TIM é a próxima a entrar no mercado de TV Paga

lucianotecladista

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A TIM Participações está negociando parceria com provedores de conteúdo para oferta de serviços de TV por assinatura, disse à Reuters nesta terça-feira o diretor comercial da empresa, Lorenzo Lindner.

Segundo ele, a TIM pretende iniciar a oferta de produtos de TV paga no Brasil em 2012.

A negociação ocorre após o Senado aprovar, na semana passada, projeto de lei que abre o mercado de TV a cabo para as empresas de telecomunicações --como as operadoras de telefonia fixa--, nacionais e estrangeiras, e define cotas nacionais de programação.

Com a aprovação do projeto, empresas estrangeiras também poderão explorar sem restrições o mercado de distribuição de TV a cabo. Pela regra atual, elas só podiam atuar por meio de outras empresas, com participação limitada em 49%.

O texto segue agora para sanção presidencial. O projeto unifica a regulamentação de TV por assinatura, seja via satélite, cabo ou micro-ondas, e derruba a legislação específica para TV a cabo hoje em vigor.

As empresas de telefonia fixa poderão vender os chamados "combos" de TV paga, telefone e banda larga. Elas continuarão de fora do processo de produção de conteúdo.

O projeto de lei define ainda cotas para produção nacional. Os canais deverão veicular, durante o horário nobre, que vai das 18h às 22h, três horas e meia por semana de conteúdo produzido no Brasil.

Há ainda a determinação de que metade da cota nacional seja produzida por empresas que não sejam vinculadas a grupos de radiodifusão. Será um total semanal de 1 hora e 45 minutos de programação independente.

O texto determina à Ancine (Agência Nacional de Cinema) a função de verificar o cumprimento dessa meta de veiculação de conteúdo brasileiro e independente. O papel da agência foi a principal crítica da oposição no Senado.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/964228-tim-negocia-parceria-para-oferecer-tv-por-assinatura-no-brasil.shtml


Melhor coisa que poderia acontecer para melhorar a competição na TV por assinatura, foi a aprovação do PL 116. O ano de 2012 será o melhor para a TV por assinatura (se o mundo não acabar antes rsrs).
 
Interessante a materia.
Vai pipocar tv por assinatura agora, daqui a pouco vem a vivo, claro, nextel, e por ai vai.
 

Adnews ouviu representantes do setor
O Projeto de Lei da Câmara nº 116 fez muito barulho durante os quatro anos em que foi discutido. Alguns o defenderam desde quando ainda era PL 29, outros ao mesmo tempo o rechaçavam e teve até quem mudasse de lado. Mas o que pensa, afinal, o mercado de TV por assinatura sobre sua provável nova legislação?

Principal representante do setor, a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) é uma das maiores incógnitas no caso, pois foi contra o projeto durante boa parte do trâmite e mudou de ideia aos 45 do segundo tempo, quando a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) antecipou a permissão para que as teles atuassem na TV paga. A atitude gerou tanto descontentamento que fez quatro grandes programadoras (Discovery, Fox, HBO e Viacom) trocarem a entidade pela ABPTA (Associação Brasileira de Programadores de Televisão por Assinatura).

Hoje, a ABTA divulgou nota dizendo considerar a aprovação "um passo extremamente importante para um novo marco regulatório do setor". "A abertura do capital estrangeiro e a possibilidade das empresas de telefonia também passarem a oferecer TV por Assinatura são decisões muito positivas, especialmente em benefício do consumidor", diz.

Uma das principais defensoras do texto é a ABPI-TV (Associação Brasileira de Produtoras Independentes de TV), que por três anos acompanhou a matéria de perto. "Estamos comemorando e temos certeza de que a presidente vai sancionar sem nenhum veto", disse ao Adnews o presidente da entidade, Marco Altberg. Da aprovação à implementação vem um período de dois anos, que Altberg vê como tempo hábil para todos os atores envolvidos se acertarem sobre o que deverá acontecer.

A Anatel passa a ter ajuda da Ancine (Agência Nacional de Cinema) na fiscalização do mercado e também viu com bons olhos a aprovação, que considera positiva para o país, "principalmente para as classes de renda mais baixa". "O texto aprovado contém dispositivos que incentivam a ampliação dos serviços de televisão por assinatura e a expansão da infraestrutura essencial para a massificação da internet em banda larga em todo o território nacional, em um ambiente de maior competição, no qual se espera redução de preços aos usuários", afirma a entidade.

As discussões

Nem todos acreditam que o PLC 116 seja positivo. As críticas vêm principalmente em relação à obrigação de se encaixar na grade conteúdo nacional e independente. A ABPTA, por exemplo, que ficou com os dissidentes da ABTA, diz que respeita a aprovação, mas não acredita que o texto atenderá aos interesses dos assinantes de TV paga. "[A] associação analisará esse novo cenário com os seus 68 canais membros a fim de definir qual será seu posicionamento."

A Sky foi uma das principais combatentes do projeto e até encabeçou um movimento chamado "Liberdade na TV" para tentar barrar seu andamento. Com ela estavam a própria ABPTA e outras gigantes do setor, como TNT, ESPN, FOX, HBO, Sony, Discovery e AXN, entre outras, que consideravam a imposição do conteúdo e a atribuição da Ancine como fiscalizadora propostas descabidas e que precisavam ser revistas.

"Como discursaram os senadores que defenderam mudanças no texto, o Projeto de Lei da Câmara 116 apresenta dispositivos que violam gravemente a Constituição Federal", afirma a Sky. "Diferentemente das teorias apresentadas, na prática, os preços da TV por assinatura já caíram e a penetração do serviço nas residências brasileiras praticamente dobrou - passando de aproximadamente 10% em 2007 para quase 20% em 2011." E continua: "Adicionalmente, o PLC 116 apenas infla os poderes da Ancine, e impõe cotas de conteúdo nacional, sem que o consumidor tenha pedido, ou sequer tenha sido ouvido."

"Eu queria entender em que país eles estão", questionou o presidente da ABPI-TV, Marco Altiberg, "é tão irrealista se opor ao conteúdo nacional no Brasil, chega a ser de um nonsense total". "O Brasil está tão acostumado ao conteúdo internacional que fala-se em absurdo o brasileiro ser obrigado a assistir conteúdo nacional. Vamos colocar senadores de fora aqui dentro, então", completou.

O deputado Demóstenes Torres (DEM-GO) disse ontem que colocar esse tipo de obrigação sobre o setor é uma medida de "coitadismo que não leva em conta o mérito ou a qualidade" e que fará o assinante ver "lixo". A justificativa é que o bom conteúdo não precisa de cota para entrar na grade.

Altiberg rebateu que "ninguém é obrigado a colocar o produto rejeitado. É apenas uma faixa de conteúdo, todo mundo é livre". Segundo ele, o país está pronto para preencher a nova demanda com qualidade, pois a cota é "quase simbólica". "Ganhamos a possibilidade de novos negócios, de um incremento. Nestes dois anos o mercado vai se mexer. Teremos a entrada das teles de maneira mais orgânica e não pelas beiradas, como vinha acontecendo. Isso vai gerar aumento dos assinantes, barateamento de custos e aumento do mercado."

O fato de as teles já atuarem de maneira indireta no setor foi lembrada pela Sky: "[Ao] contrário ao que foi argumentado, as teles já atuam no segmento de TV por assinatura há bastante tempo e têm uma participação significativa de mercado." A operadora disse que "espera que as inconstitucionalidades sejam sanadas pela Presidência da República e se pronunciará após a publicação da Lei em seu texto final."
http://www.adnews.com.br/pt/midia/mercado-reage-a-nova-lei-da-tv-paga.html


TIM de olho na TV paga
Bastou uma semana para que a nova lei da TV paga inflamasse as ambições. A aprovação de novas regras para o mercado deu fôlego para a TIM arriscar seu primeiro passo no setor que agora permite a atuação das teles.

Na última terça-feira, 23, o diretor comercial da empresa, Lorenzo Lindner, disse à agência Reuters que até 2012 a TIM passa a oferecer esse tipo de serviço no Brasil.

A operadora de telefonia móvel já negocia parcerias com provedores de conteúdo, mesmo antes da sanção presidencial à aprovação do PLC 116, que permite à empresa atuar também como operadora de TV paga.

Na semana passada, o Senado ratificou o texto do projeto que muda a legislação sobre o setor. Entre as novidades está a possibilidade de as teles entrarem no mercado, assim como empresas estrangeiras, que passam a poder controlar 100% de uma operadora. Saiba mais sobre o PLC 116 aqui.

http://www.adnews.com.br/pt/midia/tim-vai-oferecer-tv-paga-em-2012.html
 
adoro concorrência vai ter operadora agora brigando por cliente, agora o monopólio da sky vai pro buraco no aguardo.
 
Ótima notícia! Meu lado pessimista está crente que vai ser uma bosta, mas meu lado otimista fica feliz por ter uma bosta a mais pra escolher.

Abraços
 
Pois é, sendo bosta ou não, significa concorrência e quem se beneficia é o consumidor. :D
 
Agradecemos! Com concorrência as coisas sempre melhoram um pouco!
 

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