Espiritismo

-Cigano-

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Queria saber do pessoal aí que é espírita, quais os fundamentos que os levam a crer, artigos conhecidos, etc.

Tenho um juri simulado essa semana e serei da promotoria do tema "transplante de orgãos pós morte". Achamos fortes referências do espiritismo sendo contra esta prática. Mas queria ver do pessoal que é mais engajado quais os argumentos que eles utiliza.
 
Não existe nada mais absurdo do que dizer que o espiritismo, como doutrina, é contra o transplante de órgãos. Não sei quais fontes você buscou, mas ela é enganosa pois é justamente o contrário.

Num livro chamado "Plantão de Respostas", psicografado por Chico Xavier, e espírito Emmanuel responde o seguinte:

"Pergunta: O que a Doutrina Espírita pode falar a respeito de doação de órgãos, sabendo-se que o desligamento total do espírito pode às vezes ocorrer em até 24 horas e que, para a medicina, o tempo é muito importante para a eficácia dos transplantes? O Espiritismo é contra ou a favor dos transplantes?

Emmanuel - O benefício daqueles que necessitam consiste numa das maiores recompensas para o espírito. Desse modo, a Doutrina Espírita vê com bons olhos a doação de órgãos.

Mesmo que a separação entre o espírito e o corpo não se tenha completado, a Espiritualidade dispõe de recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores. A doação de órgãos não é contrária às Leis da Natureza, porque beneficia, além disso, é uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os a serviço de vários necessitados."
 
Não existe nada mais absurdo do que dizer que o espiritismo, como doutrina, é contra o transplante de órgãos. Não sei quais fontes você buscou, mas ela é enganosa pois é justamente o contrário.

Num livro chamado "Plantão de Respostas", psicografado por Chico Xavier, e espírito Emmanuel responde o seguinte:

"Pergunta: O que a Doutrina Espírita pode falar a respeito de doação de órgãos, sabendo-se que o desligamento total do espírito pode às vezes ocorrer em até 24 horas e que, para a medicina, o tempo é muito importante para a eficácia dos transplantes? O Espiritismo é contra ou a favor dos transplantes?

Emmanuel - O benefício daqueles que necessitam consiste numa das maiores recompensas para o espírito. Desse modo, a Doutrina Espírita vê com bons olhos a doação de órgãos.

Mesmo que a separação entre o espírito e o corpo não se tenha completado, a Espiritualidade dispõe de recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores. A doação de órgãos não é contrária às Leis da Natureza, porque beneficia, além disso, é uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os a serviço de vários necessitados."

A gente achou o lance do perispírito, e que a remoção dos orgãos afetaria a pós vida, e reencarnações.


O maior problema é que a gente tá meio fodido, porque os únicos argumentos que a gente achou pra usar pra condenar o transplante de orgãos pós morte, foi esse do perispírito, e o lance da violação da ética médica em relação a venda de orgãos.
Tema de ***** esse que a professora escolheu -_-
 
Última edição:
Aqui:

Allan Kardec em “O Livro dos Médiuns” diz : o Homem é composto pelo Espírito encarnado, detentor da consciência; corpo físico e Perispírito, que serve não apenas de intermediário entre os dois primeiros, mas sobrevive à morte do corpo físico e serve de referencial para a formação de novos corpos nos quais o Espírito virá a encarnar no futuro. Quando ocorre a morte, mesmo que os sinais vitais tenham cessado, o desligamento entre Perispírito e corpo físico ocorre de forma lenta e gradual, possuindo fisiologia própria, de modo que a cada partícula do Perispírito está ligada uma outra do corpo físico. Esta ligação é de tal modo que qualquer ato perpetrado neste, repercute naquele, e vice-versa.
 
A gente achou o lance do perispírito, e que a remoção dos orgãos afetaria a pós vida, e reencarnações.

Por que será que no meio de 1000 informações corretas a pessoa encontra justamente 10 erradas?
A questão médica é a questão médica, diz respeito ao físico, ao corpo. A questão espírita é espiritual.
O único detalhe a considerar é que o perispírito, por ser o molde do corpo físico, por vezes e em parte pode causar rejeição no órgão transplantado.
 
Por que será que no meio de 1000 informações corretas a pessoa encontra justamente 10 erradas?
A questão médica é a questão médica, diz respeito ao físico, ao corpo. A questão espírita é espiritual.
O único detalhe a considerar é que o perispírito, por ser o molde do corpo físico, por vezes e em parte pode causar rejeição no órgão transplantado.

Pior é que a gente pegou aquilo de um cara que aparentemente é espírita e entrou numa discussão com um ateu, e o cara postou n referências pra comprovar o que ele disse, e isso do perispírito e transplante de órgãos pós morte foi escrito pelo mesmo.

A gente tá meio que fodido, não tem argumento pra condenar o transplante de orgãos pós morte. :no:
 
Aqui:

por Marcelo Rios
Virou moda fazer campanha para que todo mundo doe os órgãos dos seus familiares recém-tidos-como-mortos, ou mesmo para que as pessoas declarem abertamente aos quatro ventos serem doadoras. Se alguém quiser entrar nesse bloco, fique à vontade, mas é importante levantar algumas questões importantes, bem como trazer alguns esclarecimentos sobre a questão.

Para começar, precisamos ter bem claro que os órgãos precisam estar ainda em atividade vital para servirem ao transplante. Nos casos em que a morte foi diagnosticada, os órgãos precisam ser retirados o mais rapidamente possível, sob pena de não mais serviram ao transplante. E é aqui, exatamente neste ponto, que começa uma jornada de questionamentos e problemas: no caso em que o organismo ainda apresenta sinais vitais, afinal de contas, como ter certeza de que aquele ser não mais recuperará a consciência?

Morte cerebral. O assunto tem sido alvo de variadas discussões, porém, com uma única certeza: a linha divisória entre vida e morte é extremamente difusa e difícil de estabelecer, para a ciência médica, uma vez que depende de diagnósticos emitidos com base em exames e equipamentos. Inicialmente, a morte era associada à parada dos batimentos cardíacos – o que já trazia uma série de casos em que a não detecção dos batimentos ocasionava, como ainda hoje ocasiona, casos deploráveis de pessoas enterradas vivas. Ainda neste ano de 2010, um pedreiro quase teve o seu peito aberto em uma necropsia. Ainda há casos em que pessoas retornam à vida com o corte do bisturi empunhado pelo médico legista.

Com o tempo, um instrumento extremamente desconhecido começou a ser o decisor da morte: o cérebro. Em 1968 um comitê deliberou – sim, deliberou – que o estado de coma irreversível deveria ser considerado como sinônimo de morte. Hoje, após inúmeros transplantes terem sido realizados sob este diagnóstico, médicos europeus descobrem que o paciente sob estado de coma “irreversível” ou o chamado “estado vegetativo persistente” comtinua tendo consciência e é capaz de se comunicar com os médicos. Muitas pessoas sob esse estado tiveram os seus órgãos arrancados sem conseguir gritar, piscar ou emitir um sinal de que estavam sentido dores desesperados.

O conceito atual sugere que a vida reside no encéfalo, ou seja, no cérebro, cerebelo e tronco cerebral. Então, vamos revisar: órgãos estão sendo arrancados de corpos muitas vezes viventes, porque os senhores médicos não possuem recursos para determinar com certeza a morte de uma pessoa, visto termos casos de pessoas que passam até mais de uma década em coma e retornam à vida, sem ninguém compreender como ou porquê.

O tal “gesto de amor” tão pregado pelos precipitados no assunto – elucida Carlos Bernardo Loureiro no livro “A Visão Espírita da Morte” – torna-se em frio e cruel assassinato de um ser vivente, apenas pelo fato de não termos uma medicina capaz de trazê-lo de volta ao seu estado de plena manifestação através do corpo. Curioso notar que justamente Alexis Carrel, o criador do primeiro coração artificial, afirmou que enquanto a Medicina não se espiritualizar, não promoverá progresso algum.

Mas, e nos casos em que a morte é certa? Um tiro na cabeça, com efeitos irreversíveis? Muitos argumentam: “ele vai morrer, é certo. Porquê não doar os órgãos e salvar uma outra vida?”. Antes de mais nada, precisamos analisar melhor a questão, e retornarei aqui às pesquisas de Carlos Bernardo Loureiro, Alexis Carrel, Gustave Geley e Alfred Russel Wallace, dentre outros.

É provada a existência do Perispírito. Sim, eu o afirmo de tal modo, pois as provas de sua existência são muito mais objetivas e lícitas do que os sofismas que sugerem a existência de um “inconsciente” (individual ou coletivo), ou os complexos criados por Freud. Nas pesquisas de Allan Kardec, trazidas a lume em “O Livro dos Médiuns”, vemos os princípios comprovados por Charles Richet, Nobel de Medicina e Fisiologia em 1913, quando afirma, em seu Tratado de Metapsíquica, que a ninguém pode mais ser facultado duvidar da realidade dos fenômenos de ectoplasmia. Em seu apoio, vem Alexander Aksakof, no livro “Um caso de desmaterialização”, em que evidencia: mesmo que o corpo físico da médium desapareça momentaneamente, um seu “molde” ali permanece, e serve de base à reconstrução do corpo.

Foi o que Alfred Russel Wallace entreviu, ao dizer que o Ser se utiliza de algo para a formação do seu corpo. Mas é Allan Kardec o mais claro de todos: o Homem é composto pelo Espírito encarnado, detentor da consciência; corpo físico e Perispírito, que serve não apenas de intermediário entre os dois primeiros, mas sobrevive à morte do corpo físico e serve de referencial para a formação de novos corpos nos quais o Espírito virá a encarnar no futuro. Quando ocorre a morte, mesmo que os sinais vitais tenham cessado, o desligamento entre Perispírito e corpo físico ocorre de forma lenta e gradual, possuindo fisiologia própria, de modo que a cada partícula do Perispírito está ligada uma outra do corpo físico. Esta ligação é de tal modo que qualquer ato perpetrado neste, repercute naquele, e vice-versa.

Então, vamos retornar ao problema: você está deitado à maca, com um tiro na cabeça, falindo organicamente. O desligamento ainda não ocorreu de forma completa – e quando ocorrer, os órgãos já não mais servirão para serem transplantados. Neste momento de extrema importência, seus órgãos serão seccionados, provocando sérias repercussões em seu Perispírito, prejudicando aquele organismo que serve de referencial para a formação de seu próximo corpo. Se for danificado, problemas de má-formação do feto, por exemplo, poderão ocorrer. Extirpado o órgão, não importa se por amor ou caridade, as repercussões acontecerão.

Do outro lado da página, está o candidato a receber os seus órgãos. Afinal de contas, quem é o responsável pela sua patologia ou deficiência? Receberá o seu órgão, um corpo estranho àquela sua organização, e passará a vida tomando remédios contra a rejeição. Prejudica o doador, prejudica a si mesmo, uma vez que o problema não está no órgão, mas em quem o forma – o Espírito – e todos serão prejudicados, ninguém ajudado, exceto o médico, que recebe bem pela cirurgia.

Há um exército de pessoas em camas de hospitais vibrando dia e noite para que alguém lá fora morra de algum modo, para ter um novo coração, rim ou fígado. É uma obsessão coletiva, um vampirismo de proporções jamais imaginadas, e que interfere a cada dia em nossas cidades, impelindo a todo tipo de assassínio e comércio criminoso de crianças e que são capturados para terem seus órgãos retirados por milhares de reais ou dólares.

De modo algum pretendo encerrar o tema nestas poucas linhas, pois muito há que já foi dito sobre o tema por Carlos Bernardo Loureiro em seu livro já citado, e muito mais há ainda a ser pesquisado, mas uma coisa é certa: na minha carteira de identidade, estará escrito “Não doador”, bem como não seria correto aceitar os órgãos de ninguém. Nós precisamos arcar com as responsabilidades de nossos próprios atos.
 
A questão sobre a remoção do órgão afetar o perispírito, e desta maneira afetar o embrião numa "reencarnação", é firmada pelo fato de que hoje na medicina mais de 50% das deformações causadas em embriões ainda são de origem desconhecida.
 
A questão sobre a remoção do órgão afetar o perispírito, e desta maneira afetar o embrião numa "reencarnação", é firmada pelo fato de que hoje na medicina mais de 50% das deformações causadas em embriões ainda são de origem desconhecida.

Fraquíssimo argumento =/
 
CONDENAR transplante usando o espiritismo como base

vai ser um tiro no pé

seriao galera, revizem essa defesa da tese ai, pq se nao seis toam pau feio.

Espiritismo eh totalmente a favor disso, nao contra . =/
 
amigo, essa opinião é particular, não reflete a opinião da doutrina, que é justamente a da doação, que é um gesto grandioso e não afeta a passagem, invéz disso auxilia com a emissão de mais energia positiva oriundo dos transplantados e gratidão de suas respectivas famílias. A doutrina Kardecista é completamente favorável à doação para transplante de órgãos e tecidos.
 
só um adendo: Segundo o kardecismo, as deformidades e alterações em nosso organismo é oriunda de nossas experiências passadas e ou experiências/provações a que nos sujeitamos a fim de evoluir, ainda que seja como expiação.
 
Sim. Pessoas prepotentes preenchem lacunas da forma que acham conveniente.

Não é condicional.
Portanto só argumentos totalmente contra o transplante podem ser utilizados.
Esse é o lance.
Mandei um email pra professora, e ela disse que a gente pode se focar no fato de que ainda hoje existe muita dificuldade de se definir a morte de uma pessoa.
Essa semana aí mesmo saiu de uma mulher que foi dada como morta e 2h depois acordou dentro do saco.
Existem outros casos na história de pessoas que acordaram até 48h depois de dadas como mortas. Fenômenos estes que a ciência não consegue explicar.
 
Aqui o e-mail que a professora (que é vice-presidente do conselho regional de farmácia de SC) mandou:

POis é -Cigano-! a tarefa é árdua!
apresentem a teoria espirita do prestirito, mas tem algumas outras que não são a teoria oficial de uma religião, mas que estao no imaginario das pessoas de muitas religioes e culturas que acreditam em vida pos morte e que a violação do corpo pode afetar;
além disso, os melhores argumentos estão presos nos métodos para detecção absoluta da morte, para inicial a retirada dos órgãos, isso é o que mais compromete o sistema: as pessoas ainda pensam que se aceitam doar, poderia ainda ter chance de voltar a viver, e se tiram os órgaos ja era.... se aprofundem nisso!
 
A quantidade de pessoas que morreram mutiladas nos séculos passados prova isso.

As revistas CIENTÍFICAS fizeram a sua reputação com base no que pesquisadores como estes(espiritismo) publicaram em suas páginas. A Science, por exemplo, publicou na edição de 19 de junho de 1896, o discurso de William James defendendo a mediunidade de Eleonora Piper. Também a Harvard University Press publicou seu “Ensaios em Pesquisa Psíquica”.

A edição de julho de 1870 do Quarterly Journal of Science, onde consta a publicação do artigo de William Crookes, intitulado “Espiritismo Visto Pela Luz da Ciência Moderna” (“Spiritualism Viewed by the Light of Modern Science). A edição de janeiro de 1874 também traz um outro artigo do mesmo autor, intitulado “Notas de um Inquérito sobre o Fenômeno chamado Espiritual durante os anos 1870-1873“ (Notes of an Enquiry into the Phenomena called Spiritual during the Years 1870-1873).

A revista Nature, trouxe, na sua edição de 1968, as pesquisas sobre percepção extra-sensorial levadas a cabo por Joseph Gaither Pratt com o médium Pavel Stepanek.

A revista Scientific American referenciou as investigações de Thomas Edison e suas convicções sobre a factualidade da vida após a morte, tendo sido, posteriormente, tema de matéria na Forbes.

A revista Nature publicou em sua edição de 27 de novembro de 1997 um artigo em defesa da validade das pesquisas de Franz Anton Mesmer, intitulado “De Mesmer para o Magnetismo Animal” (From Mesmer to animal magnetism).

A revista Lancet publicou em sua edição de 15 de dezembro de 2001 o artigo intitulado “Experiência de quase-morte em pacientes sobreviventes de parada cardíaca: um estudo prospectivo na Holanda” (Near-death experience in survivors of cardiac arrest: a prospective study in the Netherlands).

No ano de 2004, a revista indexada “Avanços na Medicina Experimental e Biológica” (Advances In Experimental Medicine And Biology) afirma que as investigações feitas acerca da experiência de quase-morte mudam a opinião sobre a morte, por causa da conclusão quase inevitável que no momento da morte física a consciência continuará a ser experimentada em outra dimensão, num mundo invisível e imaterial”. O mesmo artigo foi publicado pela Scientifc American.

A revista Hipóteses Médicas (Medical Hyphoteses) publicou, em 2003, o artigo “Fenômenos paranormais na literatura médica provocam fumaça suficiente para assegurar uma busca pelo fogo”. Na conclusão do artigo, o autor defende que “O progresso científico começa com uma observação que não pode ser explicada por modelos existentes. Acontecimentos inexplicados regularmente são informados na literatura médica, sendo um substrato valioso para pesquisa. Dado os números significativos de nossos pacientes que acreditam neles, nossa atenção analítica a tais fenômenos podem, no mínimo, permitir-nos melhor comunicação com as pessoas às quais nós nos preocupamos. Os relatórios de nossos colegas e as crenças dos nossos pacientes merecem atenção, e não um encaixe procustiano em paradigmas correntes.”

Em 26 setembro de 1970, a Nature publicou um artigo do Dr. Jamuna Prasad, onde o autor afirma, em plenas páginas da tão venerada Nature que “crianças recentemente renascidas entre de dois e cinco anos mostram fortes memórias de sua vida passada. Quando essas memórias estão em forte discordância com seu modo de vida atual por causa da pressão de seus novos pais e de sua atual situação socioeconômica, conflitos emergem”. Sobre o tema da reencarnação, a Lancet publicou um artigo do Dr. Ian Stevenson, em 17 de abril de 1999.

O Dr. Alexis Carrel e seus estudos sobre os “efeitos anatômicos da prece”. Carrel foi membro da Universidade de Chicago e do Instituto Rockefeller. Laureado com um Nobel em Medicina em 1912 e o Prêmio Nordhoff-Jung, é o criador do primeiro coração artificial e implantou o fluido Carrel-Dakin para o tratamento de ferimentos. Carrel elucida que “a nossa concepção atual da influência da prece sobre os estados patológicos é baseada na observação dos doentes que, quase instantaneamente, foram curados de doenças várias, tais como tuberculose óssea ou peritoneal, abscessos frios, chagas suporantes, lupos, câncer, etc. O processo de cura pouco varia de uns indivíduos para os outros, muitas vezes, uma dor aguda, depois o sentimento repentino de cura completa. Em alguns minutos, em alguns segundos, horas, no máximo, as chagas cicatrizam, os sintomas gerais desaparecem. [...] O fenômeno caracteriza-se sobretudo por uma extrema aceleração dos ‘processos’ de reparação orgânica”.

Para Alexis Carrel, “Tais fatos têm uma grande significação; mostram a realidade de certas relações de natureza ainda ignorada entre os processos psicológicos e orgânicos; provam a importância objetiva das atividades espirituais, das quais os higienistas, os médicos, os educadores e os sociólogos quase nunca quiseram ocupar-se. Se assim não procecedessem, com absoluto e ortodoxo preconceito, abririam à Humanidade e à medicina, novas e fecundas perspectivas”. De acordo com as opiniões de Carrel, “Está muito longe de ser irracional acreditar-se que alguma parte da personalidade humana possa escapar à morte”.

Pesquisadores que são os responsáveis por grandes avanços do mundo moderno, como William Crookes (descobridor do Tálio; do 4º estado da matéria, o plasma; inventor dos célebres tubos de Crookes; autor das pesquisas que possibilitaram que Marie Curie e Pierre Curie – outros dois laureados com o Nobel – fizessem as suas pesquisas com o rádio, resultando na radioterapia. Será que Marie Curie estava bêbada ou louca, quando pesquisou os fenômenos provocados por Eusápia Paladino?

O próprio William Crookes ocupou a posição de chairman da British Scientific Association, obtendo o título de “Sir”, com o qual são contemplados apenas aqueles que são considerados como glória da Inglaterra. Aliás, o próprio Crookes foi o fundador de importantes publicações, dentre elas a Chemical News, além de fazer parte da Royal Society, uma das mais importantes instituições científicas do mundo.

William Crookes, que assim se manifesta: “Confesso que estou surpreendido e contristado com a timidez ou a apatia revelada pelos homens de ciência perante esses fatos. Há algum tempo, quando me foi dado estudá-los, pedi, para um exame de condições, a cooperação de alguns amigos sábios; mas, depressa reconheci que um comitê científico para fazer investigações em fatos desta natureza era inútil, e que devia contar, apenas, com os meus próprios esforços ajudados, de tempos em tempos, por alguns amigos sábios e instruídos que quisessem juntar-se a mim para estas pesquisas”. Vale dar a informação de que, à época em que foi convidado para investigar os fenômenos espíritas (em 1872, a convite da Sociedade Dialética de Londres), Crookes era “a grande esperança” dos que negavam a realidade dos mesmos, chegando a afirmarem, estes: “finalmente um grande homem de ciência irá desmascarar essas fraudes!”, ou “é o fim do Espiritismo, agora!”. Ao sair do seu laboratório e apresentar o seu parecer, dando como autênticos e reais fenômenos como os de materialização, num passe de mágica, começaram a dizer que “Crookes enlouqueceu”.
 
O tema do seu trabalho já parte erroneamente do pressuposto que o perispírito possa ser afetado com doação de orgãos. Isso não existe.
 
O tema do seu trabalho já parte erroneamente do pressuposto que o perispírito possa ser afetado com doação de orgãos. Isso não existe.

Pow fera, lê direitinho lá. Isso foi uma das coisas que a gente achou. E o cara apresentou todos os argumentos dele pra defender aquele ponto de vista, portanto a gente teve de considerar isso, uma vez que tinha fontes. Mesmo caso da professora alí falando sobre outras crenças de tribos e tudo mais.
 
Não é condicional.
Portanto só argumentos totalmente contra o transplante podem ser utilizados.
Esse é o lance.
Mandei um email pra professora, e ela disse que a gente pode se focar no fato de que ainda hoje existe muita dificuldade de se definir a morte de uma pessoa.
Essa semana aí mesmo saiu de uma mulher que foi dada como morta e 2h depois acordou dentro do saco.
Existem outros casos na história de pessoas que acordaram até 48h depois de dadas como mortas. Fenômenos estes que a ciência não consegue explicar.

Negativo.

"Alguma explicação é melhor que nenhuma explicação" = falácia

Sobre o que vc disse, erro de diagnóstico. Muitas vezes não são nem médicos que dão diagnóstico de morte. Por ex, ambulância chega em uma residência por causa de uma mulher que teve infarto, enfermeiros/técnicos/paramédicos tem a notícia que esse infarto ocorreu há mais de 10 minutos e não foi dada nenhuma assistência. Enfermeiro/técnico/paramédico declara óbito.

Problemas:
-Pode não ter sido infarto
-Pode não ter passado 10 minutos
-Médico nenhum procurou sinais de morte encefálica
 
Negativo.

"Alguma explicação é melhor que nenhuma explicação" = falácia

Sobre o que vc disse, erro de diagnóstico. Muitas vezes não são nem médicos que dão diagnóstico de morte. Por ex, ambulância chega em uma residência por causa de uma mulher que teve infarto, enfermeiros/técnicos/paramédicos tem a notícia que esse infarto ocorreu há mais de 10 minutos e não foi dada nenhuma assistência. Enfermeiro/técnico/paramédico declara óbito.

Problemas:
-Pode não ter sido infarto
-Pode não ter passado 10 minutos
-Médico nenhum procurou sinais de morte encefálica

Mas o laudo definitivo só pode ser dado pelo médico, não é?
 
A gente tá meio que fodido, não tem argumento pra condenar o transplante de orgãos pós morte. :no:

Então não condene, oras.
Utilizar essa base argumentativa pra um júri simulado é pedir pra perder, desculpa a franqueza.
Edit: Melhor você utilizar argumentos médicos do que religião. Pense a longo prazo, mesmo que o juiz de primeira instância não tenha bom senso o suficiente pra aceitar uma argumentação fundada em religião, é bem provável os desembargadores derrubem a sentença. Se não, o STJ com certeza derruba. Fundar sua argumentação na medicina vai ter muito mais força.
 
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