...Mas como você vai definir que é "bom" e quem é "ruim"? Por estado que nasceu? Idade? Cor do cabelo? Religião? Se for pela causa em que os honestos precisam se conglomerar eu concordo que realmente dará certo, senão poderá ocorrer o que ocorreu com o Congo.
Eu já tinha comentado isso antes, mas é normal num tópico com tantos comentários que não sei leia tudo, então repito: não seria jamais pela cor da pele, local de nascimento ou nível de educação ou cultura.
O expurgo dos "ruins" seria um processo natural, como uma espinha que é expelida do corpo porque simplesmente não deveria estar ali.
Isso se faz com leis sérias e objetivas e uma Justiça realmente justa, a qual deve primeiro ser igual para todos, independente e rápida.
Não haveria espaço pra vagabundo, não haveria espaço pra bandido, nem pra traficante, nem pra párias.
O emprego público não seria um privilégio, e não haveria lugar para políticos de carreira.
E sinceramente, não seria um país tão democrático assim. Haveria lugar apenas para a honestidade e o trabalho.
Não sou tão inocente a ponto de achar que a separação de uma nação seja um processo simples e pacífico. Embora eu tenha dito o contrário, não creio realmente que isso possa ocorrer um dia por aqui, porque o povo brasileiro em geral é muito medroso e conformado, mas supondo que ocorresse, só haveria um meio de fazer isso: fazendo.
E isso compreende simplesmente delimitar uma região e declara-lá como um novo país, como ocorreu e ocorre em outras partes do mundo. Quem está na região fora do seu domicílio, pede pra sair. Haveria derramamento de sangue com certeza. E muito.
Mas hoje derramamos muito mais sem que nada mude, e quando muda, é pra pior, com cidades mais sujas, mais congestionadas, mais violentas, mais corruptas, mais desorganizadas.
Não haveria como fazer diferente. O resto passaria a ser imigração. Não faria um país fechado. Meu Novo Brasil seria como a Coréia do Sul e nunca a do Norte.
Existe uma massa imensa de brasileiros do bem, dispostos ao trabalho, de índole honesta, respeitosos, dispostos a estudar e evoluir.
Toda essa massa, e você deve ser um de nós, é refém de um país miserável, corrupto, ignorante, perdulário, e se vê obrigada o tempo todo a trabalhar 5 meses por ano para sustentar vagabundos.
Vive sem segurança, e além de tudo que paga em impostos, ainda é obrigado a pagar por escola particular, convênio médico particular, plano de previdência privada, seguro para o carro, a casa e a própria vida, cerca-se atrás de grades eletrificadas e ainda é impedido de ir e vir, exceto se pagar caros pedágios, porque o governo simplesmente não faz sua parte, consome 90% de tudo que arrecada com a folha de salários, é ineficiente, burocrático e dominado por uma corja de bandidos instalada na estrutura do sistema, ramificada em todos os níveis e escalões.
É utopia querer acreditar que isso aqui vá melhorar pelo voto direto. Não vai nunca. Jamais. Porque os candidatos são filtrados pelo sistema, e só temos a opção de votar em quem já está adequado a ele.
A História é minha única fonte de referência. Não existe no mundo país que se consertou sem derramar muito sangue, literalmente. Outros se estragaram, mas o processo é sempre o mesmo.
Até a tal da Democracia, essa "coisa" tão afamada por sua faceta pacífica, se conquista hoje em dia a custa de muito sangue, e nasceu justamente de um movimento onde literalmente rolaram muitas cabeças.
Separar o país, diga-se de passagem, seria a forma menos sangrenta de consertar a parte que me interessa e libertar do jugo milhões de brasileiros do bem, pois de outra forma, ao invés de simplesmente nos afastarmos da parte podre, teríamos que matar um a um.
PS: depois de alguns anos, o Brasil Novo talvez precisasse de mais espaço. Quem sabe não invadiríamos uma parte do Brasil Velho.