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Batman Returns – O Cavaleiro de Gotham ataca de plataforma Master System

Sonymaster

Loja no Instagram: @SonymasterGames
Colaborador
Após um primeiro filme de sucesso, o diretor Tim Burton lançou em 1992 sua continuação da história do Cavaleiro das Trevas: Batman Returns trazia novamente Michael Keaton no papel principal, mas desta vez acompanhado de estrelas como Michelle Pfeiffer (Mulher-Gato), Danny DeVito (Pinguim) e Christopher Walken (Max Shreck).

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Novamente um sucesso nos cinemas, estava claro que aquela aventura também chegaria aos consoles. Isso aconteceu para o Master System não muito após o lançamento do filme, quando Batman Returns chegou aos 8 bits em um cartucho produzido pela Aspect e publicado pela própria Sega que apostava no gênero ação/plataforma para trazer ao jogo a luta do Morcego contra os vilões de Gotham.

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Batman, Gotham está em perigo (e até aí, nenhuma novidade)

Como já mencionado anteriormente, o jogo segue a história contada no filme – porém de forma mais “solta”, sem prender-se demais ao enredo original.

Você controla Batman em um percurso de 5 estágios repletos de inimigos pertencentes à “Gangue do Circo Triângulo Vermelho” chefiada por Oswald Cobblepot, o infame vilão Pinguim. Por duas vezes durante o jogo, o morcegão também deverá enfrentar a perigosa Selina Kyle – ou Mulher-Gato, como gosta de ser chamada enquanto vestida em couro negro.

A mancada maior fica pela ausência de outros personagens notáveis, como o ardiloso Max Shreck, que só é citado no nome de um dos estágios que passa-se exatamente em sua loja de departamentos (que a Mulher-Gato manda pelo ares no filme. “Meow!”).

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Para uma Bat-Missão, um humilde Bat-Arsenal

Embora o Cavaleiro de Gotham seja conhecido por sempre contar com uma grande variedade de bat-bugigangas, em Batman Returns para o Master System esse “arsenal” resume-se somente ao bat-bumerangue e a bat-cordinha. Sua principal arma será mesmo o bumerangue, e ele ganha força, alcance e velocidade à medida que o jogador coleta símbolos do herói.

Estes símbolos são deixados por morcegos espalhados por cada uma das fases. Assim que atingido pelo bumerangue ou pela cordinha, o pobre mamífero voador é abatido e libera um brasão de Batman, cuja cor indicará o que aquele power-up lhe conferirá:

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  • Bat-símbolo Vermelho: aumenta a força do bat-bumerangue e lhe dá uma vida extra;
  • Bat-símbolo Amarelo: aumenta a velocidade do bat-bumerangue;
  • Bat-símbolo Cinza: aumenta o alcance do bat-bumerangue.
Vale lembrar que o Cavaleiro das Trevas pode atirar seu bumerangue também quando salta ou enquanto está abaixado, o que vem a calhar principalmente em confrontos contra os chefões de fase. A cordinha, além de dar aquela força para ultrapassar armadilhas como fogo e abismos, também é capaz de ferir capangas e chefes quando disparada contra estes.

Além dos apetrechos mencionados, Batman também conta com sua capa em forma de asa que o permite planar pelos ares. Não haverão lá muitos pontos durante o jogo em que este artifício se mostrará útil, porém mesmo assim ele poderá salvar sua vida ou ainda ajuda-lo a alcançar algum bat-símbolo vez ou outra durante o gameplay.

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“Que Bat-Franguinho! Não aguenta nada!”

No quesito desafio é que Batman Returns peca um bocado: embora os inimigos não sejam muito difíceis (o que também inclui os chefes, que seguem padrões decoráveis bem fixos), a dificuldade em vencê-los está justamente na constituição de Poodle idoso do nosso herói morcegão.

É sério mesmo: o Bruce Wayne que vemos neste cartucho não deve passar seu tempo na academia treinando, e sim na frente do computador comendo pizza. Apenas um único acerto, seja lá de qual inimigo for, já nos brinda com a animação de morte do “Batminho”. Lembra-se daqueles bat-símbolos que concedem vidas extras dos quais falamos há pouco? Pois é, trate de pega-los.

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A ausência de uma barra de vida em um cart de ação/plataforma é algo que raramente cai nas graças dos jogadores, de modo que esta tornou-se a principal reclamação dos gamers e mídia especializada que debulhou o cartucho na época em que foi lançado.

Contudo, como já dito, os vilões e seus comparsas são previsíveis e, com alguma prática, não será tarefa impossível detonar todos os estágios sem um único arranhão. Apenas fique esperto na rota que você escolher para prosseguir no jogo!

E nós explicamos este detalhe: após cada estágio, você poderá optar entre seguir pela rota da direita ou da esquerda. Tenha em mente que a da direita geralmente é a mais difícil, apresentando mais inimigos e/ou armadilhas que a da esquerda. Não se preocupe em qual caminho seguir em termos de avanço na história, já que todos eles levam ao mesmo estágio final.

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Departamento técnico: nada de fazer “cair pinto” não

Os controles são razoáveis, com nosso amigo Batman respondendo até que bem aos comandos inseridos… Embora a sintonia não seja perfeita. Os pulos do homem-morcego são o principal fator de risco na jogabilidade: eles são lentos e meio complicados de serem direcionados. Isto em um ambiente com tantos abismos torna tal problema algo que pode custar algumas vidas (e sua paciência junto).

Em matéria de gráficos, observamos mais algumas falhas: embora de forma geral os ambientes dos estágios sejam bonitos e detalhados, em alguns deles (a fase 4 em especial), estes na verdade são bem fracos e monótonos. Inexplicavelmente, durante as batalhas contra os chefes (exceto pelos encontros com a Mulher-Gato), nem cenários temos: a ação rola com uma inexplicável tela preta ao fundo!

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Já os modelos dos personagens – em especial do Batman, da Mulher-Gato e do chefão final Pinguim – não fazem feio e mostram-se bem detalhados. Porém somente Isto não é capaz de redimir o cartucho, que simplesmente parece não fazer uso de toda a capacidade técnica do Master System.

No som, temos efeitos sonoros com muitos “plins”, sinetinhas e assovios estridentes, algo que não faz muito o estilo de uma história do Batman. As explosões também soam como as vistas em games como Sonic ou Alex Kidd, o que da mesma forma não ajuda a ambientar uma aventura do Cavaleiro das Trevas.

As trilhas sonoras são até bonitas e trabalhadas, porém ao mesmo tempo são bem genéricas e em nada lembram as belas canções orquestradas ouvidas no filme gótico e sombrio de Tim Burton.

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Este review não prova nada! Prova só que o Coringa (…)

…E não prova mesmo! Desde quando um jogo precisa ter gráficos e som espetaculares para tornar-se viciante? Exatamente isto aplica-se a esta versão 8 bits de Batman Returns.

O jogo, apesar de não ser um primor, é bem cativante exatamente por não ser extremamente difícil e apresentar um gameplay fluído, ainda que meio lerdo às vezes. Explorar os cenários em busca dos símbolos do morcego é um desafio instigante, e com alguns upgrades no bat-bumerangue torna-se muito mais gostosa a tarefa de detonar os inimigos.

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O veredicto final é simples: Batman Returns está longe de ser um jogo épico e 100% imersivo, mas certamente vale alguns bons minutos de seu tempo. O estilo ação/plataforma nos presenteou com algumas obras-primas no passado, e este cartucho tenta seguir (ainda que um pouco cambaleante) exatamente neste mesmo caminho.

Uma boa dica é assistir ao filme e depois passar um tempinho com o jogo. Embora ambas as obras não tenham muito a ver uma com a outra, é muito interessante observarmos como os programadores colocavam a criatividade para funcionar no momento de contarem as histórias elaboradas e intrincadas do cinema em pequeninos espaços – como nos humildes 2 megas deste clássico cartucho de Master System.

Dicas

Vidas Infinitas

Os desafios de Batman Returns estão tirando seu sono? Está desesperado para ver o final do jogo? Então este truque vai fazer sua alegria com certeza.

Na tela-título, simplesmente pressione para cima 3 vezes, para baixo 2 vezes, para direita, para esquerda e finalmente o botão 2. Um pequeno sinal sonoro deverá indicar que o código entrou com sucesso.

Pronto! Agora suas vidas nunca mais serão perdidas. Vá acabar com a bandidagem de Gotham City numa boa!

Fonte: Jogo Véio
 

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