O Google Chrome mal saiu na Web como versão beta, logo se tornou 1.0 e agora a equipe de desenvolvimento está trabalhando arduamente na versão 2.0 do navegador. O Google inclusive já liberou uma versão pré-beta da versão, que vem com novas funcionalidades, muitas delas que já deveriam ter sido incluídas no Chrome 1.0. Além disso, versões para Max e Linux finalmente estão mais próximas.
Antes, o Chrome 1.0 usava basicamente a mesma versão do WebKit que o Safari 3.1. Uma das maiores novidades na versão 2.0.156.1 do Chrome é a inclusão da última versão do motor de renderização WebKit, a 528.8 (revisão 39410), que agora possui suporte a gradientes em CSS, desenho canvas em CSS, e implementações parciais de reflexões e máscaras CSS, além da correção de vários bugs reportados e melhorias em desempenho, incluindo a atualização para a versão 0.4.6.0 do motor JavaScript V8.
Efeitos gradientes em CSS
A última versão do WebKit também ativa suporte para ampliação da página na íntegra (não somente o texto, mas todos os elementos, incluindo imagens e vídeos embarcados, por exemplo). Para dar o zoom, basta dar Ctrl+, para diminuir, Crtl -, e para voltar ao normal, Ctrl 0:
O zoom, agora por completo
E a auto-rolagem, onde clicando com o botão direito do mouse e apontando o cursor para cima ou para baixo, ele respectivamente rolará para a direção indicada:
A nova auto rolagem
O Chrome 2.0 também vem com o recurso de auto completar formulários, lembrando o que você digitou em campos anteriormente - coisa que já é antiga em navegadores como IE, Firefox e Opera. Foram feitas também várias melhorias no verificador ortográfico, como a habilidade de alterar entre ligado e desligado por campo de texto, bem como poder alterar o idioma sem ter que ir ao menu de opções.
Recurso auto completar adicionado ao Chrome 2.0
Foi adicionado suporte para perfis de navegação, com a possibilidade de abrir várias abas ou janelas, cada uma em um perfil diferente. Com isso, você poderá ter configurações separadas do Chrome em diferentes categorias: basta criar vários perfis, cada um com sua página inicial, favoritos, histórico de navegação e perfis para seus projetos pessoais. A sacada é que você não precisa fechar o navegador para trocar de perfil, bastando abrir uma nova janela ou aba, obviamente selecionando o perfil desejado.
Os perfis de navegação
Suporte experimental ao script personalizado, como o Greasemonkey do Firefox também foi adicionado, simplesmente abrindo o navegador com a flag --enable-user-scripts. Para abrir sempre o Chrome com o suporte a scripts personalizados, basta clicar com o botão direito no ícone do programa, ir em Propriedades e adicionar a flag --enable-user-scripts na frente do endereço do executável. Ainda na janela de propriedades, clique em "Abrir localização", e crie uma pasta chamada "User scripts" no diretório de dados do usuário, pois lá você jogará manualmente os scripts que desejar.
User-scripts no Chrome
O Google Chrome 2.0 também vem com novo código de rede, pela implementação própria do protocolo de rede HTTP (anteriormente, usava-se a WinHTTP do Windows, mas é preciso outra em comum para o Mac e Linux). Também foi fixado vários bugs na autenticação HTTP, além do navegador ser mais compatível com servidores que respondem com entradas HTTP inválidas.
O navegador também vem com novas janelas para o Windows XP e Vista, permitindo inclusive abri-las em cascata. Embora ainda tenha alguns errinhos (normais de versões pré-beta), agora também é possível arrastar uma aba para determinadas posições na tela, e um ícone no dock aparecerá; solte o mouse sobre o ícone para que para que a aba se encaixe na sua posição ao invés de ser abandonada no mesmo tamanho que a janela original. As posições disponíveis são:
- Topo da tela: faz a aba arrastada ser maximizada
- Esquerda/direita da tela: faz a aba ficar com toda a altura, porém metade da largura, alinhada com a lateral do monitor
- Base da tela: faz a aba ficar com toda a largura e metade da altura, alinhada com a base do monitor
- Esquerda/direita do navegador: ajusta a janela do navegador e a aba arrastada ficaram lado-a-lado na tela
- Base do navegador: ajusta a janela do navegador e a aba, com uma embaixo da outra.
É possível também, a partir de agora, importar os favoritos a partir do Google Bookmarks. A seleção do menu "Import bookmarks & settings" agora tem uma opção de importar os marcadores do Google; os itens importados irão para a pasta "Other bookmarks". Vale lembrar que os favoritos não ficam sincronizados com os do Google, o processo de importação simplesmente lê o estado atual dos marcadores online.
A navegação segura, ou SafeBrowsing, foi renovada, se tornando mais rápida e confiável, usando menos disco que a versão anterior. Foi adicionado também um novo modo de navegação somente em HTTPS: para isso, abra o navegador com a flag --force-https, e o Chrome somente abrirá sites seguros HTTPS. As páginas com erros em certificados SSL não serão carregadas.
Resumindo, podemos esperar uma versão muito melhorada para o Windows, bem como as primeiras para o Linux e Mac, nativamente. Para aqueles que gostam de se aventurar, o Google pede que todos deem feedback do comportamento do navegador, principalmente usando proxy, sites seguros (https), e todos os outros que precisem de log-in.
Você pode instalar, por enquanto nativamente apenas no Windows, e enquanto a versão ainda é de desenvolvimento, da seguinte maneira: baixe, em google.com/chrome, o navegador. A seguir, se inscreva no "Developer Preview Channel" - isso é necessário mesmo se você já estiver se inscrito anteriormente no canal. Aguarde a nova versão ser baixada (você pode forçar a atualização abrindo a janela "About Google Chrome").
Selecionando o canal que deseja participar
Vale lembrar que o canal de desenvolvimento foi feito para os usuários avançados testarem as novas versões, que podem ser instáveis, e vários novos recursos normalmente requerem configurações manuais para serem ativados. O canal de desenvolvimento também serve para aqueles que querem ajudar a melhorar o navegador do Google.
Caso não goste do navegador, você pode fazer o downgrade para a última versão estável do aplicativo, bastando reinstalá-lo.
Finalmente, o Google Chrome 2.0 será um navegador que possui mais porte para concorrer com os outros, incluindo recursos que fizeram muita falta na sua primeira versão. Para aqueles que gostam de aplicativos estáveis, ou caso seja um usuário iniciante, espere que em breve o Google já lançará a versão beta pública e consequentemente a final.*
De fato, o Chrome ainda tem muito o que melhorar, como compatibilidade com sites e plugins, suporte a temas (para aqueles que gostam desse tipo de personalização), e outros implementação de recursos que existem há tempos em outros navegadores, e fazem falta nele. Esse é mais um passo importante neste navegador de código aberto, que tem por objetivo ser leve, simples e rápido.
Fonte: Guia do Hardware
Antes, o Chrome 1.0 usava basicamente a mesma versão do WebKit que o Safari 3.1. Uma das maiores novidades na versão 2.0.156.1 do Chrome é a inclusão da última versão do motor de renderização WebKit, a 528.8 (revisão 39410), que agora possui suporte a gradientes em CSS, desenho canvas em CSS, e implementações parciais de reflexões e máscaras CSS, além da correção de vários bugs reportados e melhorias em desempenho, incluindo a atualização para a versão 0.4.6.0 do motor JavaScript V8.
Efeitos gradientes em CSS
A última versão do WebKit também ativa suporte para ampliação da página na íntegra (não somente o texto, mas todos os elementos, incluindo imagens e vídeos embarcados, por exemplo). Para dar o zoom, basta dar Ctrl+, para diminuir, Crtl -, e para voltar ao normal, Ctrl 0:
O zoom, agora por completo
E a auto-rolagem, onde clicando com o botão direito do mouse e apontando o cursor para cima ou para baixo, ele respectivamente rolará para a direção indicada:
A nova auto rolagem
O Chrome 2.0 também vem com o recurso de auto completar formulários, lembrando o que você digitou em campos anteriormente - coisa que já é antiga em navegadores como IE, Firefox e Opera. Foram feitas também várias melhorias no verificador ortográfico, como a habilidade de alterar entre ligado e desligado por campo de texto, bem como poder alterar o idioma sem ter que ir ao menu de opções.
Recurso auto completar adicionado ao Chrome 2.0
Foi adicionado suporte para perfis de navegação, com a possibilidade de abrir várias abas ou janelas, cada uma em um perfil diferente. Com isso, você poderá ter configurações separadas do Chrome em diferentes categorias: basta criar vários perfis, cada um com sua página inicial, favoritos, histórico de navegação e perfis para seus projetos pessoais. A sacada é que você não precisa fechar o navegador para trocar de perfil, bastando abrir uma nova janela ou aba, obviamente selecionando o perfil desejado.
Os perfis de navegação
Suporte experimental ao script personalizado, como o Greasemonkey do Firefox também foi adicionado, simplesmente abrindo o navegador com a flag --enable-user-scripts. Para abrir sempre o Chrome com o suporte a scripts personalizados, basta clicar com o botão direito no ícone do programa, ir em Propriedades e adicionar a flag --enable-user-scripts na frente do endereço do executável. Ainda na janela de propriedades, clique em "Abrir localização", e crie uma pasta chamada "User scripts" no diretório de dados do usuário, pois lá você jogará manualmente os scripts que desejar.
User-scripts no Chrome
O Google Chrome 2.0 também vem com novo código de rede, pela implementação própria do protocolo de rede HTTP (anteriormente, usava-se a WinHTTP do Windows, mas é preciso outra em comum para o Mac e Linux). Também foi fixado vários bugs na autenticação HTTP, além do navegador ser mais compatível com servidores que respondem com entradas HTTP inválidas.
O navegador também vem com novas janelas para o Windows XP e Vista, permitindo inclusive abri-las em cascata. Embora ainda tenha alguns errinhos (normais de versões pré-beta), agora também é possível arrastar uma aba para determinadas posições na tela, e um ícone no dock aparecerá; solte o mouse sobre o ícone para que para que a aba se encaixe na sua posição ao invés de ser abandonada no mesmo tamanho que a janela original. As posições disponíveis são:
- Topo da tela: faz a aba arrastada ser maximizada
- Esquerda/direita da tela: faz a aba ficar com toda a altura, porém metade da largura, alinhada com a lateral do monitor
- Base da tela: faz a aba ficar com toda a largura e metade da altura, alinhada com a base do monitor
- Esquerda/direita do navegador: ajusta a janela do navegador e a aba arrastada ficaram lado-a-lado na tela
- Base do navegador: ajusta a janela do navegador e a aba, com uma embaixo da outra.
É possível também, a partir de agora, importar os favoritos a partir do Google Bookmarks. A seleção do menu "Import bookmarks & settings" agora tem uma opção de importar os marcadores do Google; os itens importados irão para a pasta "Other bookmarks". Vale lembrar que os favoritos não ficam sincronizados com os do Google, o processo de importação simplesmente lê o estado atual dos marcadores online.
A navegação segura, ou SafeBrowsing, foi renovada, se tornando mais rápida e confiável, usando menos disco que a versão anterior. Foi adicionado também um novo modo de navegação somente em HTTPS: para isso, abra o navegador com a flag --force-https, e o Chrome somente abrirá sites seguros HTTPS. As páginas com erros em certificados SSL não serão carregadas.
Resumindo, podemos esperar uma versão muito melhorada para o Windows, bem como as primeiras para o Linux e Mac, nativamente. Para aqueles que gostam de se aventurar, o Google pede que todos deem feedback do comportamento do navegador, principalmente usando proxy, sites seguros (https), e todos os outros que precisem de log-in.
Você pode instalar, por enquanto nativamente apenas no Windows, e enquanto a versão ainda é de desenvolvimento, da seguinte maneira: baixe, em google.com/chrome, o navegador. A seguir, se inscreva no "Developer Preview Channel" - isso é necessário mesmo se você já estiver se inscrito anteriormente no canal. Aguarde a nova versão ser baixada (você pode forçar a atualização abrindo a janela "About Google Chrome").
Selecionando o canal que deseja participar
Vale lembrar que o canal de desenvolvimento foi feito para os usuários avançados testarem as novas versões, que podem ser instáveis, e vários novos recursos normalmente requerem configurações manuais para serem ativados. O canal de desenvolvimento também serve para aqueles que querem ajudar a melhorar o navegador do Google.
Caso não goste do navegador, você pode fazer o downgrade para a última versão estável do aplicativo, bastando reinstalá-lo.
Finalmente, o Google Chrome 2.0 será um navegador que possui mais porte para concorrer com os outros, incluindo recursos que fizeram muita falta na sua primeira versão. Para aqueles que gostam de aplicativos estáveis, ou caso seja um usuário iniciante, espere que em breve o Google já lançará a versão beta pública e consequentemente a final.*
De fato, o Chrome ainda tem muito o que melhorar, como compatibilidade com sites e plugins, suporte a temas (para aqueles que gostam desse tipo de personalização), e outros implementação de recursos que existem há tempos em outros navegadores, e fazem falta nele. Esse é mais um passo importante neste navegador de código aberto, que tem por objetivo ser leve, simples e rápido.
Fonte: Guia do Hardware
