Pesquisas mostram que a inteligência do ser humano está regredindo

[Extroyer]

Concordo que Q.I. seja um parâmetro ultrapassado. Entretanto, no geral, acho que a população vem lendo menos. O hábito de ler, não coisas na internet mas fora dela, pode fazer maravilhas por uma pessoa.

Fato.
A cada ano q passa as pessoas leem menos, o Brasil perdeu 4% (+-5 milhões de pessoas) de leitores nos últimos quatro anos e consequentemente se transforma em uma sociedade mais alienada, menos criativa, com falta de senso crítico e etc.

 

[EleonorMkr]

Concordo que Q.I. seja um parâmetro ultrapassado. Entretanto, no geral, acho que a população vem lendo menos. O hábito de ler, não coisas na internet mas fora dela, pode fazer maravilhas por uma pessoa.

Será que ler continua sendo a melhor forma de aprender?

Em 2017 eu não sabia NADA de eletrônica nem programação nem imaginava como projetar algo. Mas assistindo uns vídeos aleatórios no Youtube ví um canal que montava CNCs, achei aquilo incrível e extremamente difícil. em 2019 eu montei minha própria CNC, 2020 montei periféricos para simulação de voos 100% caseiros, com eletrônica, projeto, construção e programação feitos por mim, criei via arduíno dispositivos de automação na minha casa. este ano cheguei a planejar e montar um ambiente inteiro da minha casa, pintura elétrica, montagem de móveis e projeto e nunca lí nada sobre isso, foi 100% via Youtube. E quem vê essas coisas fica de boca aberta e pensam que sou inteligente, sendo que na verdade ví isso tudo no youtube.

Acho que livro é algo já ultrapassado, já lí praticamente todos os livros sobre finanças mas tem canal no youtube que passa a informação da situação econômica do mundo daquela semana totalmente atualizado, e informações cada vez mais novas, é muito melhor.

A informação está aí mais acessível do que nunca. Mesmo pessoas não tão inteligentes podem fazer coisas incríveis seguindo tutoriais.

 

[Extroyer]

Será que ler continua sendo a melhor forma de aprender?

Em 2017 eu não sabia NADA de eletrônica nem programação nem imaginava como projetar algo. Mas assistindo uns vídeos aleatórios no Youtube ví um canal que montava CNCs, achei aquilo incrível e extremamente difícil. em 2019 eu montei minha própria CNC, 2020 montei periféricos para simulação de voos 100% caseiros, com eletrônica, projeto, construção e programação feitos por mim, criei via arduíno dispositivos de automação na minha casa. este ano cheguei a planejar e montar um ambiente inteiro da minha casa, pintura elétrica, montagem de móveis e projeto e nunca lí nada sobre isso, foi 100% via Youtube. E quem vê essas coisas fica de boca aberta e pensam que sou inteligente, sendo que na verdade ví isso tudo no youtube.

"A melhor forma de aprender" eu também acredito que não seja, até pq há alguns anos existia uma profissão chamada "químico prático" onde ele basicamente era o químico de uma empresa a qual aprendeu a profissão ao passar dos anos com a prática e muita das vezes era até melhor q um outro q fez faculdade e etc, mas a leitura ajuda no senso crítico, na criatividade, e no combate a alienação.

 

[The_Ancient_Machine]

Será que ler continua sendo a melhor forma de aprender?

Em 2017 eu não sabia NADA de eletrônica nem programação nem imaginava como projetar algo. Mas assistindo uns vídeos aleatórios no Youtube ví um canal que montava CNCs, achei aquilo incrível e extremamente difícil. em 2019 eu montei minha própria CNC, 2020 montei periféricos para simulação de voos 100% caseiros, com eletrônica, projeto, construção e programação feitos por mim, criei via arduíno dispositivos de automação na minha casa. este ano cheguei a planejar e montar um ambiente inteiro da minha casa, pintura elétrica, montagem de móveis e projeto e nunca lí nada sobre isso, foi 100% via Youtube. E quem vê essas coisas fica de boca aberta e pensam que sou inteligente, sendo que na verdade ví isso tudo no youtube.

Acho que livro é algo já ultrapassado, já lí praticamente todos os livros sobre finanças mas tem canal no youtube que passa a informação da situação econômica do mundo daquela semana totalmente atualizado, e informações cada vez mais novas, é muito melhor.

A informação está aí mais acessível do que nunca. Mesmo pessoas não tão inteligentes podem fazer coisas incríveis seguindo tutoriais.

Bom, depende do estilo de aprendizado de cada pessoa. Existem estudos dizendo que existe pelo menos 7 estilos:

 

[Huondil]

Essa reportagem da Veja é horrível. Pode ver q no texto eles não explicam nada, é puro sensacionalismo.

Sim, a matéria é bem porca.

Na pesquisa norueguesa (que eu não entendo qual é a maldita dificuldade de postar as fontes), eles analisam o QI dos jovens no passar das décadas, assim como a matéria diz. A questão é, a pesquisa está analisando o Efeito Flynn, que é referente ao aumento progressivo esperado do QI com o passar dos anos. Na pesquisa eles querem verificar se o Efeito Flynn negativo está relacionado a genética de alguma forma. Aí eles verificam os dados dentro das famílias, entre irmãos e tal, e entre diferentes famílias.

Verifica-se que embora possa existir uma relação com a genética ou com mudanças nos padrões organizacionais das famílias, esses fatores mostraram significância mínima na situação toda. Aí conclui-se que o processo decorre das grandes mudanças de contexto e de realidade como um todo, mas que não é possível, pelo menos nessa pesquisa, dizer QUAIS mudanças de realidade que causaram essa queda. E que isso exige mais pesquisa.

Em outras palavras, a pesquisa norueguesa buscava verificar o quanto a genética afetava essa tal queda de QI dos jovens lá. E no final só falou que deve ser devido a outros fatores externos. Aí vai lá o carinha da Veja e diz "UM ESTUDO MOSTROU QUE O QI TÁ CAINDO. OBVIAMENTE PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO USANDO CELULAR". Distorcer a intenção de um estudo sério pra embasar uma afirmação assim é lamentável.

Fora a mentira imbecil de falar que a pesquisa é com dados dos últimos 40 anos, sendo que o período dos dados é (1962–1991).

A cereja no bolo é o fim da matéria, falando que estão sendo "descobertos" e analisados cada vez mais ramificações do que se define como inteligência, incluindo inteligência e tudo mais. Que é justamente porque o QI não é mais aceito como a medida definitiva de inteligência, porque é uma simplificação enorme das capacidades humanas (estudo de 2012 sobre isso).

O cara passa a matéria toda embasando os argumentos em cima de QI, pra terminar a matéria falando "QI não é tudo".

Enfim... É claro que tem muita coisa piorando nas gerações mais novas, e claramente o acesso à internet faz parte do problema. Mas distorcer pesquisas pra embasar pseudo argumento tira toda a credibilidade do negócio. Se os bonitões que escreveram a matéria tivessem se limitado a escrever uma resenha do livro do Desmurget, sem tentar meter afirmações desonestas no meio, seria bem mais proveitoso.

 

[Shin_akuma]

Será que ler continua sendo a melhor forma de aprender?

Em 2017 eu não sabia NADA de eletrônica nem programação nem imaginava como projetar algo. Mas assistindo uns vídeos aleatórios no Youtube ví um canal que montava CNCs, achei aquilo incrível e extremamente difícil. em 2019 eu montei minha própria CNC, 2020 montei periféricos para simulação de voos 100% caseiros, com eletrônica, projeto, construção e programação feitos por mim, criei via arduíno dispositivos de automação na minha casa. este ano cheguei a planejar e montar um ambiente inteiro da minha casa, pintura elétrica, montagem de móveis e projeto e nunca lí nada sobre isso, foi 100% via Youtube. E quem vê essas coisas fica de boca aberta e pensam que sou inteligente, sendo que na verdade ví isso tudo no youtube.

Acho que livro é algo já ultrapassado, já lí praticamente todos os livros sobre finanças mas tem canal no youtube que passa a informação da situação econômica do mundo daquela semana totalmente atualizado, e informações cada vez mais novas, é muito melhor.

A informação está aí mais acessível do que nunca. Mesmo pessoas não tão inteligentes podem fazer coisas incríveis seguindo tutoriais.

O problema dos videos é que são de conteudo raso, o que para iniciantes parece revolucionário, mas em 10min de video, não tem 3 paragrafos de informação real, é jogo de camera,de cena, memes, se increva, dê like etc.

Nada contra videos, até tem os games tb, as pessoas estão ficando mais espertas e inteligentes, mas isso não as impede de serem manipuladas e enganadas.

 

[MalkavianGuy]

Será que ler continua sendo a melhor forma de aprender?

Em 2017 eu não sabia NADA de eletrônica nem programação nem imaginava como projetar algo. Mas assistindo uns vídeos aleatórios no Youtube ví um canal que montava CNCs, achei aquilo incrível e extremamente difícil. em 2019 eu montei minha própria CNC, 2020 montei periféricos para simulação de voos 100% caseiros, com eletrônica, projeto, construção e programação feitos por mim, criei via arduíno dispositivos de automação na minha casa. este ano cheguei a planejar e montar um ambiente inteiro da minha casa, pintura elétrica, montagem de móveis e projeto e nunca lí nada sobre isso, foi 100% via Youtube. E quem vê essas coisas fica de boca aberta e pensam que sou inteligente, sendo que na verdade ví isso tudo no youtube.

Acho que livro é algo já ultrapassado, já lí praticamente todos os livros sobre finanças mas tem canal no youtube que passa a informação da situação econômica do mundo daquela semana totalmente atualizado, e informações cada vez mais novas, é muito melhor.

A informação está aí mais acessível do que nunca. Mesmo pessoas não tão inteligentes podem fazer coisas incríveis seguindo tutoriais.

Eu nunca disse que ler era a melhor forma de aprender. Eu bem sei que não aprendo muito lendo. Pra mim, a repetição da execução de uma tarefa ainda é a melhor maneira de aprender. Mas concordo com o que o colega disse acima, ler ajuda a construir senso crítico.
Claro que não basta a informação nua e crua, ela precisa ser traduzida de forma didática. Tem muito livro bom que não é didático, assim como tem muito livro didático que não é bom. Claro que isso não se aplica apenas a livros. Qualquer mídia, seja física ou eletrônica, que se preste a ensinar precisa conversar com o usuário. Se não traduzir o conhecimento em uma linguagem acessível não vai adiantar nada as pessoas consumirem aquele conteúdo.

 

[EleonorMkr]

Eu nunca disse que ler era a melhor forma de aprender. Eu bem sei que não aprendo muito lendo. Pra mim, a repetição da execução de uma tarefa ainda é a melhor maneira de aprender. Mas concordo com o que o colega disse acima, ler ajuda a construir senso crítico.
Claro que não basta a informação nua e crua, ela precisa ser traduzida de forma didática. Tem muito livro bom que não é didático, assim como tem muito livro didático que não é bom. Claro que isso não se aplica apenas a livros. Qualquer mídia, seja física ou eletrônica, que se preste a ensinar precisa conversar com o usuário. Se não traduzir o conhecimento em uma linguagem acessível não vai adiantar nada as pessoas consumirem aquele conteúdo.

É tão difícil lançar um livro, a pessoa pode ser inteligente e estar disposta a ensinar algo mas terá que escrever centenas de páginas, procurar uma editora, conseguir aprovação da editora. Conseguir disponibilizar nas livrarias, vender não só pra vc mas também pra milhares de pessoas pra conseguirem deixar a venda nas prateleiras. Enquanto este mesmo cara pode gravar em 30 minutos da sua casa e espalhar a mesma informação pela internet sem depender de mais ninguém.

Será que as crianças aprendem mais lendo livros de 10/20 anos atrás ou assisto um canal como Manual do Mundo?

Por isso não confio tanto em livros. Eles só estarão disponíveis se um bocado de pessoas concordou com eles (como o dono da editora, dono da livraria, alguns milhares de compradores) e se tem potencial de lucro.

 

[Huondil]

É tão difícil lançar um livro, a pessoa pode ser inteligente e estar disposta a ensinar algo mas terá que escrever centenas de páginas, procurar uma editora, conseguir aprovação da editora. Conseguir disponibilizar nas livrarias, vender não só pra vc mas também pra milhares de epssoas pra conseguirem deixar a venda nas prateleiras. Enquanto este mesmo cara pode gravar em 30 minutos da sua casa e espalhar a mesma informação pela internet sem depender de mais ninguém.

Não é todo esse pesadelo... Vamos lá. É trabalhoso? Sim, na questão de organizar tudo, diagramar, sumarizar, formatar tudo direitinho. Tem profissionais inclusive que fazem cada parte desse processo individualmente.

Mas a parte de publicação não é mais tão complicada como antigamente. Um amigo meu publicou um livro recentemente pelo Clube dos Autores, uma plataforma de auto publicação, então é menos burocrático e com menos custos. Tem outras plataformas com mecânica semelhante, se não me engano.

Então o desafio mesmo está em escrever páginas e páginas para fazer o livro, como tu disse, e não em publicar. A não ser, é claro, que tu "exija" a publicação por uma editora grande por um motivo qualquer, aí sim é mais moroso. Mas se não quiser o timbre de uma editora famosa no livro, publicar é razoavelmente fácil.

E no segundo ponto, um vídeo de 30 minutos, 1 hora, dificilmente passa a mesma informação que um livro (de 200 pg. digamos). Vou usar um exemplo que está mais fresco na memória, um livro chamado Starting Strenght, do Mark Rippletoe, sobre desenvolvimento de força com exercícios usando barras. O livro tem cerca de 300 páginas. Além de toda a apresentação do contexto do que será abordado, cada exercício é descrito com todos os mínimos detalhes, desde o padrão dos movimentos, até a explicação de como as principais articulações e músculos se comportam em cada movimento. Descrevendo possíveis erros, como corrigí-los e tudo mais.

Spoiler: Elaborando o ponto

Existe um canal no youtube explicando também a execução desses exercícios, e apenas um deles entre os vários, tem um vídeo de 30 minutos explicando a execução. E esse vídeo não tem o mesmo teor de informação que o livro tem. Ele naturalmente acaba focando mais na execução e no que dá pra mostrar na gravação, deixando de lado os aspectos biomecânicos mais técnicos que encontramos no livro.

Então em muitos casos apenas vídeos podem atender sim a demanda por certas informações. Mas em outros, principalmente em assuntos mais técnicos e complexos, os livros podem ser um recurso melhor, tanto no sentido de tu controlar seu próprio ritmo, quanto na facilidade de visualizar informações mais densas.

Outro ponto, só que mais subjetivo, é a maior credibilidade de um livro em relação a um video. Como tu disse, um vídeo é muito fácil fazer, só ver quantos charlatões de mercado financeiro temos pelo youtube, dezenas de centenas de canais de gurus de 20 anos prometendo riqueza. Qualquer doido com um celular pode gravar um video fazendo a afirmação que for. Só ver o tanto de vídeo com "remédios caseiros" absurdos tipo limão no olho já circularam por aí.

Agora escrever um livro normalmente exige muito mais tempo e esforço, um cara leigo tentando se passar por entendido pra vender um curso dificilmente vai colocar esforço pra fazer um trabalho minimamente decente que publicar um livro exige. Então a taxa de livros com desinformação x livros bons é muito melhor do que de videos com desinformação x livros bons. Em outras palavras, é mais fácil filtrar bons livros do que filtrar bons videos. Só ver aqueles absurdos (Meu argumento aqui é mais pensando em conteúdos técnicos.)

Porém, nessa reflexão eu tô focando na realidade dos conteúdos mais avançados, "nível ensino médio" pra cima. No ensino básico pra crianças mesmo, não existe complexidade suficiente pra que torne-se difícil transpor em vídeo. Concordo que o ensino para crianças pode ficar mais efetivo e dinâmico do que com livros didáticos do século passado, contanto, é claro, que exista a prática por repetição e tal, como o @MalkavianGuy disse.

Mas em assuntos mais complexos, é mais complicado. Duvido muito que as faculdades por exemplo, vão abandonar os livros e transformar tudo em videozinho animado. Embora dê pra absorver informações complexas por vídeo também, como tu disse @EleonorMkr, montou um CNC só com base em vídeos né. Mas até que ponto o conhecimento dos vídeos tutoriais te dá base pra extrapolar o aprendido pra montar N outros equipamentos?

Eu aprendi a tocar violão só olhando vídeos, mas eu fico limitado ao conhecimento prático do vídeo, é mais difícil extrapolar pra criar outras coisas. Enquanto alguém que aprendeu a tocar junto com o aprendizado de teoria musical, consegue tocar uma música perfeitamente, no ritmo, tudo bonitinho, apenas olhando a partitura e sem nunca ter escutado a música. Quem sabe teoria musical faz coisas sensacionais, tipo harmonizar simultaneamente em cima de uma melodia e tal. E normalmente quem aprende só com tutorial de músicas do youtube só sabe fazer 10 acordes e só consegue tocar as músicas que já ouviu algumas vezes.

Então a gente tem cada vez mais gente tocando instrumentos, porque o acesso aos tutoriais tá fácil, o que é bem bacana. Mas ao mesmo tempo por ser tão fácil a galera fica estagnada porque dificilmente esses tutoriais se aprofundam nos aspectos técnicos da execução, simplesmente mostram como faz, mas sem mostrar porque se faz assim.

Enfim ... Tem muitas formas válidas de aprender, e não existe um "melhor definitivo". Como o @nando3d disse, tem várias formas de aprendizado, e cada uma é mais ou menos efetiva dependendo da pessoa. O problema é com o excesso de dados e o potencial que vem de aprender besteira com conteúdo mal feito, como o @Shin_akuma disse.

 

[Tiago Flanker]

Hoje em dia é muita informação, muita confusão pra pouco ou nenhum esclarecimento, e ainda tem todas essas doenças mentais tipo depressão pra aumentar ainda mais a desordem, aí aparece autor de livro de auto ajuda que se autointitula um "cientista que atravessa os tempos", pastor de igreja com garrafa d'água que resolve até tese de doutorado...
Viver em cidade é um verdadeiro labirinto onde no final a gente só percebe que está só, depois de tanta carga e esforço pra se sentir assim. Muita força de caráter e muita resiliência e comprometimento pra poder sobreviver nesse deserto que é o mundão civilizado das cidades e das capitais precarizadas e tóxicas.