IPI de motos, micro-ondas e ar condicionado sobe a 35%

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IPI de motos, micro-ondas e ar condicionado sobe a 35% - Economia - iG

IPI de motos, micro-ondas e ar condicionado sobe a 35%

Objetivo da medida é proteger as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus da concorrência dos importados

O governo elevou a 35% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para motos importadas, micro-ondas e ar-condicionado. Hoje, tais produtos têm IPI de 15% a 20%.

O decreto foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU).

O objetivo da medida é proteger as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus da concorrência dos importados.

Segundo o governo, o aumento das importações está afetando a concorrência das empresas no Brasil e, por isso, a medida é necessária. O governo também está estudando outros setores que poderão ser beneficiados com novas desonerações tributárias. A equipe econômica busca espaço fiscal para as novas medidas.
 
Paliativo pra compensar a falta de infra-estrutura que encarece e muito a produção nacional e mata a competitividade...

Inclusive nos caimos no indice de competitividade de 44º para 46º.:poker:
 
É mais fácil ganhar mais do que incentivar, desindustrialização ta ai. :awesome:
 
Ao invés de incentivar a indústria nacional e investir na infra-estrutura para baratear a produção, tributa-se os importados. Resultado: indústria brasileira não se desenvolve, produtos ruins e preços altos. VIVA!
 
Ao invés de incentivar a indústria nacional e investir na infra-estrutura para baratear a produção, tributa-se os importados. Resultado: indústria brasileira não se desenvolve, produtos ruins e preços altos. VIVA!

As que já estão estruturadas vão dominar o mercado com produtos ruins, agora as indústrias q querem entrar no brasil para competir qdo olham os impostos voltam pra trás na hora.
 
É ué, tudo que eu posso eu compro no contrabando mesmo...pena que não rola fazer isso com carro e outras coisas maiores, uma pena!
 
Objetivo da medida é proteger as empresas instaladas na Zona Franca de Manaus da concorrência dos importados
Já cansei de tanto ouvir essa desculpa, se quisessem mesmo que eles fossem uma boa concorrência contra produtos importados, abaixariam o preço dos nacionais.

Pensei em como deve ser a oração desses políticos:

IPI nosso que estás nos importados, santificado seja o vosso protecionismo, seja feita a vossa concorrência, assim no Brasil como no exterior. O imposto nosso de cada dia dá-nos hoje...
 
Última edição:
É mais fácil ganhar mais do que incentivar, desindustrialização ta ai. :awesome:

Os cadáveres dos ex-presidentes militares manda um forte abraço para indústria e um até breve.

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Brasil despenca no ranking de competitividade
Data: 31/05/2012
Fonte: Nicomex Notícias

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O Brasil está menos competitivo no cenário internacional, calculou ontem (31), o International Institute for Management Development (IMD) – que analisa dados estatísticos internacionais e nacionais sobre o Produto Interno Bruto (PIB), taxa de juros e inflação. Segundo o Índice de Competitividade Mundial 2012, o Brasil caiu duas posições, ante 2011, no ranking e ocupa o 46º lugar entre as 59 economias abordadas. Hong Kong e Estados Unidos aparecerem nas primeiras posições no ranking.

Outro fator importante na pesquisa foi a queda no índice de todos os países do BRICS (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na pesquisa, mesmo assim, China e Índia seguem à frente do Brasil. De acordo com o IMD, o Brasil despencou 15 posições na economia doméstica e 12 lugares em mercado de trabalho. Segundo a pesquisa, O Brasil perdeu oito posições no ranking de 2010 até este ano.

Em entrevista cedida ao jornal Estado de SP, o professor da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, disse que o Brasil manteve o ciclo iniciado no ano passado com a perda de produtividade da economia brasileira, que segundo Cabral, deve continuar em queda. “O aumento do número de empregos elevou a rendas das famílias e o consumo interno. Mas boa parte desse consumo tem sido de produtos importados”, explicou.

Para o professor de Finanças do IMD, Nuno Fernandes, as principais quedas ocorrem nos meios econômicos, como fluxo de capitais, exportações com valor agregado entre outros. “O protecionismo mina a competitividade das empresas. A produtividade é baixa porque as empresas estão muito protegidas e não precisam competir com as estrangeiras, mas ficam impedidas de competir no mercado internacional”, disse em entrevista à Folha de SP.
 
Mesma coisa indústria automotiva...

enquanto o governo achar que exportar carne , soja, café e laranja que é bom, vai continuar desse jeito...br nao produz nada de tecnologia, importa tudo, perde bons pesquisadores na área pra universidades estrangeiras, e fica nessa... a tendencia é piorar mais ainda
 

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