Eu postei alguns artigos aqui:
Baterias seladas, porque duram pouco??
Pincei algumas coisas interessantes de outros artigos:
Durabilidade de uma bateria de íon-lítio
Baterias de íon-lítio são caras, então lá vão algumas coisas que você deve saber se quiser que elas durem mais:
* a composição química íon-lítio prefere descarga parcial à descarga profunda, o que significa que é melhor evitar que ela descarregue totalmente. Como a composição química lítio-íon não tem "memória", ela não é danificada pela descarga parcial. Caso a tensão de uma célula de íon-lítio cair a um determinado nível, ela não poderá mais ser usada;
* elas envelhecem. As baterias de íon-lítio têm um
tempo de vida útil que vai de 2 a 3 anos, mesmo se não forem usadas. Por isso, não evite usar a bateria pensando que elas vão durar mais. Além disso, se estiver comprando um novo conjunto de baterias, certifique-se de que é realmente novo. Já sabe, se ele esteve na prateleira da loja por um ano, não vai durar muito. É importante olhar a data de fabricação;
*
evite o calor, ele decompõe as baterias.
Baterias que explodem
Agora que sabemos como fazer as baterias de íon-lítio durar mais, vamos ver porque elas explodem.
mecanismo de descarga de bateria de íon-lítio
Várias notícias nos últimos seis meses têm falado de laptops com baterias de íon-lítio que pegaram fogo
Caso a bateria fique quente o bastante para causar a ignição do eletrólito, você terá um incêndio. Há pequenos vídeos e fotos na Internet que mostram a seriedade desses incêndios. O artigo da CBC, (em inglês) "Verão do laptop explosivo", fala de vários incidentes.
Quando um incêndio assim acontece, ele normalmente é causado por um curto-circuito interno na bateria. Lembre-se do que vimos na última seção: as baterias de íon-lítio possuem uma lâmina separadora que mantém os eletrodos positivo e negativo separados. Pois é, caso essa lâmina sofra algum dano e os eletrodos se toquem, a bateria se aquece bem rapidamente. Talvez você já tenha sentido o tipo de calor que uma bateria pode produzir se já colocou uma bateria normal de 9 volts no seu bolso. Se uma moeda causar um curto-circuito entre os dois terminais, a bateria fica bem quente.
Caso um separador falhe, o mesmo tipo de curto-circuito acontece dentro de uma bateria de íon-lítio. Tendo em vista que esse tipo de bateria tem muita energia armazenada, ela fica muito quente, fazendo com que libere o solvente orgânico que é usado como eletrólito. Dessa forma, o calor (ou uma faísca nas proximidades) pode iniciar o fogo. Quando isso acontece dentro de uma das células, o calor do fogo vai passando para as outras células e todo o conjunto pega fogo.
É importante lembrar que esses incêndios são muito raros. Mas, ainda assim, basta uns dois incêndios e um pouco de cobertura da mídia para iniciar um recall.
Para aprender mais sobre baterias de íon-lítio e assuntos relacionados, confira os links na página a seguir.
Mitos e verdades sobre baterias de notebooks e celulares.
Achei interessante este artigo do Globo.com, é esclarecedor para aqueles com pouco entendimento sobre baterrias.
Confira mitos e verdades sobre baterias de notebooks e celulares
Efeito memória, carregadores 'alternativos' e perigo de sobrecarga.
G1 responde essas e outras questões sobre bateria de eletrônicos.
Juliana Carpanez
Do G1, em São Paulo
Quando se trata da bateria de produtos eletrônicos, como notebooks e telefones celulares, há muitas informações e poucas certezas. A bateria deve ser usada até o fim antes de o carregador entrar em ação? O efeito memória, aquele que vicia a bateria, é verdadeiro? É necessário desconectar o eletrônico da tomada quando a carga chegar aos 100%? O uso de produtos não-autorizados pelo fabricante pode ser perigoso?
Para responder essas e outras perguntas, o G1 vasculhou manuais de instruções de equipamentos eletrônicos -- sim, eles têm as respostas! – e também conversou com Marcelo Zanateli, professor e coordenador do curso de engenharia de telecomunicações da FEI. Confira abaixo o que é mito e o que é verdade quando se trata de bateria de eletrônicos.
- Toda bateria deve ter sua carga usada até o final para, então, ser recarregada.
Mito. As baterias atualmente usadas em equipamentos eletrônicos são as de polímero de íon de lítio, que dispensam o cumprimento de ciclos completos de carga e descarga. Por isso, o usuário pode ligar o equipamento à tomada antes de acabar a carga.
Antes de deixar de lado esses cuidados, no entanto, confirme se a bateria de seus eletrônicos é mesmo de íon de lítio – algo bastante provável se eles foram adquiridos nos últimos anos.
- Se a bateria for carregada antes de chegar ao fim, sofrerá o efeito memória: precisará de mais carga antes mesmo que a energia armazenada chegue ao fim.
Mito. Isso acontecia com as antigas baterias de níquel -- elas exigiam o cumprimento completo de um ciclo de carga e descarga --, mas não se repete com as atuais baterias de íon de lítio. Dessa forma, dizem os fabricantes, o usuário pode carregar o eletrônico quando bem entenderem.
- Nunca posso parar de carregar um eletrônico antes de a carga chegar a 100%.
Mito. As baterias atualmente usadas em equipamentos eletrônicos são as de polímero de íon de lítio, que dispensam o cumprimento de ciclos completos de carga e descarga. Por isso, o usuário pode desconectar o equipamento da tomada antes a bateria estar 100% carregada.
Com o passar do tempo, o período em que a bateria retém a carga reduz.
- O período em que a bateria retém a carga diminui com o tempo. Verdade. O período em que ela retém a carga reduz, de acordo com a forma como ela é usada – quanto mais cuidados por parte do usuário, maior a demora para essa consequência negativa aparecer. Fato é que existe a possibilidade de o consumidor ter de trocar a bateria do celular ou notebook uma vez (ou até algumas vezes) durante a vida útil desses eletrônicos.
Segundo a Apple, uma bateria removível mantida adequadamente está projetada para reter até 80% da sua capacidade original em 300 ciclos de carga e descarga completas.
- O uso de carregadores e baterias não-autorizados pelo fabricante pode ser perigoso.
Verdade. Pelo fato de não terem passado por controle de qualidade, os fabricantes desaconselham o uso de equipamentos produzidos por empresas não-autorizadas. Nesse casos, é possível que a carga da bateria dure menos tempo que o esperado e que o carregador não pare de enviar carga, mesmo quando a bateria já tiver chegado aos 100%. Sem garantia, o consumidor insatisfeito não terá para quem reclamar.
- Os eletrônicos devem ser desconectados da tomada logo após a bateria encher.
Mito. Desde que os carregadores utilizados sejam originais, eles identificam quando o carregamento da bateria chegou a 100% e, então, param de enviar energia. Por isso, não há perigo de sobrecarga quando os equipamentos são todos originais.
“Se os equipamentos forem ‘alternativos’, no entanto, não há garantia de que passaram por testes de qualidade. Nesse caso, a energia pode continuar sendo mandada mesmo quando a carga estiver completa, podendo causar superaquecimento e danos na bateria”, explicou ao G1 Marcelo Zanateli, professor e coordenador do curso de engenharia de telecomunicações da FEI.
- A bateria do notebook não pode ser guardada completamente sem carga. Verdade. Os fabricantes dizem que, mesmo quando guardada, a bateria guardada ainda pode perder carga: se ela já estiver vazia, isso pode fazer com que perca completamente sua função. Há controvérsias entre as empresas sobre a quantidade de carga ideal para o armazemanento. Enquanto a Apple aconselha 50%, a Dell fala em 100%, por exemplo. O ideal é confirmar com o fabricante de seu próprio eletrônico.
- A primeira carga do eletrônico deve sempre durar sempre mais. Depende do que diz o manual de instruções. No caso de alguns produtos, especialmente telefones celulares, os usuários podem começar a usar a novidade sem dar qualquer carga inicial. Já quando se trata de notebooks, é possível que o consumidor tenha de encher a bateria durante o primeiro uso.
- O ideal é que o eletrônico seja carregado quando está desligado. Mito. Os aparelhos podem ser carregados quando estão ligados e em uso: neste caso, a única consequência negativa é que pode levar um pouco mais de tempo para que a carga chegue a 100%.
- Quando o notebook estiver em uso e ligado à tomada, o usuário deve retirar a bateria.
Mito. Marcelo Zanateli, da FEI, afirma que não há qualquer benefício quando o usuário toma esse tipo de cuidado. Quando o computador estiver conectado à tomada, diz o especialista, tanto faz se a bateria está ou não encaixada na máquina (isso porque o notebook usa como fonte a rede elétrica; a bateria funciona apenas como uma “passagem” para a carga).
- Carregar o eletrônico sob o sol pode ser perigoso.
É importante realizar a carga dos eletrônicos em um ambiente arejado. O processo de recarga dissipa calor, que deve ser jogado pra fora do eletrônico."
Verdade. A capacidade da bateria pode ser danificada se o eletrônico for utilizado em ambiente com temperatura acima de 35º C – os danos são ainda maiores se, sob essa temperatura, o usuário carregar a bateria do aparelho.
“Além da temperatura, é importante realizar a carga em um ambiente arejado. O processo de recarga dissipa calor e é importante que ele seja jogado pra fora do eletrônico”, ensina Marcelo Zanateli, da FEI. Por isso, nada de carregar aparelhos dentro de gavetas ou em cima da cama, por exemplo.
- Periféricos associados ao notebook – impressoras e câmeras digitais – consomem energia do portátil e, portanto, gastam sua bateria mais rapidamente.
Verdade. O tempo da bateria diminui quando o usuário executa operações como o uso de periféricos ligados à máquina via cabo USB, de dispositivos de comunicação sem fio e de unidades ópticas (CD, DVD).
- É possível ajustar meu notebook para que ele gaste menos bateria.
Verdade. Para selecionar a opção “econômica”, os usuários do Windows devem clicar em Iniciar > Painel de controle > Hardware e som > Opções de energia > Selecionar plano de energia. A Apple também ensina, em seu site, a configuração ideal para maximizar a duração da carga da bateria: veja aqui como fazer.
- Usar carregador veicular pode prejudicar a bateria do telefone celular.
Verdade. Isso porque, se colocado no painel do carro, por exemplo, é possível que a temperatura do telefone celular aumente. Dessa forma, seus componentes dilatam, o que podem causar mal funcionamento do aparelho. Outros ambientes desaconselhados pelo professor Marcelo Zanateli, da FEI, são os de praia, de piscina e também o banheiro, onde há umidade.
- As baterias de produtos eletrônicos não podem ser jogadas em lixo comum.
Verdade. Quando são jogados no lixo comum, as substâncias químicas presentes nos eletrônicos penetram no solo, podendo entrar em contato com lençóis freáticos – se isso acontece, substâncias como mercúrio, cádmio, arsênio, cobre, chumbo e alumínio contaminam plantas e animais por meio da água. Com isso, é possível que a ingestão dos alimentos contaminados intoxique os humanos. Confira aqui como se livrar do seu eletrônico usado.
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnolo...CELULARES.html
Só para dar um sustinho:
http://www.forumpcs.com.br/noticia.php?b=168642