O Islã e os "Pecados Ocidentais"

Ninguém disse isso; e essa extrapolação é inadequada.

A sessão aqui é Papo-Cabeça, vamos manter o nível por favor. :joia:

Faltei com respeito? Disse algo errado? Desde que me entendo por gente, muçulmanos se matam pelos mais pífios motivos. Quer você aceite isso ou não, essa é a verdade. Muçulmanos se mataram no passado, se matam no presente e continuarão se matando. Você chegará aos seus 70, 80 anos, sei lá, e continuará lendo notícias de que muçulmanos se mataram em atentados, etc.
Aceite amigo.

Edit:

PF prende célula do EI que planejava ataque ao Rio
 
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Ao contrário de ameaças dos chamados “ratos solitários”, a PF descobriu uma estrutura que começava a se organizar. O perfil dos alvos, segundo investigadores da área de inteligência, encaixa-se no grupo que é hoje considerado o de maior risco entre os brasileiros investigados: recém convertidos ao islamismo, que se frustraram com o tom pacifista das mesquitas brasileiras e partiram então para a internet em busca do radicalismo propagandeado pelo Estado Islâmico. No total, a inteligência brasileira trabalha com 50 alvos. Todos os presos pela PF estavam nessa lista.
http://epoca.globo.com/tempo/notici...amico-que-planejava-atentado-na-rio-2016.html
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Os caras se convertem já com o radicalismo em mente. E daí pra aderir ao ISIS é um pequeno passo.
 
Ao contrário de ameaças dos chamados “ratos solitários”, a PF descobriu uma estrutura que começava a se organizar. O perfil dos alvos, segundo investigadores da área de inteligência, encaixa-se no grupo que é hoje considerado o de maior risco entre os brasileiros investigados: recém convertidos ao islamismo, que se frustraram com o tom pacifista das mesquitas brasileiras e partiram então para a internet em busca do radicalismo propagandeado pelo Estado Islâmico. No total, a inteligência brasileira trabalha com 50 alvos. Todos os presos pela PF estavam nessa lista.
http://epoca.globo.com/tempo/notici...amico-que-planejava-atentado-na-rio-2016.html
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Os caras se convertem já com o radicalismo em mente. E daí pra aderir ao ISIS é um pequeno passo.

Mas o Islamismo é uma religião de paz!

Segue a paz deles:

Muslim (20:4696) - "the Messenger of Allah (may peace be upon him) said: 'One who died but did not fight in the way of Allah nor did he express any desire (or determination) for Jihad died the death of a hypocrite."
 
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Atentado mata 80 em Cabul

Explosões durante um protesto pacífico deixaram ao menos 80 mortos e 231 feridos em Cabul, capital do Afeganistão, na manhã deste sábado (23), de acordo com o último balanço que foi divulgado pelo ministro do interior, segundo Associated Press. O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do atentado.

Sim, o Islã é uma religião de completa paz.
 
Padre é morto após ser feito refém em igreja da Normandia, na França
Dois homens armados com facas invadiram igreja durante uma missa.
Três reféns ficaram feridos; Estado Islâmico reivindicou a autoria.


Dois homens armados com facas fizeram reféns um padre, duas freiras e dois fiéis em uma igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, na região da Normandia, no norte da França, na manhã desta terça-feira (26). O padre de 84 anos foi morto. Outros três reféns ficaram feridos - um em estado grave.

O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, que terminou após a polícia matar os dois terroristas. "Eles responderam aos chamados para atacar os países da coalizão internacional [luta contra o EI no Iraque e na Síria]", segundo a Amaq.

Poucos minutos antes, o presidente francês, François Hollande, já tinha declarado que os criminosos disseram pertencer ao grupo terrorista. Hollande, que foi até o local do crime, qualificou o ato como "um ignóbil atentado". De acordo com o jornal francês "Le Figaro", os dois homens armados entraram na igreja durante uma missa. Fontes policiais informaram que pelo menos um deles usava barba e espécie de gorro de lã utilizado por muçulmanos.

Agentes do corpo de elite da Brigada de Investigação e Intervenção (BRI) da polícia local cercaram o imóvel e tentaram negociar com a dupla. O cerco só acabou após 40 minutos quando agentes de segurança mataram os criminosos. Jacques Hamel, que foi degolado, trabalhava nessa igreja há cerca de 20 anos. Uma pessoa foi presa após o atentado, de acordo com a Associated Press.

Repercussão
O Vaticano também condenou o "bárbaro assassinato" do padre. O ato se torna ainda mais odioso na avaliação da Santa Sé por ter ocorrido em um local sagrado, segundo a Reuters.

O primeiro-ministro, Manuel Valls, expressou seu horror por este "ataque bárbaro contra uma Igreja". "Toda a França e todos os católicos estão feridos. Permaneceremos juntos", escreveu no Twitter. Valls havia advertido há uma semana que a França deveria se preparar para ser alvo de "outros atentados".

O ato é o mais recente em uma série de ataques violentos na Europa. A morte do padre ocorre em um contexto de alerta máximo na França apenas 12 dias após um tunisiano matar 84 pessoas com um caminhão em Nice, em ataque reivindicado pelo Estado Islâmico. O país foi alvo de três ataques de grande porte nos últimos 18 meses - 17 mortos em janeiro de 2015, 130 mortos em 13 de novembro de 2015 e esse último em Nice.

Católicos
Depois do ataque em Nice, a França estendeu por seis meses o estado de emergência, em vigor desde os atentados terroristas de 13 de novembro de 2015 em Paris. O regime dá à polícia poderes adicionais.

Em sua propaganda e seus comunicados de reivindicação, o grupo Estado Islâmico convoca a atacar os líderes "cruzados" ocidentais e o "reino da Cruz", uma expressão que faria referência à Europa, segundo a France Presse. A ameaça de um ataque contra um local de culto cristão estava na mente de todos na França, sobretudo depois que um projeto de atentado contra uma igreja católica nos arredores de Paris em abril de 2015 foi abortado.

Após esta tentativa, o governo havia anunciado que adaptaria seu dispositivo de luta antiterrorista aos locais de culto católicos. Cerca de 700 escolas e sinagogas judaicas, assim como entre 1 mil e 2,5 mil mesquitas, estão protegidas por militares, mas parece difícil aplicar estas mesmas medidas de segurança nas 4,5 mil igrejas católicas do país.
 
O governo isso, o governo aquilo... a triste verdade é que nenhum governo (seja do país que for) está ligando para quem morre ou não nesses ataques terroristas... Enquanto o povo mantiver o "status quo" os terroristas continuarão atacando civis e as autoridades continuarão a enxugar gelo e dar desculpas.

As coisas andam tão feias que penso eu, certo está Israel que mete bala e bomba até em quem joga pedra neles viu...
 
A França tenta impedir uma guerra civil religiosa


Por Félix Ribeiro 27/07/2016 - 13:30 (actualizado às 19:25)

O Estado Islâmico atingiu o segundo símbolo religioso na Europa desde o seu surgimento O Governo francês pode estar demasiado fraco para travar a divisão entre as maiores confissões nacionais.



Líderes das diferentes comunidades religiosas em França, em declarações aos jornalistas à saída do Eliseu. BERTRAND GUAY/AFP


As raízes do diálogo inter-religioso em França são profundas. A igreja de Saint Etienne de Rouvray e o padre Jacques Hamel são dois exemplos trágicos disso mesmo. Antes de ser degolado por dois jovens muçulmanos na manhã de terça-feira, o padre de 86 anos pertencia a um comité interconfessional comum à mesquita vizinha, construída apenas a 50 metros do local onde foi assassinado, num terreno cedido pela sua igreja. “[Estou] assustado com a morte do meu amigo”, dizia na terça-feira o imã da mesquita de Saint Etienne de Rouvray, Mohammed Karabila, companheiro habitual de Jacques Hamel, com quem conversava sobre “religião e a convivência entre comunidades”.

Nesta quarta-feira de manhã, contudo, um dia depois do homicídio brutal de Jacques Hamel, os líderes das principais confissões religiosas em França davam por si diante das televisões pedindo aos seus fiéis que não se esqueçam da sua cultura inter-religiosa e não caiam na narrativa hipermediática do grupo Estado Islâmico, que interpreta o mundo através de uma lógica de guerra civilizacional entre muçulmanos e o mundo dos “infiéis”. Uma visão que, a reboque da grande vaga de atentados terroristas no último ano e meio, conquistou algum espaço nas grandes democracias europeias e norte-americana – na França isso é sobretudo visível na popularidade do movimento de Marine Le Pen; e em Donald Trump, nos Estados Unidos.

“Não nos podemos deixar levar pelo jogo político do Daesh [acrónimo em árabe para o Estado Islâmico], que quer pôr os filhos de uma mesma família uns contra os outros”, disse o arcebispo de Paris, André Vingt-Trois, ao lado dos líderes das Igrejas Protestante e Ortodoxa e das comunidades judaica, budista e muçulmana. Todos pediram mais protecção nos locais de culto, como aconteceu quando entrou em vigor o estado de emergência, em Novembro, sobretudo em mesquitas e sinagogas, embora reconheçam, como disse o representante da Igreja Protestante, François Clavairoly, que é impossível guardar todos os espaços religiosos e que todos devem “manter-se atentos” na protecção dos seus fiéis.

Os neo-jihadistas ou a “islamização da radicalidade”

O Estado Islâmico quer criar uma guerra civil religiosa. É esse o pilar central das suas mensagens de propaganda, que mobilizam os seguidores no estrangeiro contra o “apóstata”, seja ele um turista ou um católico numa missa. Antes desta terça-feira, o grupo só por uma vez tinha conseguido atingir um local religioso na Europa, quando, há dois anos, Mehdi Nemmouche matou quatro pessoas no museu judaico de Bruxelas. Existe por isso o receio de que o atentado desta semana inflame o sentimento islamofóbico europeu mais do que qualquer outro ataque. É que Jacques Hamel foi degolado enquanto conduzia uma missa, ajoelhado à força por dois presumidos jihadistas que filmaram o seu homicídio e gritavam Allahu akbar (Deus é grande).

Alguns líderes muçulmanos franceses diziam esta quarta-feira que nas redes sociais já circulavam ameaças de morte pelo homicídio do padre Hamel. Mas a radicalização do discurso está também á tona. Um bom exemplo é o de Marion Maréchal-Le Pen, sobrinha de Marine Le Pen e uma das vozes mais importantes da sua Frente Nacional: “Matam as nossas crianças, assassinam os nossos polícias, cortam a garganta aos nossos padres. Acordem!”, escreveu no Twitter, antes de anunciar a sua entrada na reserva militar. E desde o Vaticano, em desacordo com o Papa Francisco, o cardeal Robert Sarah escrevia: “Quantos mortos são precisos para que os governos europeus se apercebam da situação no Ocidente? Quantas cabeças decapitadas?.”

Segurança e Estado de Direito
Os líderes religiosos franceses não estiveram sozinhos esta quarta-feira nos apelos à unidade nacional. Acompanhava-os o Governo francês, que nos últimos dias repetiu a mesma ideia de diálogo inter-religioso e convivência pacífica sobre a qual conversavam o padre Hamel e o imã Karabila. Mas François Hollande e os seus partidários não parecem ter sequer força política para aguentar a ofensiva da oposição de direita e extrema-direita, que exige novas e mais draconianas medidas de segurança, como, por exemplo, deter preventivamente várias centenas de pessoas com uma “Ficha S”, que são suspeitas de serem radicais religiosos mas não cometeram qualquer crime. O Governo decidiu esta quarta-feira mobilizar 6000 dos 10 mil militares em patrulha especial para a província e reforçar as reservas de gendarmes.

O grande desafio do Presidente francês – para além da sua estrondosa impopularidade – é fazer com que os seus apelos à preservação do Estado de Direito se pareçam menos com imobilismo do que com a protecção dos ideais democráticos, como tem argumentado o ex-Presidente Nicolas Sarkozy – e com sucesso, visto o recente salto de mais de dez pontos percentuais na corrida das primárias no seu partido Os Republicanos. “Toda esta violência e barbárie paralisou a esquerda francesa desde Janeiro de 2015”, disse esta quarta-feira. “Perdeu o rumo e está agarrada a uma mentalidade que não pertence a esta realidade.”

O desafio torna-se mais difícil quando pelo menos um dos atacantes de terça-feira, um jovem de 19 anos com um grande historial de perturbações psiquiátricas chamado Adel Kermiche, estava em liberdade condicional depois de por duas vezes ter tentado juntar-se ao Estado Islâmico na Síria. O diário Le Monde escreve que os procuradores públicos tentaram impedir a libertação de Kermiche com uma pulseira electrónica, mas que o jovem conseguiu convencer o juiz de que estava arrependido e de que a convivência com outros jihadistas na cadeia o fez aperceber de que era um “muçulmano que defende os valores da misericórdia e bondade, não um extremista”.

A tomar pelas últimas respostas a atentados terroristas em França, porém, de pouco importarão os pormenores do que motivou a liberdade condicional de Kermiche. “A linha entre o que os franceses estão dispostos a aceitar em nome da segurança e o que dizem ser uma violação das suas liberdades civis altera-se sempre que acontece um novo ataque”, explica um conselheiro governamental francês à edição europeia da revista Político.
 
 
"islã não tem nada a ver com isso" - isentão clássico

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http://oglobo.globo.com/mundo/conversao-em-massa-na-alemanha-apos-ataques-19818821

Interessante:
Embora em alguns dos seus países de origem a conversão seja vista como um delito que pode ser punido até com a pena de morte
#PAZ

A propósito, lembrei desse artigo: http://spotniks.com/os-10-piores-paises-mundo-para-ser-cristao/
Combo maravilhoso do Estado + islã, na maior parte dos casos.
 
Última edição:
Estão apenas seguindo os passos dos judeus séculos atrás, se convertendo, se adaptando, se infiltrando, hoje existem até dinastias europeias com braços judaicos, o cristianismo tem a mesma origem do Islã, não e nenhum sacrifício.
 
"islã não tem nada a ver com isso" - isentão clássico

http://oglobo.globo.com/mundo/conversao-em-massa-na-alemanha-apos-ataques-19818821

Interessante:

#PAZ

A propósito, lembrei desse artigo: http://spotniks.com/os-10-piores-paises-mundo-para-ser-cristao/
Combo maravilhoso do Estado + islã, na maior parte dos casos.

Excelente artigo, obrigado!

..."islamistas e fundamentalistas bombardeiam os novos cristãos com ameaças. Um estudo da Open Doors revela que muitos convertidos desistem do batismo na última hora com medo de pôr em risco os parentes que ficaram em seus países.

Mesmo em alguns locais que passaram pela Primavera Árabe, como o Egito, a conversão ao cristianismo é vista como um delito na sociedade muçulmana. Parentes dos convertidos podem ser alvo de represálias.

— Para os refugiados, o problema não é apenas os conflitos naturais que podem surgir entre os vindos das regiões de crise, traumatizados pela guerra e pela fuga, que vivem com frequência em abrigos lotados. O mais alarmante é o fato de que os fugitivos cristãos e de outras minorias religiosas cada vez mais são alvo da mesma perseguição e discriminação das quais eram vítimas nos seus países de origem — diz Daniel Ottenberg.

Praticamente todos os participantes da missa de domingo passado na Igreja da Trindade já passaram pelo trauma da perseguição religiosa, mas a maioria vê a nova religião como a perspectiva de uma vida melhor.

Na opinião do afegão Ali Mirzace, o fundamentalismo, as guerras religiosas e a brutalidade do Estado Islâmico ou dos talibãs dividem os jovens muçulmanos. Enquanto uns adotam a doutrina do Islã político, outros desenvolvem uma aversão contra a própria identidade cultural, da qual se julgam vítimas.

O batismo é para eles a conclusão de um processo de abandono definitivo do passado. Há um clima de entusiasmo. Todos os frequentadores da Igreja da Trindade de Steglitz acompanham a missa com o manual que oferece o texto e os cantos em alemão, com tradução para farsi e árabe. E todos cantam juntos.

Embora a missa dure quase duas horas, ninguém vai embora quando termina. A festa da eucaristia continua no salão paroquial, onde os alimentos trazidos pelos visitantes e preparados pela paróquia são divididos.

Nesses momentos, lembra Ali Mirzace, eles conseguem esquecer as dificuldades que nunca acabam. Como os refugiados não têm muita privacidade nos abrigos coletivos, onde precisam dividir quartos uns com outros, logo que um aparece com um terço, uma Bíblia ou começa a frequentar uma igreja cristã torna-se alvo da hostilidade.

O curdo sírio Sava Soheili, de 27 anos, está desde o ano passado em Berlim. Desde o início do ano, é um luterano fervoroso que gosta de mostrar o crucifixo pendurado em um cordão de ouro. Soheili afirma que os convertidos são, na opinião dos fundamentalistas, “verdadeiros criminosos que merecem a pena de morte”.

— Nós somos considerados kuffars, palavra que para os muçulmanos fundamentalistas significa um descrente que cometeu um grave crime religioso. Os kuffars são vistos como criminosos religiosos que merecem a pena de morte — explica.

Segundo o pastor Gottfried Martens, a igreja e o Estado tentam proteger os refugiados cristãos, mas é difícil uma solução porque trata-se de um problema bastante complexo.

— Uma possível solução seria criar abrigos para refugiados cristãos, mas a separação dos convertidos ofereceria um outro risco — disse.

A prefeitura de Berlim também recusou a criação de abrigos para convertidos alegando que, separados, esses refugiados ostentariam abertamente a sua condição como um estigma e assim poderiam tornar-se um alvo fácil de terroristas.

Mostafa, um iraniano de 23 anos, diz que a opção pelo cristianismo é também pela liberdade individual.

Há também casos de cristãos que se convertem ao Islã, mas não há com certeza nenhum que por isso tenha sido perseguido — desabafa.

O iraniano Ali, de 29 anos, lembra, porém, que muitos não são culpados pela imagem deturpada que têm de outras religiões.

Em muitos países muçulmanos, há um processo de lavagem cerebral. E o pior é que acreditamos mesmo em tudo o que dizem. Só quando chegamos a um país livre temos a chance de abrir os olhos e ver que os muçulmanos não são melhores do que pessoas de outras religiões.

Ali e Mostafa foram batizados antes de aprenderem o idioma alemão. O curso de catecismo foi feito em farsi. Dependendo do lugar onde moram, os refugiados interessados no cristianismo optam pela igreja luterana — em Berlim, a religião da maioria — ou pelo catolicismo — dominante na região da Renânia, como na cidade de Colônia, que tem a famosa catedral.

Mas as pessoas nessas igrejas, pastores, padres e fiéis, convivem com o medo. A proteção é discreta. Na entrada da Igreja da Trindade, três homens cuidam da segurança. Com a desculpa de distribuir os manuais de orações e cantos, eles avaliam todos os que chegam. Durante toda a missa, ficam atentos para qualquer eventualidade com o número da emergência da polícia gravado nos celulares.
 
Ainda há quem diga que são moderados rs No máximo isentos, como uma boa parte da galera desse fórum.
 
Por diversas razões, inclusive históricas, o mundo islâmico nunca passou pelo processo de secularização que o ocidente passou na época do Iluminismo e gerou a separação da Igreja e Estado.

Por mais de 1000 anos, os cristãos também se matavam uns aos outros e matavam qq coisa contrária a fé cristã, vide insquisição, perseguições e a destruição das culturas ditas pagãs/infiéis, seja na europa ou nas américas. Um pagão europeu ou indígena do novo mundo ou se convertia ou era morto. E não só morte física, mas muito da cultura deste povos foi sistematicamente destruída. Nada diferente do islã atual. Isso por mais de 1000 anos.

Tal situação só acabou com o estado secular, uma das melhores invenções ocidentais. Contudo, não foi do dia pra noite e nem de forma pacífica, custou alguns séculos e muito sangue, pois a Igreja obviamente não largou o osso sem luta.

Só que o mundo Islâmico nunca passou por este processo e, ao contrário, está se radicalizando cada vez mais. Infelizmente, não vejo como isso poderá se reverter de forma não violenta quando vemos um ISIS crescendo, por exemplo. E de fato, algumas facções islâmicas de fato estão se convertendo em uma ameaça para o mundo ocidental, visto que abominam de forma violenta qualquer coisa que não sejam eles próprios: Abominam modo de vida ocidental, a religião ocidental e as demais facções islâmicas mais moderadas. E claro, separação religião x estado é algo completamente inconcebível para eles.

Agora, uma coisa muito importante e quase sempre, ignorada: Basta um país islâmico ser aliado do ocidente para que façamos vista grossa para as barbáries ali cometidas.

A Arábia Saudita, por exemplo, é quase tão radical quanto o ISIS, a única diferença é que eles não estão fazendo guerra de conquista e são aliados dos EUA. Porém lá dentro, mulheres são tratadas como gado, são apedrejadas por qualquer motivo, são acusadas de adultério quando são estupradas, podem ser condenadas à morte apenas por dirigir um carro, ateus desde 2014 são considerados terroristas (sim, isso mesmo, está no texto da lei) e cristãos são severamente vigiados e podem ser presos ou expulsos do país se professarem sua fé fora das suas casas (carregar uma Bíblia na rua é crime, por exemplo).

Mas a Arábia Saudita é importante aliada militar e econômica dos EUA, que compram muito petróleo da Arábia, assim como os Sauditas fazem enormes investimentos nos EUA. Portanto, vc não vê praticamente NADA na mídia falando sobre as barbaridades de lá. Mas faça uma pesquisa minuciosa para ver como a banda toca por lá.

A mesma coisa com o Iraque de Saddam nos anos 70/80: Saddam era um aliado dos EUA, vendia petróleo e recebia dinheiro e armas. Até o governo militar brasileiro dos anos 70 fez muitos negócios com Saddam, inclusive vendendo carros de combate e mandando empresas brasileiras (Mendes Junior, por exemplo) fazerem obras por lá (financiadas pelo BNDES).

Mas na época, não se lia NADA por aqui sobre as barbaridades de Saddam. Ele só virou um ditador sanguinário no momento que deixou de ser aliado e virou inimigo, seja nos EUA ou no Brasil. Só que ele foi um ditador sanguinário desde sempre.

Enfim... política e $$$$ tem MUITO peso nessa coisa de demonizar uns e passar a mão na cabeça de outros, ainda que ambos sejam igualmente radicais e anti-ocidentais. E isto só piora a radicalização das facções mais anti-ocidentais, pois elas entendem que estamos "dormindo com o inimigo" ao sermos aliados de seus inimigos. O ocidente, seus valores e costumes são tratados como sendo filhos do próprio capeta.

E não vejo como esta situação poderá ser resolvida. Não adianta os EUA ou Russia ficarem fazendo bombardeios aqui e ali, dando uma ilusão de combater o ISIS: Só uma coalizão internacional promovendo uma invasão por terra em larga escala e uma efetiva ocupação do território do ISIS e seus meios de financiamento poderá reverter a sua expansão, afinal já está mais que provado que o governo no Iraque não tem condições de controlá-los. Porém, os países ocidentais parecem agora estar com muita má vontade em combater o ISIS, por diversas razões. A primeira é econômica, uma invasão teria um custo altíssimo (vide os trilhões de dólares que os EUA já gastaram com a ocupação do Iraque e de nada não adiantou exceto tirar Saddam e abrir um vácuo para o ISIS ocupar), nenhum país da Europa quer se meter nisso e gastar bilhões. A segunda é a falta de consenso de como isso deveria ser feito. os EUA querem de um jeito, a Russia de outro, a Europa de outro.

Pra piorar, aquilo é um caldeirão de facções rivais que não se entendem e nunca se entenderam na história da civilização: Bastará a coalizão desocupar o país e a briga interna explode de novo, e com certeza um outro ISIS aparecerá no lugar.
 
Por mais de 1000 anos, os cristãos também se matavam uns aos outros e matavam qq coisa contrária a fé cristã, vide insquisição, perseguições e a destruição das culturas ditas pagãs/infiéis, seja na europa ou nas américas. Um pagão europeu ou indígena do novo mundo ou se convertia ou era morto. E não só morte física, mas muito da cultura deste povos foi sistematicamente destruída. Nada diferente do islã atual. Isso por mais de 1000 anos.

Em boa parte desses 1000 anos, enquanto a igreja católica cometia atrocidades de um lado, o islã fazia o mesmo de outro. As Cruzadas foram uma contra-ofensiva ao imperialismo islâmico.


Só que o mundo Islâmico nunca passou por este processo e, ao contrário, está se radicalizando cada vez mais. Infelizmente, não vejo como isso poderá se reverter de forma não violenta quando vemos um ISIS crescendo, por exemplo. E de fato, algumas facções islâmicas de fato estão se convertendo em uma ameaça para o mundo ocidental, visto que abominam de forma violenta qualquer coisa que não sejam eles próprios: Abominam modo de vida ocidental, a religião ocidental e as demais facções islâmicas mais moderadas. E claro, separação religião x estado é algo completamente inconcebível para eles.

O Estado Islâmico não está crescendo, pelo contrário. Mas cresce o número de simpatizantes à distância, na mesma medida que o sonho do califado vai desmoronando. Daí o erro ao se atribuir ao EI atentados praticados por simpatizantes. Parece que o perigo está palpável em células terroristas, mas o perigo é toda a fé islâmica que pode a qualquer momento desencadear um atentado feito por alguém sem nenhuma ligação com terroristas, basta ser muçulmano. É oq está se vendo, é oq os isentões se recusam a ver, é oq os esquerdopatas chamam de islamofobia quando alguém vê.


Agora, uma coisa muito importante e quase sempre, ignorada: Basta um país islâmico ser aliado do ocidente para que façamos vista grossa para as barbáries ali cometidas.


Vc quer dizer Obama, Merkel, Hillary, o Papa (que é idiota por ser comunista, não por interesses comerciais), esse pessoal está cada vez mais com o cu na parede, pois a consequência dessa irresponsabilidade é o crescimento da oposição nacionalista (Trump, Le Pen, Putin, Erdogan, etc), com resultados que podem ser uma guerra em larga escala ou a extrapolação do conflito sírio para solo europeu

A Arábia Saudita, por exemplo, é quase tão radical quanto o ISIS, a única diferença é que eles não estão fazendo guerra de conquista e são aliados dos EUA. Porém lá dentro, mulheres são tratadas como gado, são apedrejadas por qualquer motivo, são acusadas de adultério quando são estupradas, podem ser condenadas à morte apenas por dirigir um carro, ateus desde 2014 são considerados terroristas (sim, isso mesmo, está no texto da lei) e cristãos são severamente vigiados e podem ser presos ou expulsos do país se professarem sua fé fora das suas casas (carregar uma Bíblia na rua é crime, por exemplo).

A Arábia Saudita é uma das grandes financiadoras indiretas do Estado Islâmico (de corrente sunita) e a grande financiadora direta da política de expansão de mesquitas pelo mundo, principalmente Europa e EUA.

Assim como o Irã financia o Hezbollah (de corrente xiita) que combate o EI na Síria junto com a Guarda Revolucionária iraniana, uma mistura de Gestapo com KGB e que treina tb os guerrilheiros do Hamas. China e Rússia, que tb sofrem com terroristas/separatistas muçulmanos, nem ligam para esse "detalhe" e apoiam firmemente o Irã.

E não vejo como esta situação poderá ser resolvida. Não adianta os EUA ou Russia ficarem fazendo bombardeios aqui e ali, dando uma ilusão de combater o ISIS: Só uma coalizão internacional promovendo uma invasão por terra em larga escala e uma efetiva ocupação do território do ISIS e seus meios de financiamento poderá reverter a sua expansão, afinal já está mais que provado que o governo no Iraque não tem condições de controlá-los. Porém, os países ocidentais parecem agora estar com muita má vontade em combater o ISIS, por diversas razões. A primeira é econômica, uma invasão teria um custo altíssimo (vide os trilhões de dólares que os EUA já gastaram com a ocupação do Iraque e de nada não adiantou exceto tirar Saddam e abrir um vácuo para o ISIS ocupar), nenhum país da Europa quer se meter nisso e gastar bilhões. A segunda é a falta de consenso de como isso deveria ser feito. os EUA querem de um jeito, a Russia de outro, a Europa de outro.

Apesar de ser uma obra de ficção, ainda não vi nenhum analista dar resposta melhor que essa:

 
Em boa parte desses 1000 anos, enquanto a igreja católica cometia atrocidades de um lado, o islã fazia o mesmo de outro. As Cruzadas foram uma contra-ofensiva ao imperialismo islâmico.

Exato. Nunca teve santo nessa história. A diferença é que o ocidente conseguiu domar sua teocracia. Eles não.

OÉ oq está se vendo, é oq os isentões se recusam a ver, é oq os esquerdopatas chamam de islamofobia quando alguém vê.

O mais irônico é que os islâmicos radicais abominam em absoluto TODAS as idéias tipicamente mais associadas à esquerda ocidental: feminismo, alta tolerância à homossexualidade, ideologia de gênero e etc.



A Arábia Saudita é uma das grandes financiadoras indiretas do Estado Islâmico (de corrente sunita) e a grande financiadora direta da política de expansão de mesquitas pelo mundo, principalmente Europa e EUA.

Pois é. Mas como são aliados dos EUA, tudo isso passa batido, inclusive na mídia. Mas se um dia a Arábia se tornar um inimigo, de repente vão aparecer do dia pra noite todas as m****das abomináveis para nosso padrão moral ocidental que lá sempre ocorreram e ocorrem, como num passe de mágica.
 
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Mistério do envolvimento saudita no 11 de Setembro está prestes a ser desvendado

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  • Carolyn Kaster/AP

    21abr2016---o-presidente-barack-obama-com-o-rei-salman-da-arabia-saudita-em-encontro-em-riad-1462557085080_615x300.jpg

    21.abr.2016 - O presidente Barack Obama com o rei Salman, da Arábia Saudita, em encontro em Riad
É um documento pequeno, não passando de 28 páginas, mas que em breve poderá desestabilizar uma das relações mais estratégicas do Oriente Médio: a aliança entre a Arábia Saudita e os Estados Unidos. Essas páginas se encontram em algum lugar do subsolo do Congresso, em Washington, no fundo de um cofre. Não se sabe com precisão qual o conteúdo, que poderá vir a público dentro de algumas semanas, deteriorando um pouco mais o clima já tempestuoso entre Riad e Washington.

A relação entre a Casa Branca e os Saoud está em fase de desencanto. O casamento começou em fevereiro de 1945, quando Franklin Roosevelt e o rei Abdel Aziz al-Saoud travaram uma sólida união "de interesses": os Estados Unidos garantiriam a segurança do reino, que por sua vez garantiria seu abastecimento em petróleo. Setenta anos depois, foi tudo por água abaixo.

Graças ao xisto betuminoso, os americanos estão menos dependentes do que nunca do petróleo do golfo. Barack Obama tem dado langorosos sinais ao Irã, a potência regional rival da Arábia Saudita, e Riad acusa os Estados Unidos de estarem deixando a República Islâmica do Irã estender sua influência sobre o Oriente Médio através de seus aliados árabes, como o regime de Bashar al-Assad em Damasco, o Hezbollah libanês, o governo xiita em Bagdá e as milícias houthis no Iêmen.

Grande mal-estar
Os Saoud se sentem traídos. A última visita do presidente americano a Riad, no final de abril, não dissipou esse grande mal-estar. A bem dizer, é algo que começou antes, muito antes do "traidor" Obama. Foi no dia 12 de setembro de 2001, quando Washington, após os atentados de 11 de setembro, anunciou a seguinte notícia: 15 dos 19 terroristas eram sauditas. Começava o caso das 28 páginas.

Pouco após o ataque mais mortífero já perpetrado nos Estados Unidos, com quase 3 mil mortos, o Congresso formou uma comissão de investigação, encarregada de determinar as responsabilidades internas e externas. Seu relatório de 838 páginas foi publicado em julho de 2004. A comissão confirmou a "assinatura" da Al Qaeda: a organização de Bin Laden, então abrigado no Afeganistão dos talibãs, de fato havia sido o mentor dos atentados. A comissão absolveu o Irã e o Iraque de qualquer responsabilidade.

Mas e a Arábia Saudita? Afinal, os 15 sauditas foram educados com a versão saudita do islamismo, sendo alimentados desde pequenos com o wahabismo, uma escola de ódio a todas as outras religiões. Haveria uma responsabilidade por parte de Riad? A comissão concluiu que não havia "nenhuma prova de que o governo saudita, na condição de instituição, ou que oficiais sauditas de alto escalão, na condição de indivíduos", tivessem financiado ou apoiado o ataque de 11 de setembro de 2001.

Muito bem. E o que dizer de uma eventual responsabilidade saudita de "baixo escalão"? Não se sabe. A pedido do presidente Bush, as 28 páginas seguintes foram censuradas. Mas hoje, mais do que nunca, as famílias das vítimas estão exigindo a publicação desse capítulo. Já o Congresso está preparando uma lei que autoriza um cidadão americano a processar na Justiça um governo estrangeiro. Riad não aceitou isso nada bem. Obama, cauteloso, acaba de informar que ele vetaria esse texto.



SITE Intelligence Group/AFP
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O sequestrador e terrorista saudita Khalid Muhammad Abdullah al-Mihdhar em um vídeo gravado pela Al Qaeda e divulgado por ocasião do 11º aniversário do 11 de Setembro




No dia 10 de abril, o célebre programa da rede CBS "60 Minutes" entrevistou ex-membros da comissão de investigação do Congresso que, é claro, conheciam o conteúdo das 28 páginas. Bob Graham, ex-senador da Flórida, era o vice-presidente da comissão, e respondeu a Steve Kroft, um dos jornalistas do programa:

"Penso que seria impensável acreditar que 19 pessoas, a maior parte delas sem falar inglês, que nunca haviam estado nos Estados Unidos antes e que, sem um nível de educação elevado no caso de muitas delas, tenham conseguido conduzir uma operação tão complicada quanto a do 11 de Setembro, sem ter um mínimo de apoio logístico nos Estados Unidos.

- Um apoio de origem saudita?
- Em sua maior parte.
- Você quer dizer oficiais, os ricos e as fundações na Arábia Saudita?
- Tudo isso junto. "

Os outros depoimentos colhidos pela CBS também apontavam para o possível envolvimento de um diplomata saudita de baixo escalão lotado em Los Angeles. Ele teria ajudado os dois primeiros terroristas que chegaram aos Estados Unidos, Nawaf al-Hazmi e Khalid al-Mihdhar, sauditas que só falam árabe e desembarcaram em Los Angeles em janeiro de 2000.

Ele os teria colocado em contato com outros sauditas —talvez membros de uma célula dormente da Al Qaeda?— que lhes providenciaram hospedagem na região de San Diego e os inscreveram em cursos de pilotagem (somente decolagem).

O programa "60 Minutes" corrobora uma longa reportagem publicada em agosto de 2011 pela revista "Vanity Fair", onde Bob Graham já declarava sua convicção: "O 11 de Setembro não poderia ter acontecido sem a existência de uma infraestrutura pré-existente nos Estados Unidos".

A não publicação das 28 páginas teria sido decidida para proteger a relação entre americanos e sauditas. Nos dias que se seguiram ao 11 de Setembro, cerca de 75 membros da família real da Arábia Saudita (e cerca de vinte membros da família Bin Laden) deixaram os Estados Unidos.

Hoje há parlamentares que exigem a retirada de sigilo dessas 28 páginas, e certos oficiais sauditas disseram que também seriam a favor. O presidente Obama não seria contra, parecendo disposto a seguir o parecer do Congresso e o dos diretores das agências de inteligência. Estes continuam reticentes, mas estão estudando a questão e prometeram uma resposta para junho. O mistério das 28 páginas poderá em breve cair.

Mas se um dia a Arábia se tornar um inimigo, de repente vão aparecer do dia pra noite todas as m****das abomináveis para nosso padrão moral ocidental que lá sempre ocorreram e ocorrem, como num passe de mágica.

recomendo o quote acima: o assunto permanece envolto em mistério, acredito que por questões "econômico-diplomáticas"
 
Texto de Christopher Hitchens: "É preciso pedir desculpas aos fundamentalistas?"


"Recebi há uns dias um dos documentos mais inacreditavelmente rasos e torpes que já passaram por minha mesa. Trata-se de uma carta de um escritório de advocacia da Arábia Saudita, enviada a um grupo de jornais na Escandinávia. Transcreverei seus principais parágrafos:

"Nos últimos meses, meu escritório de advocacia foi contatado por alguns milhares de descendentes do Profeta. Eles ficaram sabendo que seu jornal republicou o desenho representando seu estimado antepassado como um terrorista suicida com uma bomba em seu turbante. Como descendentes do Profeta, esses indivíduos se sentem pessoalmente insultados, emocionalmente afetados e difamados pela republicação do desenho por seu jornal. Então contrataram meu escritório de advocacia e solicitaram que eu os procurasse (…)".

Essa é a parte rasa – a ideia de que pessoas que alegam ser descendentes de Maomé querem mover um processo porque seus sentimentos foram feridos. A parte torpe vem alguns parágrafos depois:

"Acredito que o cumprimento por parte de seu jornal das condições mencionadas acima seria visto como um sinal de respeito e compreensão em todo o mundo muçulmano em geral. Seu jornal poderia, assim, ajudar a resolver o grave conflito que sua republicação do desenho criou. Como vocês devem saber, esse conflito ainda afeta os interesses dinamarqueses e árabes, em particular no Oriente Médio, onde certa quantidade de produtos dinamarqueses está sendo boicotada".

É impossível não notar o elemento de ameaça contido no segundo extrato. Não é difícil fazer os dinamarqueses se lembrarem da campanha organizada de retaliação histérica, variando de ataques contra embaixadas a linchamento de civis, que se seguiram à primeira publicação de algumas caricaturas do profeta Maomé, em 2005. Três anos depois, foi descoberto que uma célula terrorista estava planejando matar os autores dos desenhos. Em solidariedade, um grande número de jornais dinamarqueses reimprimiu os desenhos para expressar seu apoio à liberdade de expressão. No Ano-Novo de 2009, um fundamentalista somali invadiu a casa do cartunista Kurt Westergaard, de 74 anos, que estava com sua neta em casa naquele dia. O agressor quase conseguiu matá-los com um machado. Era de esperar que pedidos de desculpa partissem dos agressores e incitadores, mas não foi o que ocorreu. No fim do mês passado, o jornal Politiken, de Copenhague, concordou em se desculpar publicamente, nos termos ditados pelo escritório saudita.

Celebrando essa decisão, o representante do escritório repetiu sua alegação bizarra de defender nada menos que 94.923 descendentes de Maomé. Novamente, fez afirmações absurdas:

"Todos os ícones de todas as religiões, como a Virgem Maria, Jesus Cristo, Moisés, e outros que são ícones não religiosos, mas contribuíram para a humanidade, como Mahatma Gandhi, Nelson Mandela, Martin Luther King, o Dalai-Lama e Albert Einstein, todos merecem proteção para não ser ridicularizados e difamados".

É no mundo material que jornais são publicados e no qual existem leis e Constituições que garantem seu direito de publicar algo sem intimidação. É também no mundo material que as leis protegem vovôs e suas netas de maníacos religiosos homicidas.

Vamos abrir mão disso em favor de pessoas que alegam um parentesco distante com uma figura quase mitológica? A coisa seria ridícula se já não tivessem conseguido dobrar um jornal dinamarquês. Não é suficiente que a fé reivindique ser a solução de todos os problemas. Agora se exige que uma reivindicação absurda como essa seja imune a críticas. Isso tem de parar, e já."

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,ERT126778-15230-126778-3934,00.html


Bem, pra resumir:

A lógica dos fundamentalistas é simples: Se eu te ofendo (ou sua fé) de alguma maneira, você (fundamentalista) tem o dinheiro de matar a mim e a meus familiares, inclusive minha neta, a golpes de machado.

E pior: Isso é endossado pelo ESTADO.
 
Homem fere policiais na Bélgica com facão e morre após ataque
Primeiro-ministro acredita que pode se tratar de um ataque terrorista.
Policial teve cortes profundos na cabeça e outra teve ferimentos leves.



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Policiais patrulham sede do Departamento de Polícia em Charleroi, na Bélgica, no sábado (6) (Foto: AP Photo/Virginia Mayo)


Um homem empunhando um facão e gritando em árabe "Allahu Akbar!" (Deus é grande) feriu duas policiais do lado de fora do principal distrito policial da cidade de Charleroi, no sul da Bélgica, no sábado (6). A polícia informou inicialmente que o agressor havia sido baleado por um terceiro policial, mas estava vivo. Atingido no tórax e em uma perna, ele morreu em um hospital em consequência dos ferimentos.

De acordo com a agência France Presse, uma das policiais teve cortes profundos na cabeça e será submetida a uma cirurgia. A outra vítima teve ferimentos leves. Ambas estão fora de perigo.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que acredita em um ataque terrorista. "As primeiras indicações apontam muito claramente para a tese terrorista, com base nos primeiros testemunhos coletados", disse Michel em entrevista à emissora de televisão RTL. "Evidentemente, quero ser prudente neste momento para não atrapalhar a investigação, mas isto parece ser de novo um ataque com uma conotação terrorista", ressaltou.

Bruxelas, lar de instituições da União Europeia e da sede da Otan, e o resto da Bélgica estão atualmente em um nível de alerta de segurança três de um máximo de quatro. O nível, determinado pelo Órgão de Coordenação para a Análise de Ameaças (OCAM), implica um risco "grave, possível e verossímil" de atentado terrorista e prevê medidas reforçadas de segurança em todo o país, segundo indicou o ministro do Interior, Jan Jambon.
 
Garota detida disse estar pronta para cometer atentado na França
A garota de 16 anos foi indiciada e foi colocada em prisão preventiva em Paris


Uma adolescente de 16 anos detida durante uma operação antiterrorista na cidade francesa de Melun foi indiciada nesta segunda-feira em Paris. A jovem, que foi colocada em prisão preventiva, se dizia pronta para cometer um ataque na França.

“Muito radicalizada”, a adolescente era a administradora de um grupo no Telegram, onde “retransmitia numerosas mensagens de propaganda do grupo Estado Islâmico, ecoava as chamadas para a realização de ataques e também expressava a sua intenção de agir”, informou uma fonte próxima à investigação.

Os investigadores chegaram até a adolescente, que não tem antecedentes criminais, após detectarem uma mensagem “muito preocupante” postada dentro deste grupo Telegram, disse a fonte. Ela foi detida na quinta-feira durante uma operação antiterrorista em Melun, a cerca de 50 km da capital francesa.

A adolescente foi indiciada por “associação criminosa em relação a uma empresa terrorista criminosa” e “incitação à prática de atos terroristas por um meio de comunicação on-line”, segundo a fonte. Um inquérito judicial, confiado aos juízes do centro antiterrorista de Paris, foi aberto nesta segunda-feira pelo procurador de Paris.

Buscas foram realizadas na quinta-feira pela polícia de elite em Melun, incluindo na casa da família da menina. Nem armas nem explosivos foram descobertos. “Neste estágio da investigação, os investigadores não identificaram um alvo ou projeto concreto”, acrescentou a fonte próxima à investigação. O computador e o celular da menor estão sendo analisados e “não houve, nesta fase, outras prisões”, disse a mesma fonte.

Semelhante ao WhatsApp, o aplicativo Telegram é regularmente apontado pelas autoridades como um dos meios preferidos dos jihadistas por causa de seu sistema de criptografia, que exige um código para decifrar as mensagens. Os dois autores do ataque na igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, Adel Kermiche e Abdel Petitjean, se conheceram através deste aplicativo, poucos dias antes do assassinato do padre Jacques Hamel.

(Com AFP)
 
Judoca egípcio que não cumprimentou rival se explica: "Não é meu amigo"



Do UOL, em São Paulo



O atleta egípcio Islam El Shehaby, que causou polêmica ao não cumprimentar o israelense Or Sasson após o embate entre eles nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, se manifestou neste sábado (13) para explicar o que motivou a sua atitude.

De acordo com o atleta, nenhum protocolo estabelecido pela Federação Internacional de Judô foi quebrado, já que ele não é obrigado a cumprimentar o rival após o duelo. Ainda segundo Shehaby, por todos os conflitos históricos que envolvem Israel, ele não poderia apertar a mão do adversário.

“Apertar as mãos do adversário não é uma obrigação escrita nas regras do judô. Isso acontece entre amigos, e ele não é meu amigo. Eu não tenho problemas com o povo judeu ou qualquer outra religião e crenças diferentes. Mas, por razões pessoais, você não pode me pedir para apertar a mão de ninguém daquele país, especialmente em frente ao mundo todo”, declarou o atleta, em entrevista ao site “L´Esprit du Judo”.

De acordo com outra publicação, desta vez do jornal “The Jerusalem Post”, Shehaby teria perdido de propósito para Or Sasson como uma espécie de “protesto silencioso”, uma vez que ele teria sido obrigado a participar dos Jogos Olímpicos pelo presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi.

Ainda de acordo com o jornal, Shehaby é o atleta que mais repudia Israel. Por conta dos boatos que estão circulando nas redes sociais e da atitude do atleta, o Comitê Olímpico Egípcio prometeu investigar a situação e irá anunciar sua posição nas próximas 48 horas.
 
Pela primeira vez esse porco fascista falou alguma coisa que preste.

Trump diz que Obama é fundador do Estado Islâmico
O candidato republicano também disparou contra Hillary Clinton, que “seria cofundadora”

O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, acusou nesta quarta-feira (10) o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de ser o fundador do grupo Estado Islâmico (EI).

Em um reunião com partidários em Lauderdale, Flórida, Trump disse que o grupo jihadista “honra o presidente Obama”.

“Ele é o fundador do ISIS, entendem? É o fundador! Ele fundou o ISIS”, disse Trump utilizando o acrônimo do EI.

O candidato republicano também disparou contra sua adversária democrata, Hillary Clinton, que “seria cofundadora” do Estado Islâmico.

http://www.gazetadopovo.com.br/mund...-do-estado-islamico-0zw20qasxdtyqn2plezqlru9p
 

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