[TÓPICO DEDICADO] Museu do Videogame.

Sonymaster

Jogador de Videogame das décadas 1980/1990.
Colaborador
Olá pessoal da área Retrô.

Estou adicionando esse tópico para ir colocando os videogames e suas descrições para centralizar informações sobre os videogames antigos que fizeram da nossa infância os melhores momentos inesquecíveis.

A base de informação desse tópico é do clube do museu do videogame que eu considero o melhor para começar.


------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

MAGNAVOX ODYSSEY​


Lançamento - 02/03/1972

Depois de mudar a cara do Brown Box, melhorar alguns recursos e inventar outros, finalmente a Magnavox decide lançar o Odyssey, em março de 1972. O aparelho só gerava dois quadrados controlados por jogadores. Um quadradinho era a bola e o outro era o jogador.

Por dentro, o Odyssey não tinha processador, memória ou circuito integrado. Por isso mesmo que ele não tinha som e só apresentava imagens em preto e branco. Com tamanha limitação, ele era incapaz, inclusive, de gerar um placar ou um ambiente gráfico detalhadado.

Junto com o Odyssey, vinham cartões de anotação de pontos, dados, fichas, dinheiro de mentirinha e, principalmente, os overlays. Estes últimos eram telas plásticas coloridas que se encaixavam no tubo da TV para dar a impressão do ambiente.


e9hnRkM72xaFTTAby-magnavox-odyssey.jpg
[/b]

FAIRCHILD CHANNEL F​


Lançamento - 12/08/1976

Na era dos videogames pongs, se quisesse outro jogo, era preciso comprar outro aparelho. Foi aí que Fairchild Semiconductor realizou a anúncio, no mês de agosto de 1976, o Channel F.

O FAirchild Channel F foi o primeiro videogame da segunda geração de consoles de jogos, além de ser também o primeiro realmente programável, ou seja, os jogos podiam ser vendidos separadamente do videogame, pois, com o novo sistema de cartuchos era possível lê-los no próprio videogame. A empresa lançou 26 cartuchos no mercado.


R74f1efd32b079d9bf798b1e42e5f9167
[/b]

MICROVISION​


Lançamento - 18/10/1979

Microvision foi o primeiro console portátil que possibilitava utilizar cartuchos com jogos diferentes. Foi anunciado pela Milton Bradley Company em outubro de 1979, projetado por Jay Smith, que mais tarde inventaria o Vectrex.

É raro encontrar um exemplar que ainda funcione, pois as telas de LCD de primeira geração, na maioria das vezes, apresentam defeito.

O processo de fabricação utilizado para criar o LCD do Microvision era primitivo se comparado com os padrões atuais. A má vedação e impurezas introduzidas durante a fabricação resultou na condição conhecida como aquecimento da tela.


R7f1591647d161262b98c4ca22bd079a5
[/b]

ATARI 2600​


Lançamento - 17/09/1977

Projetado por Jay Miner, o Atari 2600 foi lançado nos Estados Unidos no ano de 1977 e no Brasil, o lançamento do console ocorreu em setembro de 1983, fabricado pela Polyvox.

Considerado um símbolo cultural dos anos 80, o console foi um fenômeno de vendas no Brasil entre 1984 e 1986 e seus jogos permanecem na memória de muitos que viveram a juventude nesta época.

A Atari licenciou o grande sucesso de arcarde "Space Invaders" da Taito, o qual aumentou ainda mais a popularidade do console quando o jogo foi lançado, em maio de 1980, dobrando as vendas novamente para mais de 2 milhões de unidades vendidas.


Rce360273dcd43904728abb7976457fda
[/b]

TELEJOGO PHILCO FORD I​


Lançamento - 02/08/1977

Telejogo Philco Ford I foi o primeiro console genuinamente brasileiro. Você deve estar estranhando uma marca de automóveis estampada em um videogame, não é?
É que a Ford foi a dona da Philco, que depois foi vendida para a Hitachi, logo mais adiante para a Gradiente e, por fim, para a Britânia. Ele foi lançado em 1977 e vinha com apenas três jogos instalados: Futebol, Tênis e Paredão.

czM6Ly9waG90b3MuZW5qb2VpLmNvbS5ici9wcm9kdWN0cy8xMDY3ODg0Mi9lMDJkZmM3NjA2YWVhYThjNjgxMzFhNGZiZWQxOTIzOC5qcGc


SUPERGAME CCE VG-2800​


Lançamento02/05/1984

Compacto, barato e com a cara do Coleco Gemini, o Supergame CCE VG-2800 foi um dos equipamentos concorrentes da Polyvox.

O controle com um botão amarelo e também os cartuchos brancos eram as marcas registradas deste aparelho. Além disso, o Supergame CCE VG-2800 custava quase a metade do modelo oficial da Atari e ainda rodava qualquer cartucho.

O cartucho que acompanhava o console, Mr. Postman (O Carteiro), e um outro jogo chamado "Bobby Is Going Home (Bobby vai pra casa)" cairam no gosto do público e se tornaram um sucesso. Estes cartuchos tinham um rótulo colorido, diferente para cada jogo, e a caixa do cartucho na cor branca, mais um diferencial.

JvEG5YqRT5H3ovCus-super-game-cce-vg-2800-videogame.jpg


ODYSSEY 100​


Lançamento - 01/01/1975

O Odyssey 100 foi o sucessor do Magnavox Odyssey, considerado o primeiro videogame do mundo. Nesta versão, fabricada em janeiro de 1975, os controles, botões e jogos foram todos para o console.

Funcionava a pilhas ou fonte. Tinha som, seletor de jogo, controlador da bola e do jogador. No entanto, o jogo não marcava digitalmente sua pontuação. Havia um placar mecânico no próprio console.

O console não funcionava com cartuchos, disponibilizando inicialmente no próprio console os jogos de hóquei e tênis. O videogame trouxe uma forma primitiva de pontuação para que os jogadores pudessem acompanhar a disputa das partidas.

Rb0e33ea67a22f7f47a9904f3dfc68996


MEMORY GAME​


Lançamento - 19/04/1986

Lançado como opção barata, já no fim da era Atari no Brasil, o Memory Game, da Milmar, era diferente em virtude dos jogos embutidos na memória.

Com design parecido com o Atari Jr., da Atari dos Estados Unidos, o console da Milmar disponibilizou versões com 16, 32, 64, 128 e 256 jogos.

A vantagem é que, mesmo assim, era possível encaixar os cartuchos do Atari. Ainda houve no mercado modelos de consoles bem parecidos, mas sem a marca de fabricante.

Ver a imagem de origem


INTELLIVISION I​


Lançamento - 27/02/1979

Intellivision I foi o primeiro console criado pela Mattel em 1979. Na época do seu lançamento, ele custava US$300. Ao todo, foram lançados 125 jogos para o console entre os anos de 1979 e 1989.

O console ficou no mercado mesmo depois do grande "Crash de 1984", onde o mercado de videogames nos EUA sofreu sua maior queda e todos os videogames perderam valor e credibilidade. A primeira versão esteve disponível até o ano de 1983.

Considerado rival do Atari 2600 no mundo, o Intellivision tinha melhor qualidade gráfica e jogos melhor elaborados. Por dentro, trazia um chip CP1600 de 895 KHz, 7 Kb de RAM, audio AY-8910 (1.79 MHz) e resolução de 320 x 192 pixels.

Embora tenha vendido bem, sequer chegou perto do sucesso do maior concorrente por ser mais caro, ter menos jogos e controles ruins.

R5a2f92f6434d15991cf9f567c628e9e7


DYNAVISION​


Lançamento - 02/08/1983

Lançado pela Dynacom em 1983, que já era forte na venda e distribuição de cartuchos de videogames, o Dynavision I era um clone não-autorizado do Atari que chegou com um forte concorrente com o design inovador e os controles anatômicos, ideais para jogar Decathlon.

Duas versões do console foram lançadas e a diferença era apenas a quantidade de botões na parte frontal do console. O console tinha entrada dos controles pela frente do videogame, botões e controles vistosos e um circuito melhorado que "silenciava" a TV quando o videogame era desligado para a troca de cartuchos, evitando o incômodo chiado do aparelho.

O Dynavision I acompanhava o famoso controle Dynastick que era um controle para o videogame mais resistente, anatômico, com botão de tiro duplo e com ventosas para fixação.

R0810e9bdf67195e8d736f52528726cee


SPACE INVADERS ENTEX​


Lançamento - 12/04/1980

O Space Invader Entex, apresentado no ano de 1980, é um videogame portátil que disponibiliza para os gamemaníacos, como o próprio nome sugere, apenas um jogo que é baseado num dos maiores clássicos dos arcades da década de 70.

Além dessa versão do console na cor preta, que foi criada pela Entex Eletronics de Tóquio, também existiu uma outra versão do dispositivo na cor cinza em 1981 que foi reprojetada por Rick Dyer & AMS com algumas diferenças na aparência e jogabilidade.

A segunda versão do Space Invaders Entex não deveria ser cinza. No entanto, alguém acidentalmente modificou dois números no documento do código de cores Pantone. Mais de 800.000 Space Invaders foram produzidos, o que é impressionante, considerando que a empresa tinha a estimativa de produzir cerca de 100.000 consoles.


Rb92cf94811d2d4ba59839aa0549fde9a
[/b]

TELSTAR ALPHA​


Lançamento - 15/06/1977

A série Telstar é uma série de clone do Pong lançados pela Coleco. Com esse videogame, a Coleco liderou a primeira geração de videogames. O console fez muito sucesso por causa de seus baixos preços (custava 50 dólares em média) e de um pouco de sorte. O Telstar Alpha foi o terceiro console da série Telstar, da Coleco.

O videogame disponibilizava o mesmo chip dos dois modelos anteriores (General Instruments AY-3-8500e) e fazia apenas três sons diferentes, porém, vinha com um jogo totalmente novo. Além de Hockey, Tennis e Handball,o Telstar Alpha trazia agora para os gamemaníacos o Jai-Alai, mais conhecido como squash.


5d17c04157d27_123939b.jpg

VECTREX​


Lançamento - 09/11/1982

O Vectrex, lançado em novembro de 1982, usava um processador Motorola MC68A09 e empregava gráficos vetoriais em um monitor pré-integrado ao console. Os jogos vetoriais, que a grosso modo seria o princípio dos games tridimensionais, era uma revolução numa época na qual dominavam os limitados games em apenas duas dimensões.

A tela do monitor de 9 polegadas era monocromática e, em razão disso, usavam-se filtros especialmente projetados para dar ao usuário a ilusão de cores, além de reduzir os efeitos "flicker" gerados pelo monitor.

A General Consumer Electric desenvolveu jogos especiais com gráficos de alta qualidade, sendo chamados de Space Wars e Armor Attack.

Os dois únicos periféricos disponíveis para o Vectrex, além dos controladores, que continham joysticks analógicos, foram a caneta ótica e o gerador de imagens 3D.

R1c7b613d17bda3a349fee2f91f9ea2a9


ATARI PONG​


Lançamento - 01/11/1975

Que o Pong já era um sucesso no fliperama, disso ninguém duvidava. O problema era convencer os lojistas que um aparelho com um só jogo poderia ser um sucesso também em casa. Convenhamos! O Odyssey 100 não tinha decolado, os aparelhos estavam encalhados e colocar à venda mais um trambolho seria suicídio.

Mesmo assim, a Atari anunciou, em 1975, o Home Pong (modelo C-100), um console bem mais simples de jogar do que o Odyssey. O botões para movimentar os palitos ficavam no próprio aparelho, não havia joystick e game cards. Uma outra versão, a C-160, também foi lançada em seguida. A diferença é que ela permitia que até quatro jogadores participassem ao mesmo tempo da brincadeira.

A fábrica da Atari tinha capacidade para produzir 50 mil aparelhos. Mas a Sears, uma das maiores redes dos Estados Unidos, resolveu apostar na idéia fez um pedido de 150 mil unidades de uma versão customizada. Isso mesmo! Ela queria um console com o nome Sears Tele-Games estampado. Nem precisa dizer que foi prontamente atendida depois de Bushnell buscar empréstimos na casa de 10 milhões de dólares. O melhor de tudo é que as 150 mil unidades foram praticamente todas vendidas no Natal de 1975.

A partir daí, instaurou-se uma verdadeira Pongmania. Não era só mais a Atari que fabricava. Centenas de outros modelos de consoles foram criados em diversos países, inclusive no Brasil (veja Telejogo Philco Ford I e II). Embora os jogos fossem baseados no mesmo conceito Pong, os criadores faziam modificações que sugeriam a prática de outros esportes, como futebol, hóquei, basquete, paredão, tênis, tiro ao alvo, entre outros.

R086b0a512bdec0c8aaf863171f4ed9c8


ACTION MAX​


Lançamento - 04/11/1987

Criado em 1987 pela World of Wonders, o Action Max é um console que tinha jogos em fitas de vídeo. No entanto, era exigido que o seu proprietário também tivesse um videocassete, pois o console não conseguia reproduzir as fitas em si. Baseado em pontos e dependente apenas da precisão do tiro, o jogador deveria atirar com uma pistola de luz no game do Action Max.

O Action Max vinha com uma pistola de luz , um sensor vermelho (com uma ventosa para ser grudada no tubo de imagem da TV), um fone de ouvido e um jogo. Como os jogos eram verdadeiros filmes gravados, não havia interatividade com os jogadores. O conceito de mirar em alvos na tela com os jogos baseados em filmes (FMV) foi bastante utilizada na década de 90 no videogame 3DO, principalmente pela American Laser Games em jogos como acontecia no Crime Patrol.

Alguns jogos foram lançados para o Action Max como: .38 Ambush Alley (simulador policial - live action), Blue Thunder (baseado no filme de mesmo nome e lançado em 1983), Hydrosub: 2021 (simulador de submarino futurista), The Rescue of Pops Ghostly (casa mal assombrada) e Sonic Fury (Simulador de aviões de caça - era incluído na caixa do Action Max).

O Action Max tinha a especificação de hardware com uma CPU HD401010, alto-falante interno e fone de ouvido, além de um display LCD de 7 segmentos para exibir a pontuação

R8bfbee5bf608ce6f3973ad0326b95f62


PLAYDIA​


Lançamento - 23/10/1994

Com visual colorido, o Playdia é um console multimídia de 8 bits que foi lançado no Japão em 1994. Com a cor azul e com botões que eram coloridos, o videogame japonês trazia controle sem fio e unidade de CD.

Os 33 jogos que foram lançado para o Playdia eram, praticamente, filmes interativos. A forma de jogar não era lá a das mais divertidas, pelo menos para quem gosta de ação. Na verdade, o jogador ficava assistindo ao desenho e, em algum momento, o console abria opção para escolher o que fazer (algo do tipo ou ataca ou sai correndo).

R7e6487dff1b4a0f40c975af7881bef5c


MASTER SYSTEM​


Lançamento - 14/06/1986

O Sega Master System tinha um visual moderno para a época e era tecnologicamente superior ao NES. Além dos jogos em cartuchos, era possível rodar games em cartões de memória, colocando-os na entrada na parte da frente do console.

Na mesma entrada, havia um local para encaixar a pistola e os óculos 3D. Este modelo foi lançado no Japão no ano de 1986 e apresentado pela Tec Toy no Brasil em 1989.
O Master System Plus foi uma versão lançada com a pistola Light Phaser, dois controles e também disponibiliza para os jogadores dois jogos: Arcade Hit Hang On e Safari Hunt.

R4673dfa02e32268eec358bcbddfbee55


MEGA DRIVE​


Lançamento - 15/08/1992

Com 16 bits, o Sega Mega Drive era superior tecnologicamente que o Nintendo 8 bits. Lançado no Japão em 1988, o videogame trazia um visual moderno para a época. Na cor preta, com detalhes em vermelho e azul, trazia controles anatômicos.

Na parte de trás, na versão japonesa, havia o conector de áudio e vídeo da Sega, além disponibilizar uma saída DE-9F compatível com um modem para acesso à internet.

Conhecido como Sega Genesis, na América do Norte, o jogo de maior sucesso foi a série Sonic the Hedgehog, aventura de um ouriço azul para salvar os animais de seu planeta. O jogo foi criado para mostrar a capacidade do console de processar informações rapidamente, e ainda cativar o público jovem, criando assim a Sega seu próprio mascote e maior símbolo.

275cf45255db29c089f36566a7d32a86.jpg


NINTENDO FAMICOM​


Lançamento - 15/07/1983

O Nintendo Famicom é o irmão japonês mais velho do Nintendinho 8 bits. Ele inaugurou a geração 8 bits de jogos que conquistou o mundo. Era compatível com os cartuchos de 60 pinos, tinha saída RF e controles fixos. Vendeu muito no Japão, mas para ganhar os EUA, o console teve que modificar o seu visual e ficou com cara semelhante a uma caixa cinza.

Durante o seu primeiro ano, o Famicom foi criticado por alguns erros de programação o que fez a Nintendo executar um recall de todos os consoles vendidos e parar temporariamente a sua produção. Mais tarde, já com o problema solucionado, a Nintendo voltou a comercializar o Famicom se tornando o console mais vendido no Japão no final de 1984.

Rc64b4f66d8cd51419d8cb8cefda42802


SUPER NINTENDO​


Lançamento - 23/08/1991

Com visual quadradão, o Super Nintendo Entertainment System, sucessor do Nintendinho 8 bits, era idêntico internamente ao Super Famicom.

Nos EUA, foi lançado em 1991 e, aqui no Brasil, em 1993. Utilizava cartuchos também quadradões. Por meio de adaptador, era possível usar cartuchos japoneses, que eram menores e tinham cantos arredondados.

O videogame apresentou gráficos avançados e recursos de som em comparação com outros consoles na época. Além disso, o desenvolvimento de uma variedade de chips de aprimoramento ajudou a mantê-lo competitivo no mercado.

Rc7b7fa7b95c9694c445e017e45e86294


SEGA CD​


Lançamento - 18/11/1992

O Sega CD chegou nos Estados Unidos em Novembro de 1992, mesmo com o nome diferente do japonês, o visual e design se manteve. Esse foi o primeiro console da Sega a usar CD e inaugurar a quarta geração de videogames.

Sega CD (Estados Unidos e Brasil) ou Mega CD (Japão e Europa) é um videogame acoplado no Mega Drive e funciona com mídia CD. Foi lançado no Brasil, oficialmente, por intermédio da Tec Toy em 1993.

Este modelo americano chamava-se Sega CD, enquanto o japonês era Mega CD. Era, na verdade, um acessório do Mega Drive, pois não tinha como funcionar sozinho. Este modelo, conhecido como ‘Sega CD de gaveta’, era compatível com Mega Drive I ou Genesis I.

Readb2e71971a47b3d0bbff20d17067b2


PHANTOM SYSTEM​


Lançamento - 02/09/1989

O Gradiente Phantom System foi o primeiro console brasileiro clone do Nintendo Entertainment System, lançado no final dos anos 1980, compatível com os cartuchos do videogame. O console, portanto, pode ser considerado um clone do antigo NES, pelo menos nos aspectos técnicos.

A Gradiente era representante também da Atari no Brasil e estava planejando lançar o Atari 7800 no Brasil. Como a previsão de sucesso não era boa, a empresa fez algumas mudanças no console e o adaptou para uma nova plataforma: Phantom System.

R960afff87ef6958b31abd6bb1b4385a5


BIT SYSTEM​


Lançamento - 16/08/1989

Lançado por intermédio da Dismac, no ano de 1989, o Bit System que nada mais é que um dos clones mais parecidos com o Nintendinho original.

Além de utilizar o padrão de 72 pinos e também uma entrada frontal de cartuchos, o videogame ainda tinha o mesmo conector de controle do NES norte-americano.
Os controles, aliás, são muito parecidos também com o console da Nintendo.

Rfa003cc62674ee6a18c9ddbb5952efa3


DYNAVISION 2​


Lançamento - 12/07/1989

O primeiro clone do Nintendo no Brasil. Fabricado pela Dynacom, ele era compatível com cartuchos de 72 pinos. Ainda utilizava controles que lembravam o Dynavision I, que era um clone do Atari.

Dois modelos do Dynavision II foram produzidos: O primeiro tinha 5 botões no console. Em 1990, o Dynavision II perdeu os botões Start e Select no console, ficando apenas com três botões disponíveis para os jogadores no videogame.

O Dynavision 2 usava um cartucho de 60 pinos, que é o mesmo padrão do Famicom japonês. Já os controles do videogame possuem formato anatômico, do mesmo modo que o console antecessor da Dynacom, e a fonte de energia é interna como o Turbo Game.

O videogame contava com um adaptador de 60 para 72 pinos para poder usar os dois sistemas para jogar os games da Nintendo. Além disso, o Dynavision 2 vinha com uma pistola laser e tinha também a possibilidade de usar óculos especiais como um protótipo 3D que vinha com lentes verdes e vermelhas.


R26fb4823a702d1cb03eaa98bed5037b5


DYNAVISION 3​


Lançamento - 11/09/1991

Este foi o primeiro console da Dynacom a demonstrar força de venda e encorajar a empresa a produzir outras versões de 8 bits. Agora, diferente do Dynavision II, ele usava dupla entrada de cartuchos (72 e 60 pinos), botões de membrana sensível à pressão e um joystick em forma de manche cheio de botões estilosos. Aliás, o controle trazia até entrada para fones de ouvido.

O Dynavision 3 também vinha com dupla compatibilidade de cartuchos, o que significa que o console aceitava tanto cartuchos de padrão japonês como cartuchos de padrão americano.

R83b7f203744c4b9caa0841ed4a38ea98


DYNAVISION 4​


Lançamento - 05/04/1994

Diante do sucesso do videogame Dynavision 3, a Dynacom empolgou-se com a sua receptividade do mercado para os consoles de 8 bits. Em 1994, lançou o Dynavision 4, um console pequeno, com visual moderno para a época, compatível com cartuchos de 72 e 60 pinos e tecla ‘Eject’. As combinações de cores variaram entre preto e cinza e preto e roxo. Os controles eram parecidos com os do Mega Drive.

R5d89cab3654ad11f24972a5f9d1a9b05


DYNAVISION RADICAL​


Lançamento - 02/11/1995

Em 1995, a Dynacom anunciou uma evolução do console: o Dynavision Radical. Não foi bem uma evolução de hardware, mas um ‘upgrade’ no visual. Parecido com o Dynavision 4, só que na cor cinza com detalhes em amarelo, ele agora trazia o Turbo Pad Dynacom, um joystick com uma boa empunhadura e diversos tipos de botões turbo, cartucho com 64 games e também contava com uma pistola Flash Gun.

O formato do Dynavision 4 Radical foi inspirado no formato do Megavision (Clone do Mega Drive) e trazia entrada de fone de ouvido, botão de ajuste de volume do fone de ouvido, botão de reset, botão power com RED LED indicador e botão para ejetar cartuchos. O videogame tinha duas opções de saída de vídeo, uma RF (TV antiga) e saída AV com áudio mono.

Rf004394fc821273823ba5124a71cd456


TURBOGRAFX 16​


Lançamento - 29/08/1989

O Turbografx 16 era versão dos EUA do PC Engine. Embora, por dentro, fosse a mesma coisa, por fora a mudança visual foi radical. Era maior que o PC Engine japonês, só que não trazia recursos a mais.

Um outro acessório, chamado TurboBoost, encaixava na parte traseira para melhorar o som. Os Hucards eram iguais, mas a versão japonesa não rodava na americana e vice-versa.

Embora seja considerado um console de 16 bits, sua CPU principal é de 8 bits e sua PPP (Picture Processing Unit - responsável pelos gráficos) é que é de 16 bits. Os jogos eram distribuídos em cartões de memória chamados de HuCard (ou TurboChip nos EUA) e eram praticamente do mesmo tamanho de uma cartão de crédito.

R2c61f9c1fff230ad756340ab428a65ed


ATARI JAGUAR​


Lançamento - 08/11/1993

Com um visual que se apresenta bem diferente dos consoles anteriores, o Atari Jaguar foi considerado o primeiro videogame de 64 bits do mercado, embora seja discutível por alguns dos colecionadores de videogames.

O Jaguar foi lançado inicialmente em algumas cidades selecionadas dos Estados Unidos em Novembro de 1993 e, posteriormente, no restante do país em 1994. Embora tenha sido promovido como primeiro console de 64 bits, o Jaguar provou ser um fracasso comercial. As vendas foram péssimas e, depois de pouco mais de quatro anos, deixou de ser fabricado com apenas 44 jogos oficiais produzidos.

A falta de jogos foi atribuída a dois fatores: os questionáveis longos termos que os desenvolvedores de games deveriam assinar ao desenvolver os jogos e a natureza problemática para desenvolver jogos para o Atari Jaguar.

A Atari teve uma oportunidade para convencer os desenvolvedores de jogos, vital para a diversidade da biblioteca de jogos do Jaguar, com uma sólida performance de varejo, mas não aproveitou a oportunidade e, após as férias que marcaram o lançamento do Jaguar, as baixas vendas questionaram a viabilidade do negócio da Atari.

1200px-Atari-Jaguar-Console-Set.jpg


SEGA NOMAD​


Lançamento - 13/10/1995

O Sega Nomad, lançado em 1995, era praticamente um Mega Drive de mão, pois aceitava cartuchos do console. Foi lançado oficialmente nos Estados Unidos e no Japão.
Chegou a ser vendido no Brasil por meio de importadoras. Tinha uma tela LCD colorida de 3,25". Utilizava seis pilhas AA, que descarregavam rápido. Dava pra conectá-lo à TV e, mesmo assim, utilizar a tela do portátil.

Apesar de apresentar uma tela com boa capacidade, totalmente em cores, e contar com um acervo considerável de jogos de Mega Drive, o Sega Nomad não teve uma longa vida.

Primeiramente, as pilhas eram consumidas rapidamente, duravam apenas 90 a 160 minutos. Isso tornava-o extremamente caro, sendo que a Sega vendia um pacote com pilhas recarregáveis em separado, mas era difícil encontrá-lo.


R824856e1d8f89f3a9f6c15d3976e0c28


VIRTUAL BOY​


Lançamento - 10/08/1995

Este foi o primeiro console "portátil" de 32 bits e 3D da história. Projetado por Gunpei Yokoi, o Virtual Boy foi lançado em agosto de 1995 e se tornou o maior fracasso da Nintendo.

Por dentro, o videogame trazia processador NEC V810 RISC de 32 bits 20 MHz e duas telas LCD que geravam imagens monocromáticas em vermelho.

O efeito de três dimensões era possível a um sistema de vibração de espelhos. Para deixar mais barato, o console foi projetado para ser em apenas 2 cores (vermelho e preto) já que um visor colorido poderia custar 3 vezes mais o valor do videogame. O controle foi projetado para ser usado por destros e canhotos.

O Virtual Boy causava dores de cabeça no jogador que ficava muito tempo jogando no console, sendo que a própria Nintendo na época recomendava um descanso a cada 15 a 30 minutos para evitar náuseas, enxaquecas e outras enfermidades.

Rabb22787b0c1744af24fdb6ef0f1992c


R-ZONE​


Lançamento - 14/03/1995

O R-Zone, lançado pela Tiger Eletronic nos EUA em 1995 e distribuído no Brasil pela Tec Toy, talvez seja um dos portáteis mais bizarros da história.

Era necessário amarrar uma faixa na cabeça, posicionar a telinha na frente de um dos olhos, segurar o controle e começar a jogar. Na verdade, o videogame projetava uma imagem na pequena tela, o que gerava uma péssima qualidade.

A primeira versão do console contou com uma campanha comercial que tentou vender a ideia de um aparelho de realidade virtual, sendo composto por duas partes: a primeira tinha colunas, ranhura para o cartucho R-Zone, projetor, ecrã e uma cinta que fixava na cabeça; a segunda parte, ligado à primeira por um cabo, continha os botões direcionais On, Start, Select, Pause, Off, C-D, A-B, controle de brilho e volume.

Rf7a4220af6f242be91cdb9bf52fb6940


APOLLO 2001​


Lançamento - 04/10/1977

O Apollo 2001, que foi lançado no ano de 1978, tinha um visual bem moderno e diferenciado para os consoles pongs da época. Por meio de um chip AY-3-8500, o console tinha só quatro jogos ( Tennis, Hockey, Squash and Handball ).

Os controles eram extremamente simples. Para movimentar os palitos do Pong, bastava deslizar os botões para cima e para baixo.

R2f907650b851e8ce36fffd3d3a3f23bf


ATARI 2600 HEAVY SIXER​


Lançamento - 14/10/1977

Oficialmente, é o primeiro modelo de Atari 2600 fabricado no mundo. Era feito na fábrica original da Atari, em Sunnyvalley-CA. Conhecido como Atari Heavy Sixer, o CX 2600 vinha em plástico preto e frente de madeira com seis botões frontais, dois controles tradicionais CX-40, o controle paddle CX-20 e o Combat.
O videogame era pesado por causa dos reforços internos de plástico e metal.

Ra59661f5dcd20af3bb2546c044de23bc


AMIGA CD 32​


Lançamento - 17/09/1993

Amiga CD 32 é um console de 32 bits que utilizava CD-ROM de 32 bits, sendo desenvolvido no ano de 1993 pela empresa Commodore. Baseado no PC Amiga 1200, esse videogame contava com gráficos incríveis para os consoles da época.

Por questões comerciais, não conseguiu entrar nos EUA e, por isso, ficou famoso somente na Europa e Canadá. Sem força no mercado mundial de games, foi descontinuado 8 (oito) meses depois do seu lançamento.

Considerado um console da 5a geração, o Amiga CD 32 tinha a CPU Motorola 68EC020@ 14.18 Mhz (PAL) e 14.32 MHz (NTSC) e memória interna de 2 MB.

Amiga-CD32.jpg


APF TV FUN 401​


Lançamento - 02/05/1976

TV Fun Modelo 401, fabricado pela APF em 1976 e lançado no Reino Unido, é um clássico Pong baseado no chip AY-3-8500 da General Instruments. O videogame disponibiliza para os jogadores quatro jogos: tennis, hockey, squash e handball.

Com acabamento em madeira e detalhes em metal prateado, por dentro não trazia nada demais. Aliás, as imagens eram em preto e branco, mas havia mercado para esse tipo de console.

Os controles do TV Fun 401 eram embutidos, sendo posicionados em ambos os lados do Pong. O videogame tem a possibilidade de ser alimentado por 6 pilhas do tamanho C e também por uma fonte de alimentação de energia externa.

Na parte superior do console havia um painel para que o jogador pudesse controlar o ângulo, tamanho e velocidade da bola, nos modos profissional ou amador. Além disso, o TV Fun 401 contava com um botão Start e um giratório que escolhi entre os quatros jogos.

R55275d167f3e9b386f29169d1ea007e3


APPLE BANDAI PIPPIN​


Lançamento - 28/03/1995

O Apple Bandai Pippin foi um dos videogames produzidos pela Apple Computer na década de 90, mais precisamente no ano de 1995. O console foi um fracasso devido à pouca quantidade de jogos publicados e ao número de videogames que foram vendidos com defeitos de fábrica.

Considerado um videogame da 5a geração, o Pippin era um Macintosh em que a maioria dos softwares era executada no Mac OS Classic. Estima-se que menos de 80 jogos foram feitos no Japão e na versão americana foram lançados apenas 18 títulos vendidos separadamente e seis CDs que vinham com o console. Em torno de 100 mil unidades foram produzidas e somente 42 mil consoles acabaram sendo vendidos, sendo descontinuado em 1997.

O videogame vinha com a CPU PowerPC 603 RISC a 66 MHz, memória flash de 128 Kb, VGA de 16 bits e modem de 14,4kbps. Além disso, o Bandai Pippin contava com duas portas seriais de alta velocidade, uma delas para GeoPort e outra LocalTalk e slot de expansão compatível com PCI.

R8535cf2e663145f646e973a3587bed39


ARCADIA 2001​


Lançamento - 15/02/1982

Lançado no ano de 1982, o videogame Arcadia 2001 foi desenvolvido pela Emerson Rádio Corporation. Baseado no chip Philips Signetics 2650 de 3,58 Mhz, 512 bytes de RAM, o console possui resolução de vídeo de 128x208, além de 8 cores e áudio mono.

O console visava a concorrência com Atari 2600 e Intellivision, mas como não tinha contratos com os produtores de jogos, fizeram cópias não-autorizadas como Space Invaders e Pac-man.

Considerado um videogame de segunda geração, o Arcadia 2001 é um console de 8-bits que lançou cerca de 35 jogos e sua produção foi interrompida depois de 18 meses em decorrência da chegada e sucesso do ColecoVision.

O Arcadia 2001 tinha uma fonte de alimentação de 12 volts para usá-lo em um barco ou veículo. Este recurso de portabilidade, no entanto, precisava de uma TV portátil, que era raro no início de 1980. O videogame contava com duas saídas (ou entradas) fones de ouvido na parte de trás do console, nas laterais extrema esquerda e extrema direita.

O videogame veio com dois controles, um teclado com 12 teclas e botões de tiro nas laterais. Os botões direcionais vinham em um joystick removível. O videogame disponibilizava para os jogadores cinco botões: power, start, reset, option, and select.


R82b175f60eb991ccf7beab4aecf38713

ATARI 2600 DARTH VADER​


Lançamento - 18/04/1982

O Atari 2600, totalmente desenvolvido na cor preta, foi lançado em 1982 e foi apelidado de Darth Vader como uma homenagem do público ao ícone da série Star Wars.
Aqui no Brasil, a Polyvox anunciou o Atari 2600s em 1983 com este visual, mas outras versões chegaram posteriormente com modificações na disposição dos botões no console e controles.

O videogame vinha com um par de joysticks e de paddles (controladores analógicos baseados em um potenciômetro). O joystick era um modelo digital, ou seja, o controle tinha um interruptor para cada direção que o jogador desejava mover em um jogo.

O gamer poderia mover o joystick para a direita, mas não poderia determinar o quão para essa direita gostaria de ir. Os paddles, por outro lado, eram controladores analógicos onde o jogador girava um potenciômetro para dizer o quanto a esquerda ou à direita gostaria de mover um personagem no jogo.

R4cee97e2e1d26d13f6ad40a7a4f5ee05


ATARI 2600A​


Lançamento - 07/10/1980

A principal diferença entre os mais recentes VCS de placa única (2600A) e os originais VCS (Video Computer System), modelo 2600, é que todos os componentes anteriormente no quadro de distribuição estão agora localizados na placa-mãe. O design de placa única elimina a necessidade de o cabo de fita, que ligava a central à placa-mãe em 2600 VCS.
Embora parecido com a primeira versão Heavy Sixer com frente de madeira, o Atari 2600A era mais leve e simples. A placa com circuitos ocupava apenas 25% da parte interna. Por fora, uma leve mudança: Em vez de seis botões, o videogame agora vinha com apenas quatro. Mesmo assim, o console continuava compatível com os cartuchos lançados pela Atari


R9e94fc7465650a9a6166f71c893b0389

ATARI 2600S​


Lançamento - 03/08/1983

A Polyvox foi única e a última empresa a fabricar consoles compatíveis com o Atari, com o Atari 2600-S, um console que tinha os botões diferentes, com fonte interna, não possuia chave "color/P&B" e tinha os joysticks fixos, com os cabos saindo pela parte da frente do console. Notava-se uma qualidade mais baixa quando comparado aos primeiros Atari que foram lançados no mercado.

O console Atari 2600, da Polyvox, foi o único aparelho realmente reconhecido pela Atari americana aqui no Brasil. Era idêntico ao Atari Darth Vader e chegou com uma forte campanha publicitária e ameaças jurídicas contra concorrentes que vendiam consoles não-autorizados.

A fonte embutida do Atari 2600S tem uma chave na parte de baixo do console para selecionar 110V ou 220V. Além disso, outras versões do Atari Polyvox tinham modificações, como o Atari 2600s que possuia controles e cabos fixos.

R6337ba8e9c493c39022b9b80255682eb


ATARI 5200​


Lançamento - 02/11/1982

Considerdo o sucessor do Atari 2600, o videogame Atari 5200 contava com uma tampa de acrílico sobre o console escondia o compartimento para se colocar os dois joysticks.
A caixa RF, que conectava o videogame na TV, trazia entrada para a fonte de energia. Os cartuchos do console eram diferentes e o console não era compatível com cartuchos do 2600. Mais tarde criaram um adaptador, mas tornou-se um fracasso.

Foram lançados jogos clássicos para o Atari 5200, porém a maioria deles eram apenas games do antigo Atari 2600 convertidos para a plataforma do Atari 5200 e não fizeram sucesso na época. A empresa explorou pouco o potencial do console e os jogos do Atari 5200 nunca exploraram totalmente as suas capacidades de áudio e gráficos.

O joystick do Atari 5200 vinha com 12 botões numéricos (0-9, * e #), além dos dois botões de ação em cada lado do controle. No entanto, a alavanca analógica não funcionava de maneira satisfatória e o material era de baixa qualidade, ocasionando frequentes falhas no dispositivo.

Rb757bcf96238a8176faf55225a568787


ATARI 7800​


Lançamento - 12/05/1986

O Atari 7800 foi a tentativa da Atari de reverter o fracasso com o videogame 5200. Ele aceitava os cartuchos do 2600 e o seu hardware era superior ao do seu concorrente Nintendinho 8 bits. No entanto, o baixo acervo de jogos acabou decretando a sua morte.

A Gradiente fez um planejamento com o intuito de realizar o lançamento no Brasil, mas optou pelo Phantom System, clone do NES. Aliás, observa-se como o 7800 é quase idêntico ao Phantom.

Com um processador em uma velocidade superior aos rivais, e um processador de áudio de dois canais separados, o Atari 7800 possuía um desempenho superior em velocidade ao NES e gráficos e sons de qualidade similiar ao Sega Master System.

O que decretou o fracasso do Atari 7800, mesmo sendo superior aos concorrentes, foi o baixo acervo de jogos, uma vez que a maior parte das "Software House" de sucesso da época, como: Taito, Namco, Capcom e a própria Activision, responsável pelos maiores sucessos da Atari a época do Atari 2600, já possuíam contrato de exclusividade com a Nintendo.

Ra8a6b28634d763bbf267de454e6c6b90


ATARI DACTAR 007​


Lançamento - 05/07/1984

Lançado pela Milmar em 1984, o Atari Dactar 007 talvez seja uma das versões do console Atari consideradas mais criativas e raras do universo. O nome se deve ao fato de o console vir dentro de uma maleta preta ao estilo James Bond.

Os controles traziam os fios em espiral (iguais aos telefones antigos) para que pudessem ser melhores acomodados na maleta. Havia também suporte para os cartuchos.

Os controles do Atari Dactar 007 traziam os fios em espiral (iguais aos telefones antigos) para que pudessem ser melhores acomodados na maleta. Havia também suporte para os cartuchos.

Re80582ff115bcbeaf1079736cceeb7ff


ATARI DACTAR​


Lançamento - 23/03/1983

A Milmar, que recém havia adquirido a Sayfi Eletrônica, resolveu enfrentar de frente o mercado de videogames e aproveitar a época de Natal para alavancar as vendas. Em 1983, lançou o Dactar, que disponibiliza um desenho um design bem parecido com o Atari original.

No ano seguinte, a Milmar anunciou o Dactar II, que tinha um acabamento mais sofisticado. No entanto, o modelo mais chique mesmo foi o Dactar 007, que vinha em uma maleta estilizada com compartimentos para o console, cartuchos, controles, fonte e cabos.

dactar-2600-compatible-atari-en-caja-y-funcionando--D_NQ_NP_169225-MLU25395880643_022017-F.jpg


CONTINUA..........
 
Última edição:
..........CONTINUANDO

ATARI FLASHBACK​


Lançamento - 09/07/2004

A Atari, que já estava na mão de outros donos, lançou em 2004 o Atari Flashback, sendo a miniatura do modelo 7800 com direito a controles. Na memória, sendo que trazia 20 jogos, sendo quinze da plataforma 2600 e cinco da 7800. Não tinha entrada para cartuchos.

O console era bem semelhante a um Atari 7800 e veio com um par de controladores que se assemelhavam aos do Atari 7800, embora fossem ligeiramente menores. O sistema tinha vinte jogos embutidos, todos originalmente desenvolvidos pela Warner Communication Atari Inc. e Atari Corporation para os sistemas de jogos 2600 e 7800. Os jogos que originalmente exigiam controladores de paddle analógicos foram feitos para trabalhar com os joysticks incluídos.

Entre os games na memória: Adventure, Air Sea Battle, Asteroids, Battlezone, Breakout, Crystal Castles, Desert Falcon e Food Fight.

O Atari Flashback foi baseado em hardware "NES-on-a-chip", não se assemelhando a nenhum dos sistemas Atari que o Flashback deveria representar. Como resultado, os jogos diferiam em graus variados dos jogos originais, e, portanto, o Flashback era impopular com alguns puristas.

R7c2e442f1c234cf3ef8971cb3aaf63a8


ATARI JR LONG RAINBOW​


Lançamento - 09/04/1986

Idêntico à versão anterior, o Atari 2600 Jr. Long Rainbow era também conhecido como "revision A". Nada era modificado por dentro e, em sua parte externa, havia apenas um incremento no visual com a aplicação de um arco-íris maior abaixo da logomarca.

Algumas versões do videogame contavam com os controles que eram iguais aos do Atari 7800 e a outra vinha com gamepads ao estilo Nintendinho.

Rb49e1520d386d4ccbdb83a9586badecf


ATARI JR SHORT RAINBOW​


Lançamento - 18/04/1986

Lançado no ano de 1986, o Atari 2600 Jr. foi uma das últimas tentativas de fazer o seu console continuar sendo competitivo no mercado. O visual mudou totalmente da linha Atari, mas por dentro era igualzinho ao famoso console com a mesma marca.

O apelo maior era o seu preço: cerca de 50 dólares. O apelido Short Rainbow veio do pequeno arco-íris gravado abaixo da logomarca. Uma versão em preto também foi lançada para todos os amantes do videogame.

R7ceb67f130c1c868db53e721e85eeb7f


ATARI LYNX I​


Lançamento - 11/10/1989

O Atari Lynx, lançado em 1989, foi o primeiro videogame portátil a ter tela colorida. Ele foi originalmente feito pela Epyx como projeto Handy. A Atari percebeu que tinha potencial e muitos jogos estavam sendo criados para ele. O Lynx usava processador central de 8 bits e um processador de video de 16 bits. Os jogos eram no formato de card game, do mesmo modo que o PC Engine.

O Lynx I era um videogame que usava um processador central de 8 bits (o 6502) e um processador de video de 16 bits. Isto fez com que o console tivesse imagens fantásticas para a época e jogos excelentes. Mais de uma centena de jogos foram lançados para o Lynx. Grande parte deles agradou ao público, em especial Slime World, jogo para até oito pessoas, onde o objetivo era matar monstros em uma caverna imensa. Os maiores sucessos de jogos foram Blue Lightning, California Games, Double Dragon e Shadow of the Beast.

Foi lançado para concorrer com o Game Gear, da Sega, e com o Game Boy, da Nintendo, No entanto, em virtude do alto custo (US$ 180,00 na época), em função de seu procesador de 16 bit
e sua tela de alta definição, que consumiam bastante bateria, acabou sendo abandonado no mercado.

Rf2bd8f561c778106ad4a2d4d99e1ae79


ATARI LYNX II​


Lançamento - 11/10/1991


O Atari Lynx II foi lançado com o objetivo de concorrer com o Sega Game Gear e o Nintendo Gameboy. O videogame era menor que o Lynx I, mas continuava grande e pesadão. No entanto, por ser caro (US$ 180,00 na época), em função do seu processador de 16 bits e atela de alta definição, que consumiam muita bateria, esse videogame acabou no ostracismo.

s-l1600.jpg


ATARI STUNT CYCLE​


Lançamento - 19/11/1977


Lançado em 1977 pela Atari, o videogame Stunt Cycle foi mais uma das apostas da empresa para manter vivo o estilo Pong. Na verdade, ele foi uma adaptação de uma máquina de fliperama que fez sucesso em 1975. Este console vinha com os jogos Stuntcyle, Motocross, Drag Race e Enduro. Em vez de botões, ele trazia um guidão para acelerar e sentir-se como um piloto de verdade.

Conhecido como o primeiro console baseado em cartucho programável, o Atari Stunt Cycle provocou o colapso do mercado "Pong", já que os fabricantes de som acabaram por presenciar o "fim" da era Pong.

A versão original do Stunt Cycle rodava com três variações de jogos (Enduro, Motocross e Drag Race) baseado no chip AY-3-8760 da General Instrument. Cada aperto no guidão do console dava a possibilidade de saltar até trinta e dois pontos na tela. O Stunt Cycle proporcionava a visibilidade com gráficos digitais e pontuação a cores.

R371489abf478afed122d0d9688c8a91a


ATARI SUPER PONG​


Lançamento - 08/08/1976


A Atari ficou bastante empolgada com o sucesso do Pong e estava disposta a tornar o seu console ainda mais competitivo no mercado de games. Foi então que, no ano de 1976, a empresa realizou a apresentação do Super Pong (C-140), uma versão totalmente turbinada que agora disponibilizava para todos os gamemaníacos somente quatro jogos: Catch, Solitare, Super Pong e Pong.

Igualmente ao videogame Pong C-100, o C-140 é baseado em um Atari pong-in-a-chip IC (C010073-01) que foi revolucionário na época. O marcador de pontuação na tela também era um recurso que mal encontrava em outros sistemas de Pong.

R978f69faf72b82b0411058391a6913a9


ATARI SUPER PONG TEN​


Lançamento - 06/12/1976


Como o próprio nome sugere, o Atari Super Pong Ten (modelo C-180), que foi lançado no ano de 1976, vinha com dez jogos embutidos. Além dos dois controles fixados no próprio console, esse videogame da Atari vinha com conectores para encaixar outros dois, que totalizava quatro jogadores simultâneos. Esse conceito multiplayer foi uma revolução na época.

O Atari Pong Ten foi tido como o último dos consoles "Pedestal" da Atari. O console adicionou seis novas variações de jogos, além da capacidade de até 4 jogadores participarem dos jogos.

Atari apresentaria algo inteiramente novo para a linha de console doméstico por intermédio da inclusão de controladores de pára-brisas externos de mão. Os jogadores de videogames não estavam mais obrigados a sentar-se perto do console, batendo os cotovelos com os outros jogadores. Agora, dois jogadores adicionais poderiam se sentar com algum espaço confortável entre eles e jogar os vários jogos de Pong.

Os controladores Paddle apresentariam uma forma e uma tendência que seguiriam outras gerações de controladores em todos os projetos da Atari. Seu design de forma cunhada influenciaria o design do controlador Atari para consoles, como os joysticks de controle remoto Atari 2700 inéditos, os joysticks Atari 5200 e os joysticks Atari 7800 ProSystem.

R60f64ebfe206bcf1707c4ccf0488e70c


ATARI JAGUAR CD​


Lançamento - 22/09/1995


No ano de 1995, a Atari anunciou o Jaguar CD, acessório que era encaixado em cima do Jaguar, no local onde colocava o cartucho e dava a condição de rodar jogos em CD. O visual era, no mínimo, estranho! O Jaguar CD chegou até a ganhar o apelido de "tampa de privada". Apenas 11 (onze) jogos oficiais foram desenvolvidos para se divertir com o Jaguar CD.

O Jaguar CD foi o periférico que permitia ao Atari Jaguar usar CD-ROM como mídia de armazenamento de jogos. Seu lançamento foi sempre adiado, mas a Atari conseguiu cumprir a sua promessa de desenvolver uma unidade de CD-ROM para o Jaguar.

A unidade de CD-ROM do Jaguar CD é um drive de duas velocidades (2x) com um software VLM (Virtual Light Machine) escrito por Jeff Minter. O VLM que proporciona um show de luzes no vídeo, quando um CD de áudio é executado no Jaguar CD, era explorado comercialmente na venda do Jaguar CD. Junto com o console, acompanhavam: dois jogos (Blue Lightning e Vid Grid); um CD de audio com a trilha sonora do jogo Tempest 2000 e um CD de demonstração do jogo Myst.Também, a tela de início do Jaguar CD era diferente da tela de início do Jaguar. Usando o VLM, uma tela diferente em cada exibição e com muitas luzes era mostrada toda vez que o console era ligado. Posteriormente a tela ficava em silêncio.


R644aabdedb597741d6c253ef7a28305a
[/B]

ATARI ULTRA PONG DOUBLES​


Lançamento - 29/06/1977


O Atari Ultra Pong, videogame lançado no ano de 1977, foi a versão seguinte do Super Pong. Além de apresentar um visual mais moderno, o console contava com 16 jogos, devidamente identificados por intermédio dos ícones no console.

Esta versão do videogame da Atari vinha com dois controles que tinham a condição de serem destacados do console, o que dava uma certa liberdade.

A caixa de plástico mostra apenas um botão que atua como Game Select e Reset. Há também um interruptor de ligar / desligar, mas isso é tudo para a interação. A lista dos 16 jogos juntamente com as suas capturas de tela são impressas na frente do gabinete.

No lado traseiro, pode-se detectar um conector de fonte de alimentação externa (chamado de eliminador de bateria da Atari), um cabo de TV de RF para conectar à televisão e 4 conectores de controle (pás) com a etiqueta LEFT A & B e RIGHT A & B.

O Ultra Pong Double também pode ser alimentado por células de bateria de 4 C.

R0c4375c04e71922869c7c69b14ac6161


ATARI VIDEO PINBALL​


Lançamento - 26/09/1977


O Atari Video Pinball, lançado em 1977, tinha, além do botão giratório, dois botões laterais para serem usados no jogo de pinball, que tinha quatro variações de ambientes. Além dele, vinham os jogos basketball e breakout.

Foram lançadas duas versões do videogame: uma mais conservadora, com tom de madeira, e outra moderninha, em plástico branco. O console foi um fracasso de vendas!

R940a6aeb39fa2d086d1adc66d590b7ae


ATARI XE GAME SYSTEM​


Lançamento - 04/02/1987

O Atari XE Game System, lançado em 1987, estava mais para um computador de 8 bits do que propriamente um videogame. Ele funcionava com controles quase idênticos aos do Atari 2600, mas não era compatível com os cartuchos.

Por intermédio de acessórios, como teclado e gravador de dados em fita cassete, era possível utilizá-lo como um computador. Trazia também pistola de luz.

Rcce32ee66017f8a054953d04c524ed1b


TV MASTER K10​


Lançamento - 14/05/1977

O TV Master MK 10 faz parte da família de pongs da fabricante Binatone lançados entre os anos de 1977 e 1978. Como o próprio nome sugere, o videogame oferece para os gamers 10 jogos: 8 jogos Pong (cesta 1, cesta 2, gridball, Squash 1, squash 2, futebol, tênis, hóquei no gelo) e 2 jogos de tiro (alvo 1, o alvo 2).

O sistema TV Master MK 10 é o semelhante que o Color TV Game MK 10, exceto que os jogos estão totalmente em preto e branco, enquanto o jogo Color TV exibe jogos coloridos.

A seleção do jogo é feita por intermédio de 10 botões de pressão individuais. Os dois controladores destacáveis são compostos por um joystick analógico e um botão de incêndio. A forma da caixa de plástico é diferente do Binatone Color TV Game MK 10, pois os sistemas de jogos de TV em cores geralmente usam o mesmo que seus equivalentes de TV Master.

Rca8e476d286dcc47917799f7bb78450f


BLIP​


Lançamento - 03/08/1977


O Blip, lançado por meio da Tomy no ano de 1977, no Japão, era uma mistura de moderno com antigo, de videogame com brinquedo. A tela do jogo era no próprio console. Seria como um gameboy dos primórdios. O seu adversário, ao ver as luzes se aproximando, teria que adivinhar para onde iria a bolinha e, consequentemente, apertar o botão correspondente.

Projetado por Hikoo Usami para a Tomy Kogyo Co., sendo a patente arquivada em 1976 e concedida em 1977, o jogo do Blip foi alojado em uma caixa de plástico com uma tela translúcida.

Na tela havia uma linha de hash dividindo a tela ao meio, além de conter as três posições para a bola aterrissar para ambos os lados. A parte superior do gabinete também possuía os botões de posição 1, 2 e 3, os botões de serviço, o seletor do leitor e o mostrador do temporizador. O lado de baixo continha as rodas para girar os contadores de pontuação e o compartimento da bateria.

O movimento por parte do LED era aleatório, sendo que um jogador era capaz de memorizar os movimentos do LED e reconhecer os padrões que proporcionavam ao jogador antecipar de uma melhor forma aonde a "bola" desembarcaria.

Ra97f4ba3b2d81b959ec96881b13ceb3d


BRICK GAME​


Lançamento - 03/04/1991

O Brick Game, desenvolvido em 1991, é um dos portáteis chineses mais vendidos em todo o mundo. Barato, é usado para os jogos eletrônicos interativos, geralmente com versões miniaturizadas para videogames. O principal jogo é o Tetris 3 , mas também pode disponibilizar o Arkanoid, Serpente e Space Invaders. Existem diversos modelos, tendo alguns com mais de 900 jogos bem simples.

Os controles, a tela e os alto-falantes do Brick Game fazem parte de um único objeto. Ao invés de possuir uma tela feita de uma grade de pequenos pixels, geralmente os portáteis contam com telas personalizadas designadas para rodar um único jogo.

A potência visual dos jogos pode variar de pequenas lâmpadas elétricas ou LEDs até aquelas telas alfanuméricas que se assemelham a de uma calculadora. Tempos depois foram trocadas por telas de cristal líquido e fluorescentes a vácuo com imagens detalhadas.


R0dd1b2841322a8b284b221b78989fb95


CASIO LOOPY​


Lançamento - 19/10/1995

Desenvolvido no ano de 1995, o Casio Loopy era um console de 32 bits que foi desenvolvido para o público feminino. Além de jogar, o videogame dava a possibilidade de congelar a imagem do jogo e também o jogador poderia imprimir um adesivo.

O videogame disponibilizou apenas 11 jogos para a diversão dos gamemaníacos. Não há estimativa do número de consoles vendidos, mas sabe-se que foram poucos. É o primeiro console voltado exclusivamente para as meninas como público-alvo.

O videogame possui uma impressora térmica embutida, que usa calor para queimar uma imagem em adesivos quimicamente tratados, e assim permite imprimir em cores a tela pausada do jogo num adesivo autocolante. Um acessório opcional, chamado Magical Shop, permite conectar a dispositivos (como VCR, câmera digital, DVD player) para obter imagens dos mesmos, adicionar textos e então imprimir adesivos para a diversão dos gamers.

Possui apenas um conector para controle ou mouse, limitando qualquer possibilidade de jogo de duas pessoas. O Loopy utiliza o microprocessador 32 bits RISC SH-1.
O controle (gamepad) é de tamanho padrãO, com um d-pad, 4 botões (A, B, C, D) dispostos em arco, botão Start e 2 botões de ombro.

R05436097c150690fbd9adf03604bf7a1


GEMINI​


Lançamento - 16/08/1982


Lançado nos Estados Unidos em 1982 por intermédio da rival Coleco, a mesma fabricante do Colecovision, o videogame Gemini chegou como alternativa compacta e barata em relação ao Atari 2600. O console era compatível com todos os títulos do 2600 e, pelo visual, podia-se notar que ele inspirou outros clones conhecidos nossos, como o Supergame CCE.

A Atari entrou com um processo contra a Coleco com violação de patente, sendo resolvido fora dos tribunais com um acordo que tornaria a Coleco uma licenciada da Atari para comercializar os consoles.

A principal diferença entre o Coleco Gemini e o Atari 2600 era o joystick, onde o controlador de jogo do Gemini era de 8 vias, um botão que girava 270º e uma maçaneta direcional. Alguns jogos bem interessantes foram lançados como Donkey Kong, Carnival, Mouse Trap and Front Line.


R9f138d7b78ae2599d280053a471f7465


TELSTAR​


Lançamento - 30/07/1976

A guerra dos Pongs estava aberta e quem ganhava muito dinheiro com isso era a General Instruments, fabricante do chip que continha o jogo.
A produção não acompanhava o número de pedidos e o critério para entrega aos clientes era, obviamente, a data do pedido. Foi aí que, por um golpe de sorte ou estratégia, a Coleco se deu bem. Ela tinha feito a reserva de uma grande quantidade desses chips e sobraram muito poucos em estoque para os concorrentes.

Grande parte deles recebeu menos de 20% do pedido. Era, portanto, a hora de atacar. A empresa lançou, em 1976, antes do Dia dos Pais, o Coleco Telstar. Não tinha nada demais. Aliás, ele era tecnologicamente inferior aos demais: apenas três jogos (tênis, hóquei e handball) e imagens em preto e branco. Mas tinha um trunfo: o preço. Ele custava cerca de 50 dólares, praticamente a metade dos outros.

O Coleco Telstar era um console que disponibilizava para os jogadores apenas 3 jogos (tênis, hóquei e handball) e as imagens eram todas em preto e branco. Com um acabamento totalmente elaborado em plástico, o cosole chegou ao mercado custando apenas o valor de 50 dólares, o que era um preço bem competitivo na época.

Rc5cc583ec12e2ace88c3bf6f5740d0cf


TELSTAR COLORTRON​


Lançamento - 26/10/1978


O Telstar Colortron, da Coleco, foi mais um dos pongs lançados pela Coleco. Ele começou a ser vendido no mercado em 1978, já depois que os consoles de segunda geração já estavam a todo vapor. Portanto, não dava para esperar muito dele. Por dentro, era idêntico ao Telstar Colormatic, lançado em 1977.

Eram apenas quatro jogos em cores que estavam disponíveis na época para os jogadores do Telstar Colortron: Tennis, Hockey, Handball, Jai Alai.

R36834cf5ce1784d58138c8750abdae8f


TELSTAR MARKSMAN​


Lançamento - 12/03/1978


Embora fosse mais um pong lançado bem atrasado pela Coleco em 1978, o Telstar Marksman tentou diferenciar-se para atrair compradores adotando como foco principal os jogos de tiro. Tanto é que vinha com uma pistola e alguns acessórios que a transformavam em um fuzil. Eram seis jogos coloridos: Tennis, Hockey, Handball, Jai-Alai, Skeet e Target.

O Telstar Marksman é um console de videogames de primeira geração que possui uma arma leve e faz parte de uma série de consoles Coleco Telstar Pong. É essencialmente um Colortron empacotado com uma arma de fogo "3 em 1" e dois jogos de tiro. A pistola do Marksman possui um estoque e barril acopláveis e incluiu uma visão simplificada de mira.

Além de disponibilizar uma arma, o Telstar Marksman possui dois controles no próprio console com a inclusão de pontuação digital na tela e três diferentes níveis de dificuldade (iniciante, intermediário e profissional). O videogame conta com entrada para duas baterias de nove volts ou adaptador CA de energia “Coleco Perma” para alimentar o videogame.

R4b8e5cf2689ffff3c8e9de3ce7783306


TELSTAR RANGER​


Lançamento - 06/08/1977


Com um visual moderno para a época, o videogame Telstar Ranger, que foi apresentado por intermédio da Coleco no ano de 1977, nitidamente tinha como foco os jogos de tiro, embora viesse com apenas dois títulos para este fim.

Tanto é que a caixa do console Telstar Ranger estampava um belo revólver ao estilo faroeste. Eram seis jogos em preto e branco: Jai-Alai, Hockey, Handball, Tennis, Skeet e Target. Os controles ficavam fixos no console.

R5c2c1589e6f05a852816c10ced68f699


COLECO VISION​


Lançamento - 15/08/1982


Superior ao Atari, o Coleco Vision, lançado em 1982, trazia o mesmo processador dos computadores MSX e do videogame Sega SG-1000, gerando gráficos fantásticos para a época. Também utilizava o mesmo processador de som das máquinas da Sega, tornando-os idênticos em suas capacidades técnicas. O MSX contém um processador de som diferente, mas com recursos semelhantes, o AY-3-8910 da General Instrument. Por este motivo, muitos jogos foram convertidos entre os três sistemas com certa facilidade..
Os controles vinham com pads e teclado numérico, usado em funções dos jogos. Era possível ver o módulo de expansão que permitia conectar e jogar cartuchos com controles do Atari 2600.

Considerado um videogame de segunda geração, o Coleco Vision contava com gráficos e estilo de jogo de qualidade similar aos encontrados nos fliperamas (arcade) da época. O ColecoVision foi lançado inicialmente com um catálogo de 12 títulos, com mais 10 lançados em maio de 1982. Ao final de sua era, o videogame tinha cerca de 170 títulos lançados entre 1982 e 1985.

Rc87edaae8ca2fe22fcd3d10d6ccae743


COLOR TV GAME RACING 112​


Lançamento - 08/06/1978


Desenvolvido pela Nintendo, o console Color TV Game Racing 112 é considerado o terceiro da série que rodava nas TV em cores. Ao contrário de outros que tinham jogos de Tênis, o Color TV Game Racing 112 vinha com volante e alavanca para passar as marchas em uma corrida.

Após serem vendidos 160 mil videogames, o jogo levava para cada um dos jogadores o desafio de ter que dirigir em uma estrada, desviando dos carros que se aproximavam.
A jogabilidade traz um carro de uma visão de olho de pássaro que conduz em uma trilha e evita outros carros na estrada. Também foi possível jogar em modo de dois jogadores com controles que poderiam ser anexados na parte de trás do console.

R12704dff8f48b67ddb90ef77ca65a430


COMPU-VISION​


Lançamento - 13/08/1983


O Compu-Vision, videogame que foi lançado por intermédio da Bentley (fabricante de automóveis), no ano de 1983, era um console que tinha o estilo pong.
O videogame disponibilizava apenas quatro jogos em preto e branco para os amantes dos games na época: Practice, Squash, Soccer e Tennis. O videogame funcionava com quatro pilhas tamanho AA (não incluídas) ou em adaptador AC / DC opcional (não incluído).

Considerado um dos últimos Pongs que foram produzidos, o Compu-Vision vinha com dois controladores de jogo com fios que poderiam se destacar da base do videogame propiciando para os gamemaníacos um maior conforto na hora de jogar.

R315441b03f86b103b83c2bad370f9b6f


TVG 201-4​


Lançamento - 09/07/1976


O Conic TVG 201-4 era um videogame estilo pong que disponibiliza para todos os gamemaníacos quatro jogos que eram embutidos na memória do equipamento: Tennis, Hockey, Squash e Handball.

Dentro deste console, ao abrir a sua tampa que ficava em cima do aparelho, o jogador tinha a possibilidade de ter o acesso em dois controles com botões giratórios.
Com a sede em Honk Kong, a Conic foi uma das primeiras marcas a incluir Pong em um chip que tinha o modelo AY-3-8500. O videogame utilizava pilhas e também um adaptador AC, sendo que o design do console permitia colocar os joysticks na parte de trás do equipamento.

DSC03462-e1562862707761-1024x777.jpg


CORE GRAFX I​


Lançamento - 07/09/1989


Em 1989, a NEC lançou o Core Grafx I, versão melhorada do PC Engine. Com visual muito semelhante, a diferença é que, desta vez, ele vinha com saída AV nativa e controles com turbo. Ele tinha a cor cinza escuro, com detalhes em azul.

Da mesma forma que o videogame PC Engine, utilizava jogos em hucards, uma espécie de cartão de memória bem menor e mais leve que os tradicionais cartuchos da época.

Re572f1282685eac49f28b29755206ed5


CORE GRAFX II​


Lançamento - 02/02/1991


Em 1991, foi lançado o Core Grafx II, que era idêntico ao Core Grafx I, com mudanças apenas visuais. Desta vez, ele era cinza claro, com detalhes em laranja.
A diferença, na época, é que ele era bem mais barato. Como o Core Grafx I, este console trazia uma saída AV e também utilizava jogos em hucards, que eram bem menores e também mais leves que os cartuchos.

R95d1776c36c307688cd42c66cb69e131


DINA 2 EM 1 PERSONAL ARCADE​


Lançamento - 25/05/1988


A empresa britânica Telegames, que tinha comprado os direitos sobre o ColecoVision, começou a fabricar e distribuir a Dina 2-in-1, da Bit Corporation. Em 1988, o Dina foi renomeado e tornou-se o Telegames Personal Arcade. A unidade só estava disponível para pedido por correspondência por intermédo da Telegames USA, uma loja de pedidos por correspondência baseada em Texas, e custava U$ 40,00.

O Dina Telegames Personal Arcade é considerado um videogame híbrido que roda os jogos do Colecovision e também aqueles do Sega SG-1000 II. O console vinha com dois controles que são bem semelhantes com os encontrados no Master System e com os que estão disponibilizados por meio do jogo Meteoric Shower na memória.

R52b34399fa32b67278031dcf7af79904


MEGAVISION​


Lançamento - 05/04/1994


O Megavision, fabricado pela Dynacom, talvez tenha sido o único clone não-autorizado do Mega Drive fabricado no Brasil. Com um visual que lembrava o Dynavision 4 (clone do Nintendinho), este console já vinha desbloqueado de fábrica (rodava cartuchos americanos e japoneses por meio de uma chave na traseira), trazia botão de ejetar e adaptador para rodar cartuchos de Master System.

Também conhecido como Mega Master, o Megavision foi um console de 16-Bits comercializado pela Dynacom na década de 1990. Além disso, o videogame tem a possibilidade de executar cartuchos e CDs americanos e japoneses. Ele é compatível com Sega CD, Sega 32X e com o Adaptador de Master System.

Ao ser comprado, o Megavision era acompanhado por intermédio de um Master Vision Adapter, da Dynacom, fone de ouvido estéreo e 2 controles. Além dos cabos de fonte bivolt e AV.Na época, o MegaVision possuía um hardware considerado melhor que os outros consoles nacionais do tipo, com qualidade semelhante ao do Mega Drive e superior ao Mega Drive 3.

Re94eda25b921f16bc25459c3e1648ae7


TVG 102-4​


Lançamento - 22/05/1979


O TVG 102-4, fabricado pela Conic em Hong Kong e importado pela Evadin para ser comercializado aqui no Brasil, sendo que o videogame foi lançado no mercado no ano de 1979.

O videogame contava com controles que podiam ser destacados do console e utilizados para jogar os quatro títulos em preto e branco: Tennis, Football, Squash 1 e Squash 2.
Apesar do tamanho ser bem maior desse equipamento, em comparação aos demais pongs, por dentro o videogame era praticamente a mesma coisa.

Rf7acb75873ff1715edd466f6ff5d85e4


FAMICOM AV​


Lançamento - 01/12/1993


O Famicom AV (HVC-101) foi uma evolução do console Famicom japonês. Por dentro, o aparelho ainda continuava o bom e velho console de 8 bits; por fora, no entanto, teve muitas mudanças em seu design, o tamanho do videogame foi reduzido pela metade e a entrada para os cartuchos passou a ficar em cima, ao invés de estar posicionado na frente.

Semelhante ao modelo NES-101, lançado na mesma época na América do Norte, o Famicom AV trouxe controladores removíveis de estilo NES e removeu o microfone originalmente incluído no segundo controlador no lugar dos botões "Iniciar" e "Selecionar".

O modelo HVC-001 apresentou saída de áudio / vídeo apenas por modulador de RF. Já esse novo modelo, o HVC-101, substituiu o conector de saída RF do HVC-001 com o mesmo conector AV usado no Super Famicom, assim o nome AV Famicom.

R3f6c1176e1298f749e5bcb7b9b9d9fb8


FM TOWNS MARTY​


Lançamento - 20/02/1993


O Fujitsu FM Towns Marty, lançado em 1993, trazia Processador 32bit AMD 386 SX de 16 MHz, resolução de tela de até 640x480 com 256 cores, 6 canais FM, 8 canais PCM, 2 MB de memória, além de unidade de CD-ROM de 1x, unidade de disquete 3.5", duas entradas para controles e uma para entrada de mouse ou teclado. É considerado o primeiro videogame 32 bits da história.

O videogame era compatível com todos os jogos lançados anteriormente para o FM Towns e sua tecnologia era superior aos consoles de 16 bits. O Fujitsu FM Towns Marty foi lançado apenas no Japão e sucumbiu diante do consoles 32 bits da Sony e Sega.

R9e6b5bde672df142a6a5000d09c42b82


GAME BOY​


Lançamento - 21/04/1989


Desenvolvido pela Nintendo, o Game Boy surgiu em 1989 com tela de cristal líquido monocromática de fundo verde, jogos preto e branco, gráficos em 8-Bit e possibilidade de ser jogado por mais de uma pessoa, com Cabo Game Link.

O videogame vinha com o jogo Tetris e foi fabricado entre 1989 e 1995. Foi um dos portáteis mais vendidos da história, pois era barato, tinha jogos e funcionava com duas pilhas AA.

Considerado o segundo portátil da Nintendo, criado após a linha Game & Watch que teria sido lançada em 1980, o Game Boy rodava diferentes games bastando apenas trocar os cartuchos inseridos. Seus principais concorrentes eram o Game Gear, da Sega, o Atari Lynx e o Turbo Express, contudo teve uma aceitação bem maior que a dos concorrentes.
Com a CPU LR35902 (baseado em 8080, com algumas instruções de Zilog Z80), o Nintendo Game Boy rodava cartuchos sendo que os principais jogos eram Tetris, Pokémon Red e Blue.

Rb81c910e1d3e57d6e07169ca40254a9c


GENIECOM​


Lançamento - 12/08/1992

O Geniecom foi um dos mais "avançados" clones do NES no País. Compatível com os cartuchos de 72 pinos, ele vinha com o Game Genie embutido, acessório que permitia inserir códigos de trapaças para ter vantagem nos jogos. Outro diferencial era transformá-lo em umconsole sem fio. Para isso, conectava-se em uma antena na saída RF e sintonizava a TV em um canal específico.

Fabricado pela NTD Eletrônica, sob licença da Codemasters (a co-criadora do jogo Genie), o videogame possui saída de vídeo RF e RCA composto, além de poder ligar uma antena no console e no adaptador RF para ligá-lo na TV sem fios.

O Geniecom contava com o áudio que podia ser acoplado com a entrada no controle, tendo a possibilidade de sentir uma qualidade de áudio estéreo.

R71fd837fbc911b261d62101d7b12cd64
 

PLAYSTATION 1​


Lançamento - 03/12/1994


Desenvolvido em 3 de dezembro de 1994 no Japão, o PlayStation 1 (PSOne ou PS) é o console fabricado pela Sony teve seu lançamento marcado pela histórica marca de 100 milhões de unidades vendidas, superado apenas em vendas pelo seu sucessor, o PlayStation 2, que teve mais de 150 milhões de unidades comercializadas.

O PlayStation é uma parceria com a Nintendo que não se concretizou. Era para ser uma unidade de CD para o SNES, mas a Nintendo optou pelo projeto do CDi, da Philips. Diante da situação, a Sony optou por lançar o console próprio de 32 bits que rodava CDs. A vantagem é que ele era mais fácil e mais barato de programar do que os cartuchos, o que atraiu as desenvolvedoras.

maxresdefault.jpg


XBOX​


Lançamento - 15/11/2001


Fabricado pela Microsoft, o Xbox é um console que foi lançado em 15 de novembro de 2001 na América do Norte. A novidade foi a primeira investida da empresa no mercado de jogos em consoles de videogame.

Foi o primeiro console de uma empresa norte-americana desde a retirada do Atari Jaguar em 1996. O Xbox teve com a sua principal característica um processador central baseado no processador Intel Pentium III, sendo que o sistema incorporava um leitor DVD, HD, entrada de rede e quatro conectores para os controles.


xbox_classic.jpg


GAMECUBE​


Lançamento - 14/09/2001


Lançado no Japão, o GameCube foi o sucessor do Nintendo 64. Com um visual diferenciado e resistente, o console destacava-se dos demais por utilizar mini DVD, ao invés de usar discos do tamanho normal, a fim de evitar a pirataria.

O GameCube vinha em 3 cores: preto, azul e prata. Tinha entrada para quatro controles que, aliás, tinham uma das melhores ergonomias do mercado na época.

O console trouxe novidades como a interação com o console portátil Game Boy Advance e um controle desenhado para melhor se adaptar aos jogadores de todas as idades. Alguns jogos de sucesso para esta plataforma são: The Legend of Zelda: The Wind Waker, Super Mario Sunshine e Resident Evil 4.

Re124e0fdc32a9dd5bf192a8767023765


NINTENDO WII​


Lançamento - 19/11/2006


O Nintendo Wii, lançado em 2006, é um marco na indústria de games, inaugurando a geração movimento. É um videogame da sétima geração e o sexto console da Nintendo, sucessor do Nintendo GameCube.

O maior diferencial era o Wiimote, um controle sem fio que exige do jogador mexer os braços para interagir no jogo e dotado de um acelerômetro capaz de detectar movimentos em três dimensões. Outra característica do console é o WiiConnect24, que permite receber mensagens e atualizações por intermédio da internet durante o modo stand-by.

A tecnologia fez com que os seus concorrentes tivessem que se mexer, criando as suas próprias soluções voltadas ao movimento, como PS Move e Kinect.

R0e418ad6a4867e22c86986f80cf77acc


PSP​


Lançamento - 12/12/2004


O Playstation Portable, também conhecido como PSP (modelo 1001), é um console que foi lançado em 2004 como a versão portátil do PS2.

Com tela enorme para a época, o aparelho tinha acesso Wi-Fi, os discos do PSP eram UMD (Universal Media Disc) e podiam armazenar até 1.8GB. São protegidas por um tipo de cápsula de plástico que facilita muito seu armazenamento em qualquer lugar.

Rdd863f6750b899c0a37acebf07334f1f


NINTENDO 64 PIKACHU​


Lançamento - 05/07/2000


Por meio desta edição especial do Nintendo 64, batizada de Pikachu Blue Edition, o console foi criado para atender os fãs do Pokemón. Além desse modelo, há outro na cor laranja.

O botão de ligar fica em sua Pokebola e as bochechas do Pikachu ficam vermelhas, assim que os jogos começam. O controle segue o padrão da série Pokemón. É uma versão rara do Nintendo 64.

Rdc0f67c7c8ace1f8e6266dccaadac9b5


COUGAR BOY​


Lançamento - 27/08/1993


O Cougar Boy, também conhecido como The Mega Duck WG-108, tinha a pretensão de morder uma fatia do bolo criado pelo Nintendo Game Boy. Lançado em 27 de agosto de 1993, ele era um aparelho meio genérico, pois foi produzido não só pela Cougar, como também pela Creatronic, Videojet e Timlex.
A caixa trazia um cartucho com 4 em 1. Ao todo, foram lançados apenas 27 jogos.

cougar-boy-na-caixa-jogo-com-defeito-no-lcd-14084-MLB3708670291_012013-F.jpg


GAME BOY ADVANCE​


Lançamento - 21/03/2001


Em 2001, a Nintendo inova com o lançamento do Game Boy Advance. O videogame foi criado usando duas CPUs e com tela de 2.9" de 240 x 160 pixels e a paleta com 32.000 cores. O console tinha um formato horizontal e adicionou os botões L e R.

A energia era obtida de duas pilhas AA. Permitia conexão com 4 jogadores e GameCube. Compatível com jogos anteriores de Game Boy e Game Boy Color.

Considerado o sucessor do Game Boy Color, além de ser um dos últimos equipamentos da linha Game Boy, esse videogame tinha uma tela de 2,9 polegadas LCD sem retroiluminação. Além disso, o Nintendo Game Boy Advance vinha com processador 16,8 MHz 32bit ARM, memória 32 Kb + 96 Kb VRAM (CPU), 256 Kb WRAM externa ao CPU e tinha um áudio com alto-falante mono e um conector 3,5mm para fones de ouvido.

Ra472467dcf7b239bc91956fc0b9ed75f


GAME BOY ADVANCE SP​


Lançamento - 09/12/2003


No final de 2003, a Nintendo lançou uma versão atualizada do Game Boy Advance dando a ela uma luz interna frontal que poderia ser ligada e desligada, uma bateria recarregável de Li-ion, assim como uma frente dobrável com aproximadamente a metade do tamanho de um GBA.

Pesando apenas 142 gramas, o Game Boy Advance SP tinha iluminação própria em uma bateria com duração de 10 horas. Era compatível com jogos do Game Boy e Game Boy Color. Este novo GBA tinha um novo design com formato de concha, no qual a tela é dobrada sobre os botões, dependendo da versão tinha frontlight ou backlight e era possível girar a tela 180º.

R183dff076e53486d0c73356d3523e080


GAME BOY COLOR​


Lançamento - 21/10/1998


Em 21 de Outubro de 1998, surge o Nintendo Game Boy Color, com tela colorida e capacidade de reproduzir jogos Game Boys. Sua tecnologia trouxe uma tela LCD reflexiva com baixo consumo de energia e transmissão de dados por infravermelho.

O videogame gerava até 52 cores e tinha processamento duplicado, o que melhorava o sistema de adaptação dos gráficos dos jogos mais antigos.
O Game Boy Color foi uma resposta à pressão das desenvolvedoras de jogos por um sistema de jogo novo e mais sofisticado, já que as empresas tinham a sensação que o Game Boy, mesmo em sua última versão, o Game Boy Pocket, era insuficiente para rodar os jogos.

O processador, similar ao Z80, feito pela Sharp com algumas instruções (de manipulação de bits) a mais, possuía uma taxa de frequência de 8 MHz, duas vezes mais rápido do que o do primeiro Game Boy. O Game Boy Color também contava com quatro vezes mais memória do que o original (32 Kb de RAM de sistema, e 16 Kb de RAM de vídeo). A resolução de vídeo era a mesma que a do videogame anterior, isto é, 160 por 144 pixels. Além disso, o console tinha uma porta de comunicações por infravermelho para conexões sem fio.

O console era capaz de exibir até 56 cores diferentes simultaneamente a partir de sua paleta de 32.768 cores, além de ter a possibilidade de adicionar sombreamento básico de quatro cores a jogos que haviam sido desenvolvidos para o primeiro Game Boy. Ele podia também dar fundos cores separadas, para um total de mais de quatro cores. Isto, porém, resultava em artefatos gráficos em certas ocasiões.

Rd3306424880038e8582ec0dfdf6f9719


GAME BOY LIGHT​


Lançamento - 14/04/1997


O Game Boy Light, lançado no ano de 14 de abril de 1998, no Japão, tinha alguns milímetros a mais do que o Game Boy Pocket, só que com um adicional: a tela tinha iluminação, o que era uma novidade em se tratando de Game Boy, pois permitia jogar no escuro. Mesmo compacto, utilizava as pilhas AA, enquanto o Pocket as pilhas AAA. O videogame aceitava jogos do Game Boy e Game Boy Pocket, sendo iluminado.

Comparativamente ao Game Boy Pocket, esse videogame contava com alguns milímetros a mais de comprimento. Por fora, o seu design era a preto e branco, do mesmo tamanho do Game Boy Pocket, mas com a parte frontal esverdeada para se poder jogar no escuro.

R506e341a36ebd7f296c173f20ac71125


GAME BOY MICRO​


Lançamento - 13/10/2005


No ano de 2005, a Nintendo lançou o Game Boy Micro, que tem a mesma tecnologia do Game Boy Advance, mas remodelado de uma maneira que mostra as linhas futuristas, frente destacável e tela menor, mas bem iluminada.

O Game Boy Micro, da Nintendo, contava com uma alavanca de dois lados na parte direita para ajustar o volume para cima ou para baixo. Era compatível com jogos do GBA, mas não do Game Boy e Game Boy Color.

O Game Boy Micro também apresenta uma frente removível, permitindo a compra de outros estilos alternativos. O videogame possui uma tela de 51 mm /2 pol. (comparado aos 74 mm / 2.9 pol. do GBA), backlight com brilho ajustável e uma bateria de íon de lítio interna e recarregável.

No Japão, o portátil está disponível em sete cores/estilos; preto, azul, roxo e cinza, juntamente com três edições limitadas, uma baseada no controle original do console Famicom. O Game Boy Micro é compatível com todos os cartuchos do Game Boy Advance, incluindo cartuchos da série Game Boy Advance Vídeo.

R996da388d767172d652a5bea4e150b98


GAME BOY POCKET​


Lançamento - 02/03/1996


Em 1996, surgiu o Game Boy Pocket, 30% menor que o Game Boy e tela monocromática cinza e não mais esverdeada, trazendo melhor definição. Funcionava com 2 pilhas AAA, possibilitando que o jogo coubesse na palma da sua mão, mantendo o mesmo tamanho de tela, porém com mais brilho. O console tinha o mesmo chip e aceitava os mesmos jogos.

Tendo o mesmo processador e aceitando os mesmos jogos, suas diferenças comparado ao Game Boy tradicional são : o tamanho reduzido, o uso de duas pilhas AAA, no lugar de quatro pilhas AA, e o fato de sua tela ter perdido o visual esverdeado, que causava dores de cabeça quando jogado por muito tempo. Porém sua tela ainda mantinha a divisão de quatro tons de cinza para dar um melhor visual aos jogos.

nintendo-game-boy-pocket-4-games.jpg
 

DENDY​


Lançamento - 02/04/1992


A história do NES (ou Nintendinho) no Brasil você já conhece: o console, lançado em 1984 no Japão e 1985 nos EUA foi lançado no Brasil apenas em 1993, mas contou com uma enxurrada de clones que traziam a experiência de jogar seus games, mas em consoles fabricados por Gradiente, CCE, e tantas outras empresas.

Mas não foi só o Brasil que contou com clones de NES. A Rússia, em 1992, também teve um clone de Nintendo para chamar de seu. Os dias de União Soviética já haviam ficado para trás, e seus vizinhos por mar, Estados Unidos e Japão, presenciavam uma nova “guerra fria”, mas entre Mega Drive e Super Nintendo. Porém, na nova Federação, nem SEGA, e nem Nintendo. O nome que fazia os olhos das crianças russas brilharem foi outro: o Dendy.

d459276bc955acad10ce1842c7b4f6c3143500d8.jpg


TOP GAME CCE​


Lançamento - 14/12/1989


A CCE entrou no mercado de games com o Top Game VG 9000, o primeiro console nacional com duas entradas, o que o tornou muito popular. "Meu favorito é o Top Game”, disse Danilo. "Não só é um clone perfeito do NES, como era extremamente durável e tinha entradas pra cartucho padrão 60 e 72 pinos, uma maravilha."

O seu sucessor, Turbo Game, lançado em 1991, tinha um controle no formato do Mega Drive, mas de cabeça pra baixo, mas o mais importante é que introduziu a função “turbo” no console, que acelerava os comandos.

7337080.jpg


HI-TOP GAME​


Lançamento - 11/05/1990


A Milmar queria lançar um clone de NES e optou por um dos modelos mais baratos do mercado. Com padrão 72 pinos, o Hi-Top Game oferecia cartuchos inéditos no país, que eram licenciados pelo estúdio AVE. Os controles eram bem parecidos com o do Atari, de joystick, e o console também tinha uma pistola própria.

O seu sucessor, o Top System, lançado quatro anos depois, aceitava 72 e 60 pinos, mas saiu muito tarde, porque já tinha que competir com os consoles 16-bit.

MilmarHi-TopGame.jpg


SUPER CHARGER​


Lançamento - 20/11/1990

O clone da IBTC era um dos poucos que imitavam o design do Famicom, em vez do NES. Seguindo no mesmo tema, ele também só aceitava cartuchos de 60 pinos japoneses, e acabou não ficando muito popular. Tinha um botão para ejetar cartucho e a empresa importava jogos piratas pro sistema.

4.jpg


PROSYSTEM-8​


Lançamento - 22/04/1990

A empresa fabricava controles e cartuchos pros clones de NES da época, mas foi só em 94 que resolveu lançar o próprio console. Os seus controles tinham a função "turbo" e "slow motion”, uma grande novidade no mercado. Aceitava cartuchos de 72 pinos e imitava o design da carcaça do Super Famicom (a versão japonesa do Super Nintendo, de 16-bit). Também foi lançado muito tarde e não tinha como concorrer com os consoles mais avançados.

prosystem-8-da-chips-do-brasil


POLYSTATION​


Lançamento - 08/07/1997

Polystation é um clone de NES que tem características físicas similares às de um PlayStation. Os jogos desse console, também conhecido como um Famiclone, podem ser jogos originais da Nintendo ou modificados. Mas a maioria é compatível com os cartuchos do NES.

R02585b7a713cfce4278864911aa95c10


PLAYSTATION 2​


Lançamento - 04/03/2000

O PlayStation 2 é um console de jogos eletrônicos produzido pela Sony Computer Entertainment. Foi lançado no dia 4 de março de 2000 no Japão, no dia 26 de outubro na América do Norte, e posteriormente, no dia 24 de novembro na Europa e 3 de dezembro no Brasil.[ Foi o sucessor do PlayStation. O PlayStation 2 é um console de sexta geração, que competiu com o Dreamcast da Sega, o GameCube da Nintendo e o Xbox da Microsoft.

Ra9270060be09f3b7bad0227b9aaf120e


N-Gage​


Lançamento - 07/10/2003

Olhando para trás, é fácil ver por que a Nokia deu sinal verde ao projeto de se aventurar com o N-Gage em um mercado de consoles de videogame já saturado. Esse dispositivo é comparável a um smartphone por seu recurso de chamada de voz, mas também contava com a capacidade de rodar jogos da geração. Sendo assim, não há dúvidas de que o N-Gage poderia ser um dispositivo revolucionário à frente de seu tempo.

No entanto, o N-Gage acabou se tornando um grande fracasso comercialmente. O seu alto preço e a iminente popularização dos smartphones em todo o mundo, já indicavam o que o Nokia N-Gage estaria destinado a falhar miseravelmente nas suas propostas.


consoles-de-videogame-promissores-que-acabaram-se-tornando-grandes-fracassos-5.jpg


Ouya​

Lançamento -25/06/2013

O Ouya é um dos consoles mais recentes desta lista. Lançado em 2013, ele foi desenvolvido como um console de código aberto tendo o Android como sistema operacional, o que parecia ser algo muito promissor. No entanto, o Ouya foi cancelado pouco tempo depois do seu lançamento por vários motivos. Uma das razões mais significativas é que ele tinha poucos jogos disponíveis. Sem jogos excelentes para manter os jogadores envolvidos em um mercado tão competitivo como o de videogames, o Ouya já nasceu destinado ao fracasso.

Além disso, com um controle volumoso e de formato desajeitado, ele não conseguiu atrair o número de jogadores esperado. Sendo assim, com concorrentes ferozes como o Xbox 360 e o PlayStation 3, não havia lugar para o Ouya no mercado.



consoles-de-videogame-promissores-que-acabaram-se-tornando-grandes-fracassos-4.jpg



Philips CD-i​

Lançamento - 05/09/1991

A capacidade de fazer um monte de coisas diferentes, como navegar na Internet graças a um modem que as pessoas poderiam comprar por um custo adicional, colocava o CD-i como um console extremamente promissor. No entanto, pode ter sido um erro por parte da Philips tentar comercializar o sistema como um dispositivo de entretenimento e não como um console de videogame, pois suas vendas foram muito fracas.

Alguns dos seus jogos até tinham personagens da Nintendo, como Mario e Zelda, mas nem isso foi capaz de alavancar as suas vendas. De fato, um jogo intitulado Hotel Mario poderia ter sido um sucesso se o console não falhasse miseravelmente.


consoles-de-videogame-promissores-que-acabaram-se-tornando-grandes-fracassos-3.jpg


Sega Saturn​

Lançamento -22/11/1994

Quando o Sega Saturn foi lançado, ele era um console altamente aguardado, tanto é que estava cotado para competir frente a frente com o PlayStation da Sony. O Saturn foi lançado em 22 de novembro de 1994 e era um console de videogame de 32 bits que sucedia o Sega Genesis. Dada a popularidade explosiva do Sega Genesis, os fãs tinham grandes expectativas com esse console, mas a combinação de várias decisões erradas com os problemas internos da Sega, acabou transformando o Saturn em um enorme fracasso.

consoles-de-videogame-promissores-que-acabaram-se-tornando-grandes-fracassos-1.jpeg
 
Bom tóco
 
Muito interessante, tem modelos ai que vejo pela primeira vez.

Agora sobre o Master System, tu escreveu que era superior ao NES... é mesmo? sempre achei que o NES era superior, coisa pouca, na época a gente só podia comparar resolução e cores.

Agora o título foi sobre Museu, outro dia estava pensando, tenho aqui minha coleção de jogos de 3DS, se existisse um museu confiável, já pensei que seria legal ter a minha coleção exposta daqui há uns 100 anos, com uma plaquinha com o meu nome escrito. melhor que se eu morrer amanhã meus parentes pegar tudo e vender como lixo no Mercado Livre ou OLX.
 
Muito interessante, tem modelos ai que vejo pela primeira vez.

Agora sobre o Master System, tu escreveu que era superior ao NES... é mesmo? sempre achei que o NES era superior, coisa pouca, na época a gente só podia comparar resolução e cores.

Agora o título foi sobre Museu, outro dia estava pensando, tenho aqui minha coleção de jogos de 3DS, se existisse um museu confiável, já pensei que seria legal ter a minha coleção exposta daqui há uns 100 anos, com uma plaquinha com o meu nome escrito. melhor que se eu morrer amanhã meus parentes pegar tudo e vender como lixo no Mercado Livre ou OLX.

Com certeza o Master System era muito superior graficamente quanto ao som também era incrivel no Master, eu tive os dois na época e adorava alugar os jogos do Master, enquanto do Nes (Tinha um Top Game na época) eu preferiria pegar emprestado, já pela quantidade de pessoas que tinham ele no colégio. E sempre observava a grande diferença.

Já sobre sua coleção, tem o pessoal da Warpzone, Memoria Bit, Datassete, MSXSP ou MSXRIO, Jogo Veio que podem te orientar a respeito disso, muita gente prefere mesmo emprestar a coleção do que vender.
 

Pico​

Console da quarta geração dos videogames, o SEGA Pico tinha uma pegada diferente. Era direcionado para crianças de 2 a 8 anos e trazia jogos educativos. O mais interessante é que muitos desses jogos traziam personagens de franquias famosas, como Mickey, Donald, Doraemon dentre vários outros, além claro de personagens da própria SEGA, como o Sonic.

pico-573.jpg


O site segaretro.org caracteriza bem o Pico: é uma mistura de console que roda cartuchos, com uma prancha gráfica e um leitor eletrônico de livros. Seu design é semelhante ao de um notebook, dobrável ao meio para facilitar o armazenamento e o transporte.


Seus cartuchos ganharam o nome de Storyware, pois era literalmente a mistura de um software com um livro. A ideia era a interação da criança com o livro e com a TV ao mesmo tempo, e o console reconhecia a página em que o livro do cartucho estava. Outra inovação do console era o uso de touchpad, que utilizava eletromagnetismo para funcionar.

pico-575.jpg


Especificações Técnicas:

CPU: 16-bit Motorola 68000 RAM: 64 KB of Main RAM Video RAM: 64 KB ROM: Cartuchos "Storyware" de vários tamanhos. Video: YM7101 ASIC, que foi substituído pelo FQ8007 ASIC em unidades mais novas. Sound: Texas Instruments SN76489 gerador de som programávele um chip NEC µPD7759 PCM. Outros: acompanhava uma caneta mágica com um botão de ação na ponta, um controle com direcional e quatro botões e um botão de ação no próprio console.

Estima-se que foram vendidos certa de 3.4 milhões de unidades e mais de 11 milhões de jogos, sendo descontinuado em 1998 nos Estados Unidos e Europa e somente em 2005 no Japão! No Brasil a Tec Toy lançou o Pico em território nacional. Além da SEGA, o console também foi fabricado pela Sega Toys e pela Majesco.

Sears Tele-Games Speedway​

Console da primeira geração dos videogames, desenvolvido pela Atari e publicado pela Sears. Em 1974, a desconhecida Atari começou a projetar uma versão doméstica do PONG, porém as lojas de brinquedos não mostraram interesse, até que a Sears, uma grande loja de departamentos dos EUA, encomendou 150.000 aparelhos para vender sob o rótulo Tele-Games no Natal de 1975. Em 1976 foi lançado o Tele-Games Speedway, com dois tipos de pong (Tennis e Hockey) e um jogo de corrida, que foi anunciado como dois: Race, para 2 jogadores, e Demolition, para um jogador. Apesar de contar para o fabricante como dois jogos, os dois são idênticos, com a única diferença ficando na questão da quantidade de jogadores.

sears-tele-games-speedway-586.jpg


Existem quatro variações deste console (ver fotos para os detalhes): a versão Speedway americana, a Speedway canadense, a Speedway IV americana e a Super Pong IV americana de 1976 (em 1977, a Sears lançou outra versão do Super Pong IV, utilizando chip (e consequentemente jogos) diferente. Todas tem os mesmos jogos e o mesmo chip, porém com variações na carcaça.

Casio Loopy​

Console da quinta geração dos videogames, o Casio Loopy tinha tecnologia 32bit, sendo um aparelho nada convencional, pois era direcionado a um público bastante específico: o feminino, com jogos com temática sempre voltada para as meninas. Além disso, era possível congelar a imagem do jogo e imprimir um adesivo daquela imagem, possibilitando inclusive personaliza-lo com mensagens.

casio-loopy-316.jpg


O mais incrível é que era possível conectar outros dispositivos ao console, com a utilização do jogo Magical Shop, que acompanhava um acessório especial que possibilitava essa conexão e consequentemente a impressão de adesivos com imagens de outros videogames. Lançado apenas no Japão, o console tem somente 11 jogos em sua biblioteca. Não há estimativa de número de consoles vendidos, mas sabe-se que foram poucos.

Color TV Game Block Kuzushi​

Console da primeira geração dos videogames.

color-tv-game-block-kuzushi-323.jpg


Quarto console da Nintendo antes do lançamento do Famicom, o Color TV Game Block Kuzushi de 1979, é a versão caseira de seu arcade Block Kuzushi (Block Breaker) que foi "inspirado" no arcade da Atari Breakout. O design externo foi feito pelo funcionário responsável pelos jogos de arcade da Nintendo na época, o jovem Shigero Myamoto. Diferente dos consoles anteriores esse tem apenas um controlador para rebater o projétil até eliminar todos os blocos da tela.

FM Towns Marty​



Console que faz parte da quinta geração dos videogames, o FM Towns Marty é a versão console do microcomputador japonês FM Towns, lançado pela empresa Fujitsu, famoso por ter ótimas versões de jogos de Arcade. É o primeiro console de 32bit da história.

fm-towns-marty-127.jpg


Foi um micro lançado apenas no mercado japonês e mesmo lá não fez grande sucesso devido ao alto custo de seus aparelhos. Porém esse alto custo era revertido em grande qualidade, em especial de seus jogos, que eram conhecidos por possuírem ótimas versões dos arcades da época. Ciente dessa fama, a empresa então resolve criar uma versão de mesa de seus computadores, batizada como FM Towns Marty.

O Marty trazia tanto entrada para disquetes como para CD´s e com isso conseguia rodar praticamente toda a biblioteca de jogos disponível na plataforma FM Towns, à exceção daqueles que necessitavam de instalação em HD (o Marty não tinha HD) ou que necessitavam de maior quantidade de memória (expansível nos computadores, mas não no console). Assim como o microcomputador, o Marty também só foi lançado no Japão e manteve a má-fama de ser ruim de mercado: ele foi descontinuado apenas dois anos depois (1995), com vendas estimadas entre 50 a 100 mil unidades apenas. Hoje ele é altamente buscado por colecionadores.

Magnavox Odyssey 2000​

Console da primeira geração dos videogames.

magnavox-odyssey-2000-431.jpg


O Odyssey 2000 foi basicamente uma versão atualizada do Odyssey 300. Como o 300, o Odyssey 2000 usa o design de chip único e a novidade é o controle que usa um único botão giratório para o controle de jogo de cada jogador, em vez dos três botões usados até então nos consoles da Magnavox.

Além das variações do jogo de Tênis, Hóquei e Squash, o 2000 adiciona o modo Practice para um jogador. Os pontos são mostrados no topo da tela e vence quem conseguir 15 pontos primeiro. O console pode funcionar tanto com 6 pilhas do tipo "C" ou com fonte opcional.

Magnavox Odyssey 400​


magnavox-odyssey-400-422.jpg


Console da primeira geração dos videogames. O Odyssey 400 é essencialmente o mesmo que o Odyssey 200. O console possui os mesmos três jogos e o mesmo controle do 200. Acredita-se que os Odyssey 400 sejam os 200 que encalharam. Após a Magnavox recolher os consoles 200 eles foram turbinados e voltaram as lojas como o novo nome. A única diferença foi um chip adicional que foi usado para implementar a pontuação na tela.

MP 1000​

Console da segunda geração dos videogames. A APF Electronics, empresa norte americana dos irmãos Al e Phil Freedman (de onde saiu a sigla da empresa), produzia aparelhos de som e passou a fabricar calculadoras nos anos 70. Entrou no emergente mercado dos jogos eletrônicos em 1976 com uma série de clones de Pong chamados "APF TV Fun", tendo boas vendas até o fim de 1977, quando saiu o VCS / 2600 da Atari e o mundo dos games foi obrigado a mudar.

mp-1000-1016.jpg


A APF repaginou o que seria o próximo modelo do TV Fun e investiu pesado para ser um console com cartuchos e de cpu 8 bit de ponta, entrando para segunda geração dos consoles com o "APF MP 1000" de 1978. Vendido por 130 dólares, ele vinha com um jogo na memória (Rocket Patrol) e um cartucho (Catena).

Foram lançados com o console no total 13 jogos:

MG1001 Catena MG1002 Rocket Patrol (na memória) MG1003 Hangman/Tic Tac Toe/Doodle MG1004 Bowling/Micro Match MG1005 Brickdown/Shooting Gallery MG1006 Baseball MG1007 Blackjack MG1008 Backgammon MG1009 Casino I: Roulette/Keno/Slots MG1010 UFO/Sea Monster/Break It Down/Rebuild/Shoot MG1011 Pinball/Dungeon Hunt/Blockout MG1012 Boxing MG1013 Space Destroyers (clone de Space Invaders)

Nuon​

Console da sexta geração dos videogames. Em 1999, uma nova empresa surgia, trazendo uma proposta diferente ao mundo dos games. Era a VM Labs, com o “Project X”.

nuon-645.jpg


Começavam a surgir matérias em sites e jornais falando sobre o novo console. Elas traziam muitas promessas, dando a entender que o console brigaria de igual para igual com os concorrentes. Se dizia que o Nuon teria processador de 128bit, algo que até então apenas o Dreamcast possuía (essa capacidade é controversa nos consoles. Mas era o que se dizia naquele tempo). As pessoas envolvidas com o projeto tinham experiência na área. Muitos deles eram inclusive provenientes da Atari.

Aos poucos, o projeto foi tomando forma e finalmente em meados de 2000, o “Project X” chega ao mercado com o nome de Nuon. Os primeiros modelos tinham cara e jeito de um aparelho de DVD comum. Essa era a primeira característica do projeto: o Nuon não é um sistema independente. Trata-se de uma placa capaz de gerenciar aparelhos eletrônicos como DVD’s, Set-top boxes, entre outros. Mas além desse gerenciamento, a placa Nuon adicionava ao aparelho poderosos atributos, como melhoramento de som, imagem e funcionamento dos aparelhos, além, é claro, de tornar qualquer aparelho eletrônico um videogame.

Mas a tecnologia não poderia ser instalada em aparelhos existentes. Deveria vir de fábrica em modelos feitos para a sua utilização. As duas primeiras empresas que compraram a ideia e lançaram aparelhos com a tecnologia Nuon foram a Samsung com o N2000 e a Toshiba, com o SD2300. Além de melhores players de DVD, esses aparelhos eram vendidos também como consoles. Apesar dos anunciados e propagados 128bit de força, o que se via nos gráficos dos jogos lançados na leva inicial era uma qualidade semelhante ao de um Nintendo 64, console já em final de geração no ano 2000.

Com as vendas em baixa, muitos dos jogos prometidos para o console iam sendo aos poucos cancelados. Resultado: em toda vida útil do Nuon, apenas 7 jogos foram lançados comercialmente. Cabe aqui mais um pouco de história. Desses sete jogos, dois deles não eram vendidos no varejo, mas sim acompanhavam alguns modelos de Nuon: o Samsung N2000 vinha com o game Ballistic e o Toshiba SD2300 vinha com o game The Next Tetris. No caso desse último, vinha “mais ou menos”, porque para adquirir o jogo era necessário mandar o cartão-resposta do aparelho para a Toshiba, que mandaria para o consumidor uma cópia do jogo, que aliás vinha apenas com o disco, sem encarte e sem manual.

Outro jogo emblemático do Nuon foi o Iron Soldier 3. Anunciado como um dos principais jogos iniciais do console, o jogo foi retirado do mercado logo após o lançamento, devido a diversos bugs encontrados no game. Por causa desses fatos, os dois jogos mais raros para o console são Iron Soldier 3 e The Next Tetris.

Os outros jogos lançados são: Tempest 3000, continuação de Tempest 2000 que foi lançado para Atari Jaguar, SEGA Saturn e PC – um ótimo jogo, porém longe de ser um “killer-app” para o console; Freefall 3050 AD – um jogo exclusivo e extremamente confuso, de jogabilidade daquelas ditas impossíveis; Merlin Racing – um clone do clássico Diddy Kong Racing do Nintendo 64, provavelmente o melhor jogo deste obscuro console; e Space Invaders XL, uma coletânea do clássico jogo de Arcade dos anos 70, longe de demonstrar a capacidade tecnológica propagada pela VM Labs.

Falando em Tempest 3000, o seu criador, Jeff Minter, também criou para o sistema Nuon o VLM 2 – Virtual Light Machine 2. Trata-se de um app embutido em todos os consoles Nuon que produzia gráficos de acordo com as músicas tocadas no aparelho, quando utilizado como um tocador de CD’s. O sistema é uma evolução da VLM 1, também criada por Jeff Minter para o Atari Jaguar CD.

Na parte dos acessórios, o Nuon teve três modelos de controles (um deles clone descarado do controle do Nintendo 64). Um memory card e alguns outros acessórios estavam planejados, mas não chegaram a ser lançados. Em 2001 ainda foi lançado outro modelo do console nos Estados Unidos, o Samsung N501. Esse foi o último Nuon “puro” lançado nos Estados Unidos. A partir dele foram lançados alguns outros modelos, até mesmo por outras empresas como a RCA, porém nenhum deles possuía as características originais Nuon, não tendo entradas para controles ou até mesmo não sendo compatíveis com nenhum dos softwares originais, funcionando basicamente como um player de DVD “bombado”.

Também em 2001 a VM Labs liberou um software de desenvolvimento para o console, o que possibilitou a uma gama de programadores independentes programar jogos e aplicativos simples para o console. Para roda-los bastava baixar o jogo ou aplicativo da internet, gravar o CD e rodar no Nuon. Aliás, esses softwares caseiros não eram compatíveis com os dois primeiros modelos do console.

Não podemos esquecer também dos filmes produzidos especificamente para rodar em aparelhos com tecnologia Nuon. Foram quatro no total: Endiabrados, Dr. Dolittle 2, As Aventuras de Buckaroo Banzai e Planeta dos Macacos (reboot). As características extras não eram nada impressionantes, o que foi provavelmente a principal causa para que outros filmes não fossem lançados para utilização com a tecnologia.


Em 2002 a VM Labs decretou falência e acabou vendida para a Genesis Microchip, que encerrou todas as atividades envolvendo o sistema Nuon em julho do mesmo ano. Apesar disso, alguns aparelhos com o chip Nuon ainda foram lançados em outras partes do mundo, e até mesmo mais um jogo chegou a sair para ele na Coréia do Sul: Crayon Shin-Chan, que não funcionava nos consoles ocidentais.

No ano 2000 chegava ao mercado o PlayStation 2, o console de maior vendagem da história dos videogames. Não havia a menor chance para o Nuon prosperar com essa concorrência. Esse é o Nuon, sem dúvida um dos mais obscuros da história.

PC-88​

Série de microcomputadores japoneses lançada inicialmente em 1981 com o PC-8801. Baseado no chip Z80, é um computador 8-bit que compõem a ‘trindade japonesa’ de computadores dos anos 80, junto com o FM-7 da Fujitsu e o X1 da Sharp. O PC-88 também foi lançado nos Estados Unidos, porém não teve o mesmo resultado obtido no Japão. O computador também contava com uma expansão opcional que adicionava uma ROM dedicada a exibir Kanjis na tela.

pc-88-551.jpg


Algumas companhias que produziram software exclusivo para a plataforma foram: Enix, Square, Sega, Nihon Falcom, Bandai, HAL Laboratory, ASCII, Pony Canyon, Technology and Entertainment Software, Wolf Team e diversas outras. Muitos jogos lançados no PC-88 tiveram lançamentos no MSX também, como jogos da Game Arts, ELF Corporation e Konami. Algumas séries também tiveram seus primeiros jogos lançados na plataforma, como: Snatcher, Thexder, Dragon Slayer, RPG Maker e Ys.

A Nintendo também licenciou a Hudson Soft a portar alguns jogos de NES para a plataforma, incluindo Excitebike, Balloon Fight, Tennis, Golf, and Ice Climber, assim como novas edições de Mario Bros. intitulada Mario Bros. Special e Punch Ball Mario Bros., a plataforma também teve uma ‘semi continuação’ de Donkey Kong 3, chamada Donkey Kong 3: Dai Gyakush?.

Foi descontinuado em 1989, com cerca de 17 modelos diferentes ao longo de 8 anos.

Telstar Colormatic​

Console da primeira geração dos videogames. O Telstar Colormatic (modelo 6130) foi lançado em 1977. Ele é idêntico ao Telstar Alpha, com duas diferenças: ele possui dois controles e não o botão fixo no console; e a imagem é colorida (graças ao chip SN76499N da Texas Instruments). Como é dito na caixa: "Uma cor diferente para cada jogo". Possui 4 jogos: Ténis, Hóquei, Handebol e Jai-Alai.

telstar-colormatic-984.jpg


Há um interruptor de 3 posições que controla a dificuldade (iniciante: bola lenta, raquete grande / avançado: bola rápida, raquete grande / especialista: bola rápida, raquete pequena). Configuração padrão aos primeiros Telstars, que diferenciava dos pongs de outras marcas que possuiam configurações individuais para velocidade e tamanho de raquete.

TV Jogo 10​


tv-jogo-10-673.jpg


Acredita-se que o TV Jogo 10 seja um clone do Telejogo II da Philco-Ford. Vendido pela empresa Malitron em 1978 (possivelmente seja a mesma Superkit que fabricou o TV Jogo 3 e TV Jogo 4 em 1977). Feito todo em plástico ele possui 10 variações de pong exatamente como o Telejogo II: Hockey, Tenis, Paredão I e II, Basquete I e II, Futebol, Barreira e Tiro ao Alvo I e II.

Vectrex​

Console da segunda geração dos videogames. Em 1982 chegava ao mercado o Vectrex. Criado pela GCE (General Consumer Electric), que mais tarde seria comprada pela Milton Bradley (criadora do primeiro portátil do mundo, o Microvision), o Vectrex foi um console inovador e cheio de características únicas, entre elas o fato de ter o monitor incorporado no console, formando uma única peça “videogame e TV”, fato determinante em uma época que as famílias só tinham uma única TV na casa.

vectrex-262.jpg


Além disso, como o próprio nome sugere, ele usava gráficos vetoriais, sistema de imagem que proporciona uma resposta muito mais rápida e precisa que as TV´s de tubo da época: enquanto uma TV normal CRT tem que preencher a tela toda para fazer qualquer tipo de desenho, o vetor emite os “pontos” na tela em qualquer posição, sem necessidade de preencher a tela toda, fazendo com que a “resposta” de imagem seja muito mais rápida e os gráficos fiquem muito melhores, com profundidade 3D e com mais definição que os consoles da época principalmente.

Foram lançados para ele pouco mais de 30 jogos, entre eles algumas conversões muito boas dos arcades como Berzerk, Pole Position, Scramble e Space Wars. Um dos programadores mais talentosos do console é John Dondzila e pelo fato de poucos jogos terem sido lançados, o cenário homebrew do Vectrex é muito forte, com cartuchos de multi-jogos muito populares e obrigatórios para qualquer dono desse aparelho. Esses cartuchos são muito famosos e produzidos por Sean kelly, muito vendidos até hoje no ebay e foram feitos inclusive no Brasil, sendo um deles produzidos pelo Hamilton da Hwgames.

Pelo fato de seu monitor vetorial ser monocromático, os jogos do Vectrex vinham com uma película de plástico, um filtro colorido chamado overlay, que era usado para dar cor aos jogos e inclusive montar cenários fixos. Essa artimanha era usada nas TV’s preto e branco nos anos 70 para disfarçar a falta de cor. Todos os jogos originais vinham com overlay, inclusive alguns homebrews mais caprichados vinham com overlay também, mesmo não sendo oficiais. Outra peculiaridade do Vectrex era o seu joystick, ele era analógico (um dos primeiros do mundo ) e tinha 4 botões de ação. Hoje em dia é raríssimo encontrar um controle extra do Vectrex no mercado.

Saíram 2 acessórios super interessantes para o console: um deles é a Light Pen, uma caneta que você ligava ao console e podia desenhar na tela e interagir fazendo suas obras de arte, animar suas próprias criações que poderiam ser desde figuras geométricas até desenhos mais elaborados ou até compor suas próprias músicas; e o Gerador de Imagens 3D, um óculos que tinha um película colorida que ficava girando, dando efeito 3D e ilusão de cor aos jogos, algo realmente incrível para o começo da década de 80.

O Vectrex foi lançado no mercado por U$ 199,00 e mesmo sendo um videogame muito interessante teve uma vida curta, sendo descontinuado em 1984 devido ao Crash dos videogames em 83 e a chegada do NES e outros consoles. Mas o cenário homebrew continuou muito forte e até hoje existem fãs e programadores que fazem algumas “brincadeiras” com o console, inclusive em 2015 chegaram a fazer um cenário de fase do jogo Doom rodar no Vectrex, ou seja, ele ainda é cultuado e admirado por fãs.

Ele não chegou a vir para o Brasil oficialmente e não temos conhecimento de notícias nas revistas nacionais na época do seu lançamento.

Amiga​

Família de computadores pessoais da Commodore, a linha Amiga teve início em 1985, com o lançamento do Amiga 1000, um computador feito para substituir o Commodore 64 e que, apesar de interessante, falhou em conquistar o mercado devido ao seu alto custo, problemas de distribuição e um marketing confuso, que optou por vender o produto como uma 'maquina para negócios'.

amiga-817.jpg


Mesmo com as baixas vendas e o prejuízo que o Amiga 1000 trouxe para a Commodore, em 1987 ela lançou o Amiga 500, uma versão otimizada do Amiga 1000 que resolvia diversos problemas de seu antecessor e era mais barato, tornando-o uma opção interessante para o mercado, que agora também via a máquina como uma plataforma para jogos.

Durante sua vida, a linha Amiga recebeu diversos modelos e atualizações, como o Amiga 1200, de 1992, que emprestou parte de sua arquitetura para o Amiga CD32, uma versão 'consolizada' do computador.

Apesar de ter lutado muito antes de cair, a Commodore abriu falência em 1994.

Action Max​

Console da terceira geração dos videogames. Nos anos 80 aparelhos como DVD e Blu-Ray, e funcionalidades como a Internet e o streaming de vídeo eram coisas de filme de ficção científica. Nesse contexto, o video-cassete e suas fitas VHS eram quase itens de primeira necessidade, onde assistíamos às novidades do cinema, muitas vezes mais de ano após o lançamento nas telonas, e era através do video-cassete que conseguíamos curtir os filmes com a melhor qualidade, à exceção de equipamentos high-end como Laserdiscs, algo para poucos bolsos.

action-max-285.jpg


Eis então que em 1987 uma empresa chamada Worlds of Wonder, famosa pelo urso contador de histórias Teddy Ruxpin, resolveu unir o mundo dos videogames ao mundo dos video-cassetes. Nessa época, jogos como Dragon’s Lair impressionavam nos arcades, com gráficos incríveis que eram verdadeiros desenhos animados, utilizando a tecnologia de Laserdisc. Então a sacada da WoW foi lançar um aparelho que rodasse jogos através de fitas VHS, que proporcionariam “gráficos” extremamente realistas em relação a qualquer outro console da época, e com um custo infinitamente menor que um Laserdisc. Assim nascia o Action Max, custando inicialmente 99 dólares.

Ficha técnica: • CPU: HD401010 de 8-bit; • Alto-falante interno; • Display de LCD vermelho com 2 caracteres e 7 segmentos.

Acompanhava o console uma pistola de luz – que era seu único “controle”, um sensor vermelho e um fone de ouvido. O video-cassete era primordial para jogar o Action Max, porém ele não era incluso no pacote. O funcionamento do console se dava da seguinte maneira: você ligava seu console na entrada de vídeo do aparelho de video-cassete, que deve ser alimentado com uma fita VHS contendo o jogo do Action Max, e ligado ao seu aparelho de TV – que tem que ser de tubo: nada de LCD’s ou outras TV’s modernas aqui. No canto da televisão fica posicionado o sensor, fixado nesse ponto através de uma ventosa existente nele (confira o vídeo ao final da matéria, onde jogamos esse exótico console).

Todos os jogos do Action Max possuem funcionamento semelhante: todos são de tiro e o jogador deve atirar nos inimigos, que variam entre fantasmas, bandidos, aviões, dentre outros. O momento e o local para atirar é definido através da aparição de uma mira brilhante na tela. Basta acertar a mira para fazer os pontos no jogo. Aliás, pontos é a única coisa que se pode fazer, pois como se trata de uma fita VHS, não há nenhum outro tipo de interação. O jogo é literalmente um pequeno filme, com roteiro todo definido e nada que o jogador fizer poderá alterá-lo.

A cada tiro acertado, um ponto será marcado no console, demonstrado através do display de pontuação localizado nele e também verbalizado através do alto-falante existente no Action Max, que avisa com um “Target Hit” toda vez que o jogador acertar o alvo. Além de ganhar pontos, é possível também perder pontos, no caso de acertar por exemplo um refém ou ainda se não acertar um determinado inimigo que revida o tiro.

Essa interação extremamente limitada foi sem dúvida o calcanhar de aquiles do Action Max. À medida que se joga é inevitável que o jogador fique entediado. Além disso, o fator replay dos jogos é praticamente zero, pois a localização dos inimigos, a história e tudo o mais que compõem o game serão sempre iguais. A única graça possível era buscar aumentar a sua pontuação, porém em 1987, os jogos de sucesso em sua grande maioria já possuíam histórias cheias de nuances e muita aventura. Jogos em que se busca o maior placar já estavam ultrapassados e não chamavam mais a atenção do público.

Ah, lembram que dissemos no começo da matéria que o Action Max teria “gráficos” extremamente realistas? De fato eram realistas, afinal eram pessoas filmadas ali, mas gráficos era algo que o Action Max jamais teria. E os filmes ainda possuíam coisas bizarras, como no jogo de tiro policial .38 Ambush Alley, onde ao invés de atirar em bandidos feitos por atores, você deveria atirar em bonecos/manequins bizarros, que seguravam armas feitas de madeiras ou isopor. Voltamos atrás no tocante ao realismo (risos). Diante de todos esses “poréns”, o Action Max passou rapidamente de uma curiosidade para um fracasso. Já no ano seguinte a Worlds of Wonder entrou em processo de falência. Apenas 5 jogos foram lançados para o sistema.

Um fator interessante é que hoje não é mais necessário um video-cassete para jogar o Action Max. Caso você tenha um aparelho de DVD ou um computador com entrada RCA de vídeo, você pode ligar o Action Max nesses aparelhos e jogar com uma gravação em DVD dos jogos ou até mesmo de um vídeo no YouTube, no caso de utilizar o microcomputador, desde que tudo isso esteja ligado a uma TV de tubo, primordial para utilizar a pistola de luz do console.

Não existem números que indiquem quantas unidades do console foram vendidas, mas a julgar pelo pouco tempo de disponibilidade no mercado e da pequena biblioteca, é de se imaginar que as vendas foram baixíssimas. Assim como em seu lançamento, o Action Max entrou para a história por ser o primeiro console ocidental a utilizar esse tipo de tecnologia, despertando sempre a curiosidade das pessoas em razão do seu estilo quase único. Confira abaixo o vídeo em que mostramos o Action Max em ação.

Atari XEGS​

Console da terceira geração dos videogames, o Atari XEGS foi mais uma tentativa da Atari em retomar sua antiga posição de destaque no mercado dos consoles, na segunda metade da década de 80. A tática da empresa era de reciclar consoles já existentes.

atari-xegs-848.jpg


A empresa fez isso com o Atari 7800 (lançado inicialmente em 1984 e relançado em 1986). Depois criou o Atari 2600 Jr., versão compacta do já conhecido (e envelhecido) Atari 2600. Depois foi a vez de sua linha de computadores 8bit. Percebendo que o Atari 7800 não estava conseguindo fazer frente ao NES, a empresa resolveu arriscar na linha de computadores 8bit, criando o XEGS, que nada mais é que um microcomputador Atari 65XE recriado como um console.

Dessa forma, além de colocar um console "novo" no mercado, a Atari conseguiria também vender mais softwares de sua linha de computadores, já que o XEGS era totalmente compatível com os jogos em cartucho. Além disso, o XEGS também podia virar um microcomputador, com a adição de um teclado especial feito para ele (que vinha junto com o console em sua edição deluxe).

O console possuia apenas entrada para cartuchos, mas poderiam ser instalados nele também o drive de disquete e até mesmo o leitor de fita cassete, já que existiam jogos nesses três mídias na linha de computadores 8bit da empresa.

Porém as capacidades gráficas do XEGS também não faziam frente ao poderoso NES e ao desafiante da SEGA, o Master System. Além do mais, não eram lançados jogos feitos para ele, mas sim relançamentos (com nova embalagem apenas) de jogos já existentes para a linha de micros 8bit da Atari. Assim, o público americano não comprou a ideia da Atari e o XEGS foi um fracasso de vendas, sendo descontinuado em 1992.

CD-i​

Console da quarta geração, o Philips CD-i utiliza um chip do padrão Motorola 68000, modificado e produzido pela Philips, de 16 / 32bit, sendo porém considerado um console de 16bit. O CD-i carrega o título de ser o primeiro console a utilizar a mídia de CD com leitor embutido (no caso do PC Engine / Turbografx-16, o leitor de CD é um acessório à parte).

cdi-321.jpg


O aparelho foi pensando para muito mais que apenas um videogame. O marketing da Philips dizia que o CD-i era uma verdadeira estação multimídia, onde toda a família poderia se divertir, trabalhar e aprender. Isso porque a lista de softwares do console incluía além dos games, diversos aplicativos e jogos educativos. O console também poderia rodar filmes em VCD (utilizando um adaptador), formato que ganhou certa popularidade na Europa.

Que aparelho versátil, né? E foi nessa versatilidade que o CD-i se deu mal, pois apesar de suas várias funções, nenhuma delas tinha a qualidade pretendida. Os jogos em sua grande maioria eram bastante toscos e os controles do aparelho eram horríveis. Outro fator decisivo para o seu fracasso: por ser um console basicamente europeu (apesar de também ter sido lançado nos Estados Unidos), a maioria dos jogos desenvolvidos pra ele eram de softhouses europeias, que na época estavam muito atrás das gigantes japoneses em termos de qualidade de seus jogos.

O fato mais curioso do CD-i com certeza fica por conta da suposta parceria feita com a Nintendo, onde a Philips faria um acessório semelhante ao Sega CD para ser utilizado no Super NES, enquanto a Nintendo cederia os direitos de algumas de suas principais franquias, que teria rendido para o CD-i um jogo de série Mario (Hotel Mario) e três jogos da franquia Zelda. Todos eles são famosos pela baixa qualidade (o do Mario se salva. Um pouco – risos).

O console ainda teve outros jogos do bigodudo italiano cancelados, como o Super Mario Wacky Worlds, que surgiu na internet há alguns anos atrás, mostrando um game ainda em estágio inicial de desenvolvimento, mas bastante promissor. Porém, não se sabe ao certo se de fato o jogo teve algum envolvimento oficial da Nintendo.

O CD-i ficou no mercado até 1998, com quantidade de aparelhos vendidos estimado em um milhão de unidades. Pouquíssimo para um aparelho que ficou sete anos no mercado. Ele nunca foi vendido oficialmente no Brasil e era quase impossível ver um desses por aqui. Mesmo nos Estados Unidos onde ele foi lançado oficialmente, não era algo comum de se ver.

Color TV Game Racing 112​

Console da primeira geração dos videogames.

color-tv-game-racing-112-324.jpg


Sendo o terceiro console da Nintendo antes do lançamento do Famicom, o Color TV Game Racing 112 de 1978 adicionava um volante no centro do console como controle principal e uma alavanca como acelerador, mas também vinham dois controles adicionais para o modo de dois jogadores. Com um jogo de corrida com visão de cima, você dirige seu bólido de baixo para cima desviando dos outros carros. Existem quatro configurações de corrida, dois níveis de dificuldade e modo para um ou dois jogadores, totalizando 112 maneiras de jogar.

digiBLAST​


nikko-digiblast-886.jpg


Portátil feito pela holandesa Nikko Europa em 2005. Teve 21 jogos lançados e apesar de sua tela pequena de baixa qualidade e saida de som mono, teve um pequeno sucesso na Itália. Também foram lançados cartuchos especiais que permitiam assistir a vídeos em formato RealPlayer e ouvir MP3. Teve apoio de grandes empresas como Atari e Ubisoft, porém tendo como concorrentes o Nintendo DS e o PSP, o digiBLAST não durou muito.

Fairchild Channel F​

Console da segunda geração dos videogames. Em 1976 ainda vivíamos a época dos Pongs, conhecidos aqui no Brasil pela sua versão nacional, o Telejogo Philco-Ford. Esses sistemas, que fazem parte da primeira geração dos videogames, possuíam jogos bastante simples que eram colocados já no circuito do aparelho.

fairchild-channel-f-406.jpg


No máximo existiam pequenos cartuchinhos que simulavam a troca de jogo, mas na verdade apenas serviam para fechar uma placa de circuito no console, que acabava por habilitar o jogo que já estava gravado dentro dele, funcionando mais ou menos como uma chave seletora.

Eis que em agosto de 1976, a Fairchild Semicondutor entra no mercado de games, lançando o console Fairchild Channel F, inaugurando a segunda geração dos videogames. Diferentemente dos seus concorrentes, o Channel F iniciava uma nova era no mundo dos games, trazendo uma evolução incrível: seus jogos não eram mais circuitos dedicados, mas sim cartuchos plug-in com roms gravados e código de microprocessador.

Esse papo está muito técnico, né? O que significa tudo isso? Muitos dos que começaram a jogar videogames na década de 80 conheceram o Atari 2600, que foi o console que popularizou os cartuchos. Passa a sensação de que ele foi o primeiro, né? Principalmente pelo fato de que o Channel F não foi lançado no Brasil e mesmo hoje ser bastante desconhecido por aqui. Foi ele quem pavimentou a forma como os videogames seriam e são até hoje, com a possibilidade de o jogador comprar novos jogos sem a necessidade de trocar de aparelho para isso.

O Channel F em sua primeira versão contava com dois controles e um alto-falante embutido. Seus controles são de formato cilíndricos, confortáveis para segurar e surpreendentemente funcionais. De início o console fez bastante sucesso no mercado, porém sua ascensão durou apenas um ano. Seu diferencial em rodar cartuchos levou os concorrentes a criarem videogames mais potentes, como a Atari e seu Atari 2600.

Em 1979 a Zircon International comprou os direitos da Fairchild e lançou no mercado o Fairchild Channel F2, que trazia poucas alterações em relação ao primeiro modelo, como o fato dos controles não serem mais fixos no console e de o som ser reproduzido direto na TV e não mais através de alto-falante embutido.

Mas essa atualização não foi suficiente para que o Channel F conseguisse chegar perto do Atari 2600, que dominava o mercado com ampla margem. Nem mesmo os demais consoles da segunda geração como o Odyssey², que fazia moderado sucesso, foi afetado pelo aparelho da Fairchild, que acabou sendo descontinuado em 1981, com aproximadamente 250 mil unidades vendidas e um total de vinte e seis cartuchos lançados.

Mesmo não sendo sucesso de mercado, não há dúvidas que o Fairchild Channel F deixou seu legado na história dos videogames.

MSX​

O MSX é uma arquitetura de microcomputador da época da terceira geração dos videogames. Ele nasceu de um trabalho conjunto da Microsoft e da ASCII, em busca de criar um formato único de computadores, para uniformizar a construção de hardwares e softwares em todo o mundo.

msx-72.jpg


Apesar do envolvimento da Microsoft, o MSX passou batido do mercado americano. Porém no Japão, ele vendeu mais de 5 milhões de unidades. Fez bastante sucesso também no Brasil, Europa e União Soviética. Por aqui o micro foi lançado pela Gradiente com o modelo denominado Expert, e pela Sharp com o modelo HotBit.

Como microcomputador, o MSX utilizava a linguagem Basic, que era bastante aplaudida na época. Mas além das capacidades computacionais, o MSX era uma fera na parte de games. Tanto que o console já vinha com slot de cartuchos, principalmente utilizado para jogos. Além dos cartuchos, o MSX aceitava também jogos em fita cassete e disquetes.

O MSX foi descontinuado em 1995 diante dos sucessos dos PC's baseados no MS DOS.

Sears Tele-Games Motocross Sports Center IV​

Console da primeira geração dos videogames. O Tele-Games Motocross Sports Center IV, conta com 16 jogos (com variações de Pong, Tennis e Hockey) para dois ou quatro jogadores, utilizando controles destacáveis do console, e mais quatro jogos de motocross (Drag, Motocross, Stunt Cycle e Hurdle) usando o guidão no corpo do console. Trata-se da versão Tele-Games do Stunt Cycle da Atari, que além do console, foi lançado no ano anterior (1976) em versão Arcade.

sears-tele-games-motocross-sports-center-iv-647.jpg


Para ter essa quantidade de jogos, o Motocross Sports Center IV utiliza dois chips: o C010765 para os jogos de Pong e o AY-3-8760 para os jogos de motocross.

Sharp X1 Computer​

O Sharp X1 foi lançado no Japão em 1982, sendo descontinuado em 1988. Não há como afirmar uma data exata de lançamento, pois muitas fontes de pesquisa apontam as datas de 11 de janeiro, 7 de julho e novembro de 1982.

sharp-x1-computer-555.jpg


Além dos grandes como FM-7 e o NEC PC-8801, o X1 foi considerado um dos "3 grandes" computadores pessoais japoneses na década de 1980. Foi também o primeiro de uma bem-sucedida série de máquinas multimídia precoces vendidas no Japão entre 1982 e 1988 pela Sharp, embora possua algumas características em comum com o Sharp MZ-2000 lançado em 1978 (como o "Gerador Programável de Caracteres" e o PCG), na qual não era compatível com ele.

Curiosidades:

Apesar do fato de a Divisão de Computadores da Sharp Corporation ter lançado a série MZ, de repente a Divisão de Televisão lançou uma nova série de computadores chamada X1. No momento em que o X1 original foi lançado, os outros computadores domésticos geralmente tinham um idioma BASIC na ROM. No entanto, o X1 não tinha uma ROM BASIC e precisava carregar o intérprete Hu-BASIC a partir de uma fita cassete.

No lado positivo, porém, esse conceito significava que havia uma área de RAM livre o maior possível quando não estava usando o BASIC. Essa política foi originalmente copiada da série Sharp MZ e eles foram chamados de computadores "clear" / limpos no Japão. O formato do gabinete do X1 também era muito mais elegante do que outros da época e uma variedade de cores do gabinete (incluindo vermelho) era selecionável.

O monitor RGB do X1 tinha um sintonizador de televisão e uma tela de computador poderia ser superposta à TV. Todas as funções da TV podem ser controladas a partir de um programa de computador. A fonte do personagem era completamente programável (AKA PCG) com cores de 4-bit e foi efetivamente usada em muitos jogos. A totalidade da memória VRAM foi mapeada para a área de E / S, portanto, foi controlada sem troca de banco. Como o X1 tinha esses recursos, era muito poderoso para o software de jogos.

Enquanto o X1 lutava para vender, o NEC PC-8801 estava rapidamente se tornando popular no mercado japonês. Em 1984, a Sharp lançou a série X1 turbo, com gráficos de alta resolução (640x400, enquanto o X1 tinha 640x200). Houve muitas melhorias, mas a velocidade do relógio ainda era de apenas 4 MHz. Em 1986, a Sharp lançou a série X1 turbo Z com um monitor RGB analógico de 4096 cores. Um gêmeo X1, que tinha um PC Engine no gabinete, foi finalmente lançado como a última máquina da série X1 em 1987. Em seguida, essa série foi substituída pela série X68000 .

A Sharp continua a vender combos de PC / TV no Japão através da sua linha Internet Aquos, onde está disponível um esquema de cores vermelho no estilo do X1.

Informações técnicas:

CPU Sharp Z80 A Velocidade 4 MHz RAM 64 KB RAM de vídeo 4 KB (até 48 KB) ROM 6 KB Modos de texto 40/80 x 25 Modos gráficos 320 x 200/640 x 200 Cores 8 Som General Instruments AY-3-8910 ou Yamaha YM2149 ou YM2151 Portas de E/S
• 4 x portas de E / S (opção)

• 2 x Joysticks (Atari)

• Saída de áudio

• Teclado

Super Cassette Vision​

Console da terceira geração dos videogames, o Super Cassette Vision foi lançado pela empresa Epoch no Japão e de forma limitada na Europa. Esse console de 8bit utilizava cartucho como mídia e era semelhante em termos de poder de processamento ao Atari 7800 e ao NES.

super-cassette-vision-196.jpg


Os controles possuem seus fios ligados diretamente no console (algo comum na época) e possui nativamente sinal de vídeo em RGB (algo raro naquele tempo), além da conexão tradicional em RF.

Cerca de trinta jogos chegaram a ser produzidos para o console, que vendeu aproximadamente 300 mil unidades no Japão. Com a concorrência do Famicom, o console rapidamente perdeu espaço no mercado, sendo descontinuado por volta de 1986.

Telejogo​

Console da primeira geração dos videogames. A história do Telejogo começa quando a Philadelphia Storage Battery Company, mais conhecida como Philco, uma empresa norte-americana que produzia baterias de automóveis e componentes eletrônicos, abriu uma filial no Brasil em 1934 para produzir rádios e mais tarde todo tipo de aparelho, desde Televisores até ar-condicionados.

telejogo-258.jpg


Em 1961 a montadora de carros norte americana Ford comprou a Philco para fornecer baterias e toda parte elétrica dos automóveis, então todos os produtos da Philco como TVs e Rádios portáteis saiam nessa época com a marca Philco Ford. Isso aconteceu até 1981 quando a Philco foi vendida para Philips, que detém a marca até hoje.

No meio disso, em 1977 a Philco Ford lançou o Telejogo, uma versão brasileira da novidade do momento, o Pong. Baseado no Home Pong da Atari/Sears ele possuía três jogos na memória sendo o próprio Pong, rebatizado de Paredão, além de duas variações, Tênis e Futebol. Os jogadores controlavam os jogos por dois controles embutidos diretamente no console (parecidos com botões de volume).

Foi vendido por 1,6 mil Cruzeiros (aproximadamente 1,4 mil Reais) fazendo um enorme sucesso, já que era vendido nas mesmas lojas que os televisores, a ponto de em 1978 lançarem um segundo modelo, o Telejogo II.

Processador: Nacional Semiconductor MM57100N - 1.58 MHz

Videoszport​

Console da primeira geração dos videogames. Os consoles Pong "Videosport" foi produzido no início de 1980 até 1986 pela Russian Electronika, uma marca da União Soviética, hoje Rússia, conhecida por fabricar produtos eletrônicos como calculadoras, relógios eletrônicos, jogos portáteis, rádios e computadores. Muitos dos produtos foram fruto de engenharia reversa, desenvolvidos por engenheiros soviéticos que trabalhavam em instalações militares, em uma tentativa de suprir a necessidade de bens de consumo no país.

videoszport-972.jpg


Jogos disponíveis: (traduzidos) Futebol, Tênis, Futebol Handicap, Rounders e Campo de Tiro Eletrônico (para uso da pistola). Opções disponíveis: Tamanho da bola, Tamanho da raquete, Velocidade do jogo. Pontuação automática até 100. Foi vendido por 96 rublos.

WoW-WoW (Proto)​

Em 1992 a Taito Corporation, tradicional empresa japonesa fabricante de arcades, resolve seguir os passos de SEGA e SNK e construir seu próprio console, com a ideia de levar para a casa das pessoas versões perfeitas de seus jogos dos fliperamas.

wow-wow-proto-211.jpg


O console seria um 16bit rodando jogos em CD e também teria a possibilidade de download de jogos via satélite. O WoW-WoW chegou a ser mostrado na Tokyo Expo no Japão. Há também rumores de que chegou a ser comercializado em mercados teste por lá (muito difícil que essa informação seja verdadeira, tendo em vista que ver um console destes no mundo é algo quase impossível).

Adventure Vision​

Console da segunda geração dos videogames. O Adventure Vision possui tela própria e um design semelhante a uma versão miniaturizada de um gabinete de arcade. Porém, por possuir um tamanho considerado grande para um console portátil, o mais correto é classifica-lo como um Tabletop.

adventurevision-194.jpg


O Adventure Vision possui tela que utiliza tecnologia semelhante ao Virtual Boy, console lançado 13 anos depois, deixando claro que era um aparelho bem a frente de seu tempo. Apenas 4 jogos foram lançados para o sistema e as informações sobre quantas unidades foram comercializadas é controversa, com fontes que dizem ter vendido apenas 3 mil unidades e outras que dizem que o console vendeu aproximadamente 50 mil unidades, sendo descontinuado menos de um ano depois de seu lançamento. O preço de U$ 79,99 foi considerado um dos principais motivos de seu fracasso. Na época o Vectrex, considerado seu maior rival, apesar de não ser considerado um grande sucesso comercial, chamou muito mais atenção e vendeu muito mais que o Adventure Vision.

Hoje o Adventure Vision é considerado um dos consoles mais raros para colecionadores.

Amiga CD32​



Console de quinta geração, o Amiga CD32 foi um console de 32 bit com utilização de mídia em CD. A criadora da plataforma de computadores Amiga, a empresa Commodore, criou o Amiga CD32, versão console do Amiga 1200, um poderoso micro que fazia bastante sucesso no Brasil, principalmente pela qualidade gráfica. O Amiga CD32 foi o primeiro console de 32bit lançado oficialmente no Brasil. Além daqui, o console também foi lançado na Europa e no Canadá.

amiga-cd-32-286.jpg


Ao contrário do FM Towns Marty, que utilizava jogos lançados para o micro FM Towns e não possuía jogos específicos, o Amiga CD32 possuía seus próprios jogos. Tudo bem que a grande maioria era de jogos portados do Amiga 1200 para ele, mas sem um incremento na programação, os jogos não eram diretamente compatíveis.

Ainda falando sobre os jogos, o CD32 sofreu do mesmo mal do CD-i da Philips: a escola europeia, origem da maioria esmagadora das softhouses que lançaram games para ele, estava defasada em relação à japonesa. Conclusão: o apelo de seus jogos não bastava para desviar o interesse das pessoas da briga entre Sega e Nintendo e seus consoles 16 bit, mesmo esses sendo tecnicamente inferiores que o CD32 e o CD-i. O console foi descontinuado menos de um ano depois, devido à falência da Commodore. Foram vendidas pouco mais de cem mil unidades (apenas!) do console em todo mundo.

Arcadia 2001​

Console da segunda geração dos videogames. Lançado nos Estados Unidos em maio de 1982 pela empresa Emerson Radio Corporation, poucos meses antes do lançamento do famoso ColecoVision. O Arcadia era para ser um grande oponente do Atari 2600.

arcadia-2001-739.jpg


O console possui um chip Philips Signetics 2650 de 3,58 Mhz, 512 bytes de RAM e resolução de vídeo de 128x208, com 8 paleta de cores e áudio mono.

Possui também um design bem próximo do ColecoVision e do Intellivision, que eram a última palavra em estilo na época. O Arcadia sofreu com a falta de desenvolvimento de third-parties e da falta de títulos de jogos famosos de Arcade, semelhante a outros consoles anteriores, que acabaram sendo forçados a lançar clones dos sucessos dos fliperamas.

Um ponto polêmico foi que a Emerson Radio Corp havia declarado que seu console teria 24k de RAM. Quando foi lançado, verificou-se que essa informação estava equivocada, fazendo vários investidores ficarem bem cautelosos. Outro grande problema também no caminho da empresa, foi que a famosa e grandiosa Atari à processou e entre outras empresas e com vitória, alegando que tinham direitos exclusivos sobre franquias de jogos como Pacman, Galaxian e Defender.

O Arcadia teve muitos títulos que nunca viram a luz do dia e resultaram em um grande desperdício de capital. Isso deixou empresa Emerson lutando por pretendentes para desenvolver jogos para sua plataforma. O sistema não chamou muita atenção e logo teve sua queda depois de apenas um ano e meio, com um total de 35 jogos lançados, sendo vendido a 99 doláres. O lançamento do ColecoVision meses depois selou completamente o destino do Arcadia. A maioria nunca lembra que existiu.

Mesmo não sendo um sucesso de mercado, o console acabou tendo muitos modelos de clones: Leonardo GiG, Hanimex HMG2650, Hanimex TVG070C, Schmidt TVG-2000, Bandai Arcadia, Leisure Vision, Tunix Home Arcade, Grandstand Video Master, Principal MPT-03 Home Ent. Centre, Tempest MPT-03, Advision Home Arcade, Tchibo Tele-Fever, Poppy MPT-03, Intelligent Game Home Ent., Prestige MPT-03, Rowntron MPT-03, Soundic MPT-03, Intervision 3001 Home Video Centre, lançados em países como Estados Unidos, Europa, Austrália e Japão. O que era bem curioso também é que os jogos para esses sistemas de clones não eram totalmente compatíveis entre eles.

Atari 7800​

Console da terceira geração dos videogames o Atari 7800 foi mais uma tentativa da Atari de retomar a liderança do mercado, espaço esse perdido desde seu Atari 2600. Foi então que em 1984 ela anunciou o Atari 7800, que ficaria marcado como o primeiro console retrocompatível da história, pois ele rodava os games do Atari 2600 normalmente, sem a necessidade de nenhum adaptador (naquela época era comum a compatibilidade de consoles diferentes através de adaptadores, até mesmo de videogames de marcas diferentes).

atari-7800-203.jpg


Apesar de ser anunciado em 1984 e lançado de forma discreta (lançamento teste) nesse mesmo ano, a Atari passava por um período de transição, pois a companhia acabara de ser vendida para a empresa dos irmãos Tramiel, família que ganhou fama por ser a antiga dona da Commodore. Isso fez com que a empresa pausasse o lançamento do 7800, vindo a relançá-lo apenas em 1986. Nesse ano, o Nintendinho já arrebentava no mercado norte-americano e japonês, e para conseguir causar algum impacto seria necessário um console de qualidade indiscutível. Não era o caso do 7800.

Os gráficos eram bem inferiores aos do NES. O som era idêntico ao do Atari 2600, ação necessária para que o console fosse retro compatível. Porém, o som do 2600 já estava totalmente ultrapassado, tornando decepcionante ver (ouvir) um novo console com aquela qualidade de som. Soma-se a isso a falta de “moral” que a Atari tinha no mercado (foi uma das maiores responsáveis pela crise que o setor de games viveu) bem como a falta de suporte de softhouses como Konami e Capcom, fizeram com que o Atari 7800 fosse descontinuado em 1992, com aproximadamente 3.5 milhões de consoles vendidos.

Cougar Boy​

Console portátil da quarta geração dos videogames, com processador 8 bit e tela de LCD monocromática, fabricado em 1993 pela empresa Welback Holdings / Timlex International Division, com sede em Hong Kong.

cougar-boy-988.jpg


O console foi comercializado no Brasil pela Cougar USA, com o nome de Cougar Boy, e na Europa com o nome de Mega Duck. Veio ao mercado para competir com o Game Boy da Nintendo. Teve menos de 30 jogos lançados. Acredita-se que o console foi descontinuado em 1994, com baixíssimas vendas.

Hoje a grande maioria das unidades do Cougar Boy apresentam problemas na tela de LCD, que por ser de baixa qualidade, apresenta manchas irreversíveis com cada vez maior intensidade.

Game.com​

Console portátil da quinta geração dos videogames. O Game.com foi criado pela Tiger Electronics em 1997. Essa tradicional fabricante de brinquedos já fez muito sucesso na área de games nas décadas de 70 e 80, com os vários minigames que produzia, alguns deles foram inclusive nacionalizados e vendidos no Brasil pela Tectoy – quem lembra dos minigames de Street Fighter II, Double Dragon e várias outras franquias famosas?

game-com-418.jpg


Em 1995 a empresa já havia tentado criar um console portátil baseado em cartuchos: o R-Zone, que tentava seguir no hype do lançamento do Virtual Boy da Nintendo. Tratava-se de uma espécie de visor que era colocado em um dos olhos, preso à cabeça através de um elástico. O console trazia vários jogos de franquias famosas como Virtua Fighter e Star Wars. Receita de sucesso, certo? Talvez fosse, se o console tivesse realmente qualidade de console. Seus jogos funcionavam basicamente da mesma forma que os minigames, com imagens pré-definidas em um cenário único. O resultado não poderia ser outro: fracasso! Aliás, até mesmo o console que o R-Zone tentava seguir os passos, o Virtual Boy, também foi um retumbante fracasso – o maior da história da Nintendo.

Então em setembro de 1997 a Tiger lança nos Estados Unidos o Game.com (que apesar do ponto, se pronuncia apenas Gamecom), cheio de funcionalidades inéditas e com tecnologia bem mais avançada que o R-Zone. A começar pela tela touch-screen, muitos anos antes do Nintendo DS. A outra novidade era o acesso à internet, inédito até então em um portátil. Esse acesso dependia do uso de um modem e de um cartucho específico, ambos vendidos como um acessório do console, que transmitia em 14.4kbps, funcionando para acessar e-mails e sites – em que eram mostrados apenas textos.

A própria Tiger também oferecia o serviço de provedor de internet, mediante o pagamento de uma taxa mensal, mas era possível também utilizar outros provedores – dizem que quase nunca dava certo a configuração. Apesar do acesso à internet, não havia qualquer tipo de jogatina online, sendo, porém, possível fazer upload dos registros de pontuação feitos nos jogos, que iam para a base de dados da Tiger, onde era formado um ranking de jogadores que ficava disponível no site da empresa. Para esse upload era necessário outro acessório: o Web Link.

Ficha técnica: CPU Sharp SM8521 8-Bit CPU. Resolução de tela: 200 x 160, em preto e branco com 4 variações de cinza. Audio 8-bit Mono

Além das inovações, o Game.com também era forte nas franquias que carregava em seus jogos: nomes como Resident Evil 2, Mortal Kombat Trilogy, Sonic Jam, Duke Nukem 3D e vários outros jogos licenciados e com nomes de peso foram lançados no console. Apesar disso, a grande maioria tinha qualidade duvidosa, pois apesar dos grandes nomes, nenhum deles era desenvolvido pelas empresas originais, mas sim pela própria Tiger, que apenas pagava pelo para usar as franquias.

Logo após o lançamento do console, a Nintendo lançou o Game Boy Color, praticamente afundando qualquer chance de sucesso do console da Tiger. Além disso, o Game.com passou batido do público gamer na época, principalmente pela má qualidade do marketing da empresa. A ideia era focar em um público mais adulto, tanto que o console tinha vários elementos de Palmtops, os precursores dos smartphones. Mas a campanha publicitária feita pela Tiger era de mal gosto e serviu apenas para queimar o aparelho.

O Game.com teve 3 modelos: o tradicional (maior, com slot para dois cartuchos e que necessitava de quatro pilhas AA, vendido a 69 dólares), o Pocket Pro (mais compacto e com iluminação de tela - não é backlight) e o Pocket (igual ao Pocket Pro, porém sem iluminação). Estes dois últimos foram lançados mais próximo do fim da vida do console, exigiam apenas duas pilhas AA e eram vendidos a 29 dólares.

Com o passar do tempo, a Tiger percebeu que o console não teria chance de sucesso e foi deixando de lado o suporte ao aparelho, cancelando diversos jogos anunciados – entre eles títulos fortes como Metal Gear Solid, Castlevania: Symphony of the Night e os jogos de esporte da EA, até que em 2000 foi anunciado o fim do console, que teve apenas 20 jogos lançados, além do game paciência que vinha na memória do aparelho, que vendeu menos de 300 mil unidades.

Hyperscan​

Videogame de 32bit lançado em Outubro de 2006 (Sexta Geração) nos Estados Unidos pelas mãos da Mattel, cuja experiência anterior no mundo dos games foi com o Intellivision, no final da década de 70.

hyperscan-751.jpg


Com o Crash de 1983, onde uma grave crise atingiu o mercado norte-americano de videogames, a empresa nunca mais se aventurou no ramo. Até que em 2006 ela retorna com uma nova proposta: trazer um console que fosse um misto de videogame e brinquedo, voltado ao público infanto-juvenil e que custasse bem menos que os outros consoles.

Assim nasceu o Mattel HyperScan. Lançado em 23 de outubro de 2006, já no final da sexta geração dos videogames (PlayStation 2, GameCube e Xbox), o console custava cerca de 70 dólares (a título de comparação, o PlayStation 2 custava cerca de 200 dólares) e tinha como principal característica a utilização de cartões colecionáveis, que adicionavam itens, fases, desafios e personagens ao jogo, algo semelhante ao que os Amiibos fazem hoje nos consoles da Nintendo (criados em 2014). O HyperScan era vendido com o jogo X-Men e 6 cards. Mais cards poderiam ser adquiridos separadamente, em pacotes chamados de “booster packs”.

O console tinha processador de 32bit e utilizava jogos em CD. Possuía também um leitor de cards bem chamativo, que utilizava a tecnologia RFID – Radio Frequency Identification, que fazia a leitura e transportava as informações do card para o console. Com essas características e o baixo preço, o HyperScan tinha tudo para encontrar o seu lugar no mercado né? Mas não foi bem isso que aconteceu. Vários problemas rondavam o console da Mattel.

A começar pelo foco equivocado da empresa. O público-alvo declarado do console eram meninos de 5 a 9 anos, crianças que ainda não possuíam maturidade suficiente para jogar consoles como o PlayStation 2 e que com certeza teriam nos cartões colecionáveis o grande apelo, além claro do preço baixo, que com certeza agradaria os pais. Porém, a linha inicial de jogos do console era praticamente toda voltada ao público adolescente. X-Men, IWL Wrestling, Marvel Heroes, Spider-Man e Ben 10 eram todos jogos voltados a jogadores acima de 10 anos.

Outro problema era a baixa qualidade em geral, tanto do console quanto dos jogos. Nada nele era capaz de impressionar. O console e o controle eram visivelmente construídos com materiais de baixa qualidade, com aquele ar de produto “xingling”. O leitor de cards as vezes demorava a fazer a leitura, algo que irritava um pouco. Os jogos estavam muito distantes do que os consoles da época eram capazes. Para piorar um pouco, a jogabilidade não era das melhores e os tempos de loading eram extremamente longos.

Com esses problemas, o HyperScan foi um fracasso nas vendas. Lembra que eu mencionei os 5 jogos da leva inicial de lançamentos? Pois é... Eles foram os únicos jogos lançados para o console. Ainda chegaram a ser anunciados outros dois jogos (Avatar: The Last Airbender e Nick Extreme Sports), porém jamais foram lançados. O console foi descontinuado em 2007, pouco mais de um ano após o seu lançamento. Não há na internet informações sobre a quantidade de consoles vendidos.

Microvision​

Console portátil da segunda geração dos videogames. Ele foi lançado em 1979 pela Milton Bradley. Foi o primeiro console portátil lançado no mundo, excluindo aqui consoles de apenas um jogo, os chamados minigames.

microvision-446.jpg


Seus cartuchos são bem diferentes, pois consistem na frente inteira do aparelho. Cada jogo tinha seu próprio processador, uma configuração de botões específica e também uma espécie de overlay.

O console possuía algumas falhas de projeto, como uma falha anti-estática que ocasionava com frequência a queima dos cartuchos. A tela do Microvision também é bem problemática, pois era costumeiro a tela ficar manchada.

A tela dele tem resolução de 16x16 e o console acompanhava o jogo Block Buster. Ele funciona com uma bateria de 9v, mas pode ser alimentado com duas, com uma funcionando como bateria reserva.

Playdia​

Console da quinta geração dos videogames, o Playdia foi um console que tinha como processador central um 8-bit que utilizava mídia em CD voltado quase que exclusivamente para jogos em Full-Motion Video.

playdia-491.jpg


Querendo um lugar ao sol, a Bandai, empresa especializada na fabricação de brinquedos e animes e que estava ausente do mercado de consoles desde a década de 80 – época em que produziu alguns clones de pong e outros consoles da época (apesar de ainda produzir jogos e acessórios, em especial para o NES), resolve lançar um console diferente.

O Playdia, desenvolvido pela desconhecida empresa Asahi Kasei, foi lançado pela Bandai em 1994 apenas no Japão e tinha como proposta atingir um público mais jovem, trazendo jogos totalmente em Full-Motion Video (FMV), que são aqueles jogos com vídeos/desenhos digitalizados, onde a jogabilidade e a interatividade do gamer é bastante reduzida. O principal concorrente seria o Sega Pico, console também voltada a esse público mais infantil.

Além disso, o console traria também jogos educativos e muitos games com temas baseados em famosos animes japoneses, como Gundam e Dragon BallZ. Para tanto, o console utilizava um processador central de 8-bit (sim... quinta geração com 8-bit!) o que é impressionante dada a qualidade apresentada nos vídeos. Porém, outros processadores faziam parte do console. Confira a ficha técnica do Playdia:

CPU Toshiba 8-bit 8MHz (Z80) NEC 8/16-bit 12MHz (co-processor)

Memory (256KB x4) DRAM (32KB x 8) SRAM

GPU Asahi Kasei AK8000 8/16-bit processor

Video Philips DA8772AH triple 8-bit DAC converter Sanyo LC78835K 18-bit DAC with filter

Uma inovação do console era a utilização de um controle sem fio a base de infravermelho (semelhante aos controles de TV), que aliás funcionava muito bem, praticamente sem falhas. Diante da proposta do console, era possível apenas jogar com um controle, não existindo jogo com possibilidade de dois jogadores simultaneamente.

Inicialmente as vendas foram muito boas, com o console vendendo mais de 200 mil unidades nos pouco menos de 4 meses que esteve disponível em 1994. Porém o consumidor foi percebendo que a proposta dele não trazia jogos muito divertidos. Não valia a pena deixar de jogar os consoles da geração anterior Mega Drive e Super Famicom, e principalmente os novos consoles que saíram pouco tempo depois, como o Saturn e o PlayStation.

Para piorar ainda mais o cenário, nenhuma softhouse se interessou pelo projeto e praticamente apenas a Bandai publicou jogos para o aparelho, e não foram muitos. O console dava bastante prejuízo para a empresa, pois o público alvo, as crianças, acabou não "comprando a ideia" do Playdia, que ficou no mercado de setembro de 1994 até meados de 1996, e teve aproximadamente 35 jogos lançados, dentre eles, vários jogos educativos e jogos de perguntas e respostas.

Ao final da sua vida, a Bandai começou a produzir jogos mais adultos, baseados em ídolos da cultura Pop japonesa. Foi quando o Playdia passou a dar lucro. A partir daí, quando o console chegou a um patamar de ter conseguido devolver os valores investidos aos cofres da empresa, a Bandai decidiu descontinuar o aparelho,

Após o término da produção do Playdia, suas tecnologia e peças remanescentes foram utilizadas para a fabricação de brinquedos do tipo mini-cine, como o Micha King, que trazia a placa completade um Playdia.

Poucos meses depois do lançamento do Playdia, a Bandai lançaria ainda outro console, também de criação de outra empresa, que desta vez não era desconhecida como a Asahi Kasei, mas sim uma gigante dos eletrônicos: a Apple. Estamos falando do Apple Bandai Pippin.

Sampo TV Game GM-3001​

Console tipo Pong da primeira geração dos videogames. A Sampo Corporation é a maior fabricante de aparelhos eletronicos de Taiwan. Criada na década de 30, fabricou todos os tipos de aparelhos domésticos, desde lava-roupas até rádios e televisores. Nos anos 70 entrou na onda do Pong e lançou diversos consoles e até um integrado na TV.

sampo-tv-game-gm-3001-651.jpg


O Sampo TV Game GM-3001 vem com os quatro jogos clássicos do pong porém um curiosidade: além dos modos Tennis, Hockey e Handball, ele vem com o modo Pelota (bola em espanhol) que é o modo Squash ou Paredão, provavelmente a Taiwanesa Sampo tomou como base algum pong espanhol.

TV-4 Four-Way​


tv-4-four-way-664.jpg


Console da primeira geração dos videogames, desenvolvido e fabricado pela Concept 2000. É um console do tipo Pong, que como o nome sugere, possui 4 jogos: Pratice, Squash, Soccer e Table Tennis, com opções para escolher o ângulo, velocidade da bola, saque manual e o tamanho da raquete. Uma curiosidade é que a caixa de comutação (as caixinhas da antena) é UHF e o cabo dela é ligado diretamente no console, portanto, se um dos pinos quebrar você não consegue mais jogar.

X68000​

Microcomputador lançado exclusivamente no Japão em 1987, durante a quarta geração dos videogames. O Sharp X68000 era uma máquina bastante poderosa para seu tempo e muito voltada para os jogos. Possuía um hardware semelhante ao de muitas máquinas de arcade da época e era inclusive utilizado como computador de desenvolvimento de jogos para as placas CPS da Capcom (como exemplo, Final Fight foi programado no X68000).

x68000-107.jpg


Os jogos rodam em disquetes de 5 1/4 x 2 e eram vendidos em bonitas caixas semelhantes aos antigos jogos de PC. O X68000 teve port de muitos jogos de arcade praticamente idênticos aos originais, razão pela qual o micro possui grande reputação entre os gamers. Em 1993 foi lançado o X68030, com processador de 32-bit e que utilizava disquetes de 3 1/2 x 2. Nesse mesmo ano, o micro foi descontinuado e hoje é cultuado pelos colecionadores.

Fonte: Videogame Data Base
 
tbm fui qdo veio aqui no shopping da cidade

montaram estandes espalhadas pelos corredores com todos esses videogames
e ainda tinha um local que dava pra jogar alguns: atari, mega, master, snes, nes, ps1, xbox1, game cube, ps2, ps3, ps4, ps5, xbox 360, one, series X, tinha simuladores de carro e até um controle gigante de snes e nes com o jogo do mario pra vc jogar, era meio impossível de jogar de vdd pq o controle tinha mais que 1m, tinha gente jogando de 2, enquanto um andava o outro pulava :haha: era mais pra se divertir msm!!
 

Users who are viewing this thread

Voltar
Topo