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[AQUECIMENTO GLOBAL] O calor será bom para a Rússia

Lord

bauer
Registrado
É meio antigo, mas vale a pena.

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Oleg Anisimov

O QUE FAZ - Chefe do Departamento de Climatologia do Instituto Hidrológico Estatal, em São Petersburgo

O QUE FEZ - Foi um dos pesquisadores do IPCC, painel de cientistas reunidos pela ONU que produziu o último relatório de impactos globais do efeito estufa

VIDA PESSOAL - Casado, tem uma filha de 20 anos

Os impactos do aquecimento global deixam todos os climatologistas preocupados. Ou quase todos. O russo Oleg Anisimov, do Instituto Hidrológico Estatal, em São Petersburgo, reconhece os riscos que as mudanças climáticas trazem para o mundo. Mas afirma que o aquecimento deverá ser bom para seu país. É um ponto de vista surpreendente vindo de alguém que nem faz parte do grupo de pesquisadores que tentam negar o perigo global, os chamados céticos do efeito estufa. Longe disso, Anisimov é uma das referências internacionais no assunto. Ele foi um dos integrantes do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC), da ONU, que fez o mais importante levantamento das conseqüências mundiais do aquecimento. Aqui, ele explica seu otimismo.

ÉPOCA – Como o aquecimento global vai afetar a Rússia?
Oleg Anisimov – Quando se fala em mudanças climáticas, minha percepção é que, de forma geral, a Rússia vai se beneficiar. Primeiro, teremos melhores recursos hídricos, porque com o aquecimento haverá maior circulação de água em rios e lagos hoje congelados. Além disso, o clima será mais agradável para viver na maior parte do país. Os que vivem no norte terão invernos mais amenos. Isso significa menos gasto de energia para calefação, o que tem um impacto considerável na economia doméstica e das empresas. Teoricamente, poderemos também aumentar nossa área plantável, embora ainda existam projeções que indiquem mais secas. A produção de madeira em nossas florestas vai aumentar porque o ciclo de crescimento das árvores poderá se acelerar. E a própria área coberta pelas florestas poderá crescer. O único aspecto preocupante é o derretimento do permafrost.

ÉPOCA – Por quê?
Oleg Anisimov – Cerca de 65% do território da Rússia é coberto pelo permafrost, um tipo de solo que fica congelado por mais de três anos consecutivos. Várias cidades foram construídas em cima desse solo, que sempre foi sólido e estável. Há infra-estrutura, como estradas e linhas de transmissão elétricas. Até oleodutos. O que precisamos descobrir agora são as conseqüências do derretimento para as construções. No momento, estamos mapeando quais são as cidades e estruturas industriais mais sensíveis.
Teremos mais recursos hídricos com o descongelamento de rios e lagos. Vamos gastar menos com calefação

ÉPOCA – Qual é o tamanho do estrago?
Oleg Anisimov – Há cidades com prédios de sete andares. O suficiente para causar danos materiais em caso de desabamento. É só visitar a cidade de Norilsk, que cresceu com a mineração de níquel e virou um grande centro urbano. Ninguém imaginou que o chão fosse derreter. Os engenheiros construíram os prédios com as fundações fincadas no solo congelado. Mas agora o solo fica instável quando a temperatura se aproxima de zero grau. Entre 1 grau negativo e 1 grau positivo, o chão fica instável. Ele deixa de ser uma cola que segura as fundações dos prédios. As rachaduras aparecem aos poucos. O derretimento é lento. Isso é um problema, porque vários moradores não acreditam que a casa vai desabar enquanto eles estiverem vivos. Mas acontece. E o prejuízo material é grande. Estamos desenvolvendo sistemas de alerta. Algo semelhante com os alarmes para terremotos.

ÉPOCA – O que é possível fazer para segurar as construções?
Oleg Anisimov – Uma das técnicas mais comuns é um equipamento que ajuda a resfriar o permafrost. São os termossifões, tubos com 4 ou 5 metros que você enterra no chão. No alto, eles têm uma abertura. Durante o inverno, o permafrost está mais quente que o ar. O líquido aprisionado dentro do tubo evapora e sobe. Quando chega ao topo do tubo, entra em contato com o ar frio e se condensa de novo. Isso ajuda a expulsar o calor do solo e resfria o terreno em volta. Manter essa temperatura do permafrost mais fria no inverno ajuda-o a suportar melhor o verão. Os Estados Unidos estão usando esses termossifões para segurar a estrutura dos oleodutos do Alasca.

ÉPOCA – O derretimento do permafrost pode liberar gases, como o metano, que contribuem para o aquecimento global. Isso não o preocupa?
Oleg Anisimov – Os solos do Ártico não são muito produtivos, mas durante séculos eles acumularam matéria orgânica de árvores e folhas que caíram no chão e ficaram congeladas. Há uma camada de 20 a 25 centímetros, com material orgânico ali. Em alguns lugares, pode chegar a 1 metro de profundidade, com alta concentração de carbono. Se a temperatura aumenta, esse material entra em decomposição. Ele pode liberar dióxido de carbono. Ou pior, gás metano, que é 23 vezes mais poderoso para aquecer a Terra. Segundo alguns estudos publicados no ano passado, o derretimento de milhões de quilômetros quadrados de permafrost na Sibéria poderia ameaçar o clima da Terra. Nós fizemos um levantamento e descobrimos que o potencial não é tão grande assim. Se todo o permafrost russo começar a derreter, conforme os modelos mais aceitos de aquecimento da Terra, serão emitidos cerca de 8 milhões a 10 milhões de toneladas a mais de metano por ano.

ÉPOCA – Isso é muito?
Oleg Anisimov – Nós calculamos que isso poderia contribuir para um aumento de aproximadamente 1 centésimo de grau Celsius em meados deste século. Seria algo na ordem de 1% do aquecimento total.

ÉPOCA – O senhor não tem medo do que essas mudanças climáticas podem fazer no futuro? Como seria a vida de seus netos?
Oleg Anisimov – Estou mais preocupado com as perspectivas econômicas de meu país. E principalmente com o cenário político da Rússia. Como cientista, sei que podemos minimizar esses desastres naturais com inteligência e planejamento. Mas nossos políticos não estão realmente interessados. Sinto-me à vontade com a comunidade científica de todos os países. No entanto, não consigo estabelecer um diálogo produtivo com a classe política. Os políticos pensam diferente. Talvez porque tenham um padrão de vida diferente do meu e da população em geral.

ÉPOCA – Será que algumas populações de países já quentes terão de se mudar para a Rússia?
Oleg Anisimov – Talvez. Vocês do Brasil serão muito bem-vindos.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG77706-6010,00.html
 
Ótima entrevista, o cara mostrou e comprovou um ponto de vista diferente mas que faz sentido.
 
[Wolverine];2551290 disse:
Ótima entrevista, o cara mostrou e comprovou um ponto de vista diferente mas que faz sentido.

Exatamente o que eu pensei, nuff said :yes:
 
Não só para a Russia, mas para o norte do Canadá também e alguns pontos da Scandinávia.
 
Resumindo, só noticia ruim, mas com uma otima maquiagem de esperança.

Acho que só nós 2 lemos e percebemos isso :
ÉPOCA – O senhor não tem medo do que essas mudanças climáticas podem fazer no futuro? Como seria a vida de seus netos?
Oleg Anisimov – ...Estou mais preocupado com as perspectivas econômicas de meu país. E principalmente com o cenário político da Rússia...


em resumo, o resto do mundo que se phoda ! :boring:
 
Acho que só nós 2 lemos e percebemos isso :



em resumo, o resto do mundo que se phoda ! :boring:
A China tambem assumiu a mesma postura, aquecimento não interessa, só importa a nossa economia.
Chega a ser engraçado, tudo o que esses cientistas, pesquisadores dizem é:
Pessoal se não tomarmos uma atitute já, vai foder.
Ai voce coloca a cabeça pra fora da janela e ve que ja fodeu.
Mas a ordem é: Não divulgar o panico, afinal quando a porcaria começar a rachar são os pobres que vão primeiro.
 
Acho que só nós 2 lemos e percebemos isso
Srs...

Ah, que isso coiote! Para toda situação existem sempre o lado positivo e o lado negativo. Maniqueísmos cabem eu pouquíssimas situações. Analisa pra vc ver.

E gostei do ponto de vista do cara. :)
 
Srs...

Ah, que isso coiote! Para toda situação existem sempre o lado positivo e o lado negativo. Maniqueísmos cabem eu pouquíssimas situações. Analisa pra vc ver.

E gostei do ponto de vista do cara. :)
o brasil como país tropical e principal fonte de criação/extração: mineral, vegetal, animal do mundo vai virar um sertão?!!? ... não vejo que será bom pra nossa economia e qualidade de vida ...

E muito menos pros sobreviventes da guerra fria de lá, porque o país deles é pequeno e terá superpopulação com migração de 'latrino americanos' ... ou eles pensam "que se dane a américa latrina" , a maioria é indio e não vai conseguir tirar passaporte pra sair do país :boring:
 
Foda-se ele, a Rússia, o norte do Canadá e os demais países "beneficiados". Só queria ver a cara desse infeliz quando uma Tsunami bizarra surgir onde era cientificamente impossível e devastar o país dele. Quero ver como vai ficar a perspectiva econômica, o cenário político e todas essas merdas. Que egoísta do cacete, porra.
 
nossa, não dá mais pra falar um fato que a galera chega em cima mesmo...

Basta dar atenção ao que o cara falou:
Como cientista, sei que podemos minimizar esses desastres naturais com inteligência e planejamento. Mas nossos políticos não estão realmente interessados. Sinto-me à vontade com a comunidade científica de todos os países. No entanto, não consigo estabelecer um diálogo produtivo com a classe política. Os políticos pensam diferente. Talvez porque tenham um padrão de vida diferente do meu e da população em geral.

Como acontece desde o começo da sociedade: a ciência SABE, os políticos não QUEREM fazer...
 
nossa, não dá mais pra falar um fato que a galera chega em cima mesmo...

Basta dar atenção ao que o cara falou:


Como acontece desde o começo da sociedade: a ciência SABE, os políticos não QUEREM fazer...

Podemos definir assim:

Eu não vou viver a crise climática, logo eu vou viver o agora e os outros que se fodam
 
dizer que o aquecimento vai ser ruim pra todo mundo é bobagem.. como diz ai a russia e os paises do norte europeu assim como canada vao se dar relativamente bem
 
Pode-se dizer tambem que a ciencia tenta resolver os problemas da humanidade e os politicos resolvem os proprios problemas.
 
Pode-se dizer tambem que a ciencia tenta resolver os problemas da humanidade e os politicos resolvem os proprios problemas.

boooooooooooa :yes:
 
Sempre alguem sai bem , o problema sempre tem 2 partes hehehe uma boa e outra ruim . boa entrevista
 
Sempre alguem sai bem , o problema sempre tem 2 partes hehehe uma boa e outra ruim . boa entrevista
Ou, aqueles que resolvem um problema nem sempre são beneficiados pela solução.
A humanidade como um todo esta sem rumo, sem proposito, ela apenas existe e destroi tudo no seu caminho, inclusive a propria casa.
 
O problema de descongelar é que para algum lugar vai a água descongelada. Quem sabe inundar uma ilha em algum ponto do planeta.

Solução para uns, problemas para outros.
 
[Wolverine];2551290 disse:
Ótima entrevista, o cara mostrou e comprovou um ponto de vista diferente mas que faz sentido.

Isto faz sentido pra você?
ÉPOCA – O senhor não tem medo do que essas mudanças climáticas podem fazer no futuro? Como seria a vida de seus netos?
Oleg Anisimov – Estou mais preocupado com as perspectivas econômicas de meu país.
 
Li na Veja que pra floresta amazônica será muito bom esse aquecimento global, umidade e calor que fará a floresta crescer, isso se a gente não acabar com ela como acontece.
 
Li na Veja que pra floresta amazônica será muito bom esse aquecimento global, umidade e calor que fará a floresta crescer, isso se a gente não acabar com ela como acontece.

para alguns tipos de plantas, qualquer detalhe fora como a simples subida de alguns graus na temperatura ja vai matar milhares de especies e microorganismos q sao vitais para o funcionamento da floresta, e talvez até plantas e animais q nao sofram com a temperatura vao morrer pq outras especies mais sensiveis morreram e eram vitais para sua sobrevivencia

pode ser ateh algumas especies plantas crescem mais, mas em geral a floresta vai ficar deformada com varias outras morrendo
 

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