Q situação triste, concursos com critérios duvidosos

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know-it-all Member
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Resumindo pq ela desistiu do BR: os concursos contam pontos por publicação de artigos. Só que tem um detalhe. Tanto faz se vc é o autor ou só colaborou. Conta do mesmo jeito. Resultado. Um físico com trabalhos demorados e teóricos tem 5 artigos. Já um físico com trabalhos práticos e experimentais, tem 100 artigos pq ele tem o nome mais vezes em mais artigos já q são trabalhos de publicação mais rápida.
 
Aindabem que na ciência brasileira não existe a prática do "artigo coração de mãe", onde sempre cabe mais um vampiro..
Tem tudo pra dar certo.
 
É por isso que eu afirmo que a "qualidade superior" das universidades públicas brasileiras é mito e engana muita gente até hoje. Vale a pena por ser grátis, mas há evidências de sobra do péssimo corpo decente e péssima preparação pro mercado de trabalho.
 
É por isso que eu afirmo que a "qualidade superior" das universidades públicas brasileiras é mito e engana muita gente até hoje. Vale a pena por ser grátis, mas há evidências de sobra do péssimo corpo decente e péssima preparação pro mercado de trabalho.
Corpo docente é bom, falando das que estão no top 5. Mas é fato que não preparam pro mercado de trabalho, preparam pra seguir carreira acadêmica, falando da área que formei, que é engenharia.

O que acontece é que tem um corpo docente altamente qualificado sem motivação pra se empenhar nas aulas, tive aula com muito pós-doc ferrado que dava uma merda de aula porque a motivação era pra produzir paper.
 
Eu gosto como vcs falam de um jeito que as particulares preparam para o mercado de trabalho :sefu:
Tirando essas modernosas tipo insper e cia é exatamente a mesma merda. As particulares tradicionais tem mesmo foco academico, e as uniesquina da vida não preparam nem para uma coisa nem para outra.
Além disso, o foco do ensino superior per se não é, e nem deveria ser preparar para o mercado de trabalho. A preparação para o mercado de trabalho parte das atividades extracurriculares e estágios.
 
Corpo docente é bom, falando das que estão no top 5. Mas é fato que não preparam pro mercado de trabalho, preparam pra seguir carreira acadêmica, falando da área que formei, que é engenharia.

O que acontece é que tem um corpo docente altamente qualificado sem motivação pra se empenhar nas aulas, tive aula com muito pós-doc ferrado que dava uma merda de aula porque a motivação era pra produzir paper.
Mesma experiência. Fiz eng. elétrica na pública e o corpo docente era extremamente preparado, porém pouco motivado. E zero preparação para o mercado de trabalho, tive sorte de estagiar em uma excelente empresa.

Mas sinceramente a situação das particulares, pelo menos na engenharia, é pior. Além dos problemas já citados, sofrem com a falta de laboratórios de máquinas elétricas, pois são equipamentos que custam na casa dos milhões. Na UFES foi tudo cedido pela WEG pra ter uma ideia.
 
Eu gosto como vcs falam de um jeito que as particulares preparam para o mercado de trabalho :sefu:
Tirando essas modernosas tipo insper e cia é exatamente a mesma merda. As particulares tradicionais tem mesmo foco academico, e as uniesquina da vida não preparam nem para uma coisa nem para outra.
Além disso, o foco do ensino superior per se não é, e nem deveria ser preparar para o mercado de trabalho. A preparação para o mercado de trabalho parte das atividades extracurriculares e estágios.
Avise isso aos setores de marketing das universidades, ao governo e a todos os RH de empresas grandes.
 
Eu gosto como vcs falam de um jeito que as particulares preparam para o mercado de trabalho :sefu:
Tirando essas modernosas tipo insper e cia é exatamente a mesma merda. As particulares tradicionais tem mesmo foco academico, e as uniesquina da vida não preparam nem para uma coisa nem para outra.
Além disso, o foco do ensino superior per se não é, e nem deveria ser preparar para o mercado de trabalho. A preparação para o mercado de trabalho parte das atividades extracurriculares e estágios.
Eu acho que deveria ser um meio termo, o problema não são as disciplinas, mas tem muita coisa ali que poderia ser suprimida e, sinceramente, o ensino médio deveria ter as do ciclo básico e mais algumas matérias básicas de curso de graduação na grade, no segundo ou terceiro ano o cara escolhe uma área mais abrangente pra fazer algumas disciplinas como introdução ao cálculo, Geometria Analítica e Álgebra Linear, matemática mais avançada, que tem em todas as graduações de exatas. O mesmo vale pra programação, mas nesse caso acho que deveria ser pra todos algo mais básicos desde o início do ensino médio e algo já mais aprofundado dentro de uma ênfase.

Mesma experiência. Fiz eng. elétrica na pública e o corpo docente era extremamente preparado, porém pouco motivado. E zero preparação para o mercado de trabalho, tive sorte de estagiar em uma excelente empresa.

Mas sinceramente a situação das particulares, pelo menos na engenharia, é pior. Além dos problemas já citados, sofrem com a falta de laboratórios de máquinas elétricas, pois são equipamentos que custam na casa dos milhões. Na UFES foi tudo cedido pela WEG pra ter uma ideia.
Nem fale, na minha universidade tinha bastante coisa doada por empresa, no meu departamento mesmo tinha um braço robótico da Kuka, era caro pra um caralho.

Lembro do laboratório de metrologia, entramos e um colega meu encostou numa mesa que estava lá, parecido um tipo de mármore. O professor só olha pra ele e manda, desencosta daí, essa mesa custa 100k. O cara explicou que era uma mesa perfeitamente plana, com uma rugosidade mínima e mais um monte de coisa, mas era a porra de uma mesa e custava aquele valor.
 
Eu acho que deveria ser um meio termo, o problema não são as disciplinas, mas tem muita coisa ali que poderia ser suprimida e, sinceramente, o ensino médio deveria ter as do ciclo básico e mais algumas matérias básicas de curso de graduação na grade, no segundo ou terceiro ano o cara escolhe uma área mais abrangente pra fazer algumas disciplinas como introdução ao cálculo, Geometria Analítica e Álgebra Linear, matemática mais avançada, que tem em todas as graduações de exatas. O mesmo vale pra programação, mas nesse caso acho que deveria ser pra todos algo mais básicos desde o início do ensino médio e algo já mais aprofundado dentro de uma ênfase.
O problema é que um estudante padrão do ensino médio e (também os da graduação) não fazem a menor ideia do que querem da vida. (Se deviam ou não saber isso não importa)

O modelo atual é ruim, mas tá aí faz centenas de anos e tudo que alcançamos até hoje foi dentro desse modelo. Então não é uma mudança simples. A ideia da graduação pelo menos seria fornecer uma visão geral de todas as áreas possíveis (pq nem vc sabe o que vai fazer depois). Ao mesmo tempo que tenta te transformar em um indivíduo social minimamente competente.

Hoje a maior parte do que vejo, é a defesa de um modelo que te ensinasse a aprender, para que no futuro você caminhasse melhor com as próprias pernas e conseguisse se sair bem em diversas situações, mas ainda é incerto se é de fato possível ensinar alguém a aprender, ou se isso é uma característica que alguns são melhores e outras não.
 

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