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[PS4] The Last of Us - Part II [ TÓPICO OFICIAL ]

O que achou do de The Last of Us Part II?


  • Total de votos
    288
  • Enquete Fechada .
Eu chutaria 60%
WTF....jogo é infinito. Haha.
Bom. Bora lá né. Hoje a noite tem mais.
Galera zerando em 30h, acho que já estou com uns 30h de jogo por enquanto...
:dog:
E tenho que zerar, porque Jajá tem o Ghost of Tsushima...
Até.
 
Zerei ontem, e digo que foi o primeiro jogo que após terminar, deu vontade de recomeçar
Sobre o final achei que não precisaria daquela luta, especialmente contra uma pessoa debilitada, achei ridículo
Se era pra ter piedade, deveria resgatar a Abby, ja que ela poupou sua vida 2x


Na parte final pra chegar na prisão, que top hein, ter que matar na sequencia certa, pra um não ver o outro

No começo não gostava da Abby mas acabei escolhendo ela, gostaria que tivesse uma dlc com ela e seu amigo
Falando em Abby, não sei postaram aqui, mas olha o nível de retardadismo hard, que a atriz esta sofrendo



Teve uns retardados que ameaçaram ela de morte, desejaram que morte de cancer
dizendo que ela estragou o jogo...........



Esse jogo com armas tunadas e o jogador com boa mira, muda da água para o vinho

No começo é broxante tentar um simples headshot e errar quase 100% dos tiros
 
Olha uma morte que me impactou muito foi...

Alice, sério o Joel foi foda caralho, chorei e tudo, só que velho ver a relação da Abby com os amigos e a Alice eu curti muito. Depois que a Abby volta ao aquário e vê já de cara a Alice morta eu fiquei na bad forte.
Não esperava menos de você, peloso :wub:

Revivi dos mortos só pra dizer que o final desse jogo me deixou na bad forte por toda a jornada de todos.

E a escolha do final foi uma das mais corajosas que eu já vi, ainda mais em 2020.
 
Não esperava menos de você, peloso :wub:

Revivi dos mortos só pra dizer que o final desse jogo me deixou na bad forte por toda a jornada de todos.

E a escolha do final foi uma das mais corajosas que eu já vi, ainda mais em 2020.
Porra to curioso demais pra saber que final é esse viu...

Da forma q eu jogo devo fechar só daqui um mês :haha:
 
Podcast oficial dos jogos The Last of Us e The Last of Us Part II, até o Artifact 3 eles trazem os atores/escritores e outras pessoas que trabalharam nos jogos para falar do primeiro jogo, muito bom inclusive, recomendo.

E no link abaixo eles começam a falar do Part II, uma introdução, sobre o que levou os escritores/criadores a criar esse Part II, então só ouçam se já jogaram tudo:

vou colocar o episódio de podcast em spoiler:

 
Última edição:
Zerei com 30 horas certinho, jogo fenomenal, vou começar o NG+ (primeira vez que faço isso) e jesus que jogo bom fiquei num vazio depois de zerar.

Eu realmente n tinha criado empatia com a Abby até ver ela pendurada no poste, maluco não aguentei ver ela magricela fiquei tristaço e com pena na hora
Essa parte aí do final é foda mesmo, muito difícil não esboçar um "caralho, coitada" que seja.
 
Não esperava menos de você, peloso :wub:

Revivi dos mortos só pra dizer que o final desse jogo me deixou na bad forte por toda a jornada de todos.

E a escolha do final foi uma das mais corajosas que eu já vi, ainda mais em 2020.

Porra que é vivo sempre aparece!
Coragem define esse jogo em tudo, tanto no enredo em te colocar para ver o outro lado da história.

Enfim, depois de finalizar essa obra prima, meu review:

Gráficos:

Primeiramente, faço essa análise tendo jogado no PS4 PRO. Foi jogado em uma TV 4K com HDR.

O que dizer? É uma coisa inacreditável. Quando penso que isso foi possível para um console ao nível do PS4... realmente fico boquiaberto. Toda essa qualidade demonstra o exaustivo capricho que a ND teve aqui. É o melhor que já vi no PS4 mesmo tendo jogado vários outros exclusivos. É inacreditável o que a ND conseguiu entregar no já bem defasado hardware do PS4. Como sou jogador de PC (Tenho um PC com uma configuração até respeitável) há alguns anos e acostumado lá, consigo visualizar algumas limitações nesse jogo, mas nada que tire o brilho do jogo ou sua grandeza nesse primeiro objeto de análise. O capricho da ND é tão grande nos detalhes que esse jogo deixa muitos outros comendo poeira mesmo se esses forem executados em um PC com qualidade superior. É um dos melhores gráficos da atual geração mesmo com as limitações técnicas do PS4.

Quero destacar dois aspectos gráficos que acho incrível nesse jogo e que para mim são referências:

Vegetação e Iluminação.

Esse trabalho incrível em vegetação já tinha começado em Uncharted 4. A maioria dos jogos com vegetação tem um "matinho inserido no cenário", aqui não, é tudo muito caprichado e essa sensação é amenizada de forma bem eficiente. (Ainda presente, mas excelente).

Nos cenários ricos em vegetação (As texturas das folhas são muito bem feita e a dinamicidade dessa vegetação é incrível também) quando aliado ainda a incrível iluminação (Reflexo em objetos ou derivados são bem executados) é uma coisa extraordinária.

Nos cenários onde teve em conjunto: Chuva mais Vegetação no ambiente a noite; era uma coisa incrível do qual parava para observar.

Achei muito excessivo o Film Grain do jogo; e é um efeito que não gosto. Sempre desativo ele nos jogos em PC ou PS4 quando é possível. Acho que deveria ser possível desativar, e esse filtro não afeta desempenho, então nem foi um recurso para ajudar com desempenho.

Houve alguns poucos cenários em que as texturas estavam mal feitas, sem renderização. Talvez uma atualização ajudaria a dá uma polida nessas pequenas partes.

Não é nada alarmante e constante, foi bem raro nas minhas 39 Horas de Jogatina.

Achei que o Blur estava um pouco forte também, (Provavelmente a ND usa um TXAA como anti-aliasing já que é um excelente CxB), mas isso é para ajudar com os serrilhados no PS4, totalmente compreensível.

Zerei recentemente Uncharted Lost Legacy que possui gráficos excelentes para um PS4 e algumas coisas acima da média, mas The Last Of Us II é mais polido, caprichado e isso ficou bem nítido para mim.

Essa Engine aplicada em Uncharted e The Last of Us é fantástica.

Para finalizar, apenas digo uma coisa a vocês: O próximo jogo da ND em um PS5 revolucionará graficamente o que consideramos como excepcional.

Jogabilidade:

O que dizer sobre a jogabilidade de The Last Of Us II?

É revolucionário, é uma nova referência para jogos, especialmente os combates.

Em primeira vista, os comandos são bem parecidos ao primeiro jogo, e o jogo possui uma jogabilidade semelhante, entretanto, o nível de detalhe introduzido em pequenas doses minuciosas foi algo que tornou a jogabilidade desse jogo algo colossal e a frente de outros, vamos lá:

Gore? Extraordinário! O melhor que já vi em jogos até o momento que faço essa análise. O sangue em poças de água, em vegetações, em objetos, em paredes, o próprio gore criado nas diversas finalizações que é possível em inimigos... É surreal, anos luz de qualquer coisa até hoje.

Expressões faciais desse jogo é outra coisa absurdamente extraordinária! A melhor já criada para jogos até hoje, tanto em cenas, como em gameplay. E essa expressão facial aplicadas em personagens e em inimigos dão uma imersão absurda. Uma sensação de realismo que é inexplicável. Você consegue ver o medo, a aflição, a alegria, o esforço, a dor, a tristeza, tudo quanto é tipo de nuances emocionais... e isso de uma forma bem natural.

Finalizar um inimigo e observar o gore e a expressão facial dos envolvidos na cena de forma conjunta é uma das coisas mais incríveis que já vi em jogos eletrônicos, e nesse atual momento só é possível neste jogo.

A movimentação dos personagens é proporcional ao porte dos personagens jogáveis. (Abby e Ellie). O Joel só é usado de forma bem rápida, então tiro ele dessa lista.

Você nota a diferença entre ambas de acordo ao físico. A Abby é mais forte, possui mais técnica ao passo que a Ellie é mais desengonçada, mas possui mais destreza. Essa diferença fica bem nítido no combate corpo a corpo bem como no equipamento de combate em geral. A Árvore de Habilidade trabalha isso de forma bem específica em cada uma delas, aliás; bem executado e planejado.

O Upgrade em armas ficou muito agradável; fora que ver cada modificação ser criada de forma individualizada é um detalhe simples que dá um realismo profundo ao jogo.

O jogo te dá possibilidade de inúmeras maneiras para se enfrentar um inimigo ou um grupo destes (Silencioso, Agressivo, Meio Termo, etc...), inclusive terei que jogar mais uma vez para aproveitar melhor tudo isso. O próprio cenário é usado nas finalizações e possui inúmeras animações (Achei incrível). As armas brancas possuem vantagens e desvantagens de forma bem equilibrada, o mesmo serve para os explosivos. As possibilidades são inúmeras quando falamos sobre isso...

A esquiva nesse jogo foi muito bem executada e deixou o combate muito dinâmico e divertido.

Acredito que faltou mais variações de modelos para veículos e inimigo humanos nos cenários. Quanto aos infectados, acredito que ficou satisfatório visto que não dá para inventar demais para não perder a mão. (Ah momentos com Mini-Boss em jogo que ajudam nesse aspecto também).

A IA do jogo não é perfeita, mas é muito satisfatória. Você elimina um inimigo e é legal porque o outro parceiro inimigo nota ausência desse, ou lamenta, sente raiva ou medo quando encontra este morto... a interação, comunicação entre eles é algo incrível e introduzido pela primeira vez através deste jogo; outro detalhe que acrescenta muita imersão e sensação de realismo.

E os assobios dos serafitas chamando reforços? Dá sangue nos olhos ouvir aquilo, bem ao estilo Negan em The Walking Dead.

Os inimigos tentam te flanquear quando notam sua presença... Então assim, é um jogo muito bem resolvido nesse ponto e também estabelece um ponto de referência para outros jogos.

Trilha Sonora:

A trilha sonora dispensa comentários...
Violão com a Ellie e Joel, trilha de Gameplay, trilha de cena...
Não preciso me alongar para dizer o quão incrível é. Apenas apreciem.


Dificuldade e Exploração:

Os cenários são extremamente diversificados e bem condizentes com a realidade daquele mundo.

Foi extremamente prazeroso explorar cada lugar desse jogo... Há vários e vários lugares marcantes nesse jogo, não preciso nem me alongar nesse ponto também.

A Dificuldade na minha opinião é bem tranquila para quem explora e tenta ter o máximo de recursos possíveis. Um estilo de jogo muito agressivo te deixa sem recursos rapidamente e te coloca em dificuldades, ao passo que um estilo de jogo silencioso te lota de recursos rapidamente e te dá uma gameplay bem tranquila. Acho que um estilo equilibrado trás uma dificuldade moderada e boa.

Joguei no difícil com um estilo equilibrado. Para mim, foi fácil de forma geral, mas isso pode variar de jogador para jogador.

História:

Agora a história... a história desse jogo é simplesmente a melhor coisa dele.

Tudo é incrível, mas a história...

Depois que terminei, a primeira coisa que me perguntei foi: Gente, isso foi um jogo? Não é possível.

Primeiro, estamos diante da melhor narrativa já criada até hoje em um jogo eletrônico.

Ouso dizer que a profundidade do que foi explorado aqui é melhor e mais bem encaixado que a maioria dos roteiros de filmes e séries que vemos por aí.

É complexo, é profundo, é ousado, é poético...

Vamos ao review da história segundo minha ótica:

O Ciclo de Vingança e Redenção.

O roteiro desse jogo te engana bastante, ele é sobre vingança até certo ponto... mas no fim, o que ele realmente quer falar é sobre redenção. É um roteiro bem imprevisível apesar de incialmente parecer previsível.

Vou começar a falar do ciclo de vingança para podemos falar sobre a história:

Quem começou esse ciclo de vingança?

O Joel. Se ele não faz a chacina no hospital, a Abby nunca teria motivos para fazer o que fez.

A Abby reagiu com algo que ele iniciou, e a Ellie deu continuidade nessa cadeia de reação.

Eu acho que não dá para falar sobre heróis e vilões nesse jogo, mas se fossemos ter um vilão... com certeza é o Joel porque os fatos posteriores e tema do segundo jogo é gerado em decorrência das decisões dele.

E é interessante que ele mesmo reconhece o erro dele; isso fica bem claro quando ele se recusa a falar o que fez para a Ellie. Ele tem medo dela reprovar ele e isso afastar ela dele... e é justamente por ser algo reprovável.

Ele sabe que não é justificável, mas ele fez uma escolha... Ele foi egoísta e ele sabe disso, mas ele aceitou isso; como o próprio diz no final do jogo em uma das cenas mais bonitas que já vi no entretenimento: Eu faria isso de novo.

O motivo que levou o Joel a fazer o que fez é algo nobre; praticamente um amor paterno de pai e filha que foi desenvolvido de forma brilhante no primeiro jogo. (Não vou entrar na complexidade do primeiro game).

E assim, ele pode ter tomado uma decisão horrível, mas foi por amor. No fim, Joel fez algo bem errado, mas ele apenas foi humano e quis proteger alguém que ama.

Mas pessoal, a Abby encurralou o Joel e o Tommy e ela e o grupo dela poupou a vida da Ellie e do Tommy mesmo sabendo os riscos disso.

Pergunto a vocês, a Abby realmente está tão errada de querer a vingança contra o Joel? Isso é tão condenável assim? Sejamos realista...

Mataram o pai dela e ainda retiraram a cura da humanidade como um extra.

A Ellie é uma menina nova, inexperiente que precisa aprender e amadurecer muito na vida. Era uma criança no primeiro jogo e agora é uma adolescente no segundo.
Ela age igual uma adolescente que não sabe dá valor nas coisas, e isso é normal porque de fato ela é muito nova e tem muito a aprender.
Ela começa uma briga com o Joel de raiva, por falta de maturidade, mas no fundo ela ama ele tanto quanto ele ama ela, e ela sabe que por mais horrível que seja a decisão dele, ele fez por ela, mas no fim, ela escolhe ser um aborrecente até conseguir lidar com esse fato mais o Joel de uma forma melhor...

E aí eu pergunto: Quantas vezes vocês não escolheram ser assim com os pais de vocês?

É normal, isso é a falta de maturidade que as pessoas levam um tempo para desenvolver na vida. Quantos de vocês não reclamavam e achavam os seus pais uns bobos, e hoje entendem e sentem saudade deles? (Especialmente os que perderam alguém...)

Quando o Joel morreu, a Ellie desenvolveu um trauma com isso... e isso fica explicito em algumas cenas do jogo, especialmente no fim. (O dia a dia dela com a Dina na Fazenda; ela até comenta que não dorme e nem come mais).

Gente, o pessoal da Abby não é ruim, e isso fica bem nítido quando se joga com ela e vai desenvolvendo a história dos personagens. Fora isso, eles que foram o contrapeso para poupar o Tommy e a Ellie.

No próprio jogo você vê eles com uma certa dificuldade de digerir a morte do Joel, isso inclusive rachou o grupo e trouxe alguns problemas emocionais para eles...

Você consegue simpatizar com os personagens e percebe que são boas pessoas apenas com defeitos como qualquer outro ser humano.

A Ellie sai matando todo mundo do grupo da Abby nessa sede de vingança sem medir qualquer consequência, apenas no calor da emoção pela recente morte do Joel.

E temos o Lev e a Yara que são personagens secundários, mas que dão imensa profundidade a trama.

O Lev sobrevive e a Abby encontra nele um motivo para viver já que ele está sozinho e ela também; e ambos desenvolveram um laço inicial antes.

E assim, é marcante, porque a Abby teve uma perda muiti mais pesada que a Ellie se vocês analisarem.

A Ellie perdeu uma pessoa que ama. a Abby perdeu o Pai e o Owen que amava, e ainda perdeu alguns amigos nessa história.
A Ellie mesmo sem o Joel, tem a Dina, o JJ, o Tommy e a comunidade em Jackson. A Abby perdeu todos os seus conhecidos e tá sem comunidade, ainda bem que tem o Lev...
Isso sem dizer outras pessoas que devem ter perdido entes queridos para a bagunça do Joel no hospital que teriam os mesmos motivos contra ele.

Seria tão condenável a Abby matar a Ellie e a Dina como forma de compensar isso?

No fim, qual seria o exemplo que ela daria para o Lev, como ela explicaria para ele que escolheu ódio? Especialmente para uma criança?
E foi a criança e o fato da Abby achar que o bom exemplo deve predominar que salvou a vida da Ellie e da Dina. O Lev foi a ponte para manter a humanidade na Abby, e mesmo quando ela tinha tudo para escolher a vingança; ela resolve não se vingar.

Poupa a vida da Ellie mais uma vez, mas não só isso... poupa a da Dina e do futuro JJ que são importantes para ela.

O jogo é interessante porque mesmo quando você pensa que tem todos elementos narrativos para entender tudo, o final trás informações totalmente essências para isso.

Nessa reta final, temos a Ellie e a Dina mais o JJ vivendo a vida deles em uma suposta paz na Fazenda... mas de um lado temos o trauma da Ellie que é mais aprofundado a partir daquele momento no jogo.

E nós vemos novamente a Ellie indo atrás da suposta vingança que ela tanto deseja... ( No fundo, a Ellie só quer encontrar alguma coisa para ter uma chance de ter paz, e na cabeça dela isso parece ser o maior potencial para isso).

No final da história, encontramos a Abby e o Lev naquela situação degradante e humilhante com os Serpentes, e assim pessoal; não tem como não lembrar do holocausto e os campo de concentração nessa cena... (A Dina também fala sob origem judia no inicio do jogo e como sobreviver está no seu sangue; bem rico para um jogo).

A Abby desnutrida mais o Lev, uma cena pesadíssima... Em total estado de sobrevivência. (Colocaram até um mulher parecida com a Abby na cruz só para surpreender os jogadores com a triste realidade dela; vocês acham que a ND brinca em serviço?).

A cena é tão pesada, que nem a própria Ellie teve coragem de abordar ela de forma agressiva a primeira vista. (E no fundo, nem a Ellie sabe o que quer direito, a vingança é apenas algo para manter a mente dela ocupada com esse sentimento que carrega).

Depois a Ellie lembra do Joel morto quando vê o sangue no seu corpo (O Trauma gerado nela e que faz ela reviver vários flashblack na mente) e resolve confrontar ela em meia a tanta indecisão..

E tudo que a Abby quer é salvar a vida do Lev, ela não dá a mínima pra nada... tanto que ela fala: Não quero lutar com você.

Enquanto a Ellie não ameaçou o Lev, a Abby não lutou... (Pesado também).

E Abby ainda fala: Ele não tem nada a ver com isto.... igual ela implorou para ela quando a Dina tava para ser assassinada (Pesado).

A Abby nunca quis mais fazer aquilo, mas o ciclo não estava fechado para a Ellie.
Então temos o combate e a Abby corta os dois dedos da Ellie naquela mordida e logo em seguida ela tem o flashback da cena que depois seria desenvolvida por completo e que considero a mais importante na história desse jogo:

O Joel falando para a Ellie sobre o como faria tudo de novo por ela, e ela falando que iria tentar perdoar ele...
O Joel sente tanto alívio de ouvir isso, que ele faz todo o esforço do mundo para não chorar na frente dela... (Ele realmente sentiu medo de perda dela, principalmente depois de ser humilhado por ela na festa).

A Ellie percebeu no momento em que quase matava a Abby que a melhor forma de tentar perdoar o Joel e tentar fazer isso por ele em sua vida sem ele; seria perdoar a Abby.
Ela perdoou a Abby porque era alguém que ela poderia oferecer o perdão do qual não pode dar antes. Ela deu a chance que não foi possível dá para o Joel.

Foi uma forma, através de ação, de dizer ao Joel: Estou tentando ser melhor porque não consegui ser com você, então irei começar com ela...

O problema da Ellie não era se vingar da Abby, mas sim perdoar a si mesma por não ter falado para o Joel o quanto amava ele e que perdoaria ele. Tudo foi repentino, em um dia essa cena entre ambos, e no outro a morte dele... ela não conseguiu dá o perdão pra ele, mas o inconsciente dela pensou que tinha tempo, por isso ela foi aborrecente.

Ela simplesmente não consegue conviver e lidar com isso; não aceita... Ela lembra dele morto e já entra em colpaso. Mas é justamente essa lembrança dela falando que vai tentar perdoa dele que faz ela conseguir sair desse ciclo e encarar seu verdadeiro problema que é perdoa a si mesma por não ter perdoado ele. (Ela foi escrota com ele na festa depois daquela linda cena paternal, e ela mesmo ficou com vergonha do que fez; dá pra ver no olhar dela logo em seguida; pensem o peso que essa menina carrega...)

No fundo, a Ellie sabe que a Abby é uma pessoa boa e que apenas reagiu a algo que aconteceu com ela... não que ela vai ser a melhor amiga da mulher que matou o Joel, mas a Abby errou e se vingou, mas a própria Abby sentiu o peso dessa vingança dela... a alma dela precisava de algo pra balancear, tanto que ela tenta ajudar o Lev e a Yara pelo remorso que ela sente. Depois desenvolve afeto por eles... se ela fosse ruim, não teria se preocupado em fazer isso.

A Ellie achou um caminho nessa lembrança... quando ela volta e vê que a Dina não está lá, e ela lembra que o Joel amava ela (Igual ela ama a Dina) e que tinha feito algo errado (Como ela fez ali), mas que queria o perdão dela... (Ela quer)
Se eu fosse dá um chute, a Ellie saiu determinada na Fazenda a tentar conseguir o perdão da Dina, assim como o Joel queria o dela.

A cena do violão no fim é marcante também porque demonstra que tudo que a Ellie tinha, ela simplesmente perdeu nessa busca de vingança... Ela perdeu sua última forma de fazer uma conexão com o Joel ( Que era tocar; algo que ele ensinou a ela, e agora ela mal conseguia tocar a música que ele tocou pra ela e que tinha um valor emocional para eles), não tinha mais a Dina e o JJ em sua vida, nem o Joel, nem nada... Só um vazio deixado pela busca cega da vingança. (Bem retratado de forma poética na casa vazia e um cômodo com as coisas dela).

Aliás, a Ellie, cega pelo trauma, escolheu a vingança ao invés do laço familiar...
E assim, a Dina perdeu a oportunidade de dá para o JJ a chance dele conviver com o Pai (Jesse) dele por causa dessa bagunça da Ellie. (Não é culpa direta da Ellie, mas é ocasionado por ela).

A Dina escolheu tentar viver com isso, e ainda acompanhar a dor da Ellie, e a Ellie no primeiro momento não conseguiu...

E a Dina ainda fala: Você acha que é fácil pra mim?
Pra mim, a Dina tá abatida na sua expressão em todas aquelas cenas na Fazenda, observem bem...

O Tommy quer vingança, mas ele é adulto, já viveu toda sua vida com o Joel, é mais maduro, é uma pessoa com uma mente totalmente diferente da Ellie... Ele tem problemas por isso (A Sede de vingança dele afastou ele da Maria), mas é diferente dela.

*A Morte do Joel:

Achei totalmente normal, o Joel acalmou o coração dele após os eventos do primeiro jogo, e fica bem nítido que ele não vive mais naquele estado de guerra... (O jogo até mostra que o Joel interagia com outras pessoas fora de Jackson, e os momentos mais tranquilo entre ele e ela demonstra que ele melhorou dos atormentos do primeiro jogo).

Passaram anos e ele resolveu ajudar uma pessoa em apuros... ele ia imaginar que a pessoa faria isso?

"Ah, mas é o Joel", só que as pessoas esquecem que as pessoas mudam e o estado emocional também.

a ND não tratou o Joel como um bobo, tanto que quando ele fala o nome dele, todo mundo percebe que é o Joel e ele já vê que as pessoas conhecem ele e que tem algo errado... mas aí é tarde mais. Foi o destino, e acho que foi sim bem feito, uma tragédia.

*Esse jogo força um casal de lésbicas e uma agenda por trás disso?

Esse jogo é sobre Ellie e Dina? Se depois de falarmos sobre tudo isso... vc achar que o papel do jogo é esse, você tem algum problema...
Mas esse jogo ele é um quebrador de paradigmas. Então é claro que ele fez isso, mesmo que de forma leve. Nunca esqueceremos a piada do Preconceituiche e o Joel defendendo a Ellie da homofobia do senhor lá.
O jogo faz sua parte e quer mostrar o quão errado é esse preconceito, mas está longe de ter isso como pauta central.

*A Abby é Musculosa.

Qual o problema com isso? Isso é ofensivo por quê? Mulher tem que ser delicadinha só por causa de uns cabeças oca? Me poupe né? Sem dizer que o jogo deixa bem claro que ela ficou obcecada em treinar para ficar forte e matar o Joel.
Ela ser musculosa também ajudou a dá um contraste visual pesado na cena final onde ela está desnutrida. Vendo o Capricho da ND, com certeza pensaram nisso.

Para quem não consegue compreender esses dois asteriscos acima; recomendo tentar re-jogar esse jogo daqui uns 5 ou 10 anos.

*Lobos contra Serafitas e Yara e Lev.

Apesar de ser um arco secundário, o principal fundamento dele era levar o destino do Lev até a Abby, mas ele serve para mostrar o que o fanatismo faz as pessoas fazerem e como isso é algo obscuro e intrínseco ao ser humano. O ser humano adora ter algo para idolatrar... E isso é observado nesse jogo. (Os colecionáveis; cartas e documentos mostram mais a fundo isso).

De um lado, toda a história do Lev e da Yara mais os Serafitas mostrando o que fanatismo religioso pode fazer com as pessoas, e de outro temos um Issac que basicamente tem fome de sangue e passa uma imagem de líder que quer o bem de todos, mas no fundo é um fanático lunático.

É um arco muito rico também.

No fim, não acho que esse jogo tem heróis e vilões, acho que tem seres humanos e suas decisões e as consequências que isso trás ao mundo real.
E o jogo consegue desbravar essa narrativa inteira de uma forma muito inteligente, ela consegue despertar uma série de emoções no jogador principalmente quando coloca o jogador em momentos específicos ou quando te engana na narrativa.

Ah, não existe motivo nenhum para odiar a Abby.
O Joel não é perfeito e não precisam endeusar ele.
Se você leu isso e tem ódio da Abby e ainda acha que o Joel é lindo e maravilhoso, você não tá preparado para compreender esse jogo.

Eu gosto do Joel, mas sabendo que ele errou, inclusive a Ellie.

Depois de falar sobre tudo isso, sei que não falei sobre tudo, mas falei muita coisa, e aí pergunto a vocês, como tudo isso foi derivado e bem encaixado em apenas um único jogo?
É absolutamente insano o tanto de pauta e lições que esse jogo trás em sua narrativa. Como dizem que a história desse jogo é ruim? Não tem explicação lógica...


Conclusão.

Estamos diante do maior jogo dessa geração e de um dos melhores de os todos os tempos; (Pessoalmente, coloco RDR2 ao seu lado).
Um jogo que quebra paradigmas sociais e emocionais fora o seu próprio pápel como jogo. Provavelmente será falado por bastante tempo ainda.

Minha Nota é 10/10 e não teria como ser diferente...
[/QUOTE]

Concordo com absolutamente tudo.
 
Sobre a última parte do jogo:

No fim, quem mais se beneficiou da ida da Ellie a Santa Barbara foram os prisioneiros dos Cascavéis...que foram libertos. Agora o que eu fiquei em dúvida: quem falou com a Abby pelo rádio, falando ser Vagalume...foi uma cilada ou pegaram ela antes de ir para os Vagalumes? Foi cilada ou azar?
 
Sobre a última parte do jogo:

No fim, quem mais se beneficiou da ida da Ellie a Santa Barbara foram os prisioneiros dos Cascavéis...que foram libertos. Agora o que eu fiquei em dúvida: quem falou com a Abby pelo rádio, falando ser Vagalume...foi uma cilada ou pegaram ela antes de ir para os Vagalumes? Foi cilada ou azar?

Eu achei que deram a entender que os vagalumes estão se reorganizando, a Abby e o Lev iriam se juntar a eles e antes disso foram capturados pelos Cascavéis. Provavelmente se existir uma parte 3 vai ser com o ressurgimento dos vagalumes e novos grupos tipo os cascavéis devem aparecer. Tem que lembrar que essa merda deu em todo mundo, os EUA devem ter milhares de grupos diferentes.
 
Eu não sei muito por quê, mas eu não fiquei com aquela pilha toda de uma sequência. Por mais que o mundo do jogo e a ambientação sejam incríveis, os personagens são o principal e acho que as histórias deles deram o que tinha que tinha que dar. Se for pra ter outro jogo, tomara que seja nesse mesmo hiato do 1 pro 2.
 
Eu não sei muito por quê, mas eu não fiquei com aquela pilha toda de uma sequência. Por mais que o mundo do jogo e a ambientação sejam incríveis, os personagens são o principal e acho que as histórias deles deram o que tinha que tinha que dar. Se for pra ter outro jogo, tomara que seja nesse mesmo hiato do 1 pro 2.

Acho que para os que vimos no primeiro e segundo jogo realmente já deu, acho que só Abby e Lev podem aparecer no próximo.
O universo pode ser muito explorado ainda, só o intervalo de 20 ano do primeiro jogo já renderia muita coisa. Acho que a franquia não precisa morrer, só que espero que só lance algo no fim dessa geração que vai entrar.
 
Sobre o final... sendo sucinto.


Na época dos vazamentos um infeliz havia soltado que o Joel e a Ellie morreriam.. felizmente era mentira, pois só primeiro morreu. Quando estava próximo do fim, eu realmente achei que a Abby iria matar a Ellie, que foi atrás dela por simples vingança.

O jogo pra mim lembrou um pouco RDR2 por abordar de forma muito eficiente a REDENÇÃO da protagonista, que opta pelo "perdão" ao final, no lugar da vingança.

Foi uma escolha "justa", pois a Abby tb abriu mão da sua vingança ao deixar a Ellie com vida... e, talvez, ela tivesse ainda mais motivos para se vingar do que a própria Ellie, já que perdeu o pai e viu a humanidade perder a cura.

Ambas viram de certa forma que a vingança não leva a nada, mas sim o "perdão" (amor acho forçar a barra diante da relação rasa entre as personagens).

No finalzinho, quando a Ellie deixa o violão e vai embora, interpretei da forma que finalmente conseguiu deixar a morte do Joel para trás e seguiu em frente com a vida. Afinal, o elo principal entre ela e o Joel era aquele violão, dado por ele e ensinado por ele. A perda dos dedos tbm simboliza, forçando a barra, um esquecimento "forçado" do passado por não poder mais tocar o violão.

Enfim, é um final digno de cinema, que surpreende e atinge ao fundo diversos sentimentos e reflexões.


Não acho que teremos uma sequência... e tenho medo de termos e estragarem a franquia, como já aconteceu com muitos filmes/jogos AAA.
 
Li todos os reviews (kudos pro @GamesBrs em especial) e eu ainda arrepio todos os pelos do corpo e quase cai cisco no olho quando relembro a última cena. E isso só foi possível por causa da jornada construida ao longo dos dois jogos.

Nenhum jogo que joguei sequer chegou perto de causar isso. Nenhum.
 
Eu acho que o final fica aberto sim para uma continuação, agora é algo que vai demorar para ocorrer, precisa de um roteiro sólido para manter a boa pegada da série e também um jogo neste nível demora muito para ser feito, dada a complexidade gráfica é um daqueles jogos que só é possível no fim de uma geração, quando as tecnologias gráficas já estão maduras e os devs já possuem o domínio completo do hardware, assim como o 1 saiu no último ano de vida do PS3, o 2 saiu no último ano de vida do PS4, uma possível parte 3 deve sair somente no último ano de vida do PS5.
 
WTF....jogo é infinito. Haha.
Bom. Bora lá né. Hoje a noite tem mais.
Galera zerando em 30h, acho que já estou com uns 30h de jogo por enquanto...
:dog:
E tenho que zerar, porque Jajá tem o Ghost of Tsushima...
Até.

Se vc tá com 30 hs e parece jogar como eu, devem faltar em torno de 5/6hs pra zerar.
 
De acordo com o AngryJoe isso dai não significa nada. :conte:

O Angry "Moleque remelento" Joe não sabe do que fala pelo visto mas cada um tem sua opinião/gosto, particularmente prefiro não dar ibope pra gente que só quer causar pra ganhar mais view
 
Estou no início do jogo. Achei os gráficos e o desempenho absurdos! Tá loco, muito bom! Tenho um ps4 fat, o negócio é inacreditável.
Vou demorar um tempão pra terminar este game.
Fico um tempão só admirando o cenário.

Achei uma sacanagem a Abby matar o Joel! O cara salvou ela, pelamor é muita ingratidão
 
Zerei com 30 horas certinho, jogo fenomenal, vou começar o NG+ (primeira vez que faço isso) e jesus que jogo bom fiquei num vazio depois de zerar.

Eu realmente n tinha criado empatia com a Abby até ver ela pendurada no poste, maluco não aguentei ver ela magricela fiquei tristaço e com pena na hora
É um jogo atemporal, a frente da sua época como o primeiro...
Essa franquia merece toda aclamação que tem. Não joguei o primeiro game no lançamento na época do PS3, já fui jogar há dois anos atrás aqui no PS4. Tive um Xbox 360 antes e perdi essa chance...
E assim, eu gostei do primeiro jogo, e percebi que é acima da época para aquela geração; achei a narrativa bem construída... mas não senti tanto como esse jogo.
Então vi que era um jogo de respeito, mas não me marcou profundamente.

Já esse jogo... esse jogo me fez entender o que é The Last Of Us e o porque é tão aclamado.
Isso aumentou minha marca até em relação ao primeiro jogo; é aí que você entende o quão poderoso é esse jogo e essa franquia.

Esse jogo ainda vai vender igual água por muito tempo, e cada centavo é extremamente merecido.

Se eu tivesse comprado meu PS4 para jogar apenas esse jogo... teria valido a pena.

Enfim, apesar de achar que processei e compreendi bem o jogo, preciso de um tempo para processar os fatos emocionalmente; irei jogar o NG+ sem sombra de dúvidas, e quem me conhece aqui sabe que tenho bastante dificuldade para repetir um game.
 
Última edição:
Já anunciei o meu pra venda, enquanto a ND não se manifesta sobre o MP. Depois compro o básico em promoção pq esse MP é o melhor de todos...
 
acabei de pegar o barco.

estou em % do game?

17h ja
 

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