Será que a regra será essa então: carreiras topo (exceto judiciário) serão alcançadas "somente" com mentoria?
Uma vez eu falei sobre mentoria aqui. É bom, aliás pode ser MUITO bom, mas se aplica mais a pessoas que planejam mal seus estudos, ou preferem que alguém faça isso por elas, pagando obviamente.
Um colega meu estava pagando a mentoria da Karina Waldrich, que é inclusive uma das mais caras. Ele pagou 10 x R$369,00 por 6
meses de mentoria.
Eu tive oportunidade de ver várias das mentorias dele, as planilhas de acompanhamento, ciclo de estudos etc. que a Karina passou pra ele.
Cara, na moral, NADA dali não poderia ser feito pelo próprio estudante, se tivesse lido um simples (mas bom) livro sobre estudos pra concursos, sendo que, mais uma vez, o que eu vi na mentoria estava praticamente TUDO no livro do Alex Meirelles e notei alguma coisinha a mais que já li no livro do Fernando Mesquita (livro Ciclo EARA).
Em resumo, a mentora ensinava como verticalizar um edital, como extrair o máximo de um pdf (desses extensos que a galera aí comentou), como fazer questões, como controlar os índices de acertos e ataques aos pontos fracos (identifcados por... segredo.... meio das questões). Basicamente só isso. Davam planilhas pré-formatadas pra controle de horas de estudo, questões etc.
Como já ´falei aqui, na minha opinião, nada disso vale quase R$4.000,00 por seis meses de acompanhamento. Praticamente tudo isso pode, e deveria, ser feito pelo próprio concurseiro.
Então, respondendo ao seu comentário em específico, a tendência é termos muitos aprovados que fizeram mentorias não pelo fato da mentoria em si ser melhor "aprovatória", mas porque os aprovados tiveram condições $$ de pagar uma mentoria e facilitar sua vida nos estudos, nada mais que isso.
Qualquer curso ou professor sabe que, atualmente, o que dá dinheiro mesmo são mentorias/coaching "individualizados".