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Dúvida cruel sobre cursar Engenharia

fernandesrc91

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Seguinte, eu não tenho o hábito de postar em fóruns, mas dessa vez preciso meio desabafar, meio pedir conselho.

Tenho 25 anos. Tenho afinidade com quase todas as áreas do conhecimento humano e me dou bem na maioria delas. Já sou formado em técnico em informática, superior de tecnologia em produção multimídia, ótimo domínio do inglês (quase fluente, se é que isso existe) e um curso de computação gráfica 3D (Arte digital). Minha experiência profissional se resume a dois estágios que fiz, sendo o último em 2011 (um como técnico, outro como editor de vídeo). Desde então, não arrumei nada na área e decidi trocar de curso ou pelo menos fazer algo para turbinar mais o currículo. Parei nos últimos 3 anos para reorganizar alguns problemas pessoais que não podiam esperar. Não teve jeito.

Fiz o ENEM e com a nota que tirei é muito provável que eu possa cursar alguns cursos que tenho interesse: Engenharia mecânica, de sistemas ou de controle e automação em uma boa faculdade pública de BH (estou mais inclinado para a última engenharia). O problema é: Será que não é tarde demais para engenharia? Ouvi comentários desmotivadores acerca do mercado de trabalho para o engenheiro, que mesmo qualificado enfrenta dificuldades de inserção. Ouvi também acerca da idade, no caso eu faria estágios obrigatórios por volta de 27 ou 28 anos e que a idade talvez dificulte, já que as empresas preferem profissionais mais novos. Outros dizem que fazer o curso jovem demais pode formar um profissional imaturo. Não sei em quem acreditar.

Tenho bolado desde o ano passado uma estratégia brutal para não escolher nada precipitado. Ano passado eu já havia feito o ENEM e ido mal (até consegui estatística, mas não curto a atuação desse profissional). Mas eu passei em 1° lugar em licenciatura em música (Piano) para a UEMG, com direito a prova de habilidades e tudo. Atualmente estudo lá. Música se relaciona com multimídia pela parte tecnológica, produção musical... etc. Música é outra afinidade que eu tenho, até mais do que com engenharia, gosto da ideia de dar aulas de música e tocar, mas não acho ser uma carreira muito segura, apesar do curso ser extremamente puxado e de muita qualidade.

O plano seria cursar engenharia no período noturno (as três possuem opções noturnas). Fazer cursos diurnos agora seria tenso, pois preciso arrumar algum trampo pelo menos até chegar a hora do estágio. Isso descarta a maioria dos outros cursos em faculdades públicas de BH. Se eu fizer de dia, como é que trampa? Me formaria com 31, mas não pretendo ficar parado até lá. Desde agora vou começar a me atualizar e procurar serviços e atividades acadêmicas que agreguem experiência. Tentar alguns concursos esse ano também não está descartado. Sou bom aluno e com muita motivação para estudar. Virar a noite acordado estudando já virou rotina há anos e eu até gosto. CDF nato... kkk

Será que a crise da engenharia e a idade são impedimento e eu deveria desistir dessa ideia? Deveria continuar em música? Pelo que eu pude pesquisar todas as áreas passam por dficuldades semelhantes, mas hesitar agora não seria uma boa ideia. Sem emprego e estagnado profissionalmente? Eu talvez simplesmente não tenha opção.

Outra coisa, direito e arquitetura também são opções. Gosto das duas também e ambas têm cursos à noite, mas os comentários também são igualmente desmotivadores. Não quero fazer por dinheiro, mas por estabilidade profissional. Eu realmente gosto de todos esses cursos que eu faço e penso em fazer e seria feliz em qualquer um deles.


Obrigado e desculpem o textão, mas tá tenso aqui esse dilema.
 
Seguinte, eu não tenho o hábito de postar em fóruns, mas dessa vez preciso meio desabafar, meio pedir conselho.

Tenho 25 anos. Tenho afinidade com quase todas as áreas do conhecimento humano e me dou bem na maioria delas. Já sou formado em técnico em informática, superior de tecnologia em produção multimídia, ótimo domínio do inglês (quase fluente, se é que isso existe) e um curso de computação gráfica 3D (Arte digital). Minha experiência profissional se resume a dois estágios que fiz, sendo o último em 2011 (um como técnico, outro como editor de vídeo). Desde então, não arrumei nada na área e decidi trocar de curso ou pelo menos fazer algo para turbinar mais o currículo. Parei nos últimos 3 anos para reorganizar alguns problemas pessoais que não podiam esperar. Não teve jeito.

Fiz o ENEM e com a nota que tirei é muito provável que eu possa cursar alguns cursos que tenho interesse: Engenharia mecânica, de sistemas ou de controle e automação em uma boa faculdade pública de BH (estou mais inclinado para a última engenharia). O problema é: Será que não é tarde demais para engenharia? Ouvi comentários desmotivadores acerca do mercado de trabalho para o engenheiro, que mesmo qualificado enfrenta dificuldades de inserção. Ouvi também acerca da idade, no caso eu faria estágios obrigatórios por volta de 27 ou 28 anos e que a idade talvez dificulte, já que as empresas preferem profissionais mais novos. Outros dizem que fazer o curso jovem demais pode formar um profissional imaturo. Não sei em quem acreditar.

Tenho bolado desde o ano passado uma estratégia brutal para não escolher nada precipitado. Ano passado eu já havia feito o ENEM e ido mal (até consegui estatística, mas não curto a atuação desse profissional). Mas eu passei em 1° lugar em licenciatura em música (Piano) para a UEMG, com direito a prova de habilidades e tudo. Atualmente estudo lá. Música se relaciona com multimídia pela parte tecnológica, produção musical... etc. Música é outra afinidade que eu tenho, até mais do que com engenharia, gosto da ideia de dar aulas de música e tocar, mas não acho ser uma carreira muito segura, apesar do curso ser extremamente puxado e de muita qualidade.

O plano seria cursar engenharia no período noturno (as três possuem opções noturnas). Fazer cursos diurnos agora seria tenso, pois preciso arrumar algum trampo pelo menos até chegar a hora do estágio. Isso descarta a maioria dos outros cursos em faculdades públicas de BH. Se eu fizer de dia, como é que trampa? Me formaria com 31, mas não pretendo ficar parado até lá. Desde agora vou começar a me atualizar e procurar serviços e atividades acadêmicas que agreguem experiência. Tentar alguns concursos esse ano também não está descartado. Sou bom aluno e com muita motivação para estudar. Virar a noite acordado estudando já virou rotina há anos e eu até gosto. CDF nato... kkk

Será que a crise da engenharia e a idade são impedimento e eu deveria desistir dessa ideia? Deveria continuar em música? Pelo que eu pude pesquisar todas as áreas passam por dficuldades semelhantes, mas hesitar agora não seria uma boa ideia. Sem emprego e estagnado profissionalmente? Eu talvez simplesmente não tenha opção.

Outra coisa, direito e arquitetura também são opções. Gosto das duas também e ambas têm cursos à noite, mas os comentários também são igualmente desmotivadores. Não quero fazer por dinheiro, mas por estabilidade profissional. Eu realmente gosto de todos esses cursos que eu faço e penso em fazer e seria feliz em qualquer um deles.


Obrigado e desculpem o textão, mas tá tenso aqui esse dilema.

Acho que esse ramo "Controle e Automação" só tende a crescer nos próximos anos. Tenha certeza que é mais fácil arrumar emprego formado em Engenharia do que formado em Música.
Essa história de "ser velho" é conversa. Se você realmente quiser e correr atrás, poderia se formar com 50 que conseguiria.

Cola no professores, consegue umas bolsas de pesquisa... isso agrega... as vezes os professores tbm tem contatos no mundo corporativo. Hoje é dia, é mais engenharia social do que tudo.

[]s
 
Direito, Arquitetura, Engenharia, Música... Todas são opções válidas, tente descobrir qual é a profissão que você sonha em ter e corra atrás dela.

Sobre o mercado de trabalho, sua profissão é algo que você vai exercer durante os próximos 40 anos, nesse período o mercado vai melhorar, piorar, melhorar novamente... o importante é focar em ser um bom profissional.
 
Engenharia ta uma merda,nao recomendo.

Mesmo com o mercado voltando vai demorsr muito pra estabilizar vagas etc
 
Engenharia ta uma merda,nao recomendo.

Mesmo com o mercado voltando vai demorsr muito pra estabilizar vagas etc

Cada dia que passa a desmotivação de fazer engenharia de controle e automação aumenta. Na verdade, eu queria sim ter uma ligação com algo mais científico, tecnológico... Algo ligado à pesquisa talvez. Jamais idealizei por exemplo, trabalhar numa grande indústria, coordenar obras ou mesmo ficar o dia todo em uma rotina de escritório. Eu faria de boa, não tenho nada contra isso. Mas meu perfil é mais acadêmico.

Diante de todos esses comentários, às vezes fico pensando se, para abrir as opções, não valeria a pena tentar um curso diurno mas com duração de 4 anos, como química (preferência bacharelado). Nesse caso aí, eu formaria com 29 anos em 2020, mesmo ano e idade que formaria em música.

Para mim o mais legal mesmo seria a carreira acadêmica em uma área tecnológica, biológica, química, até mesmo em humanas se não fosse tão complicada a área....Engenharia entraria nisso também. Eu adoro o ambiente acadêmico!

Outras opções são:

Química (Esse por enquanto é o mais top pra mim, fora engenharia e direito)
Economia
Estatística
 
Cada dia que passa a desmotivação de fazer engenharia de controle e automação aumenta. Na verdade, eu queria sim ter uma ligação com algo mais científico, tecnológico... Algo ligado à pesquisa talvez. Jamais idealizei por exemplo, trabalhar numa grande indústria, coordenar obras ou mesmo ficar o dia todo em uma rotina de escritório. Eu faria de boa, não tenho nada contra isso. Mas meu perfil é mais acadêmico.

Diante de todos esses comentários, às vezes fico pensando se, para abrir as opções, não valeria a pena tentar um curso diurno mas com duração de 4 anos, como química (preferência bacharelado). Nesse caso aí, eu formaria com 29 anos em 2020, mesmo ano e idade que formaria em música.

Para mim o mais legal mesmo seria a carreira acadêmica em uma área tecnológica, biológica, química, até mesmo em humanas se não fosse tão complicada a área....Engenharia entraria nisso também. Eu adoro o ambiente acadêmico!

Outras opções são:

Química (Esse por enquanto é o mais top pra mim, fora engenharia e direito)
Economia
Estatística

Não vejo muito futuro nessas 3 opções que você citou. Financeiramente falando.
Um outro usuário disse acima que você deve fazer oq ama... mas do que adianta fazer oq ama e não ter retorno $$$ pra ter uma vida boa.

Acho que tem que pensar em longo prazo... ganhar $$$$ e depois curtir.

{]s
 
Cada dia que passa a desmotivação de fazer engenharia de controle e automação aumenta. Na verdade, eu queria sim ter uma ligação com algo mais científico, tecnológico... Algo ligado à pesquisa talvez. Jamais idealizei por exemplo, trabalhar numa grande indústria, coordenar obras ou mesmo ficar o dia todo em uma rotina de escritório. Eu faria de boa, não tenho nada contra isso. Mas meu perfil é mais acadêmico.

Diante de todos esses comentários, às vezes fico pensando se, para abrir as opções, não valeria a pena tentar um curso diurno mas com duração de 4 anos, como química (preferência bacharelado). Nesse caso aí, eu formaria com 29 anos em 2020, mesmo ano e idade que formaria em música.

Para mim o mais legal mesmo seria a carreira acadêmica em uma área tecnológica, biológica, química, até mesmo em humanas se não fosse tão complicada a área....Engenharia entraria nisso também. Eu adoro o ambiente acadêmico!

Outras opções são:

Química (Esse por enquanto é o mais top pra mim, fora engenharia e direito)
Economia
Estatística
Estatística em o que ?
Trabalho com vários estatísticos, ganham super bem e tem estabilidade.
 
Boas opções de carreira, hoje estão ficando realmente muito escassas... O SISU Fecha em algumas horas, ainda posso mudar, mas acho que vou ficar em engenharia mesmo. Eu poderia fazer qualquer outro curso com exceção de medicina, o que me deu bastante amplitude para decidir. Estava discutindo essa mesma questão em outro fórum e a conclusão que eu cheguei foi que ficar pensando em mercado saturado é chover no molhado. Eu poderia até trocar para Direito e tudo, mas não acho que me daria muito bem, apesar de gostar muito de humanas. Parece ser uma profissão entediante.

E outra, eu faço faculdade de música, tô mais que acostumado com esse discurso de desvalorizado e saturado. Não é possível que engenharia esteja pior. Não tem como existir uma área de trabalho mais desvalorizada do que a música. No mínimo igual.... hehehe

Mas vejam bem:

Psicologia> Saturado
Estatística> Não é saturado, mas também é pouco concorrido e um curso com poucas informações. Dá pra ficar com um pé atrás.
Contabildade> Saturado
Direito> Saturado
Arquitetura> Saturado
Engenharia> Saturado.
Pedagogia> Saturado
Licenciaturas em geral> Não está saturada, mas por motivos óbvios.
Educação física> Saturada
Adminstração> Saturada

Essas foram as profissões que eu considerei antes de decidir engenharia. Tava em dúvida entre mecânica e controle e automação. Acho que essa segunda tem mais a ver com minha formação inicial e considero que alguns conceitos possam ser úteis nela, além de ter achado ela por si só mais legal do que mecânica.

Enfim. A solução que eu cheguei é fazer essa engenharia e dar um jeito de conseguir um concurso mesmo, até mesmo durante a graduação, para garantir emprego. Ainda posso ficar um ano parado até meu pé de meia acabar, dá pra dar uma estabilidade nas matérias difíceis do 1°ano e dar uma olhada em alguns concursos.
 
Boas opções de carreira, hoje estão ficando realmente muito escassas... O SISU Fecha em algumas horas, ainda posso mudar, mas acho que vou ficar em engenharia mesmo. Eu poderia fazer qualquer outro curso com exceção de medicina, o que me deu bastante amplitude para decidir. Estava discutindo essa mesma questão em outro fórum e a conclusão que eu cheguei foi que ficar pensando em mercado saturado é chover no molhado. Eu poderia até trocar para Direito e tudo, mas não acho que me daria muito bem, apesar de gostar muito de humanas. Parece ser uma profissão entediante.

E outra, eu faço faculdade de música, tô mais que acostumado com esse discurso de desvalorizado e saturado. Não é possível que engenharia esteja pior. Não tem como existir uma área de trabalho mais desvalorizada do que a música. No mínimo igual.... hehehe

Mas vejam bem:

Psicologia> Saturado
Estatística> Não é saturado, mas também é pouco concorrido e um curso com poucas informações. Dá pra ficar com um pé atrás.
Contabildade> Saturado
Direito> Saturado
Arquitetura> Saturado
Engenharia> Saturado.
Pedagogia> Saturado
Licenciaturas em geral> Não está saturada, mas por motivos óbvios.
Educação física> Saturada
Adminstração> Saturada

Essas foram as profissões que eu considerei antes de decidir engenharia. Tava em dúvida entre mecânica e controle e automação. Acho que essa segunda tem mais a ver com minha formação inicial e considero que alguns conceitos possam ser úteis nela, além de ter achado ela por si só mais legal do que mecânica.

Enfim. A solução que eu cheguei é fazer essa engenharia e dar um jeito de conseguir um concurso mesmo, até mesmo durante a graduação, para garantir emprego. Ainda posso ficar um ano parado até meu pé de meia acabar, dá pra dar uma estabilidade nas matérias difíceis do 1°ano e dar uma olhada em alguns concursos.

Ciências contábeis acho que sempre tem vagas, até para os menos esforçados, o negócio é o salário, o mesmo vale para administração.

Mas falando em saturado acho que tudo está saturado hoje em dia, tem gente se formando em tudo quanto é curso, o negócio é se graduar e fazer pós tendo um segundo idioma, aí acho que você se destaca e pode conseguir se colocar melhor, porque fazer só graduação vale como um ensino médio para alguns cargos.
 
A maior parte desse povo é engenheiro só no diploma...

Um engenheiro de verdade não tem com o que se preocupar.

você mora no mesmo país que eu e essa noticia ?

sera mesmo ?

existem vagas pra engenheiros no país ? tenho visto conhecidos meus de boa formação e histórico de trabalho que estão na merda sem conseguir nada...

quando eu falo de bons currículos eu quero dizer eng civis, mecânicos, produção, elétrica etc com 30 anos de exp em área nuclear, 10 anos de planejamento em multinacional, 2 ou 3 pós...

além da baixa procura por engenheiros, quando existem vagas eles acham que o cara com 3 pós não serve "não é da área", o cara que era eng civil e trabalhou por mais de 20 anos com qualidade tb não serve pra civil pq as empresas acham que ele não entende nada de obras civis por ter trabalhado com qualidade e outras falácias. eu não estou supondo, estou afirmando. mas se vc diz que os bons engenheiros não tem com o que se preocupar....não tenho mais nada para dizer.
 
As organizações estão tendendo cada vez mais a não se importarem com sua formação, muitas pedem formação em Engenharia pra fazer inscrição em Trainee, por exemplo, pra áreas que vão de compras, marketing, RH, até técnica mesmo. As empresas mais modernas em questão de gestão vão desenvolver os talentos, eles tendem a buscar isso independente da sua formação, mesmo que muitas vezes o processo seletivo seja muito falho e feito por pessoas despreparadas pra peneirar o pessoal.
Outro ponto, depende muito do que você quer, se quer empreender, trabalhar pro governo, ou iniciativa privada. Mas repito, cada vez mais a formação está menos importante, muitas vezes basta ser formado em Engenharia, e a tendência é que muitos postos de trabalho sejam extintos. Estima-se que a profissão que será mais importante em 2025 nem existe hoje, e que muitas profissões que conhecemos hoje serão extintas, a tendência é que aconteça uma especialização muito forte e cada vez mais rápida e que países desenvolvidos criem salários básicos, pois não haverá emprego para todos, as máquinas irão substituir essas vagas.

"Às maquinas o trabalho, ao homem a vida."
 
Caramadas, o drama continua. Fui aprovado em engenharia (controle e automação), mas a insegurança de fazer o curso não passou. E peço desculpas por fazer esse tópico ser mais prolongado do que realmente deveria ser. Devido à minha atual situação, existe uma crise interior que só se agrava a cada dia.

Primeiramente pela já mencionada idade. tenho 25, formaria com 31 (se eu não levasse bomba. Em engenharia, é um grande SE) em uma área industrial que está em crise. Fica difícil ter pouca experiência na área e estar além dos 30...

Depois pelo perfil dos alunos curso. Aparentemente o curso é composto por pessoas que em sua maioria já possuem uma vivência nessa área. Meu perfil é mais... Reflexivo e menos prático, digamos. Sem falar que uma pesquisa rápida no facebook já me mostrou que a maioria das pessoas que foram aprovadas junto comigo, possuem idade bem menor que a minha, na casa dos seus 20, 21 ou até menos. São Pessoas oriundas de escolas técnicas como CEFET e que certamente já possuem uma relação mais íntima com a área. Acho que vou me sentir deslocado, apesar de eu mesmo ser oriundo de uma escola técnica, mas eu acabei me inclinando mais para a área de multimídia, enfatizando a música, a produção musical e a transmissão de conhecimento como professor.

Imagina a mente de quem estudou teoria da comunicação, artes, filosofia, história, sociologia e antropologia por anos a fio, ingressando em um curso de exatas? Como muda a forma de enxergar as coisas! Sei lá, talvez eu não me encaixe no perfil do resto da sala e fique boiando nas discussões. Física, química e matemática são matérias que eu domino bem, me daria uns 7,5 de 10, mas não são minhas matérias favoritas.

Além disso, tem a frustração de talvez ter feito uma escolha equivocada e jogado fora um ano de estudos para o ENEM. Tirei 747 pontos no total, 800 na redação, que dei sorte de ter sido um tema que eu dominava muito bem, devido às aulas de humanas na faculdade de música.

Estou muito inclinado a largar os dois, UFMG e UEMG e ir só trabalhar mesmo, até decidir o que realmente quero fazer da vida, sabe? Só resta meio que lidar com o arrependimento de não ter escolhido algum outro curso, como direito, por exemplo. Eu teria passado facilmente, mas hesitei, pois equivocadamente considerei engenharia uma opção melhor. Só que não e agora já é tarde.

Outra opção seria o SISU no meio do ano, mas por incrível que pareça, instituição pública em BH existem poucas e a UFMG não irá participar da segunda edição do SISU. A UEMG tem em sua maioria cursos de artes, música e design. Pra mim dá na mesma. O CEFET basicamente engenharia. Os institutos federais mais próximos são os de betim e santa luzia, que têm basicamente engenharias também.
 
A forma como você escolhe as palavras e se expressa textualmente já destaca a sua grande inteligência.

1- Você está tentando tomar uma decisão baseada em informações do momento atual. Olhe para o futuro não para o agora.

2- Será que este país está ao seu nível? Só pelo fato de você falar inglês fluente já seria um bom motivo para tentar algo num país que lhe dê muito mais oportunidades. Aliado o inglês á sua inteligência e disposição para estudar, considere buscar as oportunidades em outro lugar mais promissor. Lembre-se: nunca se pode ter tudo, escolhas sempre terão de ser feitas e isso implica em abrir mão de algumas coisas em prol de outras (a razão sempre trás mais crescimento profissional do que a emoção).

3- Você está certíssimo em acreditar que está ficando velho. Uma vida de sucesso se constrói cedo e você já perdeu 3 anos preciosos da sua juventude. Não espere o tempo passar para descobrir que as oportunidades não voltam.


.
 
Infelizmente, sair do país hoje ou mesmo a médio/longo prazo, é algo fora de questão. Esse hiato de 3 anos (me formei em 2013, aos 22 anos) foi devido a uma situação familiar muito grave e que estava sendo adiada já há muitos anos, tive que oferecer meu tempo integralmente para resolvê-lo. Conciliar emprego ficou insustentável. Não me arrependo disso, pessoalmente valeu muito a pena. Inclusive foi em parte essa disponibilidade de tempo que me permitiu revisar os conteúdos para o ENEM em 2016 e conseguir essa nota. De qualquer forma, eu também considerava minha formação original muito frágil, tipo um faz tudo mas não faz nada, saca? Eu sentia falta de um curso superior mais sólido e definido. Mas não me atentei ao fator idade! Conseguir emprego com mais de 30 e pouca experiência, não parece um futuro promissor.

Não desejo essa crise que estou passando para ninguém. Tenho conversado com muita gente, mas percebo que qualquer comentário positivo e negativo faz toda a diferença para quem está indeciso. Indeciso mesmo, nem é questão de qual eu gosto mais, ou qual é mais fácil. Os dois são igualmente difíceis. Engana-se quem acha que fazer faculdade de música é algo simples. Só o resultado é prazeroso, pois o caminho é absurdamente complicado, metódico, entediante e muitas vezes, frustrante. A verdade é que a música e a tecnologia surgiram de forma simultânea na minha vida e eu passei a desenvolver os dois desde que eu tinha meus 13 anos. Apesar de ter estudo formal em ambos, não consigo dizer qual deles é mais prazeroso para mim. Depende muito do momento da vida, mas são coisas que vão me acompanhar para sempre...É muito difícil decidir entre duas das coisas que vc mais gosta no mundo!

Na licenciatura, além de aulas de piano, percepção musical, história da música, filosofia e antropologia, ainda tem a leitura de artigos bem complicados de matérias pedagógicas. É algo estressante. Por causa da pressão desse curso, inclusive, eu comecei a desenvolver pressão alta no ano passado. Perdi 20 quilos em pouco mais de um mês e demorou uns 4 meses tomando remédio pra ela regularizar. Mas mesmo assim eu saí com notas boas e ainda consegui essa vaga na UFMG.

Não é tão simples assim decidir entre música e engenharia, apesar de uma razão dizer que obviamente na engenharia eu teria mais oportunidades, mas uma razão paralela me diz que eu poderia me dar muito mal e eu deveria investir na carreira de professor/músico. Sem falar no fato que meu repertório para prática esse ano estará consideravalmente mais difícil que no ano anterior, mas na engenharia tem a matéria de cálculo que bota terror em todo mundo e eu tenho certa insegurança em relação às minhas habilidades matemáticas, apesar de dominar razoavelmente bem o assunto. Ou seja, esse ano vai ser tenso, independente de qualquer opção.

Tenho que enfrentar essa decisão com calma, pois minha saúde tente a piorar rapidamente. Enquanto isso se desenrola, tenho que decidir isso até quarta. O problema é que infelizmente não estou passando por isso de maneira imune: Não como há uns 4 dias, pressão está alta de novo, cabeça doendo, insônia e uma sequência de crises depressivas. O médico já havia me adiantado que se esse estresse não passasse, ele teria que me receitar remédio pra dormir, os quais provavelmente iriam me viciar. Não seria nem um pouco saudável pra mim enfrentar mais um ano de curso com a cabeça cheia assim.
 
EEEEEE???? VC decidiu o que? e um pe no saco quando usuario gosta de pedir ajuda some e nunca mais da FeedBack...
 
Engenharia é um curso ultrapassado, só sobrevive ainda por conta das assinaturas obrigatórias em nossas leis. Mas está bem longe de um engenheiro ser capaz de criar algo novo hoje em dia. Estuda somente pra assinar e cumprir formalidades.

Eu faria arquitetura que tem mais poder legal que um engenheiro (assina mais áreas) e ainda tem mais capacidade criativa. (projeta para resolver problemas reais e não apenas pra obedecer normas e leis da física)

Por exemplo é muita ingenuidade pensar que um engenheiro mecânico hoje iria projetar algo em um carro. Coisa que a maioria sonha. Mas que na prática 1 a cada 1000 acaba trabalhando em algo interessante com projetos reais.
 
Engenharia é um curso ultrapassado, só sobrevive ainda por conta das assinaturas obrigatórias em nossas leis. Mas está bem longe de um engenheiro ser capaz de criar algo novo hoje em dia. Estuda somente pra assinar e cumprir formalidades.

Eu faria arquitetura que tem mais poder legal que um engenheiro (assina mais áreas) e ainda tem mais capacidade criativa. (projeta para resolver problemas reais e não apenas pra obedecer normas e leis da física)

Por exemplo é muita ingenuidade pensar que um engenheiro mecânico hoje iria projetar algo em um carro. Coisa que a maioria sonha. Mas que na prática 1 a cada 1000 acaba trabalhando em algo interessante com projetos reais.


Concordo em partes ...O currículo de engenharia está passando por grandes mudanças mundo afora ...Algumas universidades como o INSPER e a PUC-PR estão implantando uma grade interessante .Faço engenharia civil na PUC e no que tange a parte teórica ela é menos rígida quando comparamos com outros cursos tradicionais ,porém o enfoque é na resolução de problemas o tempo todo,alguns com viés práticos ..Vejo a graduação apenas como um "Norte" ,e claro ,a legalização do exercício junto a sociedade .Antes de correr,é preciso aprender a andar .

E como a história ensina ,as grandes inovações se dão no início de terminada tecnologia .A arquitetura teve uma reformulação profunda com o francês Le Corbusier no início do século XX e na sequência com outros como Niemeyer ,Eero Saarin,Mies van der rohe . Hoje o que vemos é a reprodução dessa ciência ,onde as faculdades transmitem o conhecimento aos seus alunos ,cabendo a cada um conforme talento e competência ,desenvolver os seus projetos de forma singular .
 
Cara...
Tirando Medicina, todas as outras profissões hoje pra ganhar bem você vai ter que ralar muito para se destacar profissionalmente.

Sou músico profissional, cursei engenharia por pressão dos pais e da sociedade e hoje eu me arrependo muito por não ter focado só na música.
Meus amigos músicos meia boca, muito piores que eu tecnicamente todo mundo tocando recebendo uma grana legal por mês e eu fiquei pra trás.
Me formei, entrei em um emprego em uma indústria, achei que iria ser promovido depois de 6 meses e nada. Ganhando miséria como técnico (trabalha como eng mas ganha como técnico), morando fora tendo que ralar muito, com responsabilidade nas costas e sempre trabalhando além para tentar receber aumento.
O plano seria cursar engenharia no período noturno (as três possuem opções noturnas). Fazer cursos diurnos agora seria tenso, pois preciso arrumar algum trampo pelo menos até chegar a hora do estágio. Isso descarta a maioria dos outros cursos em faculdades públicas de BH. Se eu fizer de dia, como é que trampa? Me formaria com 31, mas não pretendo ficar parado até lá. Desde agora vou começar a me atualizar e procurar serviços e atividades acadêmicas que agreguem experiência. Tentar alguns concursos esse ano também não está descartado. Sou bom aluno e com muita motivação para estudar. Virar a noite acordado estudando já virou rotina há anos e eu até gosto. CDF nato... kkk
Cara...
Engenharia ou você tem o dom, entra em uma escola foda de nome e se mata de estudar, faz IC, inglês fluente pra sair com chances (eu disse com chances) de conseguir uma vaga em uma boa empresa e ir crescendo profissionalmente.
Se for fazer noturno em uma escola meia boca, você vai se formar todo bonitinho, colocar a beca, pegar o canudo mas na hora do emprego se não tiver QI já era, vai ter que ir pro Uber(se tiver carro) ... [É a realidade]

Se você passou em música na UFMG você é bom, cara ruim não passa.
Se você gosta de música vá em frente, você vai ter que ralar muito mas se gostar e se esforçar muito você vai conseguir.
 
Na minha universidade tem o curso de engenharia de controle e automação, e na grande maioria das matérias do meu curso, nós se misturamos (a grade só muda após o 6° período).
É um curso bem puxado, a pessoa tem que se dedicar integralmente e mesmo assim é difícil passar em todas as matérias, não conheço uma só pessoa que trabalha ou trabalhou antes do 7° período.
Não sei se o perfil é o mesmo em universidades privadas, mais pelo menos por aqui eu diria que é quase impossível, os professores passam muito trabalho e a pessoa tem que estudar muito fora de sala.

Eu não conheço ninguém formado em automação ainda, porém o povo da minha área (engenharia de telecomunicações) tá sendo pescado pelas empresas dentro da sala, aparenta ser uma área com bastante demanda, eu mesmo consegui um bom estágio no primeiro dia que procurei, imagino que automação não seja diferente.

Eu vejo que grande diferencial da engenharia é o tamanho do escopo de profissões que você pode seguir, e se tudo der errado, tem a área de TI que sempre tá em alta.

Sobre a formação eu concordo com o usuário acima, fazer IC, inglês fluente e certificações é o minimo que você tem que fazer durante a graduação, caso contrário será só mais um.
 
O post do João Gorilão é a Real da profissão...Engenharia tem que ser numa boa faculdade pública ..Não que o ensino seja o ideal ,mas ali geralmente uma boa parcela dos alunos tem uma base escolar excelente e professores que cobram o seus "rins" nas provas ..Faço PUC e o ensino é bem "coxa",..Vários trabalhinhos pra galera conseguir nota e passar nas disciplinas difíceis .Engenharia em particular é bom pra quem tem ensino técnico e noção da realidade do mercado ..Foda estar ao lado de pessoas que mal sabem fatorar uma expressão achando que um dia irão projetar um carro,avião etc.
 

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