A espiral decadente da Grécia

Você leu a reforma? Você leu? Claramente não então quando você ler a gente conversa

Um texto que altera mais de 100 artigos fora a segunda parte que se refere ao trabalho rural que ainda não foi aprovada? Vc acha que eu não tenho o que fazer ou que trabalho como consultor jurídico? Claro que li partes, vc leu inteira? Inclusive a parte que trata do trabalho no campo e propõe pagamento realizado sem ser em espécie? Parabéns pelo tempo que vc tem sobrando...
Esse argumento não vale cara, tá parecendo aqueles evangélicos que decoraram passagens da bíblia e desdenham dos outros que não fazem isso embora os primeiros muitas vezes nem entenderam o "amai-vos uns aos outros como eu voz amei"...
Se não localizou a parte rural do projeto, segue um link aí, para não parecer que estou inventando:

"De autoria do deputado Nilson Leitão (PSDB/MT), as propostas, listadas em 166 artigos, preveem a possibilidade de pagamento com casa e comida, em vez de salário; jornada de até 12 horas diárias "ante necessidade imperiosa ou em face de motivo de força maior"; interrupção do repouso semanal por até 18 dias ininterruptos de trabalho e, ainda, venda das férias para o funcionário que residir no local de trabalho."

http://www.em.com.br/app/noticia/po...gar-trabalhador-rural-com-casa-e-comida.shtml

Caso prefira nesse outro link, tem o projeto inteiro com 36 páginas, já que vc tem tempo sobrando pra ler e parece apreciar "juridiquês".

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1505778&filename=PL+6442/2016
 
Última edição:
Um texto que altera mais de 100 artigos fora a segunda parte que se refere ao trabalho rural que ainda não foi aprovada? Vc acha que eu não tenho o que fazer ou que trabalho como consultor jurídico? Claro que li partes, vc leu inteira? Inclusive a parte que trata do trabalho no campo e propõe pagamento realizado sem ser em espécie? Parabéns pelo tempo que vc tem sobrando...
Esse argumento não vale cara, tá parecendo aqueles evangélicos que decoraram passagens da bíblia e desdenham dos outros que não fazem isso embora os primeiros muitas vezes nem entenderam o "amai-vos uns aos outros como eu voz amei"...
Se não localizou a parte rural do projeto, segue um link aí, para não parecer que estou inventando:

"De autoria do deputado Nilson Leitão (PSDB/MT), as propostas, listadas em 166 artigos, preveem a possibilidade de pagamento com casa e comida, em vez de salário; jornada de até 12 horas diárias "ante necessidade imperiosa ou em face de motivo de força maior"; interrupção do repouso semanal por até 18 dias ininterruptos de trabalho e, ainda, venda das férias para o funcionário que residir no local de trabalho."

http://www.em.com.br/app/noticia/po...gar-trabalhador-rural-com-casa-e-comida.shtml

Caso prefira nesse outro link, tem o projeto inteiro com 36 páginas, já que vc tem tempo sobrando pra ler e parece apreciar "juridiquês".

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1505778&filename=PL+6442/2016

Projetos de Lei e bíblia são coisas distintas, se você não leu sobre os pontos que cita de onde você tem tirado essas idéias Estapafúrdias? Da cartilha do partido?

Eu li o que me interessa sim, e durante o fim de semana ou a noite, se você é desinformado e sequer leu algo que diretamente lhe afeta (ou pode afetar) sinto muito mas você é só mais um dentre a infinita massa de manobra.
 
Projetos de Lei e bíblia são coisas distintas, se você não leu sobre os pontos que cita de onde você tem tirado essas idéias Estapafúrdias? Da cartilha do partido?

Eu li o que me interessa sim, e durante o fim de semana ou a noite, se você é desinformado e sequer leu algo que diretamente lhe afeta (ou pode afetar) sinto muito mas você é só mais um dentre a infinita massa de manobra.

Como vc bem disse, leu o que te interessa, como defensor de maior liberdade empresarial. Os detalhes sórdidos de como será feito parece que não te interessam muito. Eu li bastante coisa, não os 100 pontos de alteração da CLT, contudo foi muito material tanto do texto original como de comentários, não a ponto de ser arrogante e descartar à priori a opinião de alguém que "aparentemente", parece que leu menos do que eu...
Apresentei o texto que se refere ao trabalho rural e concede ao trabalhador o "direito de trabalhar por comida e moradia". É essa a parte estapafúrdia a qual vc se refere? Caso não seja, o ônus da prova está com vossa senhoria. Apresente qual declaração estapafúrdia eu fiz...
 
Como vc bem disse, leu o que te interessa, como defensor de maior liberdade empresarial. Os detalhes sórdidos de como será feito parece que não te interessam muito. Eu li bastante coisa, não os 100 pontos de alteração da CLT, contudo foi muito material tanto do texto original como de comentários, não a ponto de ser arrogante e descartar à priori a opinião de alguém que "aparentemente", parece que leu menos do que eu...
Apresentei o texto que se refere ao trabalho rural e concede ao trabalhador o "direito de trabalhar por comida e moradia". É essa a parte estapafúrdia a qual vc se refere? Caso não seja, o ônus da prova está com vossa senhoria. Apresente qual declaração estapafúrdia eu fiz...


Em que parte da lei diz que o trabalhador não vai receber salário?

Está previsto pagamento de adicional noturno
Está previsto o pagamento de horas extras
Está previsto que, caso o trabalhador assim o queira, ele poderá vender as férias ou dividir as férias ao longo do ano desde que assine um acordo (papel assinado e nada de boca à boca) com o patrão

Art. 16. Salvo as hipóteses de autorização legal ou decisão judiciária, só poderão ser descontadas do empregado rural as seguintes parcelas, calculadas sobre o salário mínimo:
I - até o limite de 20% (vinte por cento) pela ocupação da morada;
II – até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) pelo fornecimento de alimentação sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região;
III – adiantamentos em dinheiro.
§ 1.º As deduções acima especificadas deverão ser previamente autorizadas, sem o que serão nulas de pleno direito.
§ 2.º Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada, o desconto, previsto na letra "a" deste artigo, será dividido proporcionalmente ao número de empregados, vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva de famílias.
§ 3.º Rescindido ou findo o contrato de trabalho, o empregado será obrigado a desocupar a casa dentro de trinta dias.
§ 4.º A cessão pelo empregador, de moradia e de sua infraestrutura básica, assim, como, bens destinados à produção para sua subsistência e de sua família, não integram o salário do trabalhador.
§ 5.º Ao trabalhador rural, residente no local de trabalho, fica assegurado o direito de venda integral das férias regulares, desde que previsto em acordo coletivo ou individual sem prejuízo dos proventos regulamentares de suas férias, mediante concordância do empregador.


Art. 17. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos. Vedando-se, em todo caso, o trabalho noturno ao menor de 18 anos.




Agora em tudo isso. Onde está escrito que o matuto vai ser obrigado a trabalhar só por casa e comida? Só se ele for muito estúpido (como já acontece atualmente em alguns casos) mas ele é a minoria (e pode depois correr atrás de seus direitos)e não todos como vocês parecem querer demonstrar com essa panfletagem partidária.

Novamente, você não leu a lei ou insiste em se ater ao discurso panfletário do partido.

Sem mais.
 
Após sete anos, crise na Grécia vira depressão
Dentro do governo grego, economistas não disfarçam: o país pode ter de esperar até 2050 para voltar aos mesmos níveis de desenvolvimento social que estava em 2008.

“Fala-se muito em outras regiões do mundo em década perdida. Na Grécia, o que temos são gerações perdidas”, disse ao Estado o economista Daniel Munevar, que trabalhou ao lado do ex-ministro de Finanças do país, Yanis Varufakis. “Estamos na parte mais complicada de toda a crise e o pior é que não existe uma resposta coerente”.

Na avaliação do economista que foi chamado para desenhar um plano para o país, as reuniões com o FMI mostraram que a própria entidade acabou reconhecendo que havia “passado do ponto” nas exigências de austeridade. “A Grécia vive hoje a pior crise dos tempos modernos para um país desenvolvido. O FMI já entendeu isso. Mas a UE não”, afirmou.
 
Em que parte da lei diz que o trabalhador não vai receber salário?

Está previsto pagamento de adicional noturno
Está previsto o pagamento de horas extras
Está previsto que, caso o trabalhador assim o queira, ele poderá vender as férias ou dividir as férias ao longo do ano desde que assine um acordo (papel assinado e nada de boca à boca) com o patrão

Art. 16. Salvo as hipóteses de autorização legal ou decisão judiciária, só poderão ser descontadas do empregado rural as seguintes parcelas, calculadas sobre o salário mínimo:
I - até o limite de 20% (vinte por cento) pela ocupação da morada;
II – até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) pelo fornecimento de alimentação sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região;
III – adiantamentos em dinheiro.
§ 1.º As deduções acima especificadas deverão ser previamente autorizadas, sem o que serão nulas de pleno direito.
§ 2.º Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada, o desconto, previsto na letra "a" deste artigo, será dividido proporcionalmente ao número de empregados, vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva de famílias.
§ 3.º Rescindido ou findo o contrato de trabalho, o empregado será obrigado a desocupar a casa dentro de trinta dias.
§ 4.º A cessão pelo empregador, de moradia e de sua infraestrutura básica, assim, como, bens destinados à produção para sua subsistência e de sua família, não integram o salário do trabalhador.
§ 5.º Ao trabalhador rural, residente no local de trabalho, fica assegurado o direito de venda integral das férias regulares, desde que previsto em acordo coletivo ou individual sem prejuízo dos proventos regulamentares de suas férias, mediante concordância do empregador.


Art. 17. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos. Vedando-se, em todo caso, o trabalho noturno ao menor de 18 anos.




Agora em tudo isso. Onde está escrito que o matuto vai ser obrigado a trabalhar só por casa e comida? Só se ele for muito estúpido (como já acontece atualmente em alguns casos) mas ele é a minoria (e pode depois correr atrás de seus direitos)e não todos como vocês parecem querer demonstrar com essa panfletagem partidária.

Novamente, você não leu a lei ou insiste em se ater ao discurso panfletário do partido.

Sem mais.


No artigo III:


Art. 3.º Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural ou agroindustrial, sob a dependência e subordinação deste e mediante salário ou remuneração de qualquer espécie.

Segundo a avaliação da professora de direito do trabalho da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Lívia Mendes Miraglia.


"Como o PL fala em remuneração de qualquer espécie, a preocupação é que se desconte vestuário, energia elétrica e outras coisas que não tem como descontar hoje e passam a ser consideradas salário", afirmou ao HuffPost Brasil. "Vai gerar prejuízo sobre o empregado. Ele precisa de dinheiro para sobreviver", completou.

Fonte: http://www.huffpostbrasil.com/2017/...-o-que-propoe-a-bancada-ruralista_a_22066103/

Além de vestuário e energia elétrica, há também casos conhecidos de empregadores que cedem áreas para plantio e sementes para os empregados, em troca de remuneração. Essas áreas não são entregues com escritura, são cedidas (oralmente). Muitas vezes o trabalhador rural se ilude com isso e pode vir a ser explorado. Acha que vai ganhar o seu cantinho próprio, só que não tem tempo nem $$$$ para produzir e tirar algum lucro disso. A maioria dos casos de escravidão decorrem justamente dessas ilusões e falsas promessas. O cara vai trabalhar na fazenda, tudo é superfaturado e como trata-se de um local distante o fornecedor é praticamente um 'monopólio", o "matuto" como vc falou não tem nem como discutir preços. Acaba recebendo uma merrequinha em dinheiro mas logo começa a se endividar e é proibido de sair do local enquanto não quita suas dívidas. Fica com um terreninho cedido com o solo mais podre, daqueles que passou por queimada uma dezena de vezes. Até o cara se tocar que levou gato por lebre já conheceu os jagunços da propriedade.

Nesse contexto já era ruim, imagina agora se todo o pagamento puder ser feito em remuneração de qualquer espécie. Como diz o ditado, o demônio se esconde nos detalhes...


Após sete anos, crise na Grécia vira depressão
Dentro do governo grego, economistas não disfarçam: o país pode ter de esperar até 2050 para voltar aos mesmos níveis de desenvolvimento social que estava em 2008.

“Fala-se muito em outras regiões do mundo em década perdida. Na Grécia, o que temos são gerações perdidas”, disse ao Estado o economista Daniel Munevar, que trabalhou ao lado do ex-ministro de Finanças do país, Yanis Varufakis. “Estamos na parte mais complicada de toda a crise e o pior é que não existe uma resposta coerente”.

Na avaliação do economista que foi chamado para desenhar um plano para o país, as reuniões com o FMI mostraram que a própria entidade acabou reconhecendo que havia “passado do ponto” nas exigências de austeridade. “A Grécia vive hoje a pior crise dos tempos modernos para um país desenvolvido. O FMI já entendeu isso. Mas a UE não”, afirmou.

A crise da Grécia é muito triste até por um detalhe no mínimo contraditório. A dívida é uma merreca em termos mundiais, ínfima se for comparada com a do Brasil. Não precisava o FMI e Alemanha imporem tanta maldade por tão pouco. Foram várias rodadas de reformas trabalhistas, previdenciária e cortes de gastos. O empobrecimento da população é evidente, podem conferir o primeiro post... É um exemplo de até onde pode ir a ganância e a crueldade no ser humano.
 
No artigo III:


Art. 3.º Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural ou agroindustrial, sob a dependência e subordinação deste e mediante salário ou remuneração de qualquer espécie.

Segundo a avaliação da professora de direito do trabalho da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Lívia Mendes Miraglia.


"Como o PL fala em remuneração de qualquer espécie, a preocupação é que se desconte vestuário, energia elétrica e outras coisas que não tem como descontar hoje e passam a ser consideradas salário", afirmou ao HuffPost Brasil. "Vai gerar prejuízo sobre o empregado. Ele precisa de dinheiro para sobreviver", completou.

Fonte: http://www.huffpostbrasil.com/2017/...-o-que-propoe-a-bancada-ruralista_a_22066103/

Além de vestuário e energia elétrica, há também casos conhecidos de empregadores que cedem áreas para plantio e sementes para os empregados, em troca de remuneração. Essas áreas não são entregues com escritura, são cedidas (oralmente). Muitas vezes o trabalhador rural se ilude com isso e pode vir a ser explorado. Acha que vai ganhar o seu cantinho próprio, só que não tem tempo nem $$$$ para produzir e tirar algum lucro disso. A maioria dos casos de escravidão decorrem justamente dessas ilusões e falsas promessas. O cara vai trabalhar na fazenda, tudo é superfaturado e como trata-se de um local distante o fornecedor é praticamente um 'monopólio", o "matuto" como vc falou não tem nem como discutir preços. Acaba recebendo uma merrequinha em dinheiro mas logo começa a se endividar e é proibido de sair do local enquanto não quita suas dívidas. Fica com um terreninho cedido com o solo mais podre, daqueles que passou por queimada uma dezena de vezes. Até o cara se tocar que levou gato por lebre já conheceu os jagunços da propriedade.

Nesse contexto já era ruim, imagina agora se todo o pagamento puder ser feito em remuneração de qualquer espécie. Como diz o ditado, o demônio se esconde nos detalhes...




A crise da Grécia é muito triste até por um detalhe no mínimo contraditório. A dívida é uma merreca em termos mundiais, ínfima se for comparada com a do Brasil. Não precisava o FMI e Alemanha imporem tanta maldade por tão pouco. Foram várias rodadas de reformas trabalhistas, previdenciária e cortes de gastos. O empobrecimento da população é evidente, podem conferir o primeiro post... É um exemplo de até onde pode ir a ganância e a crueldade no ser humano.

O Artigo 16 detalha o que o artigo 3 disse, não vai ter nenhum desentendimento não. Larga mão de panfletagem barata
 
"E, se observarmos bem, o neoliberalismo nada mais seria do que um malthusianismo moderno, no qual domina a ideia do “cada um por si, todos são inimigos de todos.” [Anônimo]
Após sete anos, crise na Grécia vira depressão
Dentro do governo grego, economistas não disfarçam: o país pode ter de esperar até 2050 para voltar aos mesmos níveis de desenvolvimento social que estava em 2008.

“Fala-se muito em outras regiões do mundo em década perdida. Na Grécia, o que temos são gerações perdidas”, disse ao Estado o economista Daniel Munevar, que trabalhou ao lado do ex-ministro de Finanças do país, Yanis Varufakis. “Estamos na parte mais complicada de toda a crise e o pior é que não existe uma resposta coerente”.

Na avaliação do economista que foi chamado para desenhar um plano para o país, as reuniões com o FMI mostraram que a própria entidade acabou reconhecendo que havia “passado do ponto” nas exigências de austeridade. “A Grécia vive hoje a pior crise dos tempos modernos para um país desenvolvido. O FMI já entendeu isso. Mas a UE não”, afirmou.
(...) A crise da Grécia é muito triste até por um detalhe no mínimo contraditório. A dívida é uma merreca em termos mundiais, ínfima se for comparada com a do Brasil. Não precisava o FMI e Alemanha imporem tanta maldade por tão pouco. Foram várias rodadas de reformas trabalhistas, previdenciária e cortes de gastos. O empobrecimento da população é evidente, podem conferir o primeiro post... É um exemplo de até onde pode ir a ganância e a crueldade no ser humano.

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Dá-lhe austeridade (nos pobres). Mas esses analfabetos políticos e históricos (alimentados por psicopatas e delinquentes) discordam (dos fatos e realidade) e nós estamos errados, né? :poker:

(...) O país já tem enfrentado um longo período de retração econômica desde a crise econômica mundial. Mas como esta situação se compara com outras recessões? E como a vida de seus cidadãos tem sido afetada? (...) Diante da perspectiva de salários menores e desemprego, muitos gregos foram forçados a buscar trabalho fora do país. Nos últimos cinco anos, a população grega foi reduzida em cerca de 400 mil pessoas. (...) Isso é só uma palhinha do que nos espera com políticas recessivas, reformas, mais políticas recessivas e todo o ciclo do capitalismo predatório. (...)

(...) “É uma tarefa impossível sustentar que a ideologia do “Estado Mínimo & Liberalismo Econômico” possa explicar e ser aplicado no mundo capitalista do século XX adiante, especialmente após a crise de 1929. O papel e/ou peso do Estado aumentou em todas as economias nacionais desde então, com exceção óbvia dos países que faziam parte da União Soviética naquele tempo.

Não há como reivindicar para o liberalismo o desenvolvimento das forças produtivas na economia mundial. Um dos apelos que os liberais mais fazem é que o século XX se ergueu sob os ombros gigantes da economia do Império Britânico, com especial destaque para seu poder fabril e comercial, e que este desenvolvimento extraordinário ante a história mundial se deve ao padrão daquela economia ser nos moldes da ideologia do “Estado Mínimo, Livre Mercado, Não Intervenção”. Desta forma, segundo os militantes desta ideologia, a economia no século XX poderia ter se desenvolvido muito, mas muito mais, caso o dirigismo (ou intervencionismo) estatal não se tornasse a regra no período pós-guerra.

Foi realmente com o liberalismo econômico que se deu o progresso na história moderna da Inglaterra? A doutrina dos defensores do livre mercado formam de fato uma análise correta do desenvolvimento inglês? Veremos resumidamente os pontos mais importantes da história econômica da Inglaterra e que tornam implausível esta reivindicação: conquanto uma análise empírica mostra uma realidade bem diferente do que dizem os liberais, um exame sociológico manifesta o que realmente está em jogo na tática retórica.” (...)

“Portanto, cuidado com esse tipo de discurso. Se a realidade mostra que para o crescimento do capital foi necessária uma mobilização de várias forças e relações sociais, afetando as relações de todos e cada um, os mais pobres têm todo o direito de exigir que haja uma lógica de redistribuição e justiça social com os recursos, “pois nenhum homem é uma ilha” e, se vivessem como eremitas, não haveria capitalismo.”
(...)

“Basta assistir ao filme Elysium (2013) e chegarmos a conclusão... eis nosso provável futuro...” [Anônimo]
 
O Artigo 16 detalha o que o artigo 3 disse, não vai ter nenhum desentendimento não. Larga mão de panfletagem barata

O artigo 16 delimita algumas coisas do artigo 3 que abriu brechas demais.
Panfletagem barata ou não já surtiu efeito, essa proposta será revisada para que não haja espaço pra exploração no campo maior do que já ocorre hoje. O caso Odebrecht mostrou bem como funciona o esquema de financiamento - legislação benéfica aos grupos de interesse. Assim como já foi admitido e demonstrado que parlamentares redigiam e votavam a favor de leis que beneficiavam construtoras, sabemos que a bancada ruralista não está lá à toa. Muitos deputados inclusive já foram acusados de promover trabalho escravo ou exploração semelhante. Vimos na operação Carne Fraca, mesmo que abafada nos dias seguintes um pouquinho do que acontece por aí. Nossa cerveja tem mais milho do que cevada, nossas verduras agrotóxicos demais. Eu não compraria um carro usado do Ronaldo Caiado, prefiro que fiquem de olho nesse povo mesmo. Melhor exagerar na vigília do que dar sopa pra eles.

"E, se observarmos bem, o neoliberalismo nada mais seria do que um malthusianismo moderno, no qual domina a ideia do “cada um por si, todos são inimigos de todos.” [Anônimo]



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Dá-lhe austeridade (nos pobres). Mas esses analfabetos políticos e históricos (alimentados por psicopatas e delinquentes) discordam (dos fatos e realidade) e nós estamos errados, né? :poker:



(...) “É uma tarefa impossível sustentar que a ideologia do “Estado Mínimo & Liberalismo Econômico” possa explicar e ser aplicado no mundo capitalista do século XX adiante, especialmente após a crise de 1929. O papel e/ou peso do Estado aumentou em todas as economias nacionais desde então, com exceção óbvia dos países que faziam parte da União Soviética naquele tempo.

Não há como reivindicar para o liberalismo o desenvolvimento das forças produtivas na economia mundial. Um dos apelos que os liberais mais fazem é que o século XX se ergueu sob os ombros gigantes da economia do Império Britânico, com especial destaque para seu poder fabril e comercial, e que este desenvolvimento extraordinário ante a história mundial se deve ao padrão daquela economia ser nos moldes da ideologia do “Estado Mínimo, Livre Mercado, Não Intervenção”. Desta forma, segundo os militantes desta ideologia, a economia no século XX poderia ter se desenvolvido muito, mas muito mais, caso o dirigismo (ou intervencionismo) estatal não se tornasse a regra no período pós-guerra.

Foi realmente com o liberalismo econômico que se deu o progresso na história moderna da Inglaterra? A doutrina dos defensores do livre mercado formam de fato uma análise correta do desenvolvimento inglês? Veremos resumidamente os pontos mais importantes da história econômica da Inglaterra e que tornam implausível esta reivindicação: conquanto uma análise empírica mostra uma realidade bem diferente do que dizem os liberais, um exame sociológico manifesta o que realmente está em jogo na tática retórica.” (...)

“Portanto, cuidado com esse tipo de discurso. Se a realidade mostra que para o crescimento do capital foi necessária uma mobilização de várias forças e relações sociais, afetando as relações de todos e cada um, os mais pobres têm todo o direito de exigir que haja uma lógica de redistribuição e justiça social com os recursos, “pois nenhum homem é uma ilha” e, se vivessem como eremitas, não haveria capitalismo.”
(...)

“Basta assistir ao filme Elysium (2013) e chegarmos a conclusão... eis nosso provável futuro...” [Anônimo]


A questão do Estado Mínimo é conflitante no Brasil. Vendem bastante a ideia de que o Estado é gigantesco, gastador... Entretanto se fosse tão grande não estaria tanta gente morrendo nas filas dos hospitais, demorando até seis meses para marcar exames em alguns locais. Nossa educação pública não formaria tantos analfabetos funcionais até no segundo grau. A classe média não gastaria boa parte da sua renda para colocar seus filhos em colégios particulares à peso de ouro. Não teríamos tantos mortos nas nossas estatísticas de (in) segurança pública.
O Estado brasileiro certamente é ineficiente pois arrecada muito em impostos e prioriza gastos de capital, sobrando pouco em serviços públicos para a população que paga demais. Então o problema não é tamanho e sim o "corte da roupa", que deixa mangas compridas sobrando para alguns, com a "busanfa" de fora pra parte de baixo...
 
“A auditoria da dívida pública está prevista na Constituição Federal de 1988, porém, jamais foi realizada. Os órgãos responsáveis (TCU, CGU, dentre outros) não auditam a maior parte da dívida pública, cujos gastos com juros e amortizações quase chegam a metade do orçamento federal. Além do mais, dados relevantes sobre a dívida pública não têm sido mais divulgados, especialmente os nomes de seus beneficiários, negados até mesmo a um Requerimento de Informações aprovado pela Sub-comissão Permanente da Dívida Pública, no âmbito da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Portanto, é necessário a realização de auditoria da dívida - com a participação dos trabalhadores, partidos de esquerda, sindicatos e entidades da sociedade civil.” (...) “Para além dos grupos "militantes" desses dois lados, o que o povo quer? Difícil de saber... Tenho ciência que pensar fora da caixinha pode se tratar de devaneio... Difícil explicar esse fato (e algo mais profundo e diferente). Acho triste polarizar a política, pois por menor que seja a nossa representatividade nessa democracia (nós da classe trabalhadora, a maioria da população), o caminho de qualquer mudança (política e econômica) passa pelas urnas e não adianta não votar ou votar em branco. Para além dos grupos "militantes" desses dois lados, o que o povo quer? Difícil de saber... Tenho ciência que pensar fora da caixinha pode se tratar de devaneio... Difícil explicar esse fato (e algo mais profundo e diferente). Acho triste polarizar a política, pois por menor que seja a nossa representatividade nessa democracia (nós da classe trabalhadora, a maioria da população), o caminho de qualquer mudança (política e econômica) passa pelas urnas e não adianta não votar ou votar em branco.” [Anônimo]
O artigo 16 delimita algumas coisas do artigo 3 que abriu brechas demais.
Panfletagem barata ou não já surtiu efeito, essa proposta será revisada para que não haja espaço pra exploração no campo maior do que já ocorre hoje. O caso Odebrecht mostrou bem como funciona o esquema de financiamento - legislação benéfica aos grupos de interesse. Assim como já foi admitido e demonstrado que parlamentares redigiam e votavam a favor de leis que beneficiavam construtoras, sabemos que a bancada ruralista não está lá à toa. Muitos deputados inclusive já foram acusados de promover trabalho escravo ou exploração semelhante. Vimos na operação Carne Fraca, mesmo que abafada nos dias seguintes um pouquinho do que acontece por aí. Nossa cerveja tem mais milho do que cevada, nossas verduras agrotóxicos demais. Eu não compraria um carro usado do Ronaldo Caiado, prefiro que fiquem de olho nesse povo mesmo. Melhor exagerar na vigília do que dar sopa pra eles. A questão do Estado Mínimo é conflitante no Brasil. Vendem bastante a ideia de que o Estado é gigantesco, gastador... Entretanto se fosse tão grande não estaria tanta gente morrendo nas filas dos hospitais, demorando até seis meses para marcar exames em alguns locais. Nossa educação pública não formaria tantos analfabetos funcionais até no segundo grau. A classe média não gastaria boa parte da sua renda para colocar seus filhos em colégios particulares à peso de ouro. Não teríamos tantos mortos nas nossas estatísticas de (in) segurança pública. O Estado brasileiro certamente é ineficiente pois arrecada muito em impostos e prioriza gastos de capital, sobrando pouco em serviços públicos para a população que paga demais. Então o problema não é tamanho e sim o "corte da roupa", que deixa mangas compridas sobrando para alguns, com a "busanfa" de fora pra parte de baixo...

O capitalismo selvagem está de volta, e não será domesticado sozinho, por Kaique Pimentel.
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Nos anos 90, eu costumava entrar em discussões com amigos russos sobre o capitalismo. Esta era uma época em que a maioria dos jovens intelectuais da Europa de Leste abraçava avidamente tudo o que estava associado a esse sistema econômico particular, mesmo quando as massas proletárias de seus países permaneceram profundamente desconfiadas. Sempre que me referia a algum excesso criminoso de oligarcas e políticos corruptos que estavam privatizando seus países para seus próprios bolsos, eles simplesmente encolhiam os ombros.

“Se você olhar para a América, havia todos os tipos de golpes como aquele no século XIX com ferrovias e coisas do gênero”, eu me lembro de um alegre rapaz de óculos, de vinte e poucos anos, explicando para mim. “Nós ainda estamos no estágio selvagem. Sempre demora uma ou duas gerações para que o capitalismo se civilize”.

“E você realmente acha que o capitalismo vai fazer isso sozinho?” :hmm2:

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“Olhe para a história, na América você teve seus barões ladrões, então – 50 anos depois – o New Deal. Na Europa, você tinha o estado de bem-estar social...”

“Mas, Sergei”, protestei (me esqueci do seu nome real), “isso não aconteceu porque os capitalistas simplesmente decidiram ser gentis, porque todos tinham medo de você.”

Ele parecia tocado por minha ingenuidade.

Naquela época, havia uma série de suposições que todo mundo tinha que aceitar, mesmo para ser permitido entrar em debate público sério. Eles foram apresentados como uma série de equações auto-evidentes. “O mercado” era equivalente ao capitalismo. O capitalismo significava riqueza exorbitante no topo, mas também significava rápido progresso tecnológico e crescimento econômico. Crescimento significou aumento da prosperidade e o aumento de uma classe média. A ascensão de uma classe média próspera, por sua vez, sempre acabaria por igualar a governabilidade democrática estável. Uma geração mais tarde, aprendemos que nenhuma dessas suposições pode mais ser considerada correta.

A importância real do best-seller de Thomas Piketty, “O Capital no século XXI”, é que ele demonstra, em detalhes excruciantes (e isso continua a ser verdade, apesar de algumas disputas petulantes previsíveis) que, no caso de pelo menos uma equação básica, os números simplesmente não batem. O capitalismo não contém uma tendência inerente a se civilizar. Deixado por conta própria, pode-se esperar que crie taxas de retorno sobre o investimento muito mais altas do que as taxas globais de crescimento econômico que o único resultado possível será transferir mais e mais riqueza para as mãos de uma elite hereditária de investidores, para o empobrecimento substantivo de todos os outros.

Em outras palavras, o que aconteceu na Europa Ocidental e na América do Norte entre 1917 e 1975 – quando o capitalismo realmente criou um crescimento elevado e uma menor desigualdade – era algo de uma anomalia histórica. Há uma percepção crescente entre os historiadores econômicos de que esse era realmente o caso. Existem muitas teorias sobre o porquê. Adair Turner, ex-presidente da Autoridade de Serviços Financeiros, sugere que foi a natureza particular da tecnologia industrial de meados do século que permitiu altas taxas de crescimento e um movimento sindical de massa. O próprio Piketty aponta para a destruição do capital durante as guerras mundiais, e as altas taxas de tributação e regulação que a mobilização de guerra permitiu. Outros têm explicações diferentes.

Sem dúvida, muitos fatores estavam envolvidos, mas quase todo mundo parece estar ignorando o mais óbvio. O período em que o capitalismo parecia capaz de prover uma prosperidade ampla e expansiva também foi precisamente o período em que os capitalistas sentiram que não eram o único jogo na cidade: quando enfrentavam um rival global no bloco soviético, os movimentos revolucionários anticapitalistas do Uruguai até a China, e pelo menos a possibilidade de levantes de trabalhadores em casa. Em outras palavras, ao invés de altas taxas de crescimento permitindo maior riqueza para os capitalistas espalharem-se, o fato de que os capitalistas sentiram a necessidade de comprar pelo menos parte da classe trabalhadora colocaram mais dinheiro nas mãos das pessoas comuns, Foi em grande parte responsável pelas notáveis taxas de crescimento econômico que marcaram a “idade de ouro” do capitalismo.

Desde a década de 1970, à medida que uma ameaça política significativa recuou, as coisas voltaram ao seu estado normal: isto é, às desigualdades selvagens, com um 1% miserável presidindo uma ordem social marcada por uma crescente estagnação social, econômica e mesmo tecnológica. Foi precisamente o fato de que pessoas como meu amigo russo acreditavam que o capitalismo inevitavelmente se civilizaria, o que garantiu que não mais tinha que fazê-lo.

Piketty, em contraste, começa seu livro denunciando “a retórica preguiçosa do anticapitalismo”. Ele não tem nada contra o próprio capitalismo – ou mesmo, para essa matéria, a desigualdade. Ele só quer dar um controle sobre a tendência do capitalismo para criar uma classe inútil de rentistas parasitários. Como resultado, ele argumenta que a esquerda deve se concentrar na eleição de governos dedicados a criar mecanismos internacionais para tributar e regular a riqueza concentrada. Algumas de suas sugestões – um imposto de renda de 80%! – pode parecer radical, mas ainda estamos falando de um homem que, tendo demonstrado o capitalismo é um aspirador de pó gigantesco sugando riqueza nas mãos de uma pequena elite, insiste em que não basta desconectar a máquina, mas tentar construir Aspirador um pouco menor, aspirando na direção oposta.

O que é mais engraçado , ele não parece entender que não importa quantos livros ele vende, ou quantas reuniões de cúpula ele mantém com luminares financeiros ou membros da elite política, o fato de que em 2014 um intelectual francês de esquerda pode seguramente declarar que ele não quer derrubar o sistema capitalista, mas apenas para salvá-lo de si mesmo é a razão de tais reformas nunca acontecerão. Os 1% não estão prestes a expropriar-se, mesmo se solicitado muito bem. E passaram os últimos 30 anos criando um bloqueio na mídia e na política para garantir que ninguém o faça por meios eleitorais.

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Fonte: El Coyote

“Os muito ricos, os que estão no topo da pirâmide social brasileira, pagam proporcionalmente menos Imposto de Renda do que os ricos. Super-ricos são aqueles que tiveram, em 2015, renda média mensal tributável de R$ 135 mil, segundo dados apresentados pelo secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Eles representam apenas 0,1% daqueles que declararam o IR de 2015 e pagaram alíquota efetiva de imposto de 9,1%. Já alíquota efetiva dos ricos, aqueles com renda tributável média mensal de R$ 34 mil - e que são 0,9% do total de contribuintes - foi de 12,4%. A desigualdade no andar de cima da população já foi descrita em estudo do Ipea, do pesquisador Marcelo Medeiros, que investigou os dados do Imposto de Renda. Rachid apresentou os dados durante audiência pública no Senado, nesta terça-feira (09/05/17). O objetivo era discutir correções no sistema tributário brasileiro. Somando ricos e super-ricos, essa camada da população tem renda renda 240% superior à da metade de baixo da pirâmide. Ou seja, os 10% do topo têm renda tributável equivalente a 3,4 vezes à da metade mais pobre. Os super-ricos também concentram 14% da renda dos 10% mais ricos. Os dados consideram apenas as informações de quem declarou Imposto de Renda em 2016, referentes à renda auferida em 2015. Excluem os isentos e aqueles que deixaram de prestar contas com a Receita Federal. Na camada de baixo da distribuição, a maior parte dos contribuintes do Imposto de Renda têm renda mensal de até R$ 2.812. Eles representam 50% dos 27,518 milhões de contribuintes que entregaram declaração de IR no ano passado.” (...) “Um dos motivos apresentados por Rachid para a diferença de tributação entre os ricos e os super-ricos é a incidência de rendimentos isentos no topo da pirâmide. Os rendimentos isentos representam 41% da renda bruta da população 0,1 % mais rica. Já entre os 0,9% mais ricos, a fatia dos rendimentos isentos é de 28%. Muitos dos rendimentos dos super-ricos são lucros, dividendos e investimentos financeiros que têm isenção de impostos. O percentual de isenções dos super-ricos é só um pouco inferior ao da metade de baixo da pirâmide, o que denota as distorções distributivas do sistema de tributação do país. As isenções correspondem a 49% dos rendimentos da metade de baixo dos declarantes.” [Mariana Carneiro, Revista Valor]
 
O artigo 16 delimita algumas coisas do artigo 3 que abriu brechas demais.
Panfletagem barata ou não já surtiu efeito, essa proposta será revisada para que não haja espaço pra exploração no campo maior do que já ocorre hoje. O caso Odebrecht mostrou bem como funciona o esquema de financiamento - legislação benéfica aos grupos de interesse. Assim como já foi admitido e demonstrado que parlamentares redigiam e votavam a favor de leis que beneficiavam construtoras, sabemos que a bancada ruralista não está lá à toa. Muitos deputados inclusive já foram acusados de promover trabalho escravo ou exploração semelhante. Vimos na operação Carne Fraca, mesmo que abafada nos dias seguintes um pouquinho do que acontece por aí. Nossa cerveja tem mais milho do que cevada, nossas verduras agrotóxicos demais. Eu não compraria um carro usado do Ronaldo Caiado, prefiro que fiquem de olho nesse povo mesmo. Melhor exagerar na vigília do que dar sopa pra eles.




A questão do Estado Mínimo é conflitante no Brasil. Vendem bastante a ideia de que o Estado é gigantesco, gastador... Entretanto se fosse tão grande não estaria tanta gente morrendo nas filas dos hospitais, demorando até seis meses para marcar exames em alguns locais. Nossa educação pública não formaria tantos analfabetos funcionais até no segundo grau. A classe média não gastaria boa parte da sua renda para colocar seus filhos em colégios particulares à peso de ouro. Não teríamos tantos mortos nas nossas estatísticas de (in) segurança pública.
O Estado brasileiro certamente é ineficiente pois arrecada muito em impostos e prioriza gastos de capital, sobrando pouco em serviços públicos para a população que paga demais. Então o problema não é tamanho e sim o "corte da roupa", que deixa mangas compridas sobrando para alguns, com a "busanfa" de fora pra parte de baixo...


Ah, minhas desculpas, os problemas são causados ou continuam porque o Estado não é grande nem controlador o suficiente. Minhas desculpas.

O Estado brasileiro arrecada muito mais do que deveria, rouba e/ou joga no lixo, no mínimo, 90% do que arrecada.

Isso ocorre há décadas, muito antes do golpe militar, desde a época de Dom Pedro e Brasil Colônia já acontecia. Brasil nunca teve um governo competente em toda a sua existência e, quando digo governo, me refiro ao todo e não apenas ao rei, príncipe regente, presidente etc.

A estrutura sob a qual os governos foram erguidos é falha e corrupta de tal forma que, se ao menos tivéssemos um governo mínimo a roubalheira seria menor, seria também muito mais fácil identificar e punir.
 
Última edição:
Ah, minhas desculpas, os problemas são causados ou continuam porque o Estado não é grande nem controlador o suficiente. Minhas desculpas.

O Estado brasileiro arrecada muito mais do que deveria, rouba e/ou joga no lixo, no mínimo, 90% do que arrecada.

Isso ocorre há décadas, muito antes do golpe militar, desde a época de Dom Pedro e Brasil Colônia já acontecia. Brasil nunca teve um governo competente em toda a sua existência e, quando digo governo, me refiro ao todo e não apenas ao rei, príncipe regente, presidente etc.

A estrutura sob a qual os governos foram erguidos é falha e corrupta de tal forma que, se ao menos tivéssemos um governo mínimo a roubalheira seria menor, seria também muito mais fácil identificar e punir.

Acho que vc não entendeu e agora falo com todo carinho. Não importa o rei. Quem manda são aqueles que mandam no rei. Sempre foi assim, não se iluda com empresários ultracompetentes com milhares de modelos de gestão e econométricos complexos para avaliar a economia. Trocando rei por presidente, primeiro ministro, etc, só muda a nomenclatura, serão sempre lacaios daqueles que possuem $$$$. Veja o caso recente da JBS e da Odebrecht, grandes empresas líderes de mercado chefiadas por calhordas. A mesma coisa se dá no cartel bancário que consegue ser pior ainda pois nada produz, só grana dos otários. E os otários somos nós, os 99%.
 
Após sete anos, crise na Grécia vira depressão

Gyorgy primeiro recebeu do chefe a notícia de que seu salário seria cortado. Meses depois, foi demitido. Apostava que suas economias o permitiriam aguentar até encontrar um novo emprego. Dois anos depois, passou a usar o dinheiro que tinha guardado num colchão e que, no início da crise em 2009, ele manteve num lugar secreto e destinado apenas a emergências. Agora, o dinheiro do colchão também acabou. Sete anos depois da eclosão de sua pior crise financeira, a Grécia volta a ser alvo de um debate na Europa, com novos cortes de gastos e negociações de resgates. Mas o que era uma recessão se transformou em uma depressão e, hoje, se traduz em pobreza para parte da população.
Os mais de 300 bilhões de euros injetados na economia local foram destinados a salvar bancos e permitir que a administração pública pudesse continuar a operar. Mas esse empréstimo envolveu condicionalidades, entre elas cortes profundos, o que acabou afetando a vida de milhares de famílias.

Dentro do governo grego, economistas não disfarçam: o país pode ter de esperar até 2050 para voltar aos mesmos níveis de desenvolvimento social que estava em 2008. “Fala-se muito em outras regiões do mundo em década perdida. Na Grécia, o que temos são gerações perdidas”, disse ao Estado o economista Daniel Munevar, que trabalhou ao lado do ex-ministro de Finanças do país, Yanis Varufakis. “Estamos na parte mais complicada de toda a crise e o pior é que não existe uma resposta coerente”.

Na avaliação do economista que foi chamado para desenhar um plano para o país, as reuniões com o FMI mostraram que a própria entidade acabou reconhecendo que havia “passado do ponto” nas exigências de austeridade. “A Grécia vive hoje a pior crise dos tempos modernos para um país desenvolvido. O FMI já entendeu isso. Mas a UE não”, afirmou.

Dados de diversos institutos de pesquisa de Atenas e do restante da Europa revelam que as taxas de pobreza na sociedade grega avançam no ritmo mais elevado em toda a UE. Gyorgy, num refeitório de uma Igreja no centro de Atenas, é apenas mais um que vivia uma vida relativamente confortável e que, hoje, precisam pedir ajuda. “É uma grande humilhação”, disse, pedindo para que sua foto não fosse feita. “É muito humilhante”, insistia.

Oportunidades. O desemprego, que chegou a 28%, hoje está em 23%. Mas a queda não ocorreu por conta da criação de postos de trabalho. Muitos simplesmente deixaram de buscar empregos e saíram dos indicadores de desempregados. No total, o PIB grego já perdeu 25% de seu tamanho desde 2009 e 75% das famílias viram uma redução em sua renda. Mas é pelas ruas de Atenas que a crise é visível. À noite, são centenas de pessoas dormindo nas ruas, enquanto voluntários percorrem a cidade com cobertores e até máquinas de lavar roupa para ajudar “a manter a dignidade”.

Um desses serviços é o Ithaca, um grupo de voluntários que se uniram para ajudar a população mais necessitada. Num furgão, ele leva duas máquinas de lavar roupa e, duas vezes por semana, visita os locais mais pobres da capital grega. Ao Estado, o fundador do grupo, Fanis Tsonas, contou que decidiu agir por não suportar pensar que a crise havia transformado a vida de muitos de sua cidade. “Eu era estudante quando começamos isso”, disse. “Uma roupa limpa é uma questão de autoestima, de ajudar a que possam ter autoconfiança para reagir”, disse. Sua entidade estima que 17,7 mil pessoas em Atenas estão desabrigadas. Dessas, 1,5 mil vivem pelas ruas.

http://www.em.com.br/app/noticia/ec...ete-anos-crise-na-grecia-vira-depressao.shtml
 
Dado que o Brasil parece seguir a passos largos pelo mesmo caminho e encontrei esse tópico aqui no adrena, deixo esse vídeo que expos melhor os pontos furados da Fattorelli.



Só nos primeiros minutos de vídeo você percebe que a grécia é bastante semelhante ao brasil no sentido que o estado é uma piada. As matérias utilizadas como fonte continuam online.

Uma agência criada para drenar um lago em 1957. Em 2011 ainda tinha 30 funcionários e um motorista: https://www.theglobeandmail.com/new...ed-bureaucracy-and-tax-evasion/article582943/

38mil dólares para cortinas e faltam cadeiras de tantos funcionários públicos: http://www.nytimes.com/2011/10/18/w...ureaucracy-defies-efforts-to-cut-it.html?_r=0

Governo exigiu 2 anos adiantados de impostos de uma empresa pequena de doces: http://greece.greekreporter.com/201...k-bureaucrats-resemble-those-of-soviet-union/

Fábrica precisa de 5 vezes mais contadores e advogados na grécia do que na Alemanha: http://www.businessinsider.com/mauldin-prisoner-of-the-bureaucracy-2013-1

Empreendedores foram obrigados a fornecer raios-X dos sócios e amostras de fezes para abrir uma loja online: http://www.ekathimerini.com/139342/.../starting-an-online-store-is-no-easy-business

Grécia fraudou numeros da dívida para ter acesso a eurozona: http://www.independent.co.uk/news/w...-were-fudged-to-secure-euro-entry-533389.html
 
Dado que o Brasil parece seguir a passos largos pelo mesmo caminho e encontrei esse tópico aqui no adrena, deixo esse vídeo que expos melhor os pontos furados da Fattorelli.



Só nos primeiros minutos de vídeo você percebe que a grécia é bastante semelhante ao brasil no sentido que o estado é uma piada. As matérias utilizadas como fonte continuam online.

Uma agência criada para drenar um lago em 1957. Em 2011 ainda tinha 30 funcionários e um motorista: https://www.theglobeandmail.com/new...ed-bureaucracy-and-tax-evasion/article582943/

38mil dólares para cortinas e faltam cadeiras de tantos funcionários públicos: http://www.nytimes.com/2011/10/18/w...ureaucracy-defies-efforts-to-cut-it.html?_r=0

Governo exigiu 2 anos adiantados de impostos de uma empresa pequena de doces: http://greece.greekreporter.com/201...k-bureaucrats-resemble-those-of-soviet-union/

Fábrica precisa de 5 vezes mais contadores e advogados na grécia do que na Alemanha: http://www.businessinsider.com/mauldin-prisoner-of-the-bureaucracy-2013-1

Empreendedores foram obrigados a fornecer raios-X dos sócios e amostras de fezes para abrir uma loja online: http://www.ekathimerini.com/139342/.../starting-an-online-store-is-no-easy-business

Grécia fraudou numeros da dívida para ter acesso a eurozona: http://www.independent.co.uk/news/w...-were-fudged-to-secure-euro-entry-533389.html


Pois é, pai Estado, num país minusculo como a Grécia, olha que beleza quando se junta a fome (dos políticos) com a vontade de comer (burocracia/taxas/impostos), agora multiplica por 10x aqui no Huezil, isso porque nem vou falar dos desvios, superfaturamentos e roubos descarados.
 
pelo menos ninguem pode culpar a falta de Deus na grecia ....xD
 
https://www.theguardian.com/world/2...e-cant-see-any-light-at-the-end-of-any-tunnel

A pobreza na Grécia continua. O neoliberalismo e sua ganância não têm limites. E ainda tem gente que deseja um governo mais à direita no Brasil. Não bastou o horroroso período Temer, ainda querem Monstronazo, pq acham que Temer o vampiro dos latifundiários e banqueiros, amigo do Tio Meirelles do Bank Boston e do quintal do BC que entra banqueiro e sai banqueiro não representa um governo de direita. Ah tá o vampiro é comunista como o PT...
 
Direita errado mi mi mi...

Esquerda sempre correto mi mi mi....

Venezuela nunca foi de esquerda mi mi mi....

Bolsonaro é mal nao posso provar nada mas é mal mi mi mi....

Por favor :apelo:
 
Direita errado mi mi mi...

Esquerda sempre correto mi mi mi....

Venezuela nunca foi de esquerda mi mi mi....

Bolsonaro é mal nao posso provar nada mas é mal mi mi mi....

Por favor :apelo:
Quem faz mimimi é o Monstronazo. Afinal ele não era a favor da intervenção militar? Mas a intervenção militar do Temer ele não gosta, quer uma intervenção militar pra chamar de sua?:coolface:

http://politica.estadao.com.br/noti...-ele-nao-vai-roubar-diz-bolsonaro,70002196478

Afinal em um debate político quando começarem a mostrar dados e argumentos ele vai partir pra violência o vai passar mal e ser socorrido por uma adversária comunista como seu filhinho passou e foi socorrido pela Jandira Feghali?:feelbad:
 
https://www.theguardian.com/world/2...e-cant-see-any-light-at-the-end-of-any-tunnel

A pobreza na Grécia continua. O neoliberalismo e sua ganância não têm limites. E ainda tem gente que deseja um governo mais à direita no Brasil. Não bastou o horroroso período Temer, ainda querem Monstronazo, pq acham que Temer o vampiro dos latifundiários e banqueiros, amigo do Tio Meirelles do Bank Boston e do quintal do BC que entra banqueiro e sai banqueiro não representa um governo de direita. Ah tá o vampiro é comunista como o PT...

:mdr2:

É desonestidade ou esquizofrenia?

A Grécia teve uma economia zoada por no mínimo 40 anos. Liberalismo enriquece mas não faz milagre. Ainda mais que não é 100% liberalismo. Como dizia o capitão nascimento: "o sistema dá a mão para não perder o braço". O estado parasita larga o mínimo apenas para não matar o paciente. Então a taxa de melhora fica ainda mais difícil.
 
Se referia à Segurança Pública.


Dados? Aqueles que socialistas são mestres em distorcer?
Não é me elogiando que vc vai ganhar a discussão. Não sou socialista, sou keynesiano, gostaria de ser socialista mas já perdi a esperança de um mundo assim, só daqui há uns 200 ou 300 anos. Por enquanto espero um capitalismo onde os 10% mais ricos não tenham mais renda que o resto, só isso já estaria bom.
Voltando ao caso de distorcer dados, existe mais distorção de dados do que a econometria neoliberal? Os caras têm a cara-de -pau de pegar uma equação lotada de altos e baixos aplicar logaritmo pra "linearizar' e estuprar o dado para defender seu ponto de vista. Os matemáticos isentos de ponto de vista político já aposentaram a econometria há muito tempo usando pesquisa operacional e métodos estatístico de verdade que usam o poder computacional atual, só os neoliberais simplistas e sua gangue de puxa-sacos usa econometria. Pra falar em manipulação posso tocar em contabilidade tb, engraçado que Odebrecht, OAS e todas as grandes empresas privadas e corruptas do Brasil nunca foram pegas. Lógico, quem paga escolhe o resultado. Se uma Price da vida vida aponta que o balanço da Odebrecht é todo fraudado no ano seguinte perde o cliente...
:mdr2:

É desonestidade ou esquizofrenia?

A Grécia teve uma economia zoada por no mínimo 40 anos. Liberalismo enriquece mas não faz milagre. Ainda mais que não é 100% liberalismo. Como dizia o capitão nascimento: "o sistema dá a mão para não perder o braço". O estado parasita larga o mínimo apenas para não matar o paciente. Então a taxa de melhora fica ainda mais difícil.
Liberalismo enriquece quem? O 1% de bilionários do mundo. EUA tem mais PIB, agora vai ver em IDH, vai ver em qualidade de vida. Estados intervencionistas como a Noruega são os que possuem melhor qualidade de vida e renda razoavelmente distribuída. A Grécia é a prova de que o receituário do FMI só traz recessão, pobreza, suicídio em massa. Isso é o modelo que querem no Brasil. SQN:isquero:
 
Não é me elogiando que vc vai ganhar a discussão. Não sou socialista, sou keynesiano, gostaria de ser socialista mas já perdi a esperança de um mundo assim, só daqui há uns 200 ou 300 anos. Por enquanto espero um capitalismo onde os 10% mais ricos não tenham mais renda que o resto, só isso já estaria bom.
Voltando ao caso de distorcer dados, existe mais distorção de dados do que a econometria neoliberal? Os caras têm a cara-de -pau de pegar uma equação lotada de altos e baixos aplicar logaritmo pra "linearizar' e estuprar o dado para defender seu ponto de vista. Os matemáticos isentos de ponto de vista político já aposentaram a econometria há muito tempo usando pesquisa operacional e métodos estatístico de verdade que usam o poder computacional atual, só os neoliberais simplistas e sua gangue de puxa-sacos usa econometria. Pra falar em manipulação posso tocar em contabilidade tb, engraçado que Odebrecht, OAS e todas as grandes empresas privadas e corruptas do Brasil nunca foram pegas. Lógico, quem paga escolhe o resultado. Se uma Price da vida vida aponta que o balanço da Odebrecht é todo fraudado no ano seguinte perde o cliente...

Liberalismo enriquece quem? O 1% de bilionários do mundo. EUA tem mais PIB, agora vai ver em IDH, vai ver em qualidade de vida. Estados intervencionistas como a Noruega são os que possuem melhor qualidade de vida e renda razoavelmente distribuída. A Grécia é a prova de que o receituário do FMI só traz recessão, pobreza, suicídio em massa. Isso é o modelo que querem no Brasil. SQN:isquero:

Ainda ficam repetindo esse mito? A estratégia é essa? Ficar repetindo até virar verdade?

Mesma coisa que foi feito em relacao a crise de 29...

Poderia postar 1.000.000 de artigos aqui, escolhi um e trouxe.

http://www.infomoney.com.br/blogs/e...41/nao-confunda-modelo-nordico-com-socialista

E sim keynesianismo = socialismo. Só não é o Marxista, mas ainda é socialismo.
 
Ainda ficam repetindo esse mito? A estratégia é essa? Ficar repetindo até virar verdade?

Mesma coisa que foi feito em relacao a crise de 29...

Poderia postar 1.000.000 de artigos aqui, escolhi um e trouxe.

http://www.infomoney.com.br/blogs/e...41/nao-confunda-modelo-nordico-com-socialista

E sim keynesianismo = socialismo. Só não é o Marxista, mas ainda é socialismo.


Matéria da Info money? Quando alguém posta carta capital aqui não vale... O próprio texto citado refere-se ao grande gasto público e carga tributária elevada... Elevada sim, contudo coerente, não é uma carga tributária regressiva como no Brasil onde o povo mais pobre paga muito mais imposto proporcional a sua renda. O brasileiro pobre paga imposto em tudo que compra pois ele já está embutido nos preços (ICMS, IPI elevado). já o rico tem uma parcela pequena da renda vinculada ao consumo que é mais tributado e uma grande parte da renda que se torna patrimônio cuja tributação é pífia no Brasil. Não há sequer IPVA para jatinhos, helicópteros, "helicocas" e afins. Pelo contrário, há financiamento do BNDES pra aquisição desses bens de capital (lazer mesmo, mas na prática quem se importa né?) de Lucianos Hucks e semelhantes.
Por último, confundir keynesiano com socialista continua sendo uma barbárie teórica. Eu sei que existem seguidores de Mises e outros da escola austríaca assim como existem anarco-capitalistas seguidores de nada, ou melhor perseguidores de tudo que se refere ao Estado, menos da proteção policial à propriedade deles. Confundir os seguidores de Mises que ao menos leram um pouco de macroeconomia com os loucos perseguidores de tudo que nada entendem seria uma barbárie equivalente, algo que não cometo. Mesmo os dois grupos chegando ao mesmo errado resultado, culpando o Estado por tudo, quando o Estado é tão composto por pessoas como as empresas. E quem erra não são instituições, são pessoas...
 

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