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"Produção de games virou corrida armamentista"

Rgtschope

know-it-all Member
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'Produção de games virou corrida armamentista', diz produtor
Mike Capps admite ter inveja dos desenvolvedores de games casuais.
Ele é presidente da Epic Games, responsável pelo 'blockbuster' 'Gears of war'.


Mike Capps, presidente da Epic Games, tem no currículo um dos jogos mais bem sucedidos dos últimos tempos. Além de vender milhões de cópias, "Gears of war" é considerado um dos responsáveis pelo sucesso do lançamento do Xbox 360. E a Epic, uma empresa privada em que todos os funcionários são sócios e dividem os lucros, ainda licencia sua tecnologia Unreal Engine para dezenas de títulos de outras produtoras – incluindo sucessos como "Medal of honor", "BioShock" e "Mass effect". Mesmo assim, Mike não parece satisfeito.


Em sua palestra intitulada "Bem que eu gostaria de ser um desenvolvedor de jogos casuais", no encerramento da Casual Connect, em Seattle, Capps tocou em alguns dos mesmos pontos que vários de seus colegas, com uma diferença fundamental: ele devia ser o único ali de fora do segmento dos games casuais. No mínimo, era o único criador de um superjogo, infeliz com seu momento profissional – e isso em pleno desenvolvimento de "Gears of war 2".


"Quem trabalha com jogos casuais está se divertindo e ganhando dinheiro. Não é como apresentar uma nova versão de um jogo com mais duas armas e quinze fases e tentar convencer as pessoas de que agora ficou mais divertido. É difícil manter a paixão quando você trabalha seis anos em um mesmo título", lamenta.


Capps também atribui seu desencanto ao grande crescimento da Epic nos últimos anos. "Um time de 12 pessoas é muito diferente de um de 25 ou de 100. Para começar, você consegue colocá-los todos em uma sala e ter uma conversa só. É por isso que um júri só tem 12 pessoas – mais que isso e você começa a ter conversas paralelas", explica.

Times pequenos são mais focados na diversão do que nos gráficos e o senso de responsabilidade é maior. Um jogo de primeira linha é como um desenho da Pixar: você se orgulha da sua mãe ver o resultado na mídia, mas o seu trabalho pode ter sido só desenhar o cadarço do sapato de um personagem. Nos jogos casuais não existe o 'cara do cadarço' e você não deixa o lixo espalhado porque não tem ninguém para limpar."



Uma guerra perigosa
"O presidente da Epic defende que os jogos deveriam competir por diversão por minuto e não por gráficos, total de horas de jogo, número de armas ou número de fases. "Já imaginou se os filmes competissem por duração? As pessoas criticaram 'Gears' porque dá para terminar em oito horas, mas é por isso que tanta gente jogou várias vezes, com os amigos, com a namorada", justifica.


"Os jogos custam US$ 59 há mais de uma década e o número de jogadores deste segmento continua mais ou menos o mesmo, mas o orçamento de um game de primeira linha aumentou de 10 a 20 vezes. Nós contribuímos para isso: volta e meia pensamos 'e se contratássemos mais gente para fazer três fases extras', só para o caso de compararem o nosso número de fases com o de um jogo rival?"


Para ele, o mercado de games está vivendo uma corrida armamentista muito perigosa. "É como na Guerra Fria. Você pode entrar de cabeça na briga até alguém quebrar, como a EA está fazendo. A segunda estratégia é virar comerciante de armas, que é o que fizemos porque não queremos acabar como a Rússia", explica, em referência ao licenciamento do Unreal Engine. "A terceira opção é se mudar para a Suíça, como as produtoras de games casuais fizeram".


A própria Epic já começou a explorar novos territórios ao adquirir a chAIR, um pequeno estúdio de jogos casuais que conseguiu fazer um joguinho 2D a partir do Unreal Engine, originalmente projetado para games em 3D. "Acho que podemos aprender uns com os outros. Na Epic, se alguém tem uma idéia diferente e quer colocar em prática, nós logo questionamos como aquilo vai ajudar a terminar o 'Gears of war. Acabamos não experimentando porque estamos amarrados a essa enorme franquia", lamenta.

Fonte: G1 - Globo


O que vocês acham?

Eu particularmente acho que esse tipo de coisa é bem o que se traduz em jogos que são considerados "menos divertidos" pela geração gamer mais antiga. Você percebe que fazer jogo hoje em dia é mais trabalho de escritório do que um bando de pessoas fazendo algo para se divertir.

FUI!
 
É verdade uma coisa..

o número de gamers é o mesmo, só que o custo de produção de um MGS2 para um MGS4 realemnte deve ter aumentado 20x.


Acho que no futuro serão raríssimos os jogos com engine gráfica própria. Serão várias histórias, estilos e tipos de jogos diferentes, mas todos na mesma engine.
 
Vixe se o cara que fez um dos maiores sucessos dessa gen tá pensando assim, imagina os outros... preocupante isso aí...

maldita nintendo :lol:
 
concordo em parte com ele. o problema é que a maioria dos games hoje só quer saber de gráfico, gráfico, gráfico e mais um pouco de gráfico. eu li por aqui esses dias alguem falando: "ah, não consigo jogar GTA IV, tem muito serrilhado. o jogo é legal, mas eu não consigo jogar com gráficos feios". e a diversão que falta nos hardcores tem nos casuais, por isso ele diz que queria ser produtor de casuais. apesar de que os hardcores já tiveram muita diversão antes, pq não podem ter de novo? é só pararem com essa nóia de quererem gráficos cada vez melhores.
 
Vixe se o cara que fez um dos maiores sucessos dessa gen tá pensando assim, imagina os outros... preocupante isso aí...

maldita nintendo :lol:

O cara falou toda a verdade, mas infelizmente, fugir desse caminho vai ser difícil. O que eu vejo no futuro dos games, é o que acontece atualmente nos cinemas, dezenas de filmes "toscos" hollywoodianos e muitos filmes bons independentes, ou seja, games movimentados pelo dinheiro de grandes empresas, e games feitos com originalidade por independentes.
Acho que os caras da Crytek são os únicos felizes com esse caminho da indústria, nunca vi tanta ganância em um time de desenvolvimento. :p
 
O cara falou toda a verdade, mas infelizmente, fugir desse caminho vai ser difícil. O que eu vejo no futuro dos games, é o que acontece atualmente nos cinemas, dezenas de filmes "toscos" hollywoodianos e muitos filmes bons independentes, ou seja, games movimentados pelo dinheiro de grandes empresas, e games feitos com originalidade por independentes.
Acho que os caras da Crytek são os únicos felizes com esse caminho da indústria, nunca vi tanta ganância em um time de desenvolvimento. :p

E em Hollywood, os diretores desses filmes "toscos" sentam a bunda deles esperando aparecer um roteiro, que eles só vão filmar porque isso garante o salário deles. Já o filme independente é o cara que escreve o roteiro, corre atrás do financiamento e realmente aprecia fazer o filme. Em ambos os casos, esse "feeling" do diretor passa para o expectador.

O mesmo está acontecendo com a industria de games. Em grandes produtoras, como a EA, chega o chefão e fala: "Precisamos de um Need for Speed para 18 de Novembro!" para pessoas que estão fazendo a mesma coisa há 5 anos (ou mais) e simplesmente não querem mais saber da franquia. Apenas fazem o game porque isso garante o salário deles no final do mês (que é de média de 8.000 reais por mês!). Já esses independentes fazem o negócio porque gostam da idéia, acreditam na idéia, correm atrás de alguém que publique o jogo e assim por diante. E esse era o sentimento que havia na época dos "grandes clássicos inovadores", como Doom, Duke Nukem, Adventures (Monkey, Maniac Mansion, Dragon Quest), Final Fantasy, Phantasy Star, etc, etc...

O que eu acho é que quando os caras fizeram o primeiro Gears of Wars teve esse sentimento, os caras iam usar a Unreal Engine pela primeira vez, iam usar Normal Mapping pela primeira vez, fazer um jogo de certa forma inovador. Ficaram 4 anos nisso. Ai tudo deu certo, fizeram um mega jogo, e chega o poderoso da empresa e fala: "Aê galera! Vamos fazer o Gears of Wars 2! Em 2 anos!". Poxa, os mesmos caras querem experimentar com novos jogos, novos enredos, novas tecnologias e, por dinheiro, tem que fazer "mais do mesmo". Não que o jogo venha a ficar ruim, só acho que ele vai ficar mais bonito, mas não tão inovador. E o mais importante, não vai ser tão divertido quanto o primeiro.

My 2 cents.

FUI!
 
Quantos funcionarios a Blizzard tem?

Eles fazem justamente o que o Capps disse, mantem uma equipe pequena onde cada pessoa tem um enorme trabalho pra fazer, mas fazem bem feito.
Que num é programador as vezes não sabe, mas qdo tem pouca gente na equipe, vc faz o negocio direito, ja pensa onde vai dar pau e ja previne que ocorra pq de qualquer jeito quem vai ter que arrumar o pepino é voce. Qdo a equipe é grande e vc tem mais metas, prazos e etc, vc acaba deixando coisas passarem pq lá na frente outro vai "pegar e corrigir".

Por isso a Blizz não da prazos para seus jogos sairem do forno...
 
é a guerra fria dos games hehe os jogos de hoje nao sao mais como antigamente
 
Os custos exorbitantes dos jogos da geração atual não só espantam e falem as produtoras pequenas, como são uma ameaça para a indústria de jogos como um todo. Se continuar nesse ritmo, teremos apenas empresas de grande porte engolindo (seja comprando ou tirando do mercado) as menores, como já vem acontecendo há algum tempo.

Bons tempos eram a década de 90, onde dezenas de produtoras diferentes pipocavam para todos os lados com jogos que variavam do medíocre ao excelente.

Hoje em dia, as soluções mais baratas para o desenvolvimento de jogos são os portáteis (principalmente o DS) e celulares. Acredito que as empresas menores tenderão a se migrar para esse ramo a fim de se manterem competitivas, já que não dispõem de tamanho capital como as gigantes do porte da EA, Activision e Ubisoft.

[]'s
 
Eu fiquei bobo jogando mario galaxy. Realmente os jogos casuais são os mais divertidos atualmente.
 

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