O mais arriscado e espetacular salto de pára-quedas da história

San Andreas

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Em umas das mais arriscadas aventuras da historia da humanidade, Joseph William Kittinger se tornou o primeiro ser humano a ultrapassar os 30 mil metros de altitude, no limite da atmosfera terrestre e do espaço



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Joseph William Kittinger atingiu 988 km/h na queda livre e é até hoje o homem mais rápido do mundo


O Cel. Joseph William Kittinger, ex-piloto da Força Aérea Americana, participou no final dos anos 50 do projeto Excelsior, o qual consistia em vários saltos de teste com o objetivo de validar um sistema inovador de pára-quedas de multi-estágios, que fosse seguro após uma ejeção a altitudes elevadas e a velocidades supersônicas e, conseqüentemente, tentar perceber a que efeitos estaria sujeito o corpo humano nessas condições.

Em 1959, Kittinger quebrou dois recordes mundiais. O primeiro deles, de uma altura de 23287 metros, aconteceu em novembro e por pouco não terminou em tragédia: um dos equipamentos falhou e Kittinger chegou a desmaiar. Só sobreviveu porque o pára-quedas automático abriu. Três semanas mais tarde ele estava pronto para um novo salto, de uma distância ligeiramente menor: 22769 metros acima do solo. Por sua coragem em superar o trauma, recebeu outra medalha de condecoração.

No dia 16 de agosto de 1960, Kittinger entrou em um gigantesco balão enchido com gás hélio. Após uma tensa subida de 1 hora e 43min, o balão alcançou exatos 102.800 pés (31300 metros). A pressão atmosférica era 1% da pressão atmosférica do nível do mar e a temperatura em 70°C abaixo de zero. Nesse momento Kittinger realizou um feito histórico na humanidade: nunca um ser humano esteve em tão elevada altitude. Kittinger então se atirou no abismo do espaço para quebrar pela terceira vez o recorde mundial de altitude em queda livre e entrar para a historia.

Devido ao vácuo, Kittinger praticamente não enfrentou a resistência do ar e alcançou a incrível velocidade de 988 km/h, outro recorde mundial. Após 4 minutos e 36 segundos de queda livre, a 5500 metros de altitude, o pára-quedas de múltiplos estágios começou a abrir. Nenhum outro homem jamais atingiu tal velocidade sem uma maquina.

Até hoje Kittinger detêm os recordes de maior altitude de vôo de um balão, maior altitude de salto de pára-quedas, maior duração de tempo de queda livre e maior velocidade já atingida por ser um humano sem motores.

O maior feito de Kittinger foi se tornar o primeiro ser humano a ultrapassar os 30 mil metros de altitude, no limite da atmosfera terrestre e do espaço.

Kittinger recebeu inúmeras medalhas e condecorações por seu ato de extrema bravura. Foi nomeado membro do Hall da fama da Força Aérea e hoje aos 80 anos ainda está ativo na comunidade da aviação e do balonismo sendo vice-presidente de um circo aéreo.


Project Excelsior - Wikipedia, the free encyclopedia







Gôndola e Kittinger com seu traje pressurizado (precursor dos trajes espaciais), única forma de sobreviver estando a 1% da pressão atmosférica do nível do mar e a temperatura de 70°C abaixo de zero

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Balão a 40 mil pés

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O momento exato em que Kittinger mergulha no abismo do espaço para entrar para a historia

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Kittinger é resgatado após o salto com dores na mão direita, devido a uma pequena falha no sistema de pressurização

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Excelsior III gondola at the National Museum of the U.S. Air Force

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O salto de Kittinger foi capa da revista Life em 1960

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Kittinger aos 79 anos

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Caraca, só de ver a foto do momento exato em que ele pulou, deu "frio na barriga"!
O cara tem que ter muita coragem pra saltar disso, muito irado!
Parabéns pelo tópico San Andreas!
 
Só uma palavra
esse boot é foda!!!!!

Esse tal de Kittinger nunca deve ter esquecido a imagem de quando pulou.
 
Verdade Zé!
Cara, vi o vídeo agora, é LINDA, simplesmente LINDA a vista que ele teve no momento em que pulou, muito doido mesmo!
De um lado a Terra e do outro o espaço, muito louco isso!
 
o cara eh monstro!!!! ele quebro a barreira do som...


belo topico san andreas, como sempre.
 
o cara eh monstro!!!! ele quebro a barreira do som...

Menos... bem menos.

Mesmo assim, prêmio fralda de ouro pra ele! Ou o cara é muito corajoso ou é um completo sem noção pra fazer isso.

Ele teve algum efeito colateral, como aquele outro da Força Aérea que testou os assentos ejetores em terra?
 
Menos... bem menos.

Mesmo assim, prêmio fralda de ouro pra ele! Ou o cara é muito corajoso ou é um completo sem noção pra fazer isso.

Ele teve algum efeito colateral, como aquele outro da Força Aérea que testou os assentos ejetores em terra?


pelo menos foi oque disse no final do video, que ele quebro a barreira do som (eu acho :lol:)
 
Menos... bem menos.

Mesmo assim, prêmio fralda de ouro pra ele! Ou o cara é muito corajoso ou é um completo sem noção pra fazer isso.

Ele teve algum efeito colateral, como aquele outro da Força Aérea que testou os assentos ejetores em terra?

Com a queda da temperatura do ar e da pressão, a velocidade necessária para romper a barreira do som diminui, então provavelmente ele tenha rompido sim.
 
Deviamos aprender com eles, isso sim que era atitude.
 
Loucura a foto dele saltando!
O cara chegou a ver a escuridão do espaço!
Fascinante!
 
Menos... bem menos.

Mesmo assim, prêmio fralda de ouro pra ele! Ou o cara é muito corajoso ou é um completo sem noção pra fazer isso.

Ele teve algum efeito colateral, como aquele outro da Força Aérea que testou os assentos ejetores em terra?
O que aconteceu com esse cara?
 
Menos... bem menos.

Mesmo assim, prêmio fralda de ouro pra ele! Ou o cara é muito corajoso ou é um completo sem noção pra fazer isso.

Ele teve algum efeito colateral, como aquele outro da Força Aérea que testou os assentos ejetores em terra?
Vc acha q o cara ia fazer isso se não fosse seguro ?





Queria eu ter essa oportunidade :)
 
Já tinha lido essa reportagem em algum lugar no vácuo da internet

Mesmo assim parabéns San Andreas
 
Passou no Discovery !!!

O cara é f****
 
Show!! Eu já tinha visto tb no Discovery!

Alguem sabe o nome da musica do video!?
 
Com a queda da temperatura do ar e da pressão, a velocidade necessária para romper a barreira do som diminui, então provavelmente ele tenha rompido sim.

Ah, ai sim, se tinha apenas 1% da pressão atmosférica lá em cima, até eu ia =P Mas seria a mesma coisa que dizer que um astronauta está a infinitésimas vezes mais rápdido que a velocidade do som oO

Vc acha q o cara ia fazer isso se não fosse seguro ?

Acho, o que tem de gente que morreu testando teorias e protótipos...
 
O que aconteceu com o cara do assento, Smurf?
 
O que aconteceu com o cara do assento, Smurf?

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Se não me engano ,o cara desacelerou de 1000+ km/h para 0 em 14m. Ai várias veias estoraram, a cara dele ficou parecendo um bucho, tava cheio de sangue nos olhos, etc, mas ele ficou bem no final. Mesmo assim é extraordinário.
E nem sabia que ele havia nascido no Brasil.

Pra mais:

http://www.ejectionsite.com/stapp.htm

John Stapp - Wikipedia, the free encyclopedia

John Paul Stapp - Wikipédia, a enciclopédia livre
 
Ah, ai sim, se tinha apenas 1% da pressão atmosférica lá em cima, até eu ia =P Mas seria a mesma coisa que dizer que um astronauta está a infinitésimas vezes mais rápdido que a velocidade do som oO



Acho, o que tem de gente que morreu testando teorias e protótipos...

Pelo que eu andei lendo acontece que quando se rompe a barreira do som a velocidade do objeto é maior que a velocidade de propagação das ondas. No limite disso, quando se rompe mach 1, a força contrária é muito grande, o que causa grande tremedeira em um avião. Então imagina o cara caindo só com um traje especial... Mesmo na baixa pressão da grande altitude ele enfrentou isso, diferente do astronauta que no tá no vácuo.

Nesse link aqui tem algumas coisas bem interessantes:
http://www.aeroclubevirtual.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=1200
 
pqp, a visão que esse cara teve da terra é algo que todo ser humano devia ter para poder ter uma noção de quão pequeno ele é
 
Muito legal parabens san andreas!!!!!!!
 
O francês Michel Fournier pretende atingir 1500 km/h com salto de 40 km no Canadá em 2009


Um pára-quedista francês de 64 anos, Michel Fournier, anunciou nesta segunda-feira que, a partir do dia 25 de maio de 2009, tentará realizar no Canadá um salto em queda livre de 40.000m de altitude, o que o fará ultrapassar a barreira do som.

O ex-oficial, que em 2003 não conseguiu realizar sua proeza, quer bater quatro recordes mundiais: velocidade em queda livre (1.500 km/h), tempo em queda livre, altura do salto e altitude de vôo humano em um balão.

- Esta prova terá consideráveis repercussões para a aeronáutica e o setor espacial, no plano médico e na tecnologia - afirma Fournier.


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Publicada em 10 de outubro de 2007 às 08h15



São Paulo - Pára-quedista Michel Fournier quer bater recorde mundial saltando de 40 km de altitude e quebrar a barreira do som com o corpo.


“É muito perigoso. Ele está correndo um risco muito grande. O risco de vida que o Michel vai correr é enorme”. É assim que o brasileiro Ricardo Varela Correa define a façanha que será tentada pelo seu amigo, o pára-quedista francês Michel Fournier. Este coronel reformado concorreu nos anos 70 entre 100 membros da elite das forças armadas francesas para uma das três vagas da tripulação de astronautas que pilotariam o avião espacial Hermès (1977-1993).

Com o fim da União Soviética e o término da Guerra Fria, entretanto, o projeto foi engavetado. Mas o sonho de Michel Fournier em subir ao espaço, não.

Foi assim que, em meados dos anos 90, ele teve a idéia de treinar para bater o recorde mundial de altitude em salto de pára-quedas. Não se trata de um desafio trivial. Muito pelo contrário. Basta lembrar que o recorde atual não tem nada de novo. Foi estabelecido há 47 anos, em 16 de agosto de 1960, pelo piloto de teste da Força Aérea dos Estados Unidos, Joe Kittinger.

Vestindo uma roupa pressurizada, Kittinger embarcou na gôndola de um balão estratosférico para subir até vertiginosos 31.333 metros de altitude sobre o deserto do Novo México - 20 quilômetros acima dos aviões de carreira – e se jogou lá de cima. Na maior queda livre jamais realizada por um ser humano, Kittinger atingiu a velocidade máxima de 988 km/h antes de abrir seu pára-quedas, tocando o solo 14 minutos depois do salto no vazio estratosférico.

Fournier quer ir bem mais alto. Seu grande salto está programado para acontecer durante o amanhecer entre os dias 20 e 30 de maio de 2008, sobre as vastas planícies da Província de Saskatchewan, no centro do Canadá. “Vou levar uma hora e meia para me equipar. A seguir, vou respirar oxigênio puro ao longo de quatro horas”, revelou este aventureiro de 63 anos nesta entrevista exclusiva. “Nesse meio tempo, a equipe irá preparar os equipamentos e inflar o balão. Aí virá a decolagem e mais de duas horas de ascensão até o teto para o salto, a 40 mil metros de altitude”.

Nessa altura, a temperatura é de 20 graus negativos e a densidade atmosférica 99% menor que ao nível do mar. Em outras palavras, não existirá resistência atmosférica para que Fournier possa planar, deslocando-se para um lado ou para o outro. Ele despencará feito uma bala de canhão.

“Atingidos os 40 mil metros, eu pulo. Passados 30 segundos, vou quebrar a barreira do som (1.067 km/h naquela altitude) e, 51 segundos depois, vou atingir a velocidade máxima de 1.500 km/h, ou MACH 1.5”, comenta Fournier com uma certeza assombrosa (sobre a quebra da barreira do som, que completa 60 anos no dia 14 de outubro, leia entrevista exclusiva com o piloto Chuck Yeager).

“Após 7 minutos e 25 segundos, atingirei a altitude de 1.200 metros e abrirei o pára-quedas para pousar dez minutos mais tarde.” Mas por que pular do Canadá, e não, por exemplo, na França? “Meu balão pesa 1,4 tonelada, a gôndola pressurizada pesa 600 quilos e eles irão despencar de 40 quilômetros de altitude. O impacto será considerável”. Em outras palavras, as vastas planícies desabitadas do Canadá reduzem o risco de acidentes.

Esta será a terceira tentativa de Fournier realizar seu grande salto. “Na primeira tentativa, em 2002, as condições meteorológicas eram extremamente ruins. E na segunda em 2003 o balão se rompeu”, explica o pára-quedista dos extremos. Ele já levantou mais de 11,8 milhões de euros ou cerca de 30 milhões de reais para realizar seu sonho. Mas se esta tentativa falhar, dificilmente ele terá outra chance. “Eu vendi minha casa, minha mobília, tudo o que tinha. Não tenho mais nada, mas ainda assim continuo buscando dinheiro com alguns patrocinadores”, conta.

“Michel será o cara que vai pular mais alto, será o mais veloz e irá ficar mais tempo em queda livre na história do pára-quedismo”, comenta Ricardo Correa, 50, engenheiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP). Correa conheceu Fournier em 1996, quando o francês procurou o INPE para averiguar se o instituto queria realizar o lançamento. “O INPE não tinha interesse, mas nós acabamos ficando amigos”, explica Correa. Mas por que Fournier procurou o INPE? “Só existem umas quatro equipes no mundo que trabalham com esse tipo de balões”, diz o Ricardo Correa, que já lançou cerca de 30 balões estratosféricos durante os 11 anos em que chefiou o setor de lançamento de balões do INPE.

Assim, o brasileiro ingressou no Projeto Le Grand Saut. Sua participação é absolutamente essencial para o sucesso da missão. Ricardo Correa é o responsável pelo lançamento. Em outras palavras, será ele quem chefiará a equipe que irá desencaixotar o balão, um gigante de 200 metros de altura comprado da Rússia por 100 mil dólares, e conectá-lo com a gôndola, feita por uma empresa francesa.

O segundo passo será inflá-lo com gás hélio, processo longo e delicado que deve ser feito com extremo cuidado para evitar que o envelope do balão se rompa – como aconteceu na tentativa frustrada de 2003.

Feita a checagem final, Correa dará o sinal verde para o lançamento, e irá monitorar todo o vôo seguindo através do solo o trajeto do balão. Durante as duas horas de ascensão, na medida em que a pressão atmosférica for diminuindo o hélio no interior do balão começará a se expandir, eventualmente fazendo com que seu diâmetro atinja os 140 metros, com um volume de 800 mil metros cúbicos.

Para atingir grandes altitudes, balões convencionais de ar quente não podem ser utilizados. A fronteira entre a estratosfera e o espaço exterior é um território onde a atmosfera é tão rarefeita que não permite a operação dos queimadores que aquecem o ar, pois a falta de oxigênio impossibilita a combustão. Da mesma forma, saltar de um avião não é uma alternativa viável, já que nenhuma aeronave opera a 40 quilômetros de altitude, onde o ar rarefeito não só provocaria a perda de sustentação de um jato como também iria interromper o funcionamento dos propulsores dada a falta de oxigênio.

Segundo Ricardo Correa, o grande trunfo para Michel Fournier conseguir finalmente realizar seu grande salto é o balão russo novinho em folha que eles compraram. “Quem fabrica esses balões são os americanos, que não vendem um deles para o Michel porque não querem ver um outro bater um recorde de um americano”. Mas se em 2003 o balão inglês mostrou-se muito frágil, segundo o brasileiro agora as coisas tem tudo para ser diferentes. “Este balão russo é mais complicado de manusear, mas atende os requisitos da missão”.

O brasileiro conta que um dos momentos mais perigosos do vôo será entre os 10 mil e os 15 mil metros de altitude, quando Fournier atravessar a troposfera. Nela circulam enormes correntes de ar chamadas de jet streams, com ventos de mais de 100 km/h que circundam o planeta da mesma forma que as grandes correntes marítimas cruzam os oceanos. Como o balão de hélio é muito grande, tem 200 metros de altura, quando ele entrar na jet stream “será como receber um ‘murro’, um impacto de 100 km/h acima dos 10 quilômetros de altitude”, explica Correa. “O balão pode estourar, o que acarretaria num enorme risco para a vida do Michel”.

O segundo grande risco da empreitada será o momento do salto propriamente dito, explica Correa. “O Michel com o seu traje pressurizado pesará uns 100 quilos. No momento em que ele saltar, a gôndola de 600 quilos irá subir abruptamente e vai estourar. Ele vai cair em queda livre com a gôndola e o balão despencando exatamente em cima dele. O Michel não terá dirigibilidade por que não tem ar”.

Serão 28 quilômetros de uma queda meteórica sem a mínima dirigibilidade, até que, aos 12 mil metros de altitude, o adensamento da atmosfera permitirá que Fournier não apenas se afaste para longe da gôndola, como também comece a desacelerar dos supersônicos 1.500 km/h. Ao atingir os 1.200 metros de altitude, sua velocidade de queda será de 200 km/h. Nesse momento ele acionará o pára-quedas.

Mas será que alguém vai ouvir no solo o boom sônico provocado pelo primeiro ser humano a quebrar a barreira do som unicamente com o seu corpo? “Não, não vamos ouvir nada no solo, pois o som é transmitido pelo ar e no ponto onde Michel irá quebrar a barreira do som não existe ar”, explica o amigo brasileiro.

“Desde muito, muito pequeno, eu sonho em ir ao espaço”, revela um Michel Fournier que teve esperar muito para realizar seu sonho. Aos 63 anos, ele corre 15 quilômetros por dia e faz saltos semanais para manter a forma. Questionado se ainda possui condições físicas e mentais para a façanha a que se propõe, foi categórico: “o general MacArthur disse certa vez: ‘a juventude não é uma período da vida, mas um estado mental’. E não foi John Glenn que voou ao espaço com 77 anos?”, referindo-se ao astronauta do projeto Mercury, no início dos anos 60, que voou em 1998 a bordo do ônibus espacial Discovery.

Para Ricardo Correa, ninguém precisa se preocupar com as condições físicas de Fournier. “O homem é uma máquina. Ele é especialista em salto noturno e foi instrutor de pára-quedismo militar”, conta Correa. “É bem mais provável que eu morra do coração durante o lançamento. O bicho está num pique físico incrível!”.

Se em maio de 2008 Michel Fournier tiver sucesso e bater seu recorde, o que virá em seguida? “O próximo passo será voar ao espaço em alguma espaço-nave para conhecer as condições necessárias para, um dia, fazer um salto desde o espaço. Mas não sou um bilionário para poder pagar um vôo como turista espacial."

Nesse meio tempo, outros dois intrépidos pára-quedistas estão à caça de dinheiro para desafiar o recorde mundial de altitude que já dura 47 anos. São eles a norte-americana Cheryl Stearns e o australiano Rodd Milner. Nenhum, no entanto, parece oferecer risco real para Michel Fournier. As chances estão com ele.


Fonte: http://idgnow.uol.com.br/mercado/2007/10/10/idgnoticia.2007-10-09.9086139016/IDGNoticiaPrint_view/


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Fournier, ex-coronel do Exército francês e astronauta, já gastou quase R$ 32 milhões no projeto
 
impressionamte, ja havia visto isso no discovery
o do cara que atingiu mais de 1.000km/h em terra e desacelerou de repente foi tensa tambem
eu imagino a pancada que esse cara deve ter sofrido quando ele chegou na parte da atmosfera onde tem bastante resistencia do ar naquela velocidade
 

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