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O problema da má distribuição e a chegada de médicos estrangeiros no Brasil

Minha experiencia com o SUS aqui na cidade 200k+ hab : 1 ano pra conseguir AGENDAR uma consulta com um especialista (tinha fraturado as costelas e preciso refazer a cirurgia); secretaria liga dizendo que o especialista saiu do SUS, 3 meses então pra conseguir consultar com um ortopedista, chego lá e ele diz que não é a area dele, que eu tenho que consultar com um especialista, agora a secretaria vai ter que agendar uma consulta em outra cidade, ai lá se vai mais burocracia, provavelmente mais uns 6 meses de espera...


esse é só um resumo basicão da historia... não vou nem falar o quanto tive que andar pra lá e pra cá, que nem uma barata tonta, entre postos de saúde, secretaria e centro de especialidades, horas e horas de filas, meses pra conseguir tirar um mísero raio X


Me contaram varias historias enquanto eu ficava nas filas pra ser atendido; idosos lá contando que tiveram que fazer empréstimos pra se tratarem em hospitais particulares, que deu tempo pra diagnosticarem câncer e fazer o tratamento, enquanto eles ainda esperavam uma primeira consulta pelo SUS.

Imagina a situação, ter que tratar um cancer pelo SUS, ou qualquer outra coisa séria, o quanto a doença não vai progredir até tu conseguir um simples diagnostico... filas até pra conseguir fazer quimioterapia
não só falta médico, mas falta TUDO, administração especialmente, mas não é trazendo cubanos que vai resolver alguma coisa...


E esse ministrinho Padilha ai querendo comparar o numero de médicos estrangeiros da Inglaterra com o Brasil, vê se pôde uma coisa dessas... Olha o nivel dos hospitais lá, não só hospitais, mas QUALIDADE DE VIDA das pessoas, segurança e etc etc
Se querem realmente melhorar a saúde, comecem tirando esse cara do ministério, ele nem ao menos consultou a equipe dele de especialistas pra debater o plano


Me lembrou da minha ultima experiencia com o SUS. Fiquei 8 horas na fila da UPA (Unidade de Pronto Atendimento (pronto socorro)). 8 HORAS naquela desgraça, e não fui atendido. Tive que voltar pra casa, encher a cara de remédios e "apagar"(dormir mesmo, não desmaiar xD). Mas eu tava tão ruim já que acabaram me levando pra lá de madrugada de novo, e sinceramente, não lembro de como cheguei lá. Mas finalmente fui atendido.

Segunda-feira fui desesperadamente até a Unimed fazer um convênio. Jurei nunca mais pisar no SUS novamente. Prefiro morrer em casa do que naquele inferno.
 
Tire um dia e vá a uma dessas obras do minha casa minha vida,é praticamente um favela plana.

Aliás, seriam três enfoques principais: fome, moradia e saúde. Dois desses itens o PT faz e muito bem. O terceiro que parece um empecilho complexo, pois não depende, pelo que vejo, somente do setor administrativo.
 
Tire um dia e vá a uma dessas obras do minha casa minha vida,é praticamente um favela plana.

Eu trabalhei no minha casa minha vida, hauuaeuaeuheahuaeahuaehu.
Só pra avisar, quem mais ganhou/ganha, são políticos e as incorporadoras. (eu trabalhei numa construtora que obviamente faliu, e não foi a única que se meteu nessa sujeira e quebrou).

O PT se envolveu com bandido golpista que fugiu do Brasil, ficou 10 anos fora do país e voltou pra trollar ainda mais.

Nome: Jacobo Samuel Brukirer Fajer.
Matéria: ENCOL DOS RICOS (1997) - http://veja.abril.com.br/151097/p_131.html

E me vem um infeliz falar que o "PT faz direito". Por favor né?
 
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Eliane Brum, recentemente, sempre mitando.

"A maioria dos estudantes de medicina vem das classes mais abastadas, como mostrou a Folha de S. Paulo de 13/7: na Unesp (Universidade Estadual Paulista), apenas 2% cursaram colégio público, contra 40% no geral; na USP (Universidade de São Paulo), 20% dos estudantes têm renda familiar superior a R$ 20 mil, não há negros na turma que ingressou em 2013. Historicamente, a elite brasileira não se vê como parte da construção de um país mais igualitário. Pelos motivos óbvios – e porque está acostumada a receber, não a dar. Assim, ter seus estudos financiados pelo conjunto da população brasileira é interpretado como parte dos seus direitos – não como algo que pressupõe também um dever ou uma contrapartida. Dever e contrapartida, como se sabe, são para os outros (...) Receber mais – melhores escolas, melhor saúde, melhores oportunidades – não significa que tenha de continuar recebendo mais, mas que precisa dar mais, já que a responsabilidade com quem recebeu menos se torna ainda maior."
http://epoca.globo.com//colunas-e-b...b-e-mais-facil-do-que-se-tornar-bmedicob.html

Colega, imagine que você seja engenheiro e te ofereçam uma bolsa de 30 mil por mês líquidos para pegar sua família e seu saco de pertences e ir trabalhar no interior do país com a motivação de um bom salário e de projetar moradias e estabelecimentos públicos para uma cidade com carência de profissionais da área. Agora imagine que o governo te dá farinha e pó royal, cobrando a construção imediata de centenas de casas populares para suprir a demanda. Você não tem direito de solicitar mais material, pois o governo julga que você tem o necessário e não está disposto a destinar mais verbas para esse fim. Além disso você não tem 13º, FGTS, férias e outros auxílios e direitos trabalhistas. Você não tem nenhuma perspectiva de crescimento profissional, não recebe financiamento para se atualizar cientificamente, sequer pode contar seu trabalho para a aposentadoria.

Você realmente acha que uma proposta assim é interessante de ALGUM ponto de vista? Ganhar 10, 20, 30, 100 mil sem conseguir aplicar no seu trabalho o que você passou no mínimo 6 anos (exceção, a regra são pelo menos 9 contando uma residência) dando o sangue pra aprender e vendo sua impotência diante de quadros que podem ser facilmente diagnosticados e resolvidos com o fornecimento adequado de condições e insumos necessários à sua atividade profissional. Uma bolsa, seja de quanto for, não vai resolver o problema da saúde pública no país, nem para os profissionais, nem para os usuários do SUS.

Acha bonitas aquelas fotos dos médicos sem fronteiras dando vacina pra criancinhas na África?
Que bom que alguém forneceu as vacinas pros desprotegidos; o soro pros desidratados; a agulha e o fio pra vítima de trauma cortante; os antibióticos para o tuberculoso; a radiografia pro politraumatizado; a tomografia e a ressonância magnética para o idoso com síndrome consumptiva em investigação de uma neoplasia; os exames das rotinas trimestrais e as US obstétricas para as gestantes; o centro obstétrico equipado para os partos e cesáreas; a UTI pediátrica, os corticóides e antibióticos para os prematuros; a UTI adulta para pacientes graves e com necessidade de ventilação mecânica... quer que eu continue? Acha que algum médico trabalha encostando no paciente e resolvendo o problema?

Padilha e Varella são dois marqueteiros, vendidos. Banhados no dinheiro, sequer se importam com a legitimidade de suas declarações e decisões, apenas utilizam sua imagem e poder de pessoa pública conforme os interesses financeiros de quem os agrada ($) mais.

Nosso hospital (Hospital de Clínicas da UFPR) é absolutamente ovacionado pelos pacientes que são atendidos aqui, e é um hospital público. É considerado um privilégio enorme conseguir chegar a ser tratado na instituição, ao ponto em que, durante as consultas, os pacientes comentam comigo como estão satisfeitos e "não trocam por nada". Mesmo pacientes oriundos do sistema privado devido a alta complexidade dos seus quadros - gestantes de alto risco, neoplasias, transplante de medula óssea, doenças raras - mostram-se extremamente satisfeitos com a forma que são tratados. Recentemente na enfermaria da ortopedia escutei uma paciente comentando com outro como "todos ficavam o tempo todo dando atenção". Ainda assim, só de atenção e dedicação não se faz uma medicina de excelência: sofremos com falta de medicamentos, torneiras que não funcionam, luzes queimadas que demoram semanas para serem trocadas, filas de espera gigantescas, aparelhos velhos e falhando, falta de insumos cirúrgicos, salas interditadas, vazamentos, etc. Sei que um hospital universitário terciário não é referência para o quadro nacional do SUS, mas uma coisa lhe digo: por vezes somos ineficazes e impotentes - e não é por falta de médicos ou de competência!
 
Colega, imagine que você seja engenheiro e te ofereçam uma bolsa de 30 mil por mês líquidos para pegar sua família e seu saco de pertences e ir trabalhar no interior do país com a motivação de um bom salário e de projetar moradias e estabelecimentos públicos para uma cidade com carência de profissionais da área. Agora imagine que o governo te dá farinha e pó royal, cobrando a construção imediata de centenas de casas populares para suprir a demanda. Você não tem direito de solicitar mais material, pois o governo julga que você tem o necessário e não está disposto a destinar mais verbas para esse fim. Além disso você não tem 13º, FGTS, férias e outros auxílios e direitos trabalhistas. Você não tem nenhuma perspectiva de crescimento profissional, não recebe financiamento para se atualizar cientificamente, sequer pode contar seu trabalho para a aposentadoria.

Esqueceu de dizer que o engenheiro em questão teria que devolver os "salários" anteriores (bolsas) caso desistisse do programa.
 
Eliane Brum, recentemente, sempre mitando.

"A maioria dos estudantes de medicina vem das classes mais abastadas, como mostrou a Folha de S. Paulo de 13/7: na Unesp (Universidade Estadual Paulista), apenas 2% cursaram colégio público, contra 40% no geral; na USP (Universidade de São Paulo), 20% dos estudantes têm renda familiar superior a R$ 20 mil, não há negros na turma que ingressou em 2013. Historicamente, a elite brasileira não se vê como parte da construção de um país mais igualitário. Pelos motivos óbvios – e porque está acostumada a receber, não a dar. Assim, ter seus estudos financiados pelo conjunto da população brasileira é interpretado como parte dos seus direitos – não como algo que pressupõe também um dever ou uma contrapartida. Dever e contrapartida, como se sabe, são para os outros (...) Receber mais – melhores escolas, melhor saúde, melhores oportunidades – não significa que tenha de continuar recebendo mais, mas que precisa dar mais, já que a responsabilidade com quem recebeu menos se torna ainda maior."
http://epoca.globo.com//colunas-e-b...b-e-mais-facil-do-que-se-tornar-bmedicob.html

Nossa que sapecada! sem arrogância ou argumentos apelativos, simplesmente a verdade.

É isso, o Brasil precisa de mais médicos e menos doutores.
 
Eliane Brum, recentemente, sempre mitando.

"A maioria dos estudantes de medicina vem das classes mais abastadas, como mostrou a Folha de S. Paulo de 13/7: na Unesp (Universidade Estadual Paulista), apenas 2% cursaram colégio público, contra 40% no geral; na USP (Universidade de São Paulo), 20% dos estudantes têm renda familiar superior a R$ 20 mil, não há negros na turma que ingressou em 2013. Historicamente, a elite brasileira não se vê como parte da construção de um país mais igualitário. Pelos motivos óbvios – e porque está acostumada a receber, não a dar. Assim, ter seus estudos financiados pelo conjunto da população brasileira é interpretado como parte dos seus direitos – não como algo que pressupõe também um dever ou uma contrapartida. Dever e contrapartida, como se sabe, são para os outros (...) Receber mais – melhores escolas, melhor saúde, melhores oportunidades – não significa que tenha de continuar recebendo mais, mas que precisa dar mais, já que a responsabilidade com quem recebeu menos se torna ainda maior."
http://epoca.globo.com//colunas-e-b...b-e-mais-facil-do-que-se-tornar-bmedicob.html

Concordo com este ponto de vista.
 
É hilário como tentam fugir da raiz do problema apelando pra boa e velha "guerra de classes" ou então insinuando que as pessoas deveriam simplesmente ser mais altruístas e "pagar a dívida" que criaram com a sociedade(por ter estudado em faculdade pública) se jogando pro interior sem pensar duas vezes.

O problema é simples, o médico não vai pro interior porque não vale a pena financeiramente, e porque a infra-estrutura e condições de trabalho são um lixo, não precisa ter a infra-estrutura de um Albert Einsten da vida - como um ministro safado que ganha rios de dinheiro público e não faz nada útil tentou insinuar esses dias - precisa ter condições de trabalho, só isso.

Pergunta pra qualquer deputado e político em geral que cai matando em cima dos médicos nessa questão, o que ele acha de se mudar pro interior após o fim do mandato, trabalhando que nem um cachorro em condições precárias e ganhando uma mixaria, vamos ver quantos aceitam a proposta. Sabe como é, pra pagar a dívida criada com a sociedade por ter ganho rios de dinheiro e regalias durante o mandato! Pergunta pra essa jornalista(que provavelmente também se formou em uma faculdade pública) o que ela acha de abrir mão do cargo dela na revista época e se mudar pro interior ganhando menos de um terço do que ganha agora.

Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
 
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Neeegativo. 4 posições de contrato de emergência pra Carlos Barbosa RS e apenas um candidato para o processo seletivo. Cidade massa de morar e com condições de trabalho.
 
Neeegativo. 4 posições de contrato de emergência pra Carlos Barbosa RS e apenas um candidato para o processo seletivo. Cidade massa de morar e com condições de trabalho.

Passou ontem no Jornal do SBT um hospital com ótimas condições, mas sem nenhum médico há tempos pois não realizavam concurso e ninguém se mexia pra alertar as autoridades supervisoras, aí foi só o governo abrir inscrição para preencher vagas no tal município, esqueci qual foi agora de cabeça, que inúmeros médicos e outros profissionais da saúde até acima do necessário que precisavam se inscreveram.

Será que o problema é só não ter médico ou será que não tem tanto interesse na divulgação e no custo do processo em chamar e selecionar profissionais? se eu te dissesse que tem um ótimo emprego te esperando em tal cidade que é perfeito pra o que você quer....vc iria né? e se eu não te avisasse...você teria ido em outros municípios procurar a tal oportunidade? ou vai ficar na internet procurando os melhores salários e locais? responda com sinceridade.
 
Neeegativo. 4 posições de contrato de emergência pra Carlos Barbosa RS e apenas um candidato para o processo seletivo. Cidade massa de morar e com condições de trabalho.
Pode ter certeza que tem treta que você não sabe.
 
'Foco é trazer médicos cubanos', diz deputado sobre MP dos Médicos

Eleuses Paiva (PSD-SP) organiza a resistência à proposta governista e afirma que o programa Mais Médicos é uma medida eleitoreira que colocará em risco tratamento da população de baixa renda no interior do país

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Marcela Mattos, de Brasília
Deputado Eleuses Paiva PSD/SP
Paiva apresentou 31 emendas ao projeto e pretende que proposta seja totalmente rejeitada no Congresso (Leonardo Prado/Agência Câmara)

Um dos principais opositores no Congresso Nacional ao Mais Médicos, programa anunciado pelo governo federal para salvar a saúde pública do país importando profissionais estrangeiros, o deputado Eleuses Paiva (PSD-SP) afirma que a medida tenta camuflar a verdadeira intenção do governo: “É um balão de ensaio para trazer 25 000 médicos de Cuba.”

Professor e integrante do setor de medicina nuclear do Hospital de Base de São José do Rio Preto e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, o deputado afirma que as universidades de medicina do país “estão de luto” e ataca o ministro Aloizio Mercadante, que, apesar de ser titular da Educação, assumiu o papel de articulador do governo no Congresso: “Ele não entende nada do assunto”. Leia trechos da entrevista ao site de VEJA:

Como o programa Mais Médicos foi recebido pelo Congresso? Essa medida é tão constrangedora que não tem nenhum deputado da área de saúde do PT participando da comissão [que analisa o tema]. Ninguém aceitou ir para um desgaste desse. A discussão é autoritária, não dá para negociar. Alguns parlamentares, a pedido do Ministério da Saúde, querem discutir o tempo de atuação no SUS [de dois anos, de acordo com a proposta], se diminui para um ano ou para seis meses. O ponto é que a forma de fazer essa discussão não é por meio de medida provisória, por ato autoritário. A forma de fazer a discussão é dentro das universidades, no Conselho Nacional de Educação.

O que o senhor achou da mudança de discurso quando o governo falou em trazer médicos espanhóis e portugueses? Esse balão de ensaio realmente é para trazer médico cubano. Há quatro anos, a Venezuela teve a importação de 25 000 médicos cubanos pelo governo Hugo Chávez. A Federação Médica Venezuelana nos disse que tinha sérias dúvidas se essas pessoas eram médicas de verdade, porque as condutas profissionais que elas tomavam eram absurdas. É justamente esse acordo que nós desconfiamos que o governo brasileiro esteja fazendo, porque esses médicos têm um contrato com o governo venezuelano que acaba agora. Eles estão retornando para Cuba e são justamente os 25 000 que estavam trazendo para o Brasil quando nós os emparedamos. Baseado nisso, o ministro [Alexandre] Padilha, que é uma pessoa muito boa para desviar a rota, diz que vai trazer profissionais portugueses e espanhóis. A notícia que nós temos, e que provavelmente o ministro dará, é que serão dez portugueses, vinte espanhóis e 25 000 médicos cubanos. O foco da discussão, na realidade, é médico cubano. É isso que ele está tentando trazer.

resto aqui http://veja.abril.com.br/noticia/br...cos-cubanos-diz-deputado-sobre-mp-dos-medicos



projeto mal chegou na câmara e já recebeu 500 emendas, olha o desgoverno desse governo, se ficarem +4 anos...
 
Médicos viajam de avião para plantão de 24h em hospital regional no Ceará

Mesmo com a realização de seleção pública para o Hospital Regional Norte (HRN) ainda faltam médicos. De acordo com a Secretaria de Saúde do Ceará, dos 342 médicos que passaram no certame, apenas 115 estão trabalhando no HRN. Segundo a direção do hospital, a maior dificuldade é a contratação de médicos para dar plantão na emergência.
Para trabalhar 24 horas por semana, o salário oferecido é entre R$ 7.500 a R$ 8 mil. Muitos médicos estão viajando de aeronave da capital até Sobral para os plantões pelo menos uma vez por semana. Dos voos que chegam ao município, a maior parte é de médicos. Os custos com os voos são pagos parte pelos profissionais e a outra parte pelo do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), que gerencia o hospital.

....

http://g1.globo.com/ceara/noticia/2...tao-de-24h-em-hospital-regional-no-ceara.html
 
Tire um dia e vá a uma dessas obras do minha casa minha vida,é praticamente um favela plana.

O programa é investimento: propicia moradia para que a pessoa possa trabalhar e sustentar filhos e, esses mesmos, possam estudar para quando crescerem, fomentar a economia e não o tráfico. Dessa forma, expande onde não ocorre urbanização. Nada mais coerente.

De qualquer forma, disserta aí. Estou curioso pelos seus argumentos.

Colega, imagine que você seja engenheiro e te ofereçam uma bolsa de 30 mil por mês líquidos para pegar sua família e seu saco de pertences e ir trabalhar no interior do país com a motivação de um bom salário e de projetar moradias e estabelecimentos públicos para uma cidade com carência de profissionais da área. Agora imagine que o governo te dá farinha e pó royal, cobrando a construção imediata de centenas de casas populares para suprir a demanda. Você não tem direito de solicitar mais material, pois o governo julga que você tem o necessário e não está disposto a destinar mais verbas para esse fim. Além disso você não tem 13º, FGTS, férias e outros auxílios e direitos trabalhistas. Você não tem nenhuma perspectiva de crescimento profissional, não recebe financiamento para se atualizar cientificamente, sequer pode contar seu trabalho para a aposentadoria.

Seu exemplo tem duas deficiências exorbitantes: PRIMEIRO, atuação no interior não é DEFINITIVA, portanto, a ausência por um período de benefícios alheios que possam interferir nos direitos trabalhistas não são negados, somente reduzidos em detrimento da função do médico: ajudar a população. Ou, então, me explica qual a função do médico? Propiciar bem-estar no bolso ou para população? SEGUNDO, no seu exemplo, esse engenheiro terá que construir uma centena de casas populares. Diferentemente, no caso dos médicos: o governo NÃO ESTÁ PEDINDO para fazer cirurgias. O que ocorre tanto no caso do engenheiro quanto a casa, como no caso da cirurgia pela operação: são casos extremos. O que o governo está pedindo é atendimento EMERGENCIAL! Para isso, segue a análise do Dr. Drauzio no primeiro post: médicos precários de atendimento geral.

Desse modo, esse médico, pelo que vemos, não terá condições de efetuar cirurgias. Assim o engenheiro no caso das construções. Mas poderá apresentar medidas emergenciais que não dependem de equipamentos. Algo que o médico, SIM, pode fazer. Ou esses médicos estão sendo ensinados a trabalhar somente com equipamento? Isso trágico, hein!

Aí vem a questão da infraestrutura: da mesma forma que esse médico precisa de equipamentos, muitas outras profissões precisam também: o advogado de uma estrutura judicial mais rápida; os professores de qualificação e remuneração para atuar com qualidade; muitos motoristas precisam de cobradores por não conseguir sempre fazer a função de ambos; etc. Percebe que quando eu começo, também posso não parar? Ainda sim, nenhum está deixando de fazer o seu trabalho: mas protestando!

Enfim, esse é ponto. Para tanto, releia o que postei em outro tópico e o que postei em outros que criei: os médicos estão cegos politicamente: ou atuam com algo impecável, ou teremos a barbárie! Não é assim que as coisas funcionam. Por isso, o último artigo: os médicos poderiam atender e continuar suas reivindicações, principalmente, pelo assunto ser pauta nacional. Para, posteriormente, continuarem reivindicando. Os professores das federais fazem isso, por qual motivo os médicos não podem fazer também? Talvez, como a autora do último artigo disse: estão acostumados a receber; dar é para os outros.
 
O programa é investimento: propicia moradia para que a pessoa possa trabalhar e sustentar filhos e, esses mesmos, possam estudar para quando crescerem, fomentar a economia e não o tráfico. Dessa forma, expande onde não ocorre urbanização. Nada mais coerente.

De qualquer forma, disserta aí. Estou curioso pelos seus argumentos.



Seu exemplo tem duas deficiências exorbitantes: PRIMEIRO, atuação no interior não é DEFINITIVA, portanto, a ausência por um período de benefícios alheios que possam interferir nos direitos trabalhistas não são negados, somente reduzidos em detrimento da função do médico: ajudar a população. Ou, então, me explica qual a função do médico? Propiciar bem-estar no bolso ou para população? SEGUNDO, no seu exemplo, esse engenheiro terá que construir uma centena de casas populares. Diferentemente, no caso dos médicos: o governo NÃO ESTÁ PEDINDO para fazer cirurgias. O que ocorre tanto no caso do engenheiro quanto a casa, como no caso da cirurgia pela operação: são casos extremos. O que o governo está pedindo é atendimento EMERGENCIAL! Para isso, segue a análise do Dr. Drauzio no primeiro post: médicos precários de atendimento geral.

Desse modo, esse médico, pelo que vemos, não terá condições de efetuar cirurgias. Assim o engenheiro no caso das construções. Mas poderá apresentar medidas emergenciais que não dependem de equipamentos. Algo que o médico, SIM, pode fazer. Ou esses médicos estão sendo ensinados a trabalhar somente com equipamento? Isso trágico, hein!

Aí vem a questão da infraestrutura: da mesma forma que esse médico precisa de equipamentos, muitas outras profissões precisam também: o advogado de uma estrutura judicial mais rápida; os professores de qualificação e remuneração para atuar com qualidade; muitos motoristas precisam de cobradores por não conseguir sempre fazer a função de ambos; etc. Percebe que quando eu começo, também posso não parar? Ainda sim, nenhum está deixando de fazer o seu trabalho: mas protestando!

Enfim, esse é ponto. Para tanto, releia o que postei em outro tópico e o que postei em outros que criei: os médicos estão cegos politicamente: ou atuam com algo impecável, ou teremos a barbárie! Não é assim que as coisas funcionam. Por isso, o último artigo: os médicos poderiam atender e continuar suas reivindicações, principalmente, pelo assunto ser pauta nacional. Para, posteriormente, continuarem reivindicando. Os professores das federais fazem isso, por qual motivo os médicos não podem fazer também? Talvez, como a autora do último artigo disse: estão acostumados a receber; dar é para os outros.

Uma das maiores reclamações de todos os médicos aqui do tópico e dos outros que tem conexão com o mesmo tema é a falta de infraestrutura e agora você diz que eles não precisam dela? Então eles devem aceitar isso e trabalhar porque tem outras profissões que sofrem do mesmo mal e continuam trabalhando?

Percebo que não tem preocupação com a qualidade do atendimento, o que importa é ter médico e garantir uns votos na próxima eleição.
 

Aiai. É por isso que eu digo, todos os profissionais tem excelentes condições de trabalho. A infraestrutura para os profissionais da medicina é que está muito defasada não existindo condições mínimas de trabalho. Logo a prática da medicina fica proibida nestes lugares bem como acontece em diversos países subdesenvolvidos ao redor do globo.
 
Aiai. É por isso que eu digo, todos os profissionais tem excelentes condições de trabalho. A infraestrutura para os profissionais da medicina é que está muito defasada não existindo condições mínimas de trabalho. Logo a prática da medicina fica proibida nestes lugares bem como acontece em diversos países subdesenvolvidos ao redor do globo.

Falou muito bem, mas agora me responde, prefere trabalhar em um lugar desse ganhando 20mil ou em um consultório bom ganhando 10mil? A questão é querer "obrigar" a trabalhar em lugares como esses, ninguém vai querer.
 
Falou muito bem, mas agora me responde, prefere trabalhar em um lugar desse ganhando 20mil ou em um consultório bom ganhando 10mil? A questão é querer "obrigar" a trabalhar em lugares como esses, ninguém vai querer.

Na realidade eu pretendia ser irônico. Pelo visto não consegui hehehe
 
Já que o cidadão mora num barraco ou favela,pra que fazer algo com o minimo de estrutura né?Tem lugar que não tem nem asfalto,imagine a situação do transporte e acesso de ambulâncias e viaturas policiais.
A sede de fazer algo grande (diga-se arrecadar muitos votos),destruiu a hipótese de criar algo que realmente mudasse a vida daquelas pessoas,ou como já disse,só desceram a favela.
O programa é investimento: propicia moradia para que a pessoa possa trabalhar e sustentar filhos e, esses mesmos, possam estudar para quando crescerem, fomentar a economia e não o tráfico. Dessa forma, expande onde não ocorre urbanização. Nada mais coerente.

De qualquer forma, disserta aí. Estou curioso pelos seus argumentos.
 

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