Anatel proíbe Telefônica de vender assinaturas do Speedy

Se ela tivesse tomado uma multa de 1 bilhão e meio de dólares, que é o que acho justo por tantos transtornos causados, ao invés de 15 milhões de reais acho que a telecômica atenderia à ordem da ANALtel de parar a venda mas 15 milhões pra uma empresa desse porte?! Não faz nem cócegas...

Também acho imagina o dinheiro que não ta entrado toda hora na conta deles
..mais logo logo eles param de vender
 
Se ela tivesse tomado uma multa de 1 bilhão e meio de dólares, que é o que acho justo por tantos transtornos causados, ao invés de 15 milhões de reais acho que a telecômica atenderia à ordem da ANALtel de parar a venda mas 15 milhões pra uma empresa desse porte?! Não faz nem cócegas...

Acho que se ela tomasse as multas já seria um começo, não adianta multar e a empresa alegar que vai usar aquela multa pra investimentos e ficar tudo por ai mesmo.
 
Concordo com vocês mas se essas empresas não levarem uma trolha de multa elas continuarão cagando e andando. Pensa comigo, mil reais de multa por assinatura vendida a partir de hoje, isso é multa que se preze? Fosse 1 milhão de reais por conta vendida teria mais sentido.

Sei lá mas acho que o povo tá tão acostumado a levar naba que nem sente mais nada. Pô! São Paulo, maior cidade do Brasil, ficar à mercê dessa empresinha safada - pra não dizer outra coisa - que vai tratando os paulistas que nem lixo? Eu fico p da vida, é uma situação revoltante do meu ponto de vista.

O povo tem de se unir, fazer pressão, ir no Procon, buscar a Lei, ir à Brasília pressionar os caras lá, fazer mais lobby que essas megaempresas, "botar moral" nessa galera aí porque tão achando que quem manda aqui são eles e não o povo.
 
Fora a empresa ser safada, você nota com o Terra tem seu conteúdo manipulado ou ocultado para evitar destacar os problemas da "Mãe" Telefonica e deixa a entender no título que foi ELA que está suspendendo e não uma ação da Anatel.

Olha como a matéria e abordada no Terra e na Globo:



GLOBO.COM

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e

TERRA

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IMPORTANTE

Em razão da instabilidade da rede de suporte ao serviço Speedy, a Anatel determinou a suspensão temporária da sua comercialização. Estamos trabalhando fortemente para que a situação se normalize o mais breve possível.


Isso está escrito errado, o certo seria:

IMPORTANTE

Em razão da péssima prestação de serviço e da precariedade da rede de suporte ao serviço Speedy, a Anatel determinou a suspensão temporária da sua comercialização. Estamos contatando nossas terceirizadas e quarterizadas de baixo nível técnico para que, trabalhando desunidas e com pouco empenho como de costume, o serviço speedy se normalize o mais breve possível a um patamar de (1) um dia útil inativo por mês! Solicitamos a toda nossa boiada que não se preocupe, pois você já foi enganado e não corre nenhum risco nesta medida da Anatel.
 
Tá tudo amarrado né Seiya-SP. Esses caras não dão ponto sem nó bicho!

Será que "estamos trabalhando fortemente" significa $$$$ pra comprar umas cabeças na ANALtel?


Agora piorou! cade a informação ??? hehehe Onde está wally ??

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liguei hoje so de xereta, continuma vendendo assinatura sim :eek:
 
essa telefonica não toma jeito mesmo
 
Acabei de ligar lá só pra ver o que me falariam e continuam vendendo o Speedy normalmente, essa Telefônica é sem comentários, tomara que isso tudo não termine em Pizza e a ANATEL mostre que sirva para alguma coisa.
 
Os caras de pau ainda estão vendendo?!

Ólha essa:
Telefônica vai recorrer de suspensão de venda do Speedy

São Paulo - De acordo com a empresa, medida será solicitada à Anatel com o objetivo de obter mais informações sobre decisão.

A Telefônica vai entrar com um recurso administrativo na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) contra a decisão do órgão regulador a repeito da suspensão da comercialização do serviço de banda larga Speedy.
De acordo com a empresa, o recurso administrativo terá o objetivo de suspender a decisão publicada no Diário Oficial desta segunda-feira e receber mais informações a respeito do assunto. Segundo a assessoria de imprensa da operadora, a companhia ainda não recebeu todas as informações a respeito do tema. Ainda não há prazo para que a medida seja tomada.
A Telefônica também informa que vai suspender a venda do Speedy a partir da meia-noite desta terça-feira, 23/6, uma vez que, segundo a empresa, existe um prazo legal de 24h para que ela possa se ajustar à determinação publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. A Anatel diz que a empresa deve cumprir a exigência a partir de hoje.
Advogado especializado em telecomunicações ouvido pela reportagem do IDGNow! diz que as sanções da Anatel valem a partir da publicação no Diário Oficial.


Fonte: http://computerworld.uol.com.br/telecom/2009/06/22/telefonica-vai-recorrer-de-suspensao-de-venda-do-speedy/

Abissurdo! Ainda acha que tem razão de protestar...
 
No site da folha ( http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u585000.shtml ) há o depoimento de Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica, que me deixou preocupado a respeito do que eles talvez resolvam fazer no futuro quanto ao Speedy.
O sujeito se limitou a jogar a culpa nos clientes do serviço porque estes usam muito a rede pra baixar filmes, etc.(nem em sonho ele vai cogitar a hipotese de ser por falta de investimentos na atualização da rede ou excesso de terceirização)
Aí que tá o problema: se "NóS" somos o problema então como resolver o problema "NÓs" de maneira fácil e rápida? Plano de consumo mensal e de preferencia muito baixo. Se deu certo no Virtua porque não daria no Speedy?
 
Por que a Telefônica tem enfrentado tantos problemas técnicos?

São Paulo - Com a pane desta semana do Speedy, são três falhas em quase um ano. Especialistas dizem que falta de investimento e excessiva terceirização podem ser a razão.
Por Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTERWORLD
20 de maio de 2009 - 20h20

Em julho, o “apagão” do Speedy, serviço de acesso à internet em banda larga da Telefônica, completa um ano. A pane que deixou boa parte do Estado de São Paulo sem acesso à web por 30 horas, ao que tudo indica, não foi uma exceção na rotina da principal operadora de telefonia da região mais rica do Brasil.

Em menos de um ano, a empresa sofreu um incêndio em seu data center e duas outras interrupções ou instabilidades na oferta do Speedy – a mais recente na segunda-feira desta semana.

O ex-diretor da Telesp, ex-presidente da Lucent e da operadora Vésper e que atualmente atua como consultor de telecomunicações, Virgílio Freire, afirma que a primeira coisa a chamar a atenção é a freqüência com que o Speedy vem sofrendo interrupções.

É consenso entre especialistas ouvidos por COMPUTERWORLD que as falhas na operação da Telefônica têm como origem um conjunto de fatores, mas no cerne da questão está a falta de investimento da empresa em sua infraestrutura e na qualificação de pessoal.

Leia mais:

- As opções dos usuários domésticos

- Como são os serviços de banda larga fora das capitais

- Anatel vai investigar nova pane


Procurada, a concessionária informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o comentário que faria sobre o assunto seria o mesmo divulgado por meio de nota à imprensa nesta terça-feira (19/05), na qual dizia não ter registrado novos problemas com o Speedy desde 23h40 de segunda-feira.

“A Telefônica não investe em rede em prol da redução de custos e de aumento de caixa. A área de controle de gestão manda na Telefônica”, diz um executivo do setor que conhece a operação da operadora e não quis ser identificado.

Menor preço
Um exemplo desse modelo de administração, afirma Virgílio Freire, é a “mesa de compras”, um mecanismo usado pela operadora para realizar a aquisição de produtos e serviços. Dessa forma, a contratação de um fornecedor leva em consideração, exclusivamente, o critério de menor preço. Além disso, parte da remuneração dos operadores da “mesa de compras” varia em função da redução de preço que eles conseguirem negociar com a empresa que já ofereceu o menor valor.

Isso faz, de acordo com Freire, com que os fornecedores empreguem profissionais menos qualificados e ofereçam produtos com menor robustez e redundância do que o necessário para operar em uma rede do porte da mantida pela Telefônica.

Aliado a isso, soma-se o processo de terceirização implantado na operadora, com milhares de postos, cuja avaliação se dá em função de número de atendimentos feitos e não de reparos realizados. “Às vezes, os técnicos fecham o chamado sem ter feito o atendimento”, conta um especialista.

Segundo Freire, a Telefônica terceirizou, inclusive, processos de manutenção e operação de equipamentos, seguindo a lógica da “mesa de compras” e do menor preço. “É como se uma empresa de aviação terceirizasse seus pilotos”, diz.

A cultura de obter o maior lucro também leva a operadora a esperar até o último minuto para ampliar a capacidade de sua rede. De acordo com outro executivo de setor, que também conhece a operação da Telefônica, quando houve a primeira pane do Speedy que veio a público, os roteadores de borda da empresa estavam operando com 90% de sua capacidade máxima.

Ele relata que a orientação do mercado é expandir a capacidade dos equipamentos quando a operação chega a 70%. “O pessoal de infraestrutura da Telefônica disse: ‘Deixa chegar a 90% e vamos ampliar a rede’. Essa recomendação técnica é temerária”, afirma.

Outro executivo, que também preferiu não se identificar, reitera que a empresa opera com roteadores de borda, aqueles que se encontram nas extremidades da conexão, próximos ou acima limite. No caso da falha do equipamento situado em Sorocaba, este não foi o único aspecto que levou à pane do Speedy.

De acordo com ele, houve também imperícia no treinamento e qualificação de mão-de-obra. A migração da rede de telefonia tradicional para a tecnologia Internet Protocol (IP) é um processo complexo e a rápida adesão dos usuários à internet faz com que as empresas tenham que demonstrar agilidade neste processo de migração.

“A lógica passa de hardware para software”, explica. “Todos os engenheiros da Telefônica têm formação muito orientada a hardware, só que um roteador hoje é 90% software”, concorda outro executivo.

Cerca de um ano antes do episódio de Sorocaba, o serviço de banda larga da Telefônica viveu um incidente equivalente, mas que não teve a mesma repercussão porque sua duração foi menor. “O pessoal não conhecia a tecnologia IP. Ficava procurando o cabo e não o software”, conta o entrevistado.

Na ocasião, a empresa realizou uma auditoria interna e identificou 30 ações que deveriam ser tomadas para solucionar o problema. Para o executivo, a repetição do fato, em Sorocaba, mostra que a Telefônica não tomou essa medidas. “Só a falha do roteador não explica o que aconteceu. Isso mostra que as ações não foram tomadas como o previsto”.

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PESSOAL FALA DO SPEEDY MAIS ESQUECEM Q A OI TEM A SITUAÇÃO ATE PIOR. FICO PENSANDO SE TELEFONICA TA ASSIM COMO DESCRITO NO TESTO ACIMA, E IMAGINO COMO DEVE TA A OI.
 
Como eu adoraria ver a OI nessa mesma situação, que sonho.

Fora a empresa ser safada, você nota com o Terra tem seu conteúdo manipulado ou ocultado para evitar destacar os problemas da "Mãe" Telefonica e deixa a entender no título que foi ELA que está suspendendo e não uma ação da Anatel.

Olha como a matéria e abordada no Terra e na Globo:




http://img190.imageshack.us/img190/5514/globor.jpg


e

http://img189.imageshack.us/img189/8923/terrad.jpg

O TERRA jogou duro, a única coisa que conseguia enxergar foi "GENTE - Atriz e modelo bricam com seios de fora na praia" hehehehe
 
Alex alem da Oi-BrT tem tb a sercomtel, ctbc, virtua, gvt, embratel e operadoras 3G que fazem o mesmo, eles infelizmente ganham menos atenção da midia.


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O TERRA jogou duro, a única coisa que conseguia enxergar foi "GENTE - Atriz e modelo bricam com seios de fora na praia" hehehehe[2]


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Mais uma pérola do nosso ministro das (Des)comunicações Helio Costa, em negrito as piadas referidas pela santidade.



23/06/2009 - 11:06
Caso Speedy: Hélio Costa quer saber por que a Anatel suspendeu as vendas

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Ministro defende multa às empresas e não suspensão do serviço, que, segundo ele, afeta o usuário (Foto: Wilson Dias/ABr)

Nesta segunda-feira, o ministro Hélio Costa (das Comunicações), disse que pretende conversar com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para saber exatamente o que está acontecendo com o serviço de banda larga da Telefónica, o Speedy.


- Como isto não está acontecendo com outras empresas, isto está localizado? Por que está acontecendo só com a Telefónica? Tem que apurar isto em detalhes - questionou.


Costa também quer saber porque a Anatel decidiu suspender as vendas.


- Todo o procedimento industrial, todas as pessoas envolvidas ficam prejudicadas. Tem que entender que o argumento da empresa é verdadeiro. Primeiro, eu vou me informar. Se alguém tem que ser punido é a empresa - disse Costa, defendendo a aplicação de multa contra a Telefónica.


Quanto à afirmação de Antonio Carlos Valente, presidente da Telefónica, de que a medida cautelar determinada pela Anatel proibindo a venda do Speedy poderia afetar as 20 mil pessoas envolvidas na comercialização do produto, Helio Costa disse que:


- Fica parecendo até que é uma ameaça. ( Nem parece ter sido acertado este comentario e a reposta de valente ou seria covarde. )


Valente - que já foi vice-presidente da Anatel - também destacou que a decisão poderá afetar a cadeia de comercialização do Speedy que tem 20 mil pessoas trabalhando.


- Isto não é uma ameaça. Não significa que vamos demitir ninguém - mas disse Valente., que disse entrar com pedido de efeito suspensivo da medida cautelar da Anatel que determinou a suspensão temporária da comercialização do Speedy. E depois, um pedido de reconsideração.





Empresa ignorou decisão


Ignorando as determinações da Anatel, a Telefónica continuou vendendo normalmente o serviço de banda larga Speedy até a meia-noite de ontem, enquanto pedia ao governo e ao órgão regulador a suspensão imediata da medida.


A Anatel determinou a interrupção das vendas após uma sucessão de panes no serviço, desde julho do ano passado. Foi aplicada uma multa de R$ 15 milhões à Telefónica, que tem prazo de 30 dias para entregar à agência um plano de garantia da qualidade do serviço de banda larga.
 
Olha, sou ser sincero: concordo com o ministro em certo ponto.

Proibir a venda do Speedy só prejudica quem precisa do serviço. Imagine que na sua cidade só tem adsl Speedy (é o caso da minha pequena cidade). Proibindo a venda dele, condena-se quem quer adquirir a ficar sem internet.

O melhor seria estipular algo do tipo dez (ou cem, se for o caso) milhões de reais de multa para cada pane grave ocorrida. Acho que já melhoraria bem a questão.
 
Olha, sou ser sincero: concordo com o ministro em certo ponto.

Proibir a venda do Speedy só prejudica quem precisa do serviço. Imagine que na sua cidade só tem adsl Speedy (é o caso da minha pequena cidade). Proibindo a venda dele, condena-se quem quer adquirir a ficar sem internet.

O melhor seria estipular algo do tipo dez (ou cem, se for o caso) milhões de reais de multa para cada pane grave ocorrida. Acho que já melhoraria bem a questão.

Tambem concordo, pra quem mora em apartamento eh parecido.
Tirando o speedy, todas as bandas largas que atendem em guarulhos precisam ter um minimo de moradores pra instalar a banda larga...
 
Olha, sou ser sincero: concordo com o ministro em certo ponto.

Proibir a venda do Speedy só prejudica quem precisa do serviço. Imagine que na sua cidade só tem adsl Speedy (é o caso da minha pequena cidade). Proibindo a venda dele, condena-se quem quer adquirir a ficar sem internet.

O melhor seria estipular algo do tipo dez (ou cem, se for o caso) milhões de reais de multa para cada pane grave ocorrida. Acho que já melhoraria bem a questão.

Concordo neste ponto, mas ter somente Speedy tb é prejudicial, uma cidade como SP precisaria ter no minimo 4 empresas do porte da telecomica para competirem, esse seria o modelo correto para o brasil.

Mesmo a anatel ou helio costa aplicando multas não garantiria que elas fossem pagas, a anatel tem muitas multas que não foram pagas durante todos estes anos ( 10 anos ) e ela alegou recentemente que elas seriam muito altas para as empresas pagarem e quer diminuir.

Não há como ver com bons olhos a anatel ou essa vontade repentina de bloquear as vendas do speedy, ela mesmo anunciou que deixara a telefonica fazer um plano com melhorias para a banda larga.
Quem deveria realizar o estudo e determinar como obrigação é a anatel e este valendo para todas as empresas de banda larga.

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23/06/09
• Msg de Flávia Lefèvre: "O jogo de cena da ANATEL" + Íntegra da Ação Civil Pública, com pedido de antecipação de tutela para que a Telefonica seja impedida de cobrar a assinatura básica e outras...
----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, June 23, 2009 2:48 PM
Subject: Msg de Flávia Lefèvre: "O jogo de cena da ANATEL" + Íntegra da Ação Civil Pública, com pedido de antecipação de tutela para que a Telefonica seja impedida de cobrar a assinatura básica e outras...

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Nossa participante e advogada Flávia Lefèvre tece comentários sobre "apagões", "caladões", Telefonica e Anatel. Vale conferir!

Após a mensagem está transcrita a íntegra da Ação Pública já referenciada pela mídia.

Este "recorte" resume o objetivo do documento:
(...) Pelo exposto, requer a Pro Teste seja julgada procedente a presente Ação Civil Pública, para que a Telefonica seja impedida de cobrar a assinatura básica e outras assinaturas que vem cobrando de seus consumidores, sejam eles contratantes dos Planos Básicos de Serviço, quais sejam: Plano Básico e Plano Alternativo de Serviço de Oferta Obrigatória – PASOO, ou contratantes de quaisquer outros Planos Alternativos específicos da Ré, homologados pela ANATEL. (...)

Como sempre, é um trabalho de enorme fôlego - um "aula" - e vale uma leitura atenta para conferir também o que a mídia tem publicado sobre o tema.

Os demais trabalhos e participações da Flávia estão em seu "website tipo blog" mantido pela ComUnidade.

Parabéns, Flávia!
Sucesso!!!
Obrigado por compartilhar com a ComUnidade!

Ao debate!

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

-------------------------------------------------------------------


----- Original Message -----
From: Flávia Lefèvre Guimarães
To: Helio Rosa e Grupos
Sent: Monday, June 22, 2009 8:59 PM
Subject: "O jogo de cena da ANATEL"

Oi, Helio e Grupos!

Andei sumida, pois, como sempre, envolvida pelos prazos, inclusive os que vencem hoje para as contribuições às Consultas Públicas 11, 13 e 14, que tratam da revisão dos contratos de concessão, do novo plano de metas de qualidade e do plano geral de metas de universalização que vigorará de 2011 a 2015.

Além disso, diante do caladão do STFC ocorrido aqui em São Paulo no último dia 9 de junho, a Pro Teste ajuizou Ação Civil Pública (íntegra do documento no final desta mensagem) no último dia 19 de junho, buscando o desconto de um mês de assinatura para todos os consumidores da Telefonica.

Mas, depois de 4 apagões do serviço de comunicação de dados, prestado de forma ilegal pela Telefonica com o aval do Poder Executivo e da ANATEL, e um caladão do STFC, em menos de um ano, imaginei que a agência seria mais incisiva; até para se salvar por não ter zelado, como determina a lei, pela concessão.

O boato que corre é que há um relatório de fiscalização da Telefonica, feito na época do primeiro apagão do Speedy ocorrido em julho de 2008 e que durou 36 horas, rolando há meses na ANATEL, sem que nosso órgão regulador tenha tomado qualquer atitude para impedir o caladão do STFC.

Esse suposto relatório daria conta de que a rede da nossa antiga Telesp está operando na capacidade máxima e que a Telefonica, a despeito de ter grampeado R$ 2 bilhões de financiamento do BNDES em 2007, justamente para investir na rede, bem como de ter demitido mais de 2 mil funcionários nos últimos 4 anos, terceirizando os serviços de manutenção de rede, que são intrínsecos à concessão, e, mais, de ter ganho a mamata de fazer backhaul com a receita proveniente da exploração do STFC e do FUST, não garantiu investimentos necessários e adequados ao crescimento da demanda.

Essa versão é muito provável, pois a decisão desesperada do Conselho Diretor da ANATEL, determinando que a Telefonica interrompa a venda do Speedy deve ter sido baseada em algo muito sério.

Mas ... como estamos falando da ANATEL, é mais do que normal esperarmos condutas, sendo generosa, curiosas!

Vejamos: o contrato de concessão, na cláusula 4.2. e parágrafo único estabelece que a Telefonica tem a obrigação de prestar o serviço de forma contínua e que o desrespeito a essa obrigação pode implicar na decretação de intervenção pela ANATEL.

E o STFC parou por 12 horas no Estado de São Paulo dia 9 de junho último, causando prejuízos graves, pois até órgãos públicos deixaram de funcionar, como os bombeiros, delegacia, hospitais entre outros.

Por outro lado, de acordo com a LGT e com o Decreto 4.733/2003, o serviço de comunicação de dados é um serviço público essencial, ainda que venha sendo prestado ilegalmente apenas no regime privado, por omissão ilegal do Poder Executivo, como temos repetido tantas vezes (art. 65, parágrafo 2° e art. 18, da LGT).

Sendo assim, aplica-se ao Speedy o art. 175, da Constituição Federal, assim como o art. 22, do Código de Defesa do Consumidor, determinando que o Poder Público é o responsável pela prestação dos serviços públicos e que devem ser prestados de modo contínuo.

Ora, se a Telefonica tem a obrigação de prestar tanto o STFC quanto o Speedy de forma contínua e está operando a rede e vendendo serviço sem condições de garantir a continuidade, a ponto de por em risco o objeto da concessão, não parece conveniente que o Poder Público a proíba de vender o serviço?

Sim, porque se a lei determina que os fornecedores não podem deixar de prestar o serviço e de ofertá-los, é muito confortável que, ao invés de a Telefonica se negar a vender os serviços, a ANATEL a proíba de fazê-lo.

Por que a ANATEL não decidiu da seguinte forma: determinou um prazo para que a Telefonica apresentasse elementos demonstrando que a rede pública está sendo bem e devidamente utilizada, mantida e atualizada e que o objeto da concessão - o STFC - não está em risco, sob pena de intervenção e aplicou multa efetiva pelas graves falhas que vem ocorrendo na prestação do Speedy?

Por que a ANATEL, de forma transparente, não apresenta o suposto e famigerado relatório de fiscalização, prestando contas à sociedade sobre a destinação que a Telefonica tem dado ao bem público vinculado à concessão - a rede do STFC?

A conjuntura autoriza uma ação efetiva e firme. A Telefonica vem diminuindo cada vez mais seu universo de usuários do STFC, com o aval da ANATEL E MINICOM, pois além do decréscimo progressivo, desde 2004, dos acessos individuais fixos em serviço, agora a nova proposta de PGMU é no sentido de reduzir a densidade dos orelhões de 6/1000 hab para 4,5/1000 hab; é o novo PGMRU - Plano Geral de Metas de Retrocesso da Universalização. A tarifa da assinatura básica, por outro lado, desde a privatização NUNCA foi reduzida.

Entretanto, o crescimento do universo de usuários do Speedy e TVA cresce de forma muito rápida.

E a receita obtida pela Telefonica com a Telefonia Fixa cresce sem parar. Estranho? Claro que não. A Telefonica vem esvaziando a concessão para prestar o serviço para os consumidores abonados que podem contratar vários serviços.

É fácil! A Telefonica faz venda casada para os consumidores mais ricos. Por exemplo: entrem no site e vejam a oferta do Trio Xtreme, cuja prestação está circunscrita ao quadrilátero compreendido entre a Av. Paulista, Av. Nove de Julho, Faria Lima e Rua Theodoro Sampaio, na capital paulista. Esses privilegiados tem Speedy com velocidade de 30 mbps. Bom não é?

E tem uma grande parte que acessa a internet pelo Speedy em baixa velocidade (paga por 2 mbps, mas recebe só 10% disso, com a concordância da ANATEL), mas acha que está na vantagem, pois ganha a possibilidade de não pagar a assinatura básica e fazer livremente chamadas locais, além de ter direito a um pacote básico de televisão por assinatura, por R$ 49,90, sendo que a assinatura básica com franquia de 200 minutos (ou 400 no PASOO) custa R$ 40,00.

Que beleza de política pública de inclusão digital!!!!

Quais contas deve a Telefonica estar fazendo agora?

Abraço.
Flávia Lefèvre Guimarães
Ação Civil Pública, com pedido de antecipação de tutela
Ler a íntegra deste documento, em formato de página da web, no Blog da Flávia Lefèvre
 
Tambem concordo, pra quem mora em apartamento eh parecido.
Tirando o speedy, todas as bandas largas que atendem em guarulhos precisam ter um minimo de moradores pra instalar a banda larga...

eu descordo, a proibiçao eh justamente pra evitar mais pessoas se ferrando com o serviço
assina, paga, e nao recebe a porcaria q contratou
melhor ficar sem mesmo
 
Por um lado é bom, pois se não fosse por essa iniciativa, quem mora no interior e nas cidades pequenas não teria uma internet decente até hoje.

Concordo plenamente, pois aqui na minha cidade uma "banda larga" ,que funcionava porcamente, a 200kbps custava antes do Speedy R$90,00:eek: .Hoje tenho Speedy 4Mb e pago R$59,90 (desconto de 50% por 12 meses) o que representa uma tremenda evolução para uma cidadezinha de pouco mais de 10 mil habitantes.
 
O Procon criou uma página para quem tem ou teve problemas preencher um quetionário informando o que aconteceu. Dizem que vão utilizar esses dados para complicar a vida da telefonia.

Bom, não custa tentar!

http://www.procon.sp.gov.br/denunciaspeedy/
 
Será que eu posso reclamar devido aos atendentes me ligarem aqui mais de 3 vezes , porém não ter o serviço em todas as vezes, hehe.
 
Plano para Speedy deve ser entregue à Anatel ainda esta semana

O presidente do Grupo Telefônica do Brasil, Antonio Carlos Valente, afirmou hoje, em nota à imprensa, que notificou o Ministério das Comunicações e à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que pretende apresentar ainda esta semana (porém, sem especificar o dia) um plano de ações para o aprimoramento do serviço de internet banda larga Speedy.

Na segunda-feira (22) a Anatel publicou no Diário Oficial da União uma resolução em que determinava a suspensão da comercialização do Speedy, além da apresentação de um plano para garantir o correto funcionamento do serviço.

De acordo com Valente, a Telefônica descarta ingressar com recurso judicial para suspender a resolução da Anatel e voltar a vender o Speedy antes da aprovação do plano de contingência.

Segundo a nota, as equipes da Telefônica estão mobilizadas 24 horas por dia para definir o plano de ações, pois esse plano é prioridade não só da Telefônica no Brasil, mas de todo o Grupo Telefônica.
http://tecnologia.uol.com.br/celulares-telefonia/ultnot/2009/06/24/ult6061u28.jhtm
 

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