Prédio de Itaipu tremeu com o desligamento dos 18 geradores [FOTOS ATUALIZADAS]

Aew, aproveitando o tópico, como é que eles fazem pra passar esses cabos de alta tensão de uma torre para outra, por cima de rios, casas e cidades ao longo de tantos km's? :hmm:
 
Aew, aproveitando o tópico, como é que eles fazem pra passar esses cabos de alta tensão de uma torre para outra, por cima de rios, casas e cidades ao longo de tantos km's? :hmm:

Depende do terreno, do acesso, muitas variáveis, mas geralmente é por guindaste e/ou helicóptero.
 
17/02/2014

Google inaugura em deserto dos EUA maior usina solar do mundo

Planta ocupa cerca de 12 km² e pode gerar 342 megawatts de eletricidade.

Capacidade é suficiente para abastecer mais de 140 mil casas.


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O Google em parceria com mais três empresas inaugurou na última semana a maior usina solar do mundo no deserto de Mojave, nos Estados Unidos.

A planta ocupa cerca de 12 quilômetros quadrados e está próxima da fronteira dos estados da Califórnia e Nevada.

São 347 mil espelhos voltados para o sol, com capacidade para gerar 342 megawatts de eletricidade -- suficiente para abastecer mais de 140 mil casas.

A luz solar gerada é concentrada em torres espalhadas pela planta, que são receptores cheios de água. Quando a luz atinge esse receptor, a água fica aquecida e cria vapor, que é canalizado para turbinas e geram eletricidade.

http://g1.globo.com/natureza/notici...serto-dos-eua-maior-usina-solar-do-mundo.html


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13 de fevereiro de 2014

As fotos da maior usina solar do mundo, que começou hoje a gerar eletricidade

Há cerca de um ano, em Abu Dhabi, a Shams 1 recebia o título de maior usina solar do mundo, com seus 258.000 espelhos para coletar a luz do sol. Hoje, esse recorde foi quebrado.

O Ivanpah Solar Electric Generating System, na Califórnia (EUA), reúne 300.000 espelhos com 2 m de altura e 3 m de largura. Eles são controlados por computador, focalizando a luz do Sol até o topo de torres com 140 m de altura. Nelas, a água se transforma em vapor para mover turbinas de energia.

Esta é a maior usina de energia solar do mundo, e pertence às empresas NRG Energy, BrightSource Energy e Google – a gigante das buscas investe há tempos em energia limpa. A usina começou hoje a gerar eletricidade, após resolver questões regulatórias e problemas jurídicos.

A usina se estende por um terreno de 13 km² que pertence ao governo americano, próximo à fronteira entre os estados da Califórnia e Nevada. E ela é linda demais.

O Ivanpah Solar Electric Generating System já está funcionando, e leva eletricidade solar para clientes na Califórnia. Em plena capacidade, as três torres com 140 m de altura produzem um total bruto de 392 megawatts (MW) de energia solar. Isto é eletricidade o bastante para 140 mil casas na Califórnia, que recebem energia limpa e evitam 400.000 toneladas métricas de CO2 por ano – o equivalente à remoção de 72 mil veículos da estrada.


Confira as fotos:


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http://gizmodo.uol.com.br/maior-usina-solar-mundo/
 
18 de fevereiro de 2014

A maior usina solar do mundo está matando pássaros ao derretê-los com o calor

A maior usina solar do mundo é sensacional – caso você não seja um pássaro como este na imagem publicada pela BrightSource Energy. Esta ave voou por cima da usina e foi morta por seus altíssimos níveis de calor, que podem chegar a 573C. Aparentemente, isso já era esperado.

O Wall Street Journal e um relatório mensal da Ivanpah Solar Electrict Generating System (em PDF) já apontavam para o que seria um dos efeitos colaterais da usina de US$ 2,2 bilhões e 40 andares ao sudoeste de Las Vegas.

Quando seus 350.000 espelhos convergem para as caldeiras de água no topo das torres, eles efetivamente se transformam em um raio gigantesco da morte. Tudo o que passar pelos feixes de luz concentrada será morto.

A Comissão de Energia da Califórnia diz que a perda de vida selvagem – e outros problemas ambientais relacionados a isso – é aceitável já que “os benefícios do projeto sobrepõe esses impactos”. De acordo com eles, a usina produzirá energia elétrica o suficiente para alimentar 140.000 lares quando estiver na sua capacidade máximo, com uma grande redução de emissão de carbono. Ambientalistas afirmam que os benefícios podem não ser tão claros assim.

Para piorar as coisas, biólogos dizem que os pássaros podem estar confundindo o mar de espelhos com um lago, o que os atrai para uma miragem mortal.

As imagens das aves vieram do relatório mensal. Onze pássaros foram encontrados feridos ou mortos no período.

http://gizmodo.uol.com.br/a-maior-u...-matando-passaros-ao-derrete-los-com-o-calor/

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Abril de 2013


Megaobra cruza a Amazônia para transmitir energia elétrica do Sistema Interligado Nacional a Macapá e Manaus


Linha de transmissão terá 1.191 quilômetros de extensão e vai percorrer torres que chegam a 300 metros de altura :eek: :eek: :eek:, sustentadas por 30 mil m³ de concreto

Linha de transmissão tem 3.351 torres: em média, uma a cada 355 metros.



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Cruzando a selva amazônica, sem danificá-la ambientalmente, 4 mil homens estão construindo a maior linha de transmissão do país, desde Furnas. Trata-se do percurso que ligará Manaus, no Amazonas, a Macapá, no Amapá, passando por Tucuruí, no Pará. São 1.191 quilômetros de extensão, numa obra que iniciou em novembro de 2011 e agora em 2013 começa a entregar os primeiros trechos. A cargo do grupo espanhol Isolux Córsan, o empreendimento, financiado pela SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) e pelo BASA (Banco da Amazônia) custará aproximadamente R$ 3 bilhões.

Embutido neste valor, tem o custo da construção, mas também o da logística que envolve a obra. São 14 canteiros distribuídos ao longo do percurso, além de um porto flutuante e duas centrais de concreto para produzir 30 mil m³ de material a cada seis meses. Todo esse concreto será usado para sustentar torres que medem de 45 metros a 320 metros de altura. “Essas alturas são exigências ambientais”, explica o gerente do empreendimento, o engenheiro civil Mário Célio da Silva, afirmando que a travessia do rio Amazonas é o ponto crítico. Para cruzar o rio foram erguidas duas torres de 320 metros – peso unitário de 2.200 toneladas -, que estão sustentadas sobre 390 pilastras de concreto, com 30 metros de profundidade cada uma.

A linha de transmissão irá distribuir a energia produzida pela hidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins-PA, além de conectá-la ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A estrutura também servirá para levar cabos de fibra óptica à região amazônica, disseminando o acesso à telefonia e à internet às localidades mais longínquas do país. Os dados e a energia elétrica percorrerão 3.351 torres – em média, uma a cada 355 metros. “Todas elas receberão concretagem especial, por causa do terreno e das condições climáticas da floresta”, afirma Nilson Pires Vieira, gerente de infraestrutura da megaobra.

Foram avaliadas várias alternativas para o traçado da linha de transmissão, até encontrar a que ofereceria menor impacto ambiental. Inicialmente foram consideradas seis opções. O tipo de vegetação e o uso do solo foram pontos decisivos na escolha. Quando havia interferência em áreas legalmente protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, foram feitas mudanças no traçado. Outro ponto importante do projeto disse respeito à travessia de rios. O Amazonas, por exemplo, chega a ter até 10 quilômetros de largura em alguns pontos.

Além de interligar sistemas isolados do extremo norte, o empreendimento vai diminuir o custo com geração termelétrica. A conclusão da obra possibilitará economia de R$ 2 bilhões por ano. Com isso, o cálculo é de que a linha de transmissão se pagará em pouco mais de um ano e o fornecimento predominante será de energia limpa e renovável. Com o fim do uso de combustível fóssil, cerca de 3 milhões de toneladas de carbono deixarão de ser lançados na atmosfera. O sistema permite acrescentar um terceiro circuito à linha no futuro, usando o mesmo corredor.


http://www.cimentoitambe.com.br/megaobra-cruza-a-amazonia-para-transmitir-energia/



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As duas torres de 300 metros de altura já concluidas


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11 de agosto de 2013

Linhão bilionário fica pronto, mas Norte continua isolado do resto do País

Oficialmente, linha de transmissão de R$ 3,5 bilhões para ligar a região a sistema elétrico nacional foi entregue há um mês, mas como a Amazonas Energia, da Eletrobrás, atrasou obras, Tesouro ainda banca subsídio de R$ 2 bilhões por ano



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A linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus é uma obra fascinante. Suas 3.351 torres, que chegam a ter 295 metros de altura - o equivalente a um prédio com 100 andares -, atravessam quase 1,8 mil quilômetros de selva. Mas os R$ 3,5 bilhões investidos na construção tinham um objetivo ainda mais grandioso: interligar a maior parte da Região Norte ao sistema elétrico nacional.

Oficialmente, a conexão ocorreu em 9 de julho com a conclusão da linha. Mas, na prática, não é bem assim. O Norte segue consumindo cerca de R$ 2 bilhões por ano para pagar o combustível de 27 térmicas. O motivo: a Amazonas Energia, distribuidora do grupo Eletrobrás, atrasou a sua parte das obras.

O Brasil tinha dois sistemas isolados ao Norte; o Acre/Rondônia, que foi interligado em 2009, e o Manaus/Macapá, que inclui Amazonas, Amapá e o oeste do Pará, e está sendo interligado agora. Como o sistema local é obsoleto, ficou a cargo da Amazonas Energia a compra e a instalação de novos equipamentos, mais potentes.

O prazo para cumprir o trabalho foi longo. Desde a licitação até a conexão no mês passado, a instalação do linhão levou cinco anos, três a mais do que o previsto. Nesse meio tempo, a distribuidora não fez quase nada. Das cinco novas subestações previstas, só uma foi concluída. De quatro linhas de transmissão projetadas, duas estão em obras. Por causa do atraso, só 10% da capacidade do linhão é utilizada.

Como o abastecimento de energia da Região Norte oficialmente deixou de ser isolado do resto do País, criou-se um impasse financeiro: os R$ 2 bilhões gastos com a compra do combustível das térmicas deveriam ser pagos exclusivamente pelos consumidores locais. Como o mercado é diminuto, o custo poderia chegar a R$ 70 MW/h. Para as famílias, significaria um adicional na conta de luz de R$ 15 a R$ 20 por mês - um valor alto, considerada a renda média da região.

Para as indústrias, o custo de produção daria um salto olímpico. No Norte estão a Zona Franca de Manaus e importantes empresas que são grandes consumidores de energia. A lista inclui a Vale, que tem na Amazônia a maior exploração de minério de ferro. "O custo de produção aumentaria de tal maneira que poderia inviabilizar a produção de muitas empresas", diz um executivo.

Para evitar o rombo local, o Ministério de Minas e Energia publicou em 2 de agosto uma portaria criando um regulamento diferente para o Norte. A medida determina que a região, apesar de estar tecnicamente interligada ao sistema nacional, permanece subordinada às regras do sistema isolado até a conclusão das obras de distribuição. No setor, agora se diz que no Norte vigora "sistema semi-isolado" de abastecimento.

Economia suspensa. O mais grave nesse limbo técnico e regulatório é que a prometida economia de R$ 2 bilhões vai ficar para depois - e que parte da conta será paga pelo Tesouro Nacional. Até o ano passado, os recursos para cobrir o custo das térmicas nas região do sistema isolado eram cobrados na conta de luz de todos os brasileiros e depositados na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

No início do ano, a CCC foi absorvida por outro encargo, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), também cobrada na conta de luz. Como o governo prometeu reduzir o valor da energia, parte da CDE passou a ser coberta com recursos do Tesouro Nacional.

Há outra questão em suspenso: já não é possível garantir que o fim do sistema isolado vai render a prometida economia de R$ 2 bilhões. Segundo Hermes Chipp, diretor do Operador Nacional do Sistema (ONS), que monitora o abastecimento no País, as térmicas ficarão ligadas após a conclusão da interligação para garantir a segurança do abastecimento. A linha de transmissão feita para suportar 1.800 MW/h vai operar com 700 MW/h e picos eventuais de 900 MW/h. O restante do consumo será mantido pelas térmicas.

A prioridade será usar as térmicas a gás. Hoje há oito em operação. Mas, dependendo da demanda - local e nacional -, nada impede que sejam acionadas algumas ou todas as 19 térmicas a diesel e óleo combustível, as mais caras, cuja energia chega a custar R$ 1 mil o MW/h.


http://www.estadao.com.br/noticias/...ntinua-isolado-do-resto-do-pais,1062831,0.htm


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13/06/2014


Alstom’s rotor reaches its final destination: the Teles Pires Hydro Plant


This month, the first of five rotors Alstom will deliver to UHE Teles Pires plant was noted by the population of Paranaíta on BR-163 road, northernmost state of Mato Grosso. With over 260 tons, 5 meters tall and 8.5 meters diameter, the Francis rotor is the largest ever produced for hydro plants in Latin America, exceeding the dimensions of Tucuruí and Itaipu.

The truck that transports the equipment runs at an average speed of 15 km/h, escorted by the Federal Road Police (PRF), and makes mandatory stops very 30 km. The rotor, which departed from the Taubaté Unit in December, has already been to the port of Santos, continued by sea to the port of Montevideo, in Uruguay, and then boarded a ferry through the Paraguay-Paraná waterway up to Cáceres. Next, it traveled down BR-070 and then BR-163, and already reached its final destination.

Alstom will supply five 364 MW Francis turbines, regulators and hydro-mechanical and lifting equipment for Companhia Hidrelétrica Teles Pires.

The Teles Pires hydro plant is being constructed on Teles Pires river, an affluent of Tapajós river, on the border of the states of Pará and Mato Grosso, in the municipalities of Jacareacanga (PA) and Paranaíta (MT). It will have an installed power of 1,820 megawatts, enough to supply a population of 5 million people.


http://www.alstom.com/press-centre/...inal-destination-the-teles-pires-hydro-plant/



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31 de maio de 2014


RELATO DE UMA SAGA: Viajem do Rotor da UHE Teles Pires


Do interior de são paulo ao norte do brasil, passando pelo uruguai: a viagem de um rotor de 267 toneladas da fábrica até a usina



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Devagar se vai ao longe, nem que seja de carreta e depois de navio e então de balsa, com uma carga que possui massa equivalente a de 60 elefantes adultos. Desde janeiro, um rotor de 267 t e quase 9 m de diâmetro faz um percurso que passa por metade da América do Sul, para chegar ao canteiro de obras da Hidrelétrica Teles Pires, no rio de mesmo nome, entre os municípios de Paranaíta (MT) e Jacareacanga (PA). É um exemplo eloquente dos desafios enfrentados pelas grandes obras de infraestrutura no Brasil.


Rotor


Em janeiro, o rotor saiu da fábrica da Alstom em Taubaté (SP), para cumprir uma jornada que deve se estender por quatro meses. Para chegar ao Porto de Santos, local de sua primeira troca de meio de transporte, a peça cumpriu uma rotina extremamente delicada. A aparente monotonia é justificada pela velocidade do deslocamento: a uma velocidade máxima de 15 km/h, a carreta (de 32 eixos, 256 pneus, comprimento total de 94,7 m e altura de 5,5 m) que levava o equipamento só podia viajar à noite. Mas a impressão de enfado, se existe, é enganosa: a tensão está presente em cada curva do trajeto, calculada com antecedência para permitir que a carreta passe, por todas elas, com segurança. A inclinação da pista também é um fator avaliado pelos técnicos que cuidam da logística do transporte da peça. Trechos de descida muito íngreme foram descartados do trajeto.

Essa preocupação com os detalhes é crucial. Logo na saída de Taubaté, uma obra de recapeamento da pista deixou o trecho novo do asfalto com 5 cm de altura a mais que a parte velha da estrada. A carreta com o rotor precisou esperar por quase duas semanas para que uma nova rota fosse escolhida para o deslocamento. Mais adiante, um novo imprevisto: um acidente com um caminhão no trecho entre Taubaté e Santos limitou por alguns dias o tráfego de veículos com mais de 150 t – e a carreta precisou, mais uma vez, esperar até poder voltar a rodar.

A operação é de alta complexidade, não só por causa da massa da peça, mas também pela enorme distância que ela vai percorrer”, diz o engenheiro Reinaldo Lopes. Como responsável pela interface na Hidrelétrica Teles Pires, ele acompanha, atento às minúcias, a operação para fazer o rotor chegar à obra.


Uma saga logística


O trecho a ser percorrido é, de fato, uma saga logística. De Taubaté a Santos são mais de 200 km. No porto, aonde chegou no início de fevereiro, o rotor embarcou em um navio, para seguir pelo mar até o porto de Montevidéu. Essa viagem adicionou mais de 1,5 mil km ao percurso. Um novo transbordo ocorreria na capital uruguaia, quando o rotor embarcaria em uma balsa para percorrer mais de 2,5 mil km da Hidrovia Paraguai-Paraná até Cáceres, município de Mato Grosso que faz fronteira com a Bolívia. De lá, o rotor ainda precisaria viajar por 1,1 mil km até o canteiro de obras da hidrelétrica.

Mas por que o equipamento precisou seguir na direção sul, até o Uruguai, se Teles Pires está a noroeste de Taubaté, local do início da jornada? A resposta é a própria síntese dos atuais desafios logísticos do Brasil: não havia como transportar o rotor por terra, da fábrica até o canteiro. No início do planejamento da operação, a ideia era fazer a peça viajar apenas por rodovia.

“Depois das análises, percebemos que o transporte 100% terrestre seria ainda mais complexo que se fizéssemos vários transbordos”, diz o engenheiro Reinaldo Lopes. As dificuldades detectadas no planejamento inicial incluíam, por exemplo, a necessidade de reformar pontes ao longo do percurso – muitas delas não teriam a dimensão adequada para dar passagem à carreta. A viagem, por rodovia, teria 2,5 mil km. Com os diferentes modais envolvidos (terrestre, marítimo e fluvial), passou a ser um percurso de mais de 5 mil km.


A operação será repetida


A função do rotor é transformar a força que escoa pela hidrelétrica em energia mecânica. Essa energia mecânica é transmitida a outra peça, o eixo da turbina, que fará girar um segundo rotor, o do gerador, produzindo energia elétrica. A Hidrelétrica Teles Pires terá cinco rotores da turbina. Isso significa que a saga do transporte da peça de 288 t não será feita apenas uma, mas cinco vezes até a conclusão da obra. Os cinco rotores da turbina chegarão à hidrelétrica com intervalos de dois meses entre um e outro.

As equipes trabalham de maneira escalonada, tanto no transporte quanto na preparação da hidrelétrica, para o recebimento dos rotores. Quando a carreta entrega a peça no Porto de Santos, por exemplo, ela completa uma etapa do processo – e retorna para começar tudo de novo com a peça seguinte. Enquanto isso, no Rio Teles Pires, os operários preparam paulatinamente os espaços para o encaixe das peças que chegarão nos meses seguintes.

E encaixe é mesmo a palavra a ser usada. Ao chegar ao canteiro de obras, o rotor passa por limpeza e outros preparativos, que duram 10 dias. Ao fim desse trabalho, uma ponte rolante faz a peça descer até seu destino final, onde é literalmente encaixada no mecanismo. “É um trabalho delicado, feito de maneira cuidadosa”, diz Ricardo Tavares, Responsável pela Montagem Eletromecânica. O lançamento da peça dura duas horas e meia. Oito operários ficam em torno do rotor para acompanhar se a peça está seguindo o curso correto. A peça é gigantesca, mas a precisão é cirúrgica: há uma folga de apenas 3,7 mm entre o rotor e a peça em que ele será encaixado.

Na construção da hidrelétrica, trabalham 6 mil profissionais. A Usina Teles Pires é a maior do Complexo Hidrelétrico Teles Pires, que contará com três usinas. A primeira unidade de geração da hidrelétrica começará a funcionar em 2015, e a capacidade instalada da hidrelétrica será de 1.820 MW, o suficiente para suprir a necessidade de energia de mais de 5 milhões de pessoas. Os números da obra e da hidrelétrica são superlativos, mas a operação de transporte do rotor, que parece mover meio mundo, surpreendentemente mobiliza poucas pessoas. Na fase de transporte, a despeito dos mais de 5 mil km a serem percorridos, apenas 15 pessoas trabalham nas diversas etapas da operação. Depois, já no canteiro de obras, preparativos e encaixe são feitos por 15 trabalhadores. É o toque minimalista de uma usina – e uma operação logística – de enormes proporções.


http://www.radioprogresso640.com.br/2014/05/relato-de-uma-saga-viajem-do-rotor-da-uhe-teles-pires/


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Unidade geradora de Itaipu passa por “cirurgia”


Pela primeira vez desde que foi inaugurada, uma unidade geradora de Itaipu foi totalmente (inteiramente) desmontada e depois remontada.

Os engenheiros detectaram uma trinca no anel de desgaste inferior e também em uma das pás da turbina e por isso tudo que estava acima teve que ser desmontado e retirado para se tirar o anel de desgaste inferior para substituição e a turbina para manutenção. Depois tudo foi colocado de volta e remontado.

Outras peças e componentes tambem passaram por reformas e manutenções.

Devido a grande complexidade da unidade geradora (com a elevada precisão de nivelamento e alinhamento horizontal e vertical), a absurda quantidade de peças e componentes e suas dimensões e pesos colossais, a “cirurgia” levou mais de 1 ano! :eek:



http://jie.itaipu.gov.br/print_node.php??secao=turbinadas1&nid=24214

http://jie.itaipu.gov.br/print_node.php??secao=turbinadas1&nid=21229

http://jie.itaipu.gov.br/print_node.php??secao=turbinadas1&nid=22402

http://jie.itaipu.gov.br/index.php?secao=noticias_itaipu&q=node/6&pagina=278

http://jie.itaipu.gov.br/print_node.php??secao=turbinadas1&nid=21340

http://jie.itaipu.gov.br/print_node.php??secao=turbinadas1&nid=20253

http://jie.itaipu.gov.br/print_node.php??secao=turbinadas1&nid=22663

http://jie.itaipu.gov.br/print_node.php??secao=turbinadas1&nid=23359

http://jie.itaipu.gov.br/print_node.php??secao=turbinadas1&nid=21134





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Última edição:
só acontece comigo? Eu vejo essas imagens de construção fico arrepiado com as proporções...

:fag::magico::magico:
 
Poderiam Criar um DLC do Stalker... mas em ITAIPU "Stalker: Call of Itaipu". Pq cenário sinistro tem muito baseando nessas fotos :O
 
Eu fico imaginando a caixa de email do engenheiro responsável, principalmente quando dá alguma *****, como na queda do guintaste no Itaquerão.

Nesse tipo de obra, existem vários engenheiros-chefe, digamos assim.. muitos responsáveis pela obra. Tem um documentário sobre a Itaipu no Nat Geo, snme.. Muito foda!
 
A Usina Hidreletrica Henry Borden foi inaugurada em 1926


Hoje, a usina externa trabalha com 8 geradores e a interna, com 6. A capacidade instalada da Henry Borden é de 889 MW, o suficiente para alimentar uma cidade de 2.5 milhões de habitantes.

A Henry Borden tem um consumo de agua de 157 m³/seg para a potencia de 889 MW.

Cada turbina de Itaipu gera 745 MW com um consumo de agua de 690 m³/seg.

A Henry Borden consegue ser gastar menos agua porque suas turbinas Pelton recebem agua em altissima velocidade e pressão, já que a queda dagua é de 720 metros, contra 112 metros de Itaipu.


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Turbina Pelton

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Pessoal, vocês não acham um baita desperdício de dinheiro deixar a água da barragem escoar pelo ''ladrão'' quando o nível da barragem está muito alto? Digo, não deveriam ter instalado mais turbinas para que essa água que desce pelo ladrão fosse utilizada para gerar energia (em vez de ser desperdiçada)?
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