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    Atencionamente,

    Administração do Fórum Adrenaline

Superior em TI a Nova Administração

Já subiu
ciência da computação 823,14
medicina 833,49

Medicina tem 29 vagas e computação apenas 6, isso explica um pouco.
Nunca pensei ver isso na vida. :olar:
 
CC sempre foi muito concorrido.

Há 10 anos atrás, quando entrei na faculdade, na UFG, CC era 640 e Medicina uns 700. Engenharia da Computação era uns 660.

Acabei entrando em SI, que foi uns 620. Ainda tinha Engenharia de Software que era uns 580.

No fundo, os cursos eram virtualmente idênticos, tanto que eu fiz muitas matérias com CC e ES, para poder encaixar melhor algumas matérias ou porque o professor era melhor.
 
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Nunca pensei ver isso na vida. :olar:

Como tópico diz TI é a nova ADM, as pessoas que não sabem o que querem, e ainda são influenciados por parentes que entendem pouco de pc, ai pum todos vão, ai como o sisu é nacional e com poucas vagas dá nisso.

E olha que TI dá futuro quase nenhum perto de medicina.
 
Bom, eu inventei de colocar CC no SISU pra facul estadual aqui da região. Acho que só começam as aulas lá pra agosto.

Lendo esse tópico, minha conclusão é: tô fodido. Vou lascar o couro aprendendo uma única linguagem nesses 4 meses de "prazo" que tenho e mesmo assim não vai me garantir muita coisa
 
Bom, eu inventei de colocar CC no SISU pra facul estadual aqui da região. Acho que só começam as aulas lá pra agosto.

Lendo esse tópico, minha conclusão é: tô fodido. Vou lascar o couro aprendendo uma única linguagem nesses 4 meses de "prazo" que tenho e mesmo assim não vai me garantir muita coisa
Não viaja...
Pessoal bota medo a toa, você não precisa entrar sabendo nenhuma linguagem você vai aprender tudo que precisa pra passar no curso durante as aulas. Pra entrar no mercado de trabalho por outro lado é bom você aproveitar o tempo no curso pra se dedicar em algo por fora - tipo iniciação científica, olimpíadas de programação, projetos por fora, etc. No meu caso o que eu fiz foi escrever um livro de Android em 2013.
 
Sou Bacharel em Sistemas de informação...formei na área mas nunca atuei.
É exatamente isso que vc falou...não dão oportunidades a quem ta começando e exigem demais.
Se souberem de alguma empresa que contrate pessoas com formação superior mas sem experiência nenhuma...ME CONVIDEM!
Grato.
 
Não viaja...
Pessoal bota medo a toa, você não precisa entrar sabendo nenhuma linguagem você vai aprender tudo que precisa pra passar no curso durante as aulas. Pra entrar no mercado de trabalho por outro lado é bom você aproveitar o tempo no curso pra se dedicar em algo por fora - tipo iniciação científica, olimpíadas de programação, projetos por fora, etc. No meu caso o que eu fiz foi escrever um livro de Android em 2013.

Pô cara, é complicado porque eu vejo todo tipo de depoimento: desde o cara que aprendeu o basico de programação com 14 anos e foi desenvolvendo durante toda a juventude até arrumar cargo sênior com 25, até a galera que tá começando já com bem mais idade e em cargos mais humildes.
Eu sou o segundo caso. Vou tentar ir pavimentando meu caminho na calma, aos poucos. Se tiver que estagiar e não ganhar mais do que 2 sal. mín. durante os 3 primeiros anos depois de formado, suave. O que eu acho bacana em TI é justamente a construção de carreira, oportunidade de ir aprendendo sempre e melhorando o currículo

O que eu fiquei meio bolado é que, por ser estadual e do interior, a nota de corte aqui tá baixinha (670) comparado com as federais brabonas. Vi gente relatando uns curso de CC batendo na faixa de 850. Talvez aqui não seja um dos melhores, mas é o que tem, vamo que vamo
 
  • Amei
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Pô cara, é complicado porque eu vejo todo tipo de depoimento: desde o cara que aprendeu o basico de programação com 14 anos e foi desenvolvendo durante toda a juventude até arrumar cargo sênior com 25, até a galera que tá começando já com bem mais idade e em cargos mais humildes.
Eu sou o segundo caso. Vou tentar ir pavimentando meu caminho na calma, aos poucos. Se tiver que estagiar e não ganhar mais do que 2 sal. mín. durante os 3 primeiros anos depois de formado, suave. O que eu acho bacana em TI é justamente a construção de carreira, oportunidade de ir aprendendo sempre e melhorando o currículo

O que eu fiquei meio bolado é que, por ser estadual e do interior, a nota de corte aqui tá baixinha (670) comparado com as federais brabonas. Vi gente relatando uns curso de CC batendo na faixa de 850. Talvez aqui não seja um dos melhores, mas é o que tem, vamo que vamo

Somos 2 mano. Tristão aqui confirmando minhas opções de curso. Nota de corte na federal do interior: 680, passo em 3º lugar, já nas capitais é 750 pra cima no mínimo. A menor é até boazinha e tem uma avaliação boa, mas não se compara com a UFSC Florianópolis por exemplo, que tá em 790.

Penso que talvez valha a pena assinar um curso e tentar pra medicina, que é mais garantido, mesmo eu não tendo nenhuma afinidade e gosto pra área
 
Pô cara, é complicado porque eu vejo todo tipo de depoimento: desde o cara que aprendeu o basico de programação com 14 anos e foi desenvolvendo durante toda a juventude até arrumar cargo sênior com 25, até a galera que tá começando já com bem mais idade e em cargos mais humildes.
Eu sou o segundo caso. Vou tentar ir pavimentando meu caminho na calma, aos poucos. Se tiver que estagiar e não ganhar mais do que 2 sal. mín. durante os 3 primeiros anos depois de formado, suave. O que eu acho bacana em TI é justamente a construção de carreira, oportunidade de ir aprendendo sempre e melhorando o currículo

O que eu fiquei meio bolado é que, por ser estadual e do interior, a nota de corte aqui tá baixinha (670) comparado com as federais brabonas. Vi gente relatando uns curso de CC batendo na faixa de 850. Talvez aqui não seja um dos melhores, mas é o que tem, vamo que vamo
O que eu posso te recomendar é que você tente assimilar conceitos de programação antes de entrar no curso, pra facilitar sua vida. Quando eu entrei eu conseguia programar só coisa bem simples tipo um prompt to MS-DOS que perguntava 2 números e soltava a resposta de adição, subtração, divisão e multiplicação, em Pascal.
Nunca mais usei Pascal na vida, nem no curso e nem na minha vida profissional. Mas os conceitos que aprendi fazendo esse simples programinha me ajudaram no primeiro semestre a não ficar perdido.
Mas no fim é o curso que vai ensinar os conceitos. O mais importante é focar quando estiver na faculdade pra aproveitar o máximo o que a instituição pode oferecer, e assim crescer seu currículo.
Profissionalmente, o melhor depois é ir atrás de mudar pros tech hubs, que é onde vai conseguir os melhores empregos e salários.
 

Haverá um colapso nas áreas de TI e Inovação no pós-pandemia; Entenda!​

O que era minha percepção está se mostrando realidade. Existe uma grande chance de colapso nas áreas de TI e Inovação no período pós-pandemia — e não pela falta de vagas, mas sim pela falta de mão de obra qualificada.

Em um país com cerca de 14 milhões de desempregados, alguns setores estão sofrendo um apagão de mão de obra, e a área de TI é uma delas. Já tem alguns anos que a quantidade de pessoas que se capacitam é menor que o número de vagas abertas na área de TI no Brasil.

Cerca de 3 anos atrás, o número de vagas em aberto no setor era de 100 mil, e este número chegará perto de 200 mil ainda em 2021. E a cada ano esse déficit tem aumentado em cerca de 30 a 40 mil vagas. Estima-se que, em 2024, serão cerca de 300 mil vagas em aberto.

Já a área de inovação, por se tratar de uma carreira nova que exige uma qualificação ampla, mais moderna e diferenciada, está em processo de formação de um corpo de profissionais dedicados a isso. Os primeiros profissionais dedicados a esta área estão chegando no marcado agora, são poucos, e já são amplamente disputados pelas empresas.

E o que a pandemia tem a ver com isso?​


A pandemia acelerou esse cenário, aumentando a demanda por profissionais da área de TI e inovação, uma vez que forçou a grande maioria das empresas a se adaptarem ao universo digital e ao home-office, além de ter sido o empurrão que faltava para que essas empresas iniciassem a já atrasada Transformação Digital em seus processos e serviços.

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Além disso, na “Pesquisa BRAngels/HSM-LearningVillage/FirstCom Cenário Econômico Pós-Vacina: o que podemos esperar dos negócios?”, que entrevistou 320 empresários de diversos setores e divulgada no dia 07/04, 56% das empresas sinalizaram que ampliarão os investimentos em TI e 25% delas em inovação.

E para compor a tríade do colapso da área de tecnologia e inovação, esta pesquisa também sinalizou que cerca de 37% dos empresários estão dispostos a investir em Venture Capital e 47% em fazer investimentos-Anjo no Pós-Pandemia. Segundo Orlando Cintra, CEO do BR Angels: "Nos surpreendeu, particularmente, o grande interesse pelo investimento-anjo e os fundos de venture capital, uma clara demonstração que os executivos do alto escalão estão cada vez mais preocupados com o desafio de se conectar com a inovação. A tendência é vermos uma escalada de investimentos em startups e negócios disruptivos para manter a competitividade em um novo mercado no qual já não cabe atuar com velhos modelos que se tornaram totalmente obsoletos, especialmente depois da pandemia".

Mas o que tudo isso significa?​

Se, por um lado, temos uma quantidade significativa de empresas pretendendo aumentar seus investimentos nas áreas de TI e Inovação (e muitos executivos decididos a investir dinheiro em startups e novos negócios), do outro lado há um crescente aumento da falta de mão de obra nestes setores.

Isso significa que os profissionais dessa área estão sendo amplamente disputados pelas empresas, o que infla seus salários e, ao mesmo tempo, aumenta a pressão e a cobrança por resultados e performance. Reynaldo Gama, CEO da HSM Educação, me disse durante uma conversa: “enquanto não resolvermos esse problema, as empresas ficarão brincando de rouba-monte entre elas”.

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E esse ciclo coloca os profissionais da área frente a desafios, responsabilidades e projetos de forma precoce e gerando um grande aumento na expectativa de crescimento profissional. Eu costumo dizer, por exemplo, que há muitos profissionais na área de programação que estão em um nível Júnior de conhecimento, ganham como Pleno e pensam que são Sênior, o que demonstra um pouco das distorções que vêm acontecendo por conta desse apagão.


E, para complementar, esse cenário potencializa o desenvolvimento de sistemas com alto grau de problemas e bugs, e um número crescente de profissionais da área com estafa física e mental extremas, o que aumenta ainda mais a seriedade desse apagão.

E como podemos solucionar esse apagão de mão de obra?​

“A solução para o médio e longo prazo é investir em capacitação de novos profissionais para o setor, mas não há milagres”. Reynaldo Gama, CEO da HSM Educação.
E eu concordo com ele, pois, apesar de estes setores não exigirem formação acadêmica específica (como é o caso de médicos, engenheiros e outras carreiras), é necessário possuir habilidades e capacidades bem específicas, como a facilidade de acompanhar e desenvolver raciocínios lógicos, alto poder de abstração e conexão de ideias, afinidade com análise de dados e capacidade de compreender e criar processos eficientes, entre outros.

E esses fatores infelizmente são grandes barreiras para a entrada rápida de profissionais nas áreas de TI e inovação. Afinal, não é na faculdade que desenvolveremos essas habilidades, e sim ao longo de anos, muitas vezes sendo trabalhadas desde crianças, sem percebermos, e se tornam parte de nossa essência como pessoas (é o que Reynaldo Gama chama de ”Essential Skills”). Assim, seja por questão de falta de afinidade ou por dificuldade, há enorme evasão e déficit de profissionais na área.

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Então, para o curto prazo, o que pode ser feito?​

A curto prazo, o apagão de mão de obra nas áreas de TI e inovação não será resolvido. Será necessário conviver com este cenário por alguns anos.

“Para passar por esse período com êxito, as empresas precisam capacitar e potencializar os profissionais que já estão dentro de seus quadros. Isso significa investir em treinamentos e planos de carreira, mas principalmente na elaboração de ambientes com uma abordagem mais humana, centrada nas pessoas. É necessário que se respeite e valorize a diversidade, que existam lideranças genuinamente preocupadas e interessadas nas pessoas e que saibam identificar e potencializar o que cada um tem de melhor, que o propósito da empresa vá além do quadro na parede e esteja alinhado com os interesses e valores de seus colaboradores. Essa abordagem tende a diminuir o turnover de profissionais, reduzir o nível de fadiga do time, garantir um desenvolvimento tecnológico mais confiável e robusto, e de quebra poderá proporcionar a contratação de novos colaboradores através de indicações vindas do time. E assim a empresa gera um maior grau de envolvimento, confiança e comprometimento dentro do grupo”. Reynaldo Gama, CEO DA HSM Educação.
Penso que a década que estamos iniciando será um enorme desafio para o desenvolvimento tecnológico no Brasil, mas também uma grande oportunidade de nos reinventarmos e formarmos as novas gerações já sob novos paradigmas, preparados para enfrentarem e se divertirem com os desafios que estão por vir nesta era de revolução tecnológica que estamos vivenciando.

 
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Haverá um colapso nas áreas de TI e Inovação no pós-pandemia; Entenda!​

O que era minha percepção está se mostrando realidade. Existe uma grande chance de colapso nas áreas de TI e Inovação no período pós-pandemia — e não pela falta de vagas, mas sim pela falta de mão de obra qualificada.

Em um país com cerca de 14 milhões de desempregados, alguns setores estão sofrendo um apagão de mão de obra, e a área de TI é uma delas. Já tem alguns anos que a quantidade de pessoas que se capacitam é menor que o número de vagas abertas na área de TI no Brasil.

Cerca de 3 anos atrás, o número de vagas em aberto no setor era de 100 mil, e este número chegará perto de 200 mil ainda em 2021. E a cada ano esse déficit tem aumentado em cerca de 30 a 40 mil vagas. Estima-se que, em 2024, serão cerca de 300 mil vagas em aberto.

Já a área de inovação, por se tratar de uma carreira nova que exige uma qualificação ampla, mais moderna e diferenciada, está em processo de formação de um corpo de profissionais dedicados a isso. Os primeiros profissionais dedicados a esta área estão chegando no marcado agora, são poucos, e já são amplamente disputados pelas empresas.

E o que a pandemia tem a ver com isso?​


A pandemia acelerou esse cenário, aumentando a demanda por profissionais da área de TI e inovação, uma vez que forçou a grande maioria das empresas a se adaptarem ao universo digital e ao home-office, além de ter sido o empurrão que faltava para que essas empresas iniciassem a já atrasada Transformação Digital em seus processos e serviços.

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Além disso, na “Pesquisa BRAngels/HSM-LearningVillage/FirstCom Cenário Econômico Pós-Vacina: o que podemos esperar dos negócios?”, que entrevistou 320 empresários de diversos setores e divulgada no dia 07/04, 56% das empresas sinalizaram que ampliarão os investimentos em TI e 25% delas em inovação.

E para compor a tríade do colapso da área de tecnologia e inovação, esta pesquisa também sinalizou que cerca de 37% dos empresários estão dispostos a investir em Venture Capital e 47% em fazer investimentos-Anjo no Pós-Pandemia. Segundo Orlando Cintra, CEO do BR Angels: "Nos surpreendeu, particularmente, o grande interesse pelo investimento-anjo e os fundos de venture capital, uma clara demonstração que os executivos do alto escalão estão cada vez mais preocupados com o desafio de se conectar com a inovação. A tendência é vermos uma escalada de investimentos em startups e negócios disruptivos para manter a competitividade em um novo mercado no qual já não cabe atuar com velhos modelos que se tornaram totalmente obsoletos, especialmente depois da pandemia".

Mas o que tudo isso significa?​

Se, por um lado, temos uma quantidade significativa de empresas pretendendo aumentar seus investimentos nas áreas de TI e Inovação (e muitos executivos decididos a investir dinheiro em startups e novos negócios), do outro lado há um crescente aumento da falta de mão de obra nestes setores.

Isso significa que os profissionais dessa área estão sendo amplamente disputados pelas empresas, o que infla seus salários e, ao mesmo tempo, aumenta a pressão e a cobrança por resultados e performance. Reynaldo Gama, CEO da HSM Educação, me disse durante uma conversa: “enquanto não resolvermos esse problema, as empresas ficarão brincando de rouba-monte entre elas”.

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E esse ciclo coloca os profissionais da área frente a desafios, responsabilidades e projetos de forma precoce e gerando um grande aumento na expectativa de crescimento profissional. Eu costumo dizer, por exemplo, que há muitos profissionais na área de programação que estão em um nível Júnior de conhecimento, ganham como Pleno e pensam que são Sênior, o que demonstra um pouco das distorções que vêm acontecendo por conta desse apagão.


E, para complementar, esse cenário potencializa o desenvolvimento de sistemas com alto grau de problemas e bugs, e um número crescente de profissionais da área com estafa física e mental extremas, o que aumenta ainda mais a seriedade desse apagão.

E como podemos solucionar esse apagão de mão de obra?​


E eu concordo com ele, pois, apesar de estes setores não exigirem formação acadêmica específica (como é o caso de médicos, engenheiros e outras carreiras), é necessário possuir habilidades e capacidades bem específicas, como a facilidade de acompanhar e desenvolver raciocínios lógicos, alto poder de abstração e conexão de ideias, afinidade com análise de dados e capacidade de compreender e criar processos eficientes, entre outros.

E esses fatores infelizmente são grandes barreiras para a entrada rápida de profissionais nas áreas de TI e inovação. Afinal, não é na faculdade que desenvolveremos essas habilidades, e sim ao longo de anos, muitas vezes sendo trabalhadas desde crianças, sem percebermos, e se tornam parte de nossa essência como pessoas (é o que Reynaldo Gama chama de ”Essential Skills”). Assim, seja por questão de falta de afinidade ou por dificuldade, há enorme evasão e déficit de profissionais na área.

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Então, para o curto prazo, o que pode ser feito?​

A curto prazo, o apagão de mão de obra nas áreas de TI e inovação não será resolvido. Será necessário conviver com este cenário por alguns anos.


Penso que a década que estamos iniciando será um enorme desafio para o desenvolvimento tecnológico no Brasil, mas também uma grande oportunidade de nos reinventarmos e formarmos as novas gerações já sob novos paradigmas, preparados para enfrentarem e se divertirem com os desafios que estão por vir nesta era de revolução tecnológica que estamos vivenciando.

O que é essa área de inovação? É o Product Owner?
 
O que é essa área de inovação? É o Product Owner?
Não, é uma área a parte que busca ver possíveis produtos ou áreas de atuação novas. Aqui onde eu trabalho é chamada de Growth.
 

Haverá um colapso nas áreas de TI e Inovação no pós-pandemia; Entenda!​

O que era minha percepção está se mostrando realidade. Existe uma grande chance de colapso nas áreas de TI e Inovação no período pós-pandemia — e não pela falta de vagas, mas sim pela falta de mão de obra qualificada.

Em um país com cerca de 14 milhões de desempregados, alguns setores estão sofrendo um apagão de mão de obra, e a área de TI é uma delas. Já tem alguns anos que a quantidade de pessoas que se capacitam é menor que o número de vagas abertas na área de TI no Brasil.

Cerca de 3 anos atrás, o número de vagas em aberto no setor era de 100 mil, e este número chegará perto de 200 mil ainda em 2021. E a cada ano esse déficit tem aumentado em cerca de 30 a 40 mil vagas. Estima-se que, em 2024, serão cerca de 300 mil vagas em aberto.

Já a área de inovação, por se tratar de uma carreira nova que exige uma qualificação ampla, mais moderna e diferenciada, está em processo de formação de um corpo de profissionais dedicados a isso. Os primeiros profissionais dedicados a esta área estão chegando no marcado agora, são poucos, e já são amplamente disputados pelas empresas.

E o que a pandemia tem a ver com isso?​


A pandemia acelerou esse cenário, aumentando a demanda por profissionais da área de TI e inovação, uma vez que forçou a grande maioria das empresas a se adaptarem ao universo digital e ao home-office, além de ter sido o empurrão que faltava para que essas empresas iniciassem a já atrasada Transformação Digital em seus processos e serviços.

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Além disso, na “Pesquisa BRAngels/HSM-LearningVillage/FirstCom Cenário Econômico Pós-Vacina: o que podemos esperar dos negócios?”, que entrevistou 320 empresários de diversos setores e divulgada no dia 07/04, 56% das empresas sinalizaram que ampliarão os investimentos em TI e 25% delas em inovação.

E para compor a tríade do colapso da área de tecnologia e inovação, esta pesquisa também sinalizou que cerca de 37% dos empresários estão dispostos a investir em Venture Capital e 47% em fazer investimentos-Anjo no Pós-Pandemia. Segundo Orlando Cintra, CEO do BR Angels: "Nos surpreendeu, particularmente, o grande interesse pelo investimento-anjo e os fundos de venture capital, uma clara demonstração que os executivos do alto escalão estão cada vez mais preocupados com o desafio de se conectar com a inovação. A tendência é vermos uma escalada de investimentos em startups e negócios disruptivos para manter a competitividade em um novo mercado no qual já não cabe atuar com velhos modelos que se tornaram totalmente obsoletos, especialmente depois da pandemia".

Mas o que tudo isso significa?​

Se, por um lado, temos uma quantidade significativa de empresas pretendendo aumentar seus investimentos nas áreas de TI e Inovação (e muitos executivos decididos a investir dinheiro em startups e novos negócios), do outro lado há um crescente aumento da falta de mão de obra nestes setores.

Isso significa que os profissionais dessa área estão sendo amplamente disputados pelas empresas, o que infla seus salários e, ao mesmo tempo, aumenta a pressão e a cobrança por resultados e performance. Reynaldo Gama, CEO da HSM Educação, me disse durante uma conversa: “enquanto não resolvermos esse problema, as empresas ficarão brincando de rouba-monte entre elas”.

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E esse ciclo coloca os profissionais da área frente a desafios, responsabilidades e projetos de forma precoce e gerando um grande aumento na expectativa de crescimento profissional. Eu costumo dizer, por exemplo, que há muitos profissionais na área de programação que estão em um nível Júnior de conhecimento, ganham como Pleno e pensam que são Sênior, o que demonstra um pouco das distorções que vêm acontecendo por conta desse apagão.


E, para complementar, esse cenário potencializa o desenvolvimento de sistemas com alto grau de problemas e bugs, e um número crescente de profissionais da área com estafa física e mental extremas, o que aumenta ainda mais a seriedade desse apagão.

E como podemos solucionar esse apagão de mão de obra?​


E eu concordo com ele, pois, apesar de estes setores não exigirem formação acadêmica específica (como é o caso de médicos, engenheiros e outras carreiras), é necessário possuir habilidades e capacidades bem específicas, como a facilidade de acompanhar e desenvolver raciocínios lógicos, alto poder de abstração e conexão de ideias, afinidade com análise de dados e capacidade de compreender e criar processos eficientes, entre outros.

E esses fatores infelizmente são grandes barreiras para a entrada rápida de profissionais nas áreas de TI e inovação. Afinal, não é na faculdade que desenvolveremos essas habilidades, e sim ao longo de anos, muitas vezes sendo trabalhadas desde crianças, sem percebermos, e se tornam parte de nossa essência como pessoas (é o que Reynaldo Gama chama de ”Essential Skills”). Assim, seja por questão de falta de afinidade ou por dificuldade, há enorme evasão e déficit de profissionais na área.

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Então, para o curto prazo, o que pode ser feito?​

A curto prazo, o apagão de mão de obra nas áreas de TI e inovação não será resolvido. Será necessário conviver com este cenário por alguns anos.


Penso que a década que estamos iniciando será um enorme desafio para o desenvolvimento tecnológico no Brasil, mas também uma grande oportunidade de nos reinventarmos e formarmos as novas gerações já sob novos paradigmas, preparados para enfrentarem e se divertirem com os desafios que estão por vir nesta era de revolução tecnológica que estamos vivenciando.

Matéria muito legal pra ser postada no UOL, etc pra atrair novos estudantes kkk..
O que eles chamam "ampliaram 56% o investimento".. TI em geral para os empresários/empresas não é visto como INVESTIMENTO e sim CUSTO..
Tipica materia bait..
 
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Eu sou formado em computação em federal, o lado ruim é professores com síndrome do pequeno ditador e desconexos da realidade do mercado. Por outro lado, existe toda uma ginástica mental muito boa que te faz pensar fora da caixa, ter capacidade de raciocínio e abstração.

Você não é obrigado a fazer facul púbica pra ter sucesso, tem gente boa e ruim por tudo que é lado. Mas é algo que pode ajudar sim, pode estimular o autodidatismo que vejo faltar no mercado e é muito importante.

Trabalho com respostas a incidentes de segurança que envolve muita automação, entendimento de redes e sistemas além de fluxos e processos. Acho que a bagagem que tive da faculdade me ajudou muito. E tenho colegas de faculdade uniesquina, cada um com seu caminho.
 
TI em geral para os empresários/empresas não é visto como INVESTIMENTO e sim CUSTO
Aplicável em praticamente (quiçá todas) qualquer profissão.

---

Li toda a discussão aqui. Acho a comparação com adm um tanto desproporcional. Adm não exige atualização, não há mudança nas ferramentas utilizadas e praticamente todas as áreas vão depender do modus operandis da empresa.

Um amigo meu da faculdade (de Adm) trabalha numa empresa de TI, na área financeira. Faz controle de uso das ferramentas pelos clientes e prospecção de aumento dos serviços prestados. Duvido que precisou aprender alguma coisa muito diferente do trabalho anterior de aux. adm. numa loja de móveis. Tem um carisma excepcional, eloquência, fluente em inglês e intermediário em alemão.

Depois pularam pro oba-oba da engenharia do fim do governo lula. Ali naquele momento o Brasil tinha perspectivas de crescimento e a demanda existia, mas as crises vieram e a desindustrialização se acentuou. Não existe muita demanda para engenharia num país sustentado pela exportação de commodities e prestações de serviços. Meu pai trabalhou 30 anos numa mineradora com 2k funcionários em uma operação e se existiam cinco engenheiros no auge da operação era muito.
 
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Tópico interessante demais, muito bom ver as opiniões da galera.

Atualmente curso sistemas de informação numa uniesquina e consegui um estágio numa empresa de outro estado (trampo remoto).

Hoje eu passei por algo que me chateou demais, durante a semana tinha umas tarefas pra fazer, porém fiquei impossibilitado de terminar uma, pois era um problema que a galera do back end tinha que resolver, então acabei pegando outra tarefa mais complicada e acabei terminando ela de boa. Acontece que a galera do back end foi me entregar o necessário pra terminar a outra tarefa quase 6 da tarde de uma sexta feira, nesse dia eu já tinha trampado 9 horas (minha jornada diária é 6).

Na reunião de hoje de manhã, meu chefe que era um cara que eu admirava bastante, rasgou o verbo comigo numa call com outros colegas. Levei uma bronca bem pesada e além do mais fui taxado como mentiroso, pois ficou minha palavra contra a do carinha do back end e aí como eu sou estagiário jogaram a culpa pra cima de mim.

Aí tive que engolir calado e ainda fui chamado de incompetente.

Pra galera que já tem mais tempo na área, as coisas são assim mesmo ou tive azar de cair numa empresa que não respeita os mais novos?
 
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Tópico interessante demais, muito bom ver as opiniões da galera.

Atualmente curso sistemas de informação numa uniesquina e consegui um estágio numa empresa de outro estado (trampo remoto).

Hoje eu passei por algo que me chateou demais, durante a semana tinha umas tarefas pra fazer, porém fiquei impossibilitado de terminar uma, pois era um problema que a galera do back end tinha que resolver, então acabei pegando outra tarefa mais complicada e acabei terminando ela de boa. Acontece que a galera do back end foi me entregar o necessário pra terminar a outra tarefa quase 6 da tarde de uma sexta feira, nesse dia eu já tinha trampado 9 horas (minha jornada diária é 6).

Na reunião de hoje de manhã, meu chefe que era um cara que eu admirava bastante, rasgou o verbo comigo numa call com outros colegas. Levei uma bronca bem pesada e além do mais fui taxado como mentiroso, pois ficou minha palavra contra a do carinha do back end e aí como eu sou estagiário jogaram a culpa pra cima de mim.

Aí tive que engolir calado e ainda fui chamado de incompetente.

Pra galera que já tem mais tempo na área, as coisas são assim mesmo ou tive azar de cair numa empresa que não respeita os mais novos?
Credo. Nunca aconteceu nada do tipo comigo. Você como estagiário não pode nem trabalhar mais que 6 horas por dia, se não me engano é contra a lei.
Não sei se toda a história mas nesse caso teu único erro foi não ter avisado seu gerente que a tarefa estava bloqueada por causa do back-end. Teria evitado qualquer problema do tipo "minha palavra vs sua palavra". Mas definitivamente não justifica esse tipo de atitude do seu gerente e da sua equipe.
 
Credo. Nunca aconteceu nada do tipo comigo. Você como estagiário não pode nem trabalhar mais que 6 horas por dia, se não me engano é contra a lei.
Não sei se toda a história mas nesse caso teu único erro foi não ter avisado seu gerente que a tarefa estava bloqueada por causa do back-end. Teria evitado qualquer problema do tipo "minha palavra vs sua palavra". Mas definitivamente não justifica esse tipo de atitude do seu gerente e da sua equipe.
Teoricamente sim, mas sabemos como a banda toca.
Hoje por falta de mão de obra qualificada de verdade ocorre muito de você ser obrigado a jogar responsabilidade na mão de estagiario/junior, mas não que isso seja ruim, porque no passado quando eu estava nessa posição era uma burocracia absurda pra você ter acesso a um ambiente de produção.
Hoje povo joga a bola pra você e manda sair jogando. Povo que esta entrando agora não tem ideia de como isso é bom e impulsiona o conhecimento e experiência.
Por exemplo, comecei estudar azure em fereveiro, nem fiz minha prova de certificação ainda, mas onde eu trabalho por falta de mão de obra já estou atuando em projetoS envolvendo essa cloud. Não porque eu sou bom, mas porque simplesmente não tem ninguem mais pra fazer.
Tópico interessante demais, muito bom ver as opiniões da galera.

Atualmente curso sistemas de informação numa uniesquina e consegui um estágio numa empresa de outro estado (trampo remoto).

Hoje eu passei por algo que me chateou demais, durante a semana tinha umas tarefas pra fazer, porém fiquei impossibilitado de terminar uma, pois era um problema que a galera do back end tinha que resolver, então acabei pegando outra tarefa mais complicada e acabei terminando ela de boa. Acontece que a galera do back end foi me entregar o necessário pra terminar a outra tarefa quase 6 da tarde de uma sexta feira, nesse dia eu já tinha trampado 9 horas (minha jornada diária é 6).

Na reunião de hoje de manhã, meu chefe que era um cara que eu admirava bastante, rasgou o verbo comigo numa call com outros colegas. Levei uma bronca bem pesada e além do mais fui taxado como mentiroso, pois ficou minha palavra contra a do carinha do back end e aí como eu sou estagiário jogaram a culpa pra cima de mim.

Aí tive que engolir calado e ainda fui chamado de incompetente.

Pra galera que já tem mais tempo na área, as coisas são assim mesmo ou tive azar de cair numa empresa que não respeita os mais novos?
Mano, não importa, você esta na area, apenas se especialize e saia dai, simples assim. Passei muita raiva quando júnior/estagiário, hoje se algo não me agrada em uma empresa simplesmente vou pra outra.
 
Credo. Nunca aconteceu nada do tipo comigo. Você como estagiário não pode nem trabalhar mais que 6 horas por dia, se não me engano é contra a lei.
Não sei se toda a história mas nesse caso teu único erro foi não ter avisado seu gerente que a tarefa estava bloqueada por causa do back-end. Teria evitado qualquer problema do tipo "minha palavra vs sua palavra". Mas definitivamente não justifica esse tipo de atitude do seu gerente e da sua equipe.
Teoricamente sim, mas sabemos como a banda toca.
Hoje por falta de mão de obra qualificada de verdade ocorre muito de você ser obrigado a jogar responsabilidade na mão de estagiario/junior, mas não que isso seja ruim, porque no passado quando eu estava nessa posição era uma burocracia absurda pra você ter acesso a um ambiente de produção.
Hoje povo joga a bola pra você e manda sair jogando. Povo que esta entrando agora não tem ideia de como isso é bom e impulsiona o conhecimento e experiência.
Por exemplo, comecei estudar azure em fereveiro, nem fiz minha prova de certificação ainda, mas onde eu trabalho por falta de mão de obra já estou atuando em projetoS envolvendo essa cloud. Não porque eu sou bom, mas porque simplesmente não tem ninguem mais pra fazer.

Mano, não importa, você esta na area, apenas se especialize e saia dai, simples assim. Passei muita raiva quando júnior/estagiário, hoje se algo não me agrada em uma empresa simplesmente vou pra outra.
Não aguentei, pedi demissão. Tô até com crise de ansiedade, pressão demais.

Talvez eu não tenha jeito pra TI ou só tive azar de começar numa empresa ruim.
 
Não aguentei, pedi demissão. Tô até com crise de ansiedade, pressão demais.

Talvez eu não tenha jeito pra TI ou só tive azar de começar numa empresa ruim.
Pelo seu relato, o problema não foi o fato de você ter ou não ter jeito para TI, e sim algo que você precisava ter em mãos para concluir seu trabalho.
A falta de tato do seu chefe (para não usar outras palavras) foi totalmente sem noção, até abusiva.

Sobre trabalhar a mais, sempre avalie bem o CxB do seu esforço. O quanto você acha que vale a pena fazer um "extra" versus o quanto te valorizam por isso. É muito pessoal, tem que avaliar bem. Cada um sabe onde o calo aperta.

Tem momentos que eu trabalho além do horário, mas eu prezo muito pelo meu tempo livre/descanso.

Se você depender de alguém para realizar algo, deixa isso registrado de alguma maneira e deixe bem claro para a pessoa que você precisa de determinado trabalho para poder executar sua tarefa. Tente evitar qualquer falta de comunicação ou entendimento errado. Parece meio clichê, mas você teve uma experiência para comprovar que isso é importante.

Meu conselho seria para não deixar se abater por isso. Usa essa situação para evitar futuros transtornos.
Essa situação seria desgastante para qualquer um, mas são coisas que te deixam mais "cascudo" para cenários similares no futuro, coisas que te dão experiência. Isso você não aprende na faculdade, só tendo a experiência, a vivência.

Só para deixar claro, nada do que eu escrevi é uma regra, apenas meu ponto de vista baseado no que você relatou e nas situações que eu já tive experiência.
 
Última edição:
Não aguentei, pedi demissão. Tô até com crise de ansiedade, pressão demais.

Talvez eu não tenha jeito pra TI ou só tive azar de começar numa empresa ruim.
Não devia ter feito isso mano.
Vou te falar, as vezes pego um incidente critico, com ambiente parado que fico gelado e da vontade de largar tudo, recentemente tive um caso com ADFSe aos trancos e barrancos a coisa flui, mas não é nada tranquilo não, hoje consegui minha az104 e já estou pegando mais demanda dessa cloud pra já ficar calejado.
Em TI você precisa ter aquela pegada do filme yes man, se jogar mesmo em situações que você não tem se sente confortável. E vou te falar, os problemas tendem a ficar cada vez mais complexos.

Pense nisso.

Na proxima vez que trabalhar em algo, aprenda a dar feedback, fez seu trabalho e esta na mão de outra pessoa, não sei se você usava algum app pra gerenciar tickets ou email, mas documenta. Mete lá um "Aguardando retorno fulado de tal" bla bla bla, documenta tudo.
Deu merda, pega esse historico e usa. Estou fazendo isso nesse momento, sei que uma situação vai dar ruim no cliente, esse não quer gastar, estou fazendo um laudo cheio de apontamentos, vou passar pro cliente e guardar na manga, amanha quando der merda só pego isso e esfrego na cara. Mas não se culpe tanto, sou macaco velho, aprendi fazer dessa forma tomando na cabeça como você tomou.
 
Pelo seu relato, o problema não foi o fato de você ter ou não ter jeito para TI, e sim algo que você precisava ter em mãos para concluir seu trabalho.
A falta de tato do seu chefe (para não usar outras palavras) foi totalmente sem noção, até abusiva.

Sobre trabalhar a mais, sempre avalie bem o CxB do seu esforço. O quanto você acha que vale a pena fazer um "extra" versus o quanto te valorizam por isso. É muito pessoal, tem que avaliar bem. Cada um sabe onde o calo aperta.

Tem momentos que eu trabalho além do horário, mas eu prezo muito pelo meu tempo livre/descanso.

Se você depender de alguém para realizar algo, deixa isso registrado de alguma maneira e deixe bem claro para a pessoa que você precisa de determinado trabalho para poder executar sua tarefa. Tente evitar qualquer falta de comunicação ou entendimento errado. Parece meio clichê, mas você teve uma experiência para comprovar que isso é importante.

Meu conselho seria para não deixar se abater por isso. Usa essa situação para evitar futuros transtornos.
Essa situação seria desgastante para qualquer um, mas são coisas que te deixam mais "cascudo" para cenários similares no futuro, coisas que te dão experiência. Isso você não aprende na faculdade, só tendo a experiência, a vivência.

Só para deixar claro, nada do que eu escrevi é uma regra, apenas meu ponto de vista baseado no que você relatou e nas situações que eu já tive experiência.
Cara, muito obrigado mesmo pelas suas palavras.

Sobre hoje, depois de toda esta situação que eu relatei na postagem anterior, hoje eu estava fazendo uma task grande. Tava trabalhando nela e talz e tive um bug (causado pelo código legado do APP) fui pedir ajuda, e o meu patrão ficou tirando print do que eu dizia e respostando (isso no grupo de todo mundo) , me tratando com desdém. Depois ele foi no meu privado e ficou me cobrando e eu explicando a situação, que tava tentando resolver e tudo e ele cobrando aí me botou numa reunião por vídeo.

Aí ele me disse que se eu quisesse me demitir era só pedir que me mandava embora, que ele não se importava com isso, que isso era apenas culpa minha. Confesso que nessa hora eu já estava chorando, tava me esforçando demais nesse estágio.
 
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Cara, muito obrigado mesmo pelas suas palavras.

Sobre hoje, depois de toda esta situação que eu relatei na postagem anterior, hoje eu estava fazendo uma task grande. Tava trabalhando nela e talz e tive um bug (causado pelo código legado do APP) fui pedir ajuda, e o meu patrão ficou tirando print do que eu dizia e respostando (isso no grupo de todo mundo) , me tratando com desdém. Depois ele foi no meu privado e ficou me cobrando e eu explicando a situação, que tava tentando resolver e tudo e ele cobrando aí me botou numa reunião por vídeo.

Aí ele me disse que se eu quisesse me demitir era só pedir que me mandava embora, que ele não se importava com isso, que isso era apenas culpa minha. Confesso que nessa hora eu já estava chorando, tava me esforçando demais nesse estágio.
Cara, acho que você deu muito azar de pegar uma empresa fdp. Sorte que você saiu dessa, espero que consiga algo melhor em breve.
 
Agradeço de verdade a todos pelas palavras, estava precisando. Confesso que toda essa situação me deixou no fundo do poço. Parecia um sonho meu primeiro estágio na área, dei o meu máximo. Meu job era React native com Typescript, mexi com Redux, refatorei muita coisa pois o app estava muito mas muito mal feito e eu ainda tenho MAC OS pra buildar pra iOS.

E ainda mais hoje fazia 1 mês que tinha entrado no estágio. Mas até hoje meus papéis não tinham sido assinados, então acabou que foi apenas algo que me deixou muito mal psicologicamente. Mas agora é bola pra frente e ir atrás de outra oportunidade.
 
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Cara, muito obrigado mesmo pelas suas palavras.

Sobre hoje, depois de toda esta situação que eu relatei na postagem anterior, hoje eu estava fazendo uma task grande. Tava trabalhando nela e talz e tive um bug (causado pelo código legado do APP) fui pedir ajuda, e o meu patrão ficou tirando print do que eu dizia e respostando (isso no grupo de todo mundo) , me tratando com desdém. Depois ele foi no meu privado e ficou me cobrando e eu explicando a situação, que tava tentando resolver e tudo e ele cobrando aí me botou numa reunião por vídeo.

Aí ele me disse que se eu quisesse me demitir era só pedir que me mandava embora, que ele não se importava com isso, que isso era apenas culpa minha. Confesso que nessa hora eu já estava chorando, tava me esforçando demais nesse estágio.

Carinha bem escroto heim.
Já vai atrás de outra oportunidade só não deixa a peteca cair.
 

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