Mas não tinha nada a ver com a fragilidade psicológica das pessoas em um mundo pós-apocalipse, o filme tinha contexto era muito diferente por vários motivos.
Um dos motivos é que, pelo que entendi do episódio, o cara do bunker não era gay, o que chegou é que era, o cara do bunker parecia até conservador, mas aceitou a relação porque estava muito solitário e fragilizado. No filme, ambos eram gays ou com tendências, mesmo que reprimidas.
Outro motivo é que não tinha mais ninguém, nenhum contexto social que pudesse julgá-los ou impedí-los, então era uma coisa muito particular mesmo, eles eram livres ou limitados por si mesmos apenas. No filme tinha todo o contexto social que era um grande problema. Isso tambpém muda muita coisa.
Então são situações muito diferentes. Acho que a questão do episódio você tentar entrar na mente das pessoas naquela situação: Imagine voccê heterossexual num mundo onde toda sua familia morreu, pais, filhos, amigos e vc vive isolado e paranoico em um bunker, imagine por um momento como estaria sua saude mental. Será que vc cederia a uma relação homossexual? No episódio o cara do bunker fica fragil quando toca a música, isso deve ter criado uma explosão emocional na mente do cara, lembranças, memórias, e ele tipo quebrou naquela hora.
A gente fica muito focado nesses filme de apopcalipse com só a sobrevivencia e as lutas entre humanos ou zum,bis, mas muitas vezes esquece de como nossa mente ficaria sabendo que o mundo acabou e que todo mundo que vc conheceu ou amou morreu. O protagonista teve a filha morta, em resumo todo mundo perdeu quase toda a familia e não tem muita esperança de futuro. Acho que muita gente iria pirar, se suicidar virar psicopata nessa situação ou como no episodio acabar aceitando uma relação impensável ou repulsiva no passado do mundo normal.
Pelo menos foi isso que entendi que o episódio queria passar e por isso achei muito bonito e até onde sei é uma coisa pouco explorada nesses filmes. Sobreviuver não é o bastante para o ser humano, isso é o que eu acho.