Véspera de Natal de 2019, o professor A.B.P., aos 37 anos, era o responsável por uma série de tarefas familiares, que não conseguiu cumprir. Não era a primeira vez ele se atrapalhava. Não conseguia mais se concentrar nas aulas de sua segunda graduação e já estava arrumando problema para seu casamento. Mesmo sendo adulto, ele só pensava (e jogava) videogame.
— Comecei a jogar quando criança com o Atari, na adolescência ganhei um computador e comecei a jogar por ele e, depois, pelo celular. Há algum tempo percebi que eu tinha uma vontade muito grande de jogar e isto estava saindo do meu controle. Por exemplo, teve vezes que eu jogava no trabalho.
A confusão provocada naquele Natal, no entanto, o levou a tomar uma decisão que mudou a vida dele e de todos em volta — decidiu experimentar um tratamento que havia visto em um site americano, onde as pessoas compartilhavam sua experiência com o vício em jogos eletrônicos. O bom resultado o fez trazer para o Brasil a experiência, com interações em português. Detalhe: o anonimato é obrigatório nesse tipo de terapia.
— Quando descobri o CGAA, comecei a dividirtudo o que estava me incomodando e percebi que outras pessoas tinham uma história de vida muito parecida com a minha — relata A.B.P.
— Comecei a jogar quando criança com o Atari, na adolescência ganhei um computador e comecei a jogar por ele e, depois, pelo celular. Há algum tempo percebi que eu tinha uma vontade muito grande de jogar e isto estava saindo do meu controle. Por exemplo, teve vezes que eu jogava no trabalho.
A confusão provocada naquele Natal, no entanto, o levou a tomar uma decisão que mudou a vida dele e de todos em volta — decidiu experimentar um tratamento que havia visto em um site americano, onde as pessoas compartilhavam sua experiência com o vício em jogos eletrônicos. O bom resultado o fez trazer para o Brasil a experiência, com interações em português. Detalhe: o anonimato é obrigatório nesse tipo de terapia.
— Quando descobri o CGAA, comecei a dividirtudo o que estava me incomodando e percebi que outras pessoas tinham uma história de vida muito parecida com a minha — relata A.B.P.
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oglobo.globo.com