Durante sua entrevista no BAFTA Film Sessions na última sexta-feira (4), Benedict Cumberbatch aproveitou um momento para comentar sobre as observações de Sam Elliott sobre Ataque dos Cães, filme da Netflix indicado ao Oscar 2022.
Sem mencionar o ator, Cumberbatch lembrou que pessoas homossexuais existem no mundo, por isso deveria ser visto com mais naturalidade essas representações no cinema.
“Sem querer mexer nas cinzas disso [...] alguém realmente se ofendeu — eu não ouvi [a entrevista], então é injusto para mim comentar em detalhes sobre isso — com o Ocidente sendo retratado dessa maneira”, comentou o ator.
“[Mas] Essas pessoas existem em nosso mundo. Seja na nossa porta ou na estrada ou seja alguém que conhecemos em um bar ou pub ou no campo de esportes, há violência e raiva e frustração e uma incapacidade de controlar ou saber quem você é naquele momento, e isso causa danos a essa pessoa e, como sabemos, danos às pessoas ao seu redor. Quanto mais olhamos debaixo da masculinidade tóxica e tentamos descobrir suas causas, maiores as chances de lidar com isso quando surge com nossos filhos”.
Benedict Cumberbatch e Kodi Smit-McPhee em 'Ataque dos Cães'.Fonte: IMDb
Elliott gerou polêmica na semana passada quando fez severas críticas ao filme de Jane Campion durante uma entrevista no podcast WTF. Ele também afirmou que a cineasta neozelandesa não poderia dirigir um filme sobre o oeste dos EUA.
“É assim que todos esses malditos caubóis naquele filme pareciam”, disse Elliott na ocasião. “Eles estão correndo sem calças e sem camisa. Há todas essas alusões à homossexualidade ao longo do filme”.
“Além dessa reação, esse tipo de negação de que alguém poderia ter outra existência que não heteronormativa por causa do que faz para viver ou onde nasceu, há também uma intolerância maciça no mundo em geral em relação à homossexualidade e a uma aceitação do outro e qualquer tipo de diferença. Não mais do que neste prisma de conformidade do que se espera de um homem no molde do arquétipo ocidental de masculinidade. Desconstruir isso através de Phil, não é uma lição de história”, concluiu Cumberbatch.
Sem mencionar o ator, Cumberbatch lembrou que pessoas homossexuais existem no mundo, por isso deveria ser visto com mais naturalidade essas representações no cinema.
“Sem querer mexer nas cinzas disso [...] alguém realmente se ofendeu — eu não ouvi [a entrevista], então é injusto para mim comentar em detalhes sobre isso — com o Ocidente sendo retratado dessa maneira”, comentou o ator.
“[Mas] Essas pessoas existem em nosso mundo. Seja na nossa porta ou na estrada ou seja alguém que conhecemos em um bar ou pub ou no campo de esportes, há violência e raiva e frustração e uma incapacidade de controlar ou saber quem você é naquele momento, e isso causa danos a essa pessoa e, como sabemos, danos às pessoas ao seu redor. Quanto mais olhamos debaixo da masculinidade tóxica e tentamos descobrir suas causas, maiores as chances de lidar com isso quando surge com nossos filhos”.
Elliott gerou polêmica na semana passada quando fez severas críticas ao filme de Jane Campion durante uma entrevista no podcast WTF. Ele também afirmou que a cineasta neozelandesa não poderia dirigir um filme sobre o oeste dos EUA.
“É assim que todos esses malditos caubóis naquele filme pareciam”, disse Elliott na ocasião. “Eles estão correndo sem calças e sem camisa. Há todas essas alusões à homossexualidade ao longo do filme”.
“Além dessa reação, esse tipo de negação de que alguém poderia ter outra existência que não heteronormativa por causa do que faz para viver ou onde nasceu, há também uma intolerância maciça no mundo em geral em relação à homossexualidade e a uma aceitação do outro e qualquer tipo de diferença. Não mais do que neste prisma de conformidade do que se espera de um homem no molde do arquétipo ocidental de masculinidade. Desconstruir isso através de Phil, não é uma lição de história”, concluiu Cumberbatch.