem estou sendo raso e superficial. rs
 
Última edição:
De inúmeras, porque não trazer uma? Por mais informal que seja, ao menos de minha parte, há a intenção de que tenha algum fundo de coerência.


Você repete a teoria que já fora refutada. Apenas mais do mesmo achismo, infelizmente.



Aqui você comete a mesma gafe que disse anteriormente, que é projetar um futuro baseando-se apenas no que sabemos nos dias de hoje. Não fazem nem duas décadas da descoberta do petróleo no pré-sal, algo que se localiza a pouco mais de 5 km de profundidade, sequer arranhando a nossa crosta terrestre. Sobre água recomendo muito que pesquisa a respeito dos grandes aquíferos e também da maneira incorreta de irrigação que muitos meios de produção acabam utilizando, fazendo com que o desperdício seja muito maior que o próprio consumo.

E por fim você estabelece uma projeção de futuro, não levando em consideração as tendências e mudanças comportamentais, inclusive de consumo, que podem ocorrer, cometendo novamente o mesmo equívoco da teoria malthusiana, ainda que diga estar diferente. Pra você o nível de consumo e produção só aumentaram em escalas exponenciais e isso é óbvio que não vai acontecer. Com diminuição da oferta, tem-se aumento de preço e com isso diminuição no consumo. As próprias leis do mercado impedem o mesmo nível de consumo em algo escasso.

Sua teoria consegue ir contra até mesmo as leis mercadológicas e preciso ler que sou eu quem estou sendo raso e superficial. rs
Por muito tempo acreditei cegamente no excesso de seres humanos no planeta,mas hoje já não tenho certeza. O total de terra inabitada é absurdamente grande, se toda a população tivesse a densidade de nova york, caberia num estado dos EUA.
 
Eu não vou subestimar, quando 1½ bi de chineses chegarem e exigirem do Xi Jinping "agora é a minha vez por um lugarzinho ao sol" acho difícil que alguém possa deter... obviamente tentativas não faltarão :cool:
Só que você está colocando o carro na frente dos bois. Se a China parar de produzir para consumir, não haverá países suficiente para produzir. E se apenas alguns chineses forem os consumidores, nada murará por lá.

Aliás podem reparar nos movimentos que a China faz em relação aos outros países principalmente dos produtores de matérias prima não só agora mas nos últimos 20 anos.
É tudo estratégico pois sabem que a demanda dos chineses vai aumentar exponencialmente nos próximos anos.

Só pra dar um exemplo simplório: os chinas já compraram a produção de soja dos próximos 2 anos antecipadamente do produtores brasileiros... já pagaram por uma coisa que ainda nem foi plantado :p
O nome disso se chama opção de compra, ou call option. Não entendi sua surpresa por algo que todo o comércio do mundo usa e abusa. Praticamente todos os grandes produtores agem sob opção de compra e todo e qualquer país pode e faz o mesmo. Não viu recentemente diversos países agindo assim na produção de vacina, por exemplo? Não entendi mesmo a surpresa.

Tudo que está acontecendo nesse momento nem considero pois é temporário... a pandemia é passageira, não foi a 1ª e nem será a última.
Eu não acredito que o covid altere significativamente os rumos do mundo no longo prazo.
Aqui eu discordo e muito. A pandemia claro que passará, mas seus efeitos não terão a duração do vírus. Muito está mudando com relação ao nível de consumo e principalmente de investimento.
 
Só que você está colocando o carro na frente dos bois. Se a China parar de produzir para consumir, não haverá países suficiente para produzir. E se apenas alguns chineses forem os consumidores, nada murará por lá.


O nome disso se chama opção de compra, ou call option. Não entendi sua surpresa por algo que todo o comércio do mundo usa e abusa. Praticamente todos os grandes produtores agem sob opção de compra e todo e qualquer país pode e faz o mesmo. Não viu recentemente diversos países agindo assim na produção de vacina, por exemplo? Não entendi mesmo a surpresa.


Aqui eu discordo e muito. A pandemia claro que passará, mas seus efeitos não terão a duração do vírus. Muito está mudando com relação ao nível de consumo e principalmente de investimento.
De modo geral vamos concordar em discordar.

Só pra finalizar, a particularidade que me preocupa com relação a China é o tamanho da população.
Por exemplo, se "só" ¼ dos chineses aderissem ao estilo de consumo dos americanos já ultrapassaria toda população do próprio EUA.

Se fosse qualquer outro país menor não ficaria assim tão preocupado, mas 1½ bi :rolleyes:
 
De modo geral vamos concordar em discordar.

Só pra finalizar, a particularidade que me preocupa com relação a China é o tamanho da população.
Por exemplo, se "só" ¼ dos chineses aderissem ao estilo de consumo dos americanos já ultrapassaria toda população do próprio EUA.

Se fosse qualquer outro país menor não ficaria assim tão preocupado, mas 1½ bi :rolleyes:
Eu colocaria nessa sua conta que, mesmo com população 4x+ acima dos EUA, o país americano ainda é a maior potência mundial, com apenas -1/4 da população da China. Isso sim é uma diferença gritante rs
 


Pode fechar o tópico agora.
 

Users who are viewing this thread

Voltar
Topo