China, o grande inimigo do século 21?

Não é preciso ser a favor ou contra a China, apenas citar o contexto.

O Tibete faz fronteira com a a China e era território Chinês desde o século XIV (1300), sendo invadido e separado pelos ingleses no século XIX (pro volta de 1850). A narrativa da China é que tomaram de volta o que os ingleses tiraram. Acho difícil argumentar logicamente contra isso, sendo contra ou a favor.

A Coréia também faz fronteira com a China e fazia parte da China desde 1122 ac (ou seja, há mais de 3 mil anos), seja ocupada por governo Chinês, ou com governo local como um protetorado Chinês. Foi invadida pelos japoneses de 1905 até 1949. Após a derrota japonesa, o mais óbvio seria a China voltar a ocupar a Coreia ou mantê-la como protetorado, como havia feito por mais de 3 mil anos, não acha? Mas aí virou palco de disputa entre China e os EUA que estão do outro lado do planeta. Ou seja, não foi nenhuma teoria da conspiração.

Mas além destas questões com territórios que fazem fronteira com a China e eram parte da China há milhares de anos, a China alguma invadiu ilhas e manteve colônias no Pacífico (como os EUA e Europa)? Estabeleceu colônias na África (como toda a Europa)? Colônias na América do Sul e Central? Colônias nas ilhas do Caribe? Mandou frotas e exércitos para o Oriente Médio como os EUA? Tentou invadir a Europa alguma vez, como a Mongólia tentou?

Por outro lado, quem invadiu Taiwan, Honk Kong, Xangai e outros territórias da China? A Inglaterra. Quem obrigou a China a dar monopólio de tudo que era produzido lá no século XIX? A Inglaterra. Quem atacou a China obrigando a liberar o comércio de ópio? A Inglaterra. Na segunda Guerra, foi o Japão que invadiu a China, e não o inverso.

A única coisa correta que você escreveu é que enviaram armas e dinheiro para revoluções comunistas na África, contudo você esqueceu de citar que eram países na África que eram colônias exploradas de forma brutal por países Europeus, a ponto de existir até escravidão infantil oficilizada em pleno século XX, com crianças obrigadas a trabalhar 12 horas por dia em minas de carvão ou de pedras preciosas. Vide a história do Congo Belga por exemplo, onde amputavam as mãos de crianças que não cumpriam cotas. Para a população desses países, qualquer coisa seria menos pior que continuar colônia da Europa, se agarraram ao comunismo como agarrariam qualquer coisa.
Resumindo, vc concordou que a China teve conflitos militares e interfere/financia em outros governos.
Apesar de passar pano.
 
Resumindo, vc concordou que a China teve conflitos militares e interfere/financia em outros governos.
Apesar de passar pano.

Aí fica difícil, amigo. Nenhum destes conflitos denota qualquer inclinação expansionista ou imperialista.
 
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Aí fica difícil, amigo. Nenhum destes conflitos denota qualquer inclinação expansionista ou imperialista.
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E existe algum problema intrínseco em não conseguir acessar YT e afins? Hoje sabemos muito bem como funcionam os algoritmos e seu potencial.
Evidente que a China não vê com bons olhos um canhão de informação estrangeiro permeando toda a sociedade, país nenhum deveria, aliás. Ou vamos acreditar que a informação do YT/Facebook/Google é neutra?

O único crime do TikTok é ser concorrente do Facebook, Twiter, Youtube, Instagram.

De resto, é tudo a mesma porcaria que vigia, vaza dados e manipula o usuário, seja da China, EUA ou qualquer lugar;

O Mark Zuckerberg inclusive admitiu, em um congresso nos EUA em 2022, que fornece dados dos usuários para o governo dos EUA e alguns governos da Europa. E eu aposto que também fornece para quem pagar uma boa quantia. O simples fato de aplicativos como Facebook, Instagram e etc não debitarem da sua franquia de dados de celular é uma forma de evitar qualquer concorrência.
 
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Resumindo, vc concordou que a China teve conflitos militares e interfere/financia em outros governos.
Apesar de passar pano.

Você pode contestar os fatos citados abaixo, em vez de apenas dizer que "resumiu" sem contestar nada? Vou numerar para facilitar sua análise:

1) Concordo que a China teve conflitos militares para recuperar territórios que eram ocupados por ela há milhares de anos em sua fronteira. Isso é fato, não é passar pano.

2) Assim como é fato que a China nunca tentou invadir territórios muito além das suas fronteiras. Isso é fato, não é passar pano.

3) Já Europa e EUA, há séculos invadem e colonizam, de forma violenta, dezenas de países a milhares de kms da Europa ou EUA, ou do outro lado do planeta, em todos os continentes, no mundo inteiro. Cooisa que a China nunca fez. Isso é fato, não é passar pano.

4) Atualmente, quem tem mais de 30 bases militares bem perto da China e mantém sua frota militar a poucas centenas de kms da costa da China, são os EUA. Isso é fato, não é passar pano.

5) A China tem bases militares perto da costa dos EUA ou manda sua frota para poucas centenas de kms perto dos EUA? Não, e Isso é fato, não é passar pano.

6) Os EUA e Europa podem interferir no mundo inteiro, ter dezenas de bases militares no mundo inteiro e mandar sua frota e exército pro mundo inteiro pois isso é apenas "geopolítica" ou "defesa de interesse nacionais", mas se a China um dia resolver fazer o mesmo, aí não é mais geopolítica ou defesa de interesses nacionais, mas "expansionismo e ameaça"?

Você pode contestar os fatos ditos acima, em vez de apenas dizer que "resumiu" sem contestar nada?
 
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Você pode contestar os fatos citados abaixo, em vez de apenas dizer que "resumiu" sem contestar nada? Vou numerar para facilitar sua análise:

1) Concordo que a China teve conflitos militares para recuperar territórios que eram ocupados por ela há milhares de anos em sua fronteira. Isso é fato, não é passar pano.

2) Assim como é fato que a China nunca tentou invadir territórios muito além das suas fronteiras. Isso é fato, não é passar pano.

3) Já Europa e EUA, há séculos invadem e colonizam, de forma violenta, dezenas de países a milhares de kms da Europa ou EUA, ou do outro lado do planeta, em todos os continentes, no mundo inteiro. Cooisa que a China nunca fez. Isso é fato, não é passar pano.

4) Atualmente, quem tem mais de 30 bases militares bem perto da China e mantém sua frota militar a poucas centenas de kms da costa da China, são os EUA. Isso é fato, não é passar pano.

5) A China tem bases militares perto da costa dos EUA ou manda sua frota para poucas centenas de kms perto dos EUA? Não, e Isso é fato, não é passar pano.

6) Os EUA e Europa podem interferir no mundo inteiro, ter dezenas de bases militares no mundo inteiro e mandar sua frota e exército pro mundo inteiro pois isso é apenas "geopolítica" ou "defesa de interesse nacionais", mas se a China um dia resolver fazer o mesmo, aí não é mais geopolítica ou defesa de interesses nacionais, mas "expansionismo e ameaça"?

Você pode contestar os fatos ditos acima, em vez de apenas dizer que "resumiu" sem contestar nada?
Eu acho que o expansionismo da China é diferente. Ela está comprando empresas no mundo todo, está fechando vários acordos comerciais com o continente africano, emprestando dinheiro, comprando terras, etc.
Eles querem dominar através do dinheiro, não da guerra.
 
Você pode contestar os fatos citados abaixo, em vez de apenas dizer que "resumiu" sem contestar nada.
Contestar o que? Você citou conflitos chineses e movimentos que ela interferiu e financiou em outros governos e eu concordo com isso.
Esse é o ponto principal, você apenas justificou isso, que na minha visão é passar pano pra essas atitudes.

Pra que você esta falando tanto da Europa e EUA? Aqui o tópico é da China, ninguém ta defendendo x ou y não.
 
china = aliexpres = :safadao:

pronto, pode fechar o tópico :safadao::safadao:
 
Contestar o que? Você citou conflitos chineses e movimentos que ela interferiu e financiou em outros governos e eu concordo com isso. Esse é o ponto principal, você apenas justificou isso, que na minha visão é passar pano pra essas atitudes.

Existe um negócio chamado contexto, e contexto histórico.

Então você considera expansionismo ou intervencionismo ou "errado" (entre aspas porque em geopolítica é extremamente complexo qualificar as coisas) um país tomar de volta recentemente uma área contígua ao seu território e que fazia parte do seu território há milhares de anos e foi retirada à força pelos ingleses e japoneses nos século XIX e XX?

Se a Rússia por exemplo tivesse invadido o Rio Grande do Norte em 1935 apoiando a Intentona Comunista que ocorreu neste ano neste estado (ela apoiou mesmo), e agora em 2023 o Brasil invadisse o Rio Grande do Norte tomando-o de volta pela força, então seria expansionismo e intervencionismo por parte do Brasil? Seria "errado" ou não justificável? A ONU deveria condenar o Brasil? Os EUA teriam o direito de intervir e impedir o Brasil de retomar o Rio Grande do Norte e mandar sua frota para a costa do Brasil por isso?

Quem justifica a invasão e retomada estaria passando pano para as atitudes doo Brasil? Segundo o que você, escreveu. sim.

Ou você considera expansionismo e intervencionismo ambos os casos, ou não considera nenhum, e neste caso teria que aceitar o Rio Grande do Norte continuar fazendo parte da Rússia e condenar o Brasil como expansionista.


Pra que você esta falando tanto da Europa e EUA? Aqui o tópico é da China, ninguém ta defendendo x ou y não.

Seu questionamento é sem sentido: Me soa impossível em um tópico cujo título é "China, o grande inimigo do século 21?" não citar a geopolítica mundial, mesmo porque a China seria inimigo justamente dos EUA e Europa, não?, Isso me parece absolutamente óbvio.

E sim, não tem nada a a ver defender x ou y, afinal nem China, nem EUA ou Europa me pagam alguma coisa (mas se um deles estiver espionando aqui e quiser pagar, basta entrar em contato, não costumo recusar dinheiro)
 
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Eu acho que o expansionismo da China é diferente. Ela está comprando empresas no mundo todo, está fechando vários acordos comerciais com o continente africano, emprestando dinheiro, comprando terras, etc.
Eles querem dominar através do dinheiro, não da guerra.

Existe até um longo artigo na wikipédia sobre isso, se chama Debt-trap diplomacy.


Em resumo, é o mesmo esquema de uma financeira dessas de esquina, que empresta dinheiro a quem não tem condições e depois cobra juros absurdos.

Um exemplo é que na crise da Grécia, a China emprestou dinheiro a eles e como a Grécia não tinha como pagar muito bem, ela basicamente vendeu todo seu setor portuário para os chineses, transferindo também a expertise na construção naval, na qual os gregos eram especialistas.
 
Existe até um longo artigo na wikipédia sobre isso, se chama Debt-trap diplomacy.

Em resumo, é o mesmo esquema de uma financeira dessas de esquina, que empresta dinheiro a quem não tem condições e depois cobra juros absurdos.

Um exemplo é que na crise da Grécia, a China emprestou dinheiro a eles e como a Grécia não tinha como pagar muito bem, ela basicamente vendeu todo seu setor portuário para os chineses, transferindo também a expertise na construção naval, na qual os gregos eram especialistas.

Todas as potências fazem principalmente a partir de 1945, submetendo os países mais pobres a dívidas. Criaram até um organismo internacional para isso, FMI.

Contudo, quando esses empréstimos pelo menos são para investimento em infra-estrutura, não é ruim. O Brasil também se endividou absurdamente com o FMI na época do regime militar para construir Itaipu, Ponte Rio Niterói, Transamasônica, Metrô de SP e houve muito desperdício e roubalheira nas estatais que faziam as obras, mas pelo menos foram obras importantes.

Com relação à Grécia, quem mais emprestou dinheiro não foi a China, foi a União Europeia, especialmente a Alemanha, e isso já vem desde 2008. Dizer que a Grécia "basicamente vendeu todo o setor portuário para a China" é um enorme exagero, a na verdade China comprou 51% de participação no porto Pireu, em Atenas. Obviamente a Grécia tem muitos outros portos e 51% em um único porto está longe de ser "basicamente vender tudo", não sei porque a necessidade de exagerar tanto.

A maioria das ações da Embraer, por exemplo, está nas mãos de bancos e fundos de investimentos dos EUA e Europa, Isso significa que o Brasil "vendeu todo o setor de aviação para os imperialistas EUA e Europa"? Óbvio que não. A mesma coisa com a Petrobrás, que tem uns 30% nas mãos de estrangeiros, mas o controle administrativo e estratégico é do governo brasileiro.

Coisa que ninguém parece entender é que neste contratos, o país sede continua com poder de soberania, controle e veto, mesmo tendo minoria do controle acionário. O governo do Brasil por exemplo tem o poder de proibir a venda da Embraer à Boeing, e a Grécia também continua mantendo soberania e poder de veto em seus portos, eles não viraram "propriedade particular" chinesa, como se fosse uma padaria.

Lembro da histeria que foi quando falaram em arrendar a Base de Alcântara para os EUA, falando que isso seria violar nossa soberania, era vender uma instalação estratégica para o imperialismo estadunidense e etc. Tudo bobagem. Da mesma forma , tem gente que acha que se a China comprar uma empresa ou terras no Brasil, isso vira "território chinês", tem gente que até diz que é uma "invasão lenta" . Tudo bobagem, de novo.

Deixando claro que estou falando de pós-1945. Antes disso, de fato era chegar e invadir ou tomar total controle mesmo, como a Inglaterra, URSS, Japão e EUA cansaram de fazer no mundo inteiro, e antes dela, Holanda, Espanha, França, Itália, Império Romano, etc
 
Todas as potências fazem principalmente a partir de 1945, submetendo os países mais pobres a dívidas. Criaram até um organismo internacional para isso, FMI.

Contudo, quando esses empréstimos pelo menos são para investimento em infra-estrutura, não é ruim. O Brasil também se endividou absurdamente com o FMI na época do regime militar para construir Itaipu, Ponte Rio Niterói, Transamasônica, Metrô de SP e houve muito desperdício e roubalheira nas estatais que faziam as obras, mas pelo menos foram obras importantes.

Com relação à Grécia, quem mais emprestou dinheiro não foi a China, foi a União Europeia, especialmente a Alemanha, e isso já vem desde 2008. Dizer que a Grécia "basicamente vendeu todo o setor portuário para a China" é um enorme exagero, a na verdade China comprou 51% de participação no porto Pireu, em Atenas. Obviamente a Grécia tem muitos outros portos e 51% em um único porto está longe de ser "basicamente vender tudo", não sei porque a necessidade de exagerar tanto.

A maioria das ações da Embraer, por exemplo, está nas mãos de bancos e fundos de investimentos dos EUA e Europa, Isso significa que o Brasil "vendeu todo o setor de aviação para os imperialistas EUA e Europa"? Óbvio que não. A mesma coisa com a Petrobrás, que tem uns 30% nas mãos de estrangeiros, mas o controle administrativo e estratégico é do governo brasileiro.

Coisa que ninguém parece entender é que neste contratos, o país sede continua com poder de soberania, controle e veto, mesmo tendo minoria do controle acionário. O governo do Brasil por exemplo tem o poder de proibir a venda da Embraer à Boeing, e a Grécia também continua mantendo soberania e poder de veto em seus portos, eles não viraram "propriedade particular" chinesa, como se fosse uma padaria.

Lembro da histeria que foi quando falaram em arrendar a Base de Alcântara para os EUA, falando que isso seria violar nossa soberania, era vender uma instalação estratégica para o imperialismo estadunidense e etc. Tudo bobagem. Da mesma forma , tem gente que acha que se a China comprar uma empresa ou terras no Brasil, isso vira "território chinês", tem gente que até diz que é uma "invasão lenta" . Tudo bobagem, de novo.

Deixando claro que estou falando de pós-1945. Antes disso, de fato era chegar e invadir ou tomar total controle mesmo, como a Inglaterra, URSS, Japão e EUA cansaram de fazer no mundo inteiro, e antes dela, Holanda, Espanha, França, Itália, Império Romano, etc

Estamos falando de China, não de outras potências.

Se você deu ao trabalho de ler o artigo, os empréstimos são traiçoeiros, pois são valores altos demais e como esses países certamente não conseguem pagar, ficam dependentes da China em vários aspectos.

Na ONU, esses países sempre votam a favor da China. Em aspectos econômicos, vários países africanos detém por exemplo, de terras raras, que são essenciais para a indústria de semicondutores. A China basicamente aplica um estilo moderno de colonialismo na África.

O FMI não tem todo esse poder sobre o país, tanto que alguns países deram calote, como a Argentina. No máximo o nome deles fica sujo. A estratégia chinesa é diferente, é como citaram acima, ao invés de poderio militar como as potências anteriores fizeram, os chineses até o momento usam do poder econômico para subjulgar outros países.

O acordo grego é inicialmente de 51%, que vai aumentando de 5 em 5 anos. Atualmente está em 67%. E é simplesmente o maior porto e o que também possuia indústria naval envolvido. Ter outros portos não quer dizer nada se eles não possuem a mesma capacidade.

E a Grécia não é a única, estão fazendo isso por todo o mundo.

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Estamos falando de China, não de outras potências.

Se você deu ao trabalho de ler o artigo, os empréstimos são traiçoeiros, pois são valores altos demais e como esses países certamente não conseguem pagar, ficam dependentes da China em vários aspectos.

Na ONU, esses países sempre votam a favor da China. Em aspectos econômicos, vários países africanos detém por exemplo, de terras raras, que são essenciais para a indústria de semicondutores. A China basicamente aplica um estilo moderno de colonialismo na África.

O FMI não tem todo esse poder sobre o país, tanto que alguns países deram calote, como a Argentina. No máximo o nome deles fica sujo. A estratégia chinesa é diferente, é como citaram acima, ao invés de poderio militar como as potências anteriores fizeram, os chineses até o momento usam do poder econômico para subjulgar outros países.

O acordo grego é inicialmente de 51%, que vai aumentando de 5 em 5 anos. Atualmente está em 67%. E é simplesmente o maior porto e o que também possuia indústria naval envolvido. Ter outros portos não quer dizer nada se eles não possuem a mesma capacidade.

E a Grécia não é a única, estão fazendo isso por todo o mundo.

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guerra comercial é isso cara, o tio Sam e todos os outros também fazem, a diferença é que a China vai comendo pelas bordas e quando se dão conta já não tem mais jeito de fugir da influencia economica deles, muito mais eficaz do que qualquer guerra

Enquanto isso o tio Sam tenta bloquear a China de outras formas...

 
Estamos falando de China, não de outras potências.

Se você deu ao trabalho de ler o artigo, os empréstimos são traiçoeiros, pois são valores altos demais e como esses países certamente não conseguem pagar, ficam dependentes da China em vários aspectos.

Na ONU, esses países sempre votam a favor da China. Em aspectos econômicos, vários países africanos detém por exemplo, de terras raras, que são essenciais para a indústria de semicondutores. A China basicamente aplica um estilo moderno de colonialismo na África.

O FMI não tem todo esse poder sobre o país, tanto que alguns países deram calote, como a Argentina. No máximo o nome deles fica sujo. A estratégia chinesa é diferente, é como citaram acima, ao invés de poderio militar como as potências anteriores fizeram, os chineses até o momento usam do poder econômico para subjulgar outros países.

O acordo grego é inicialmente de 51%, que vai aumentando de 5 em 5 anos. Atualmente está em 67%. E é simplesmente o maior porto e o que também possuia indústria naval envolvido. Ter outros portos não quer dizer nada se eles não possuem a mesma capacidade.

E a Grécia não é a única, estão fazendo isso por todo o mundo.

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Concordo em algum grau. A China tem feito investimentos e aquisições em infraestrutura (que não é um capital tão volátil).

Penso que a ideia deles se assemelha mais ou menos à abolição da escravidão. É preciso criar (através de infraestrutura) mercados e economias consolidadas para sustentar seu crescimento massivo. Óbvio que aí também entra a influência natural de um parceiro comercial. Eu iria além e diria que a China tem um interesse econômico-ideológico (se é que dá pra separar, pois economia é política) em ver aumentar a massa salarial dos países em contraponto à política extrativista/primária das outras potências.

À China não interessam instabilidades e economia de guerra, por exemplo.
 
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Concordo em algum grau. A China tem feito investimentos e aquisições em infraestrutura (que não é um capital tão volátil).

Penso que a ideia deles se assemelha mais ou menos à abolição da escravidão. É preciso criar (através de infraestrutura) mercados e economias consolidadas para sustentar seu crescimento massivo. Óbvio que aí também entra a influência natural de um parceiro comercial. Eu iria além e diria que a China tem um interesse econômico-ideológico (se é que dá pra separar, pois economia é política) em ver aumentar a massa salarial dos países em contraponto à política extrativista/primária das outras potências.

À China não interessam instabilidades e economia de guerra, por exemplo.
Exato, Se as economias dos países em questão melhorarem, ela tem muito a ganhar e expandir (consumidores), pra ela "pouco importa" quem está no poder destes lugares, e sim que as coisas cresçam e desenvolvam de modo que ela consigo lucro a avançar sua influencia política/economica.
 
Estamos falando de China, não de outras potências.

Novamente lembro que o título do tópico é "China, o grande inimigo do século 21?", e a a qualificação "inimigo" obviamente envolve outras potências ou países e comparação com outras potencias ou países. Não faz nenhum sentido falar da China isoladamente.


Se você deu ao trabalho de ler o artigo, os empréstimos são traiçoeiros, pois são valores altos demais e como esses países certamente não conseguem pagar, ficam dependentes da China em vários aspectos.

O FMI não tem todo esse poder sobre o país, tanto que alguns países deram calote, como a Argentina. No máximo o nome deles fica sujo. A estratégia chinesa é diferente, é como citaram acima, ao invés de poderio militar como as potências anteriores fizeram, os chineses até o momento usam do poder econômico para subjulgar outros países.

Todo empréstimo internacional é de certa forma traiçoeiro e geralmente são valores altos demais para a economia desses países em dificuldades. Ao contrário do que você diz, o FMI tinha sim muito poder sobre os países, o FMI praticamente virava o Ministro da Fazenda dos países que emprestava dinheiro, mandando em toda a economia e muitas vezes piorando muito a qualidade de vida no país, gerando crises financeiras graves e aumento da desigualdade de renda, e quem diz isso não sou eu, mas o próprio FMI, que recentemente publicou uma mea culpa admitindo que prejudicou estes países ao forçar o modelo neoliberal e monetarista em moda no fim do século XX:


"Calote" não é o termo correto pois nunca são permanentes, são apenas moratórias temporárias nos pagamentos. Argentina e Brasil declararam moratória mas depois renegociaram a dívida. Com a China ou qualquer país é a mesma coisa. Lembrando que um país não "quebra" como uma empresa, que some (fecha) e demite todo mundo, os países não "fecham" e nem "demitem" sua população, países ficam com a situação econômica ruim, população mais sobre, suspendem investimentos e etc. Mas não "quebram" como se diz vulgarmente.

Também ao contrário do que você diz, a estratégia dos EUA, URSS, Europa e FMI no pós-1945 foi sim usar principalmente o poder econômico e político para subjugar outros países, muito embora EUA e URSS várias vezes simplesmente invadiam ou promoviam golpes de estado (só na América do Sul, os EUA financiaram 2 golpes no Brasil, 1 no Chile e a URSS financiou 1 em Cuba)

O jogo da geopolítica não é para amadores, cabe aos países que precisam de empréstimo e investimentos saber barganhar com EUA, China, Inglaterra ou seja quem for. Se a China arrendou o Porto de Atenas, é porque apresentou a melhor proposta. Se os demais países não querem a China se expandindo comercialmente e o porto era tão importante, deveriam apresentar suas contra-propostas. Porque estão dormindo no ponto?

Na segunda guerra, por exemplo, Getúlio Vargas foi esperto o suficiente para postergar ao máximo a decisão de se aliar ao Eixo ou aos Aliados. Barganhou tão bem que conseguiu um monte de armamento quase de graça dos EUA (aviões, tanques, navios) e até a usina de Volta Redonda, a primeira refinaria do país foi fruto disso, em troca de deixar dos os EUA criarem bases no Nordeste. E e o Brasil ainda ganhou muito dinheiro vendendo borracha para os Aliados aproveitando que as fontes no Pacífico estavam bloqueadas.


E a Grécia não é a única, estão fazendo isso por todo o mundo.

Igualmente, nenhuma novidade, EUA, URSS e Europa também fizeram isso no mundo todo, e de maneira bem pior e muito mais sangrenta. Na África, por exemplo, A China está apresentando propostas que são muito mais interessantes para os africanos que a dos Europeus e EUA, fornecendo infra-estrutura, tecnologia e etc. A China também quer investir pesado no Brasil e América do Sul, porque Europa e EUA não querem? Talvez porque o interesse é só se for explorar e colonizar?

Lembrando que na África e América do Sul (e na Ásia, na própria China, no mundo inteiro) o colonialismo Europeu, dos EUA e URSS foi extremamente brutal, sangrento, escravagista e predatório, vinham só para explorar e saquear. Não é a toa que estes países estão se voltando para a China. A África só tem péssimas memórias desse colonialismo. Porque os EUA e Europa não apresentam contra-propostas? Novamente: O interesse é só se for explorar e colonizar?

Se essa dominância da China e seus empreéstimos vai ser boa ou ruim a longo prazo para estes países, só o futuro irá dizer. Só sabemos que a dominância colonial e imperialista da Europa, EUA e URSS no passado foi extremamente ruim. Especialmente Inglaterra, que saqueou e dominou militarmente e economicamente mais da metade do planeta.
 
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Acordem galera, a China já ganhou essa guerra econômica e ideológica faz tempo.

Os caras tão preocupados em crescer de maneira conjunta (até o Brasil paralelo que lambe saco dos EUA fala isso no documentário) e os países ocidentais acabando por dentro por essas brigas burras.
 
Acordem galera, a China já ganhou essa guerra econômica e ideológica faz tempo.
Os caras tão preocupados em crescer de maneira conjunta (até o Brasil paralelo que lambe saco dos EUA fala isso no documentário) e os países ocidentais acabando por dentro por essas brigas burras.

Não vejo nenhum sentido na China desejar que os países ocidentais se acabem por dentro, pois ela vende para o mundo todo, especialmente para Europa e EUA, então quanto mais ricos e prósperos esses países, mais eles compram da China. O mesmo vale para o Brasil, se a gente começar a se desenvolver e ganhar muito mais, e se o Real ganhar valorização junto ao dólar ou à moeda chinesa, o Brasil também comprará muito mais deles.

Então, se estes países começarem a colapsar por dentro, as exportações da China para eles desabam, o PIB deles desaba junto, o partido terá muito menos dinheiro para políticas sociais que deixam o povo chinês manso e feliz mesmo sob ditadura, empresas chinesas podem quebrar ou ter que demitir muita gente para não quebrar, gerando muito desemprego e insatisfação geral com o partido chinês.

Basta ver o que aconteceu com a pandemia, o PIB da China despencou porque vendiam muito menos para o mundo, um monte de prédios de apartamento recém construidos ficaram sem comprador, deixando as construtoras em má situação (a Evergrande quase quebrou, por exemplo). Também teve protestos lá na pandemia, o partido teve que voltar atrás em algumas restrições mais severas ao lock down para amansar a população.

Pior ainda, vários outros países perceberam que depender de tudo da China não era boa estratégia e estão trazendo algumas empresas de volta aos países do origem ou movendo elas para Vietiname, Singapura e outros locais com mão de obra que hoje está mais barata que na China.

Então, fazer os outros países quebrarem por dentro seria como um dono de supermercado destruir as empresas onde seus clientes trabalham, eles ficariam desempregados e não poderiam compra mais nada no supermercado, isso não tem sentido.
 
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Acordem galera, a China já ganhou essa guerra econômica e ideológica faz tempo.

Os caras tão preocupados em crescer de maneira conjunta (até o Brasil paralelo que lambe saco dos EUA fala isso no documentário) e os países ocidentais acabando por dentro por essas brigas burras.

Não é bem assim, esse clima de "já ganhou" é propaganda. A China tem pressa em consolidar sua liderança, porque há uma bomba relógio interna no país, que é o crescimento demográfico. A China será o país que mais sofrerá com o envelhecimento da população.

Os problemas internos dos países ocidentais além de incompetência própria, também tem influência externa, com China e Russia praticando subversão, provocando e incitando grupos internos com a intenção de desestabilizar um país.


É o estilo chinês de resolver as coisas, é mais sorrateiro, diferente do estilo ocidental de ser mais "pau, porrada e bomba" (se bem que as ações da CIA conseguem ser ainda mais sorrateiras).

A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.
Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, ali, ataque com a sua maior força.
Um chefe que é capaz deve fingir ser incapaz; se está pronto, deve fingir-se despreparado; se estiver perto do inimigo deve parecer estar longe.

Enquanto ninguém está vendo, uma guerra já está ocorrendo debaixo do nariz de todos:

China pega – novamente – com seu malware na rede elétrica de outro país​

‘Obter uma capacidade disruptiva pode ser uma possível motivação por trás deste aumento de ataques’​


Os produtos de espionagem que se pensa terem sido desenvolvidos pela China foram mais uma vez avistados na rede elétrica de um país vizinho.

De acordo com a equipe Threat Hunter da Symantec na terça-feira, uma equipe chamada Redfly se infiltrou na rede nacional de uma nação asiática não identificada usando o cavalo de Troia ShadowPad, roubou credenciais, instalou malware adicional e se moveu lateralmente para vários sistemas na rede infectada durante seis meses de acesso persistente.

Se isso parece familiar, há uma boa razão para isso: ShadowPad foi o malware do Windows usado pelo que se acredita ter sido uma equipe apoiada por Pequim para infectar a rede elétrica indiana perto da fronteira com a China no ano passado. Nesse ataque, acredita-se que os bisbilhoteiros tenham se infiltrado nos sistemas de computadores da rede por meio de dispositivos vulneráveis voltados para a Internet – como câmeras IP, DVRs e similares – para instalar o ShadowPad.

A Symantec não mencionou uma rota de entrada neste ataque mais recente – apenas que começou a partir de um único computador comprometido.

Nesta intrusão, o ShadowPad se disfarçou como arquivos e diretórios de programas VMware para se esconder. Uma vez instalado, ele descarregou ferramentas adicionais, incluindo um keylogger e algo que descriptografou cargas de código criptografado para execução.

De acordo com a Symantec, uma variante do ShadowPad foi usada no ataque, com relação direta com o ataque à Índia no ano passado: ele usou o mesmo servidor de comando e controle remoto (C2) codificado. Embora não tenha tirado conclusões, o principal analista de inteligência da equipe Symantec Threat Hunter, Dick O'Brien, nos disse que a mesma infraestrutura foi definitivamente usada.

“É possível que sejam o mesmo ator”, disse O’Brien ao The Register, mas “[o uso do ShadowPad] e a sobreposição do C2… é a extensão do link no momento”.

A Redfly – se for a mesma equipa que atacou a Índia anteriormente – parece estar focada em tais ataques a nível estatal, renunciando a alvos comerciais mais lucrativos em favor daqueles com elevado valor de inteligência.

Seja quem for, os ataques à infraestrutura estão apenas começando​


A intrusão do Redfly não resultou em nenhuma interrupção, disse a Symantec, mas não é a única investigação indesejada de infraestrutura nacional crítica (CNI) que aconteceu recentemente.

As agências de segurança Five Eyes alertaram em Maio sobre tripulações chinesas perpetuando ataques que vivem fora da terra para obter acesso persistente a sistemas de infraestruturas críticas nos EUA – semelhante ao que o Redfly fez na rede do seu alvo asiático não identificado.

A China também não é o único país conhecido por atacar infraestruturas. A Rússia tem estado a mexer com a Ucrânia durante todo o processo de invasão da segunda, e muito antes do início do conflito. Os EUA e Israel destruíram maquinaria crucial na fábrica de enriquecimento de urânio do Irã, se bem me lembro. Esses são apenas dois exemplos.

E as coisas não estão melhorando. “A frequência com que as organizações da CNI estão sendo atacadas parece ter aumentado no ano passado e agora é uma fonte de preocupação”, alertou a Symantec.

“Obter uma capacidade disruptiva pode ser uma possível motivação por trás desse aumento nos ataques CNI”, disse-nos O’Brien, o que significa que quem está usando o ShadowPad adicionou algumas funcionalidades que podem ter efeitos no mundo real.

Embora a Symantec tenha notado que a intrusão detectada estava restrita à rede elétrica, O'Brien observou que as observações da Microsoft sobre ataques semelhantes lançados pela tripulação do Volt Typhoon, ligada à China, não eram tão focadas.

"Eles listaram os setores de comunicações, manufatura, serviços públicos, transporte, construção, marítimo, governamental, tecnologia da informação e educação", disse O'Brien. Em outras palavras, já é hora de aqueles que atuam no mundo da infraestrutura crítica, independentemente do seu setor específico, começarem a ficar de olho nos relatórios de inteligência de ameaças e a desenvolver bons hábitos de correção.





Microsoft, alvo recente de Pequim, diz que ataques cibernéticos se intensificarão​

Às vezes, usando IA para criar imagens hilariamente erradas que ainda impulsionam as mídias sociais​


A Microsoft, que no início desta semana admitiu não ter sido capaz de detectar um ataque chinês à sua própria infraestrutura, publicou um relatório [PDF] intitulado “Ameaças digitais do Leste Asiático aumentam em amplitude e eficácia”. No relatório, o grupo de Inteligência de Ameaças de Redmond expõe a sua nova visão sobre a evolução das agressões online da China e da Coreia do Norte.

O documento identifica quatro tendências que os pesquisadores da Microsoft consideram que valem a pena observar:

  • A China está a dirigir esforços de espionagem para países ao redor do Mar da China Meridional – uma área que reivindica apesar de decisões em contrário nos tribunais internacionais;
  • Pequim tornou-se melhor na utilização das redes sociais para operações de influência, tendo mesmo como alvo candidatos nas eleições dos EUA;
  • Essas operações de influência foram ampliadas e tornaram-se multilíngues;
  • A Coreia do Norte continua a ser um ator vigoroso e nos últimos meses tornou-se muito interessada na tecnologia marítima.
O relatório detalha o trabalho de um grupo que a Microsoft chamou de “Raspberry Typhoon” que “normalmente conduz coleta de inteligência e execução de malware” e gosta de atingir ministérios que supervisionam defesa, inteligência, questões econômicas e comércio. A gangue tem como alvo governos ao redor do Mar da China Meridional. Outro grupo apoiado por Pequim, o "Flax Typhoon" (também conhecido comoStorm-0919), centra-se em Taiwan e nas suas infraestruturas de telecomunicações, educação, tecnologia da informação e energia.

Flax Typhoon gosta de usar um dispositivo VPN personalizado para estabelecer presença diretamente na rede de destino. Um grupo relacionado, "Charcoal Typhoon", trabalhou com seus colegas para atingir o que a Microsoft descreveu como "entidades aeroespaciais taiwanesas que contratam os militares taiwaneses".

As operações de influência (IO) da China, afirma o relatório, começaram a utilizar a IA para produzir conteúdos – por vezes com resultados bizarros.

“Desde aproximadamente março de 2023, alguns supostos ativos de IO chineses nas redes sociais ocidentais começaram a aproveitar a inteligência artificial generativa para criar conteúdo visual”, afirma o relatório, acrescentando que o material resultante “já atraiu níveis mais elevados de envolvimento de usuários autênticos das redes sociais”.

“Os usuários republicaram esses recursos visuais com mais frequência, apesar dos indicadores comuns de geração de IA – por exemplo, mais de cinco dedos na mão de uma pessoa.”

O que faz com que o seu correspondente pense que os utilizadores das redes sociais são um problema tão grande como os propagandistas da China.

Outra interpretação do relatório é que a China está a mobilizar tantas pessoas para as suas operações de influência que acabarão por encontrar um público receptivo. O documento afirma que a China estreia um novo influenciador a cada sete semanas e acumulou “um seguimento combinado de pelo menos 103 milhões em múltiplas plataformas falando pelo menos 40 idiomas”.

O relatório apela à Coreia do Norte para uma atividade coordenada destinada ao setor marítimo, com três atores de ameaças – Ruby Sleet (CERIUM), Diamond Sleet (ZINC) e Sapphire Sleet – passando o final de 2022 e o início de 2023 a trabalhar em conjunto para atingir o setor marítimo e setor de construção naval.

“A Microsoft não tinha observado anteriormente este nível de sobreposições de objetivos em vários grupos de atividade norte-coreanos, sugerindo que a investigação em tecnologia marítima era uma alta prioridade para o governo norte-coreano na altura”.

O relatório aponta que após o término da campanha marítima tripartite, a Coreia do Norte pode ter lançado mísseis de submarinos e implantado drones subaquáticos. Embora o documento não sugira uma conexão causal, os pesquisadores da Microsoft claramente acharam os cronogramas intrigantes.

Os investigadores sugerem que a China e a Coreia do Norte farão mais do mesmo nos próximos meses e anos, com ênfase nas operações relacionadas com as eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos.

“Dado que os atores de influência alinhados com o PCC têm como alvo as eleições dos EUA no passado recente, é quase certo que o farão novamente”, conclui o relatório, acrescentando que “os ativos dos meios de comunicação social que se fazem passar por eleitores dos EUA provavelmente demonstrarão maiores graus de sofisticação, ativamente semeando discórdia em linhas raciais, socioeconômicas e ideológicas com conteúdo que critica ferozmente os Estados Unidos”.

Tal como este relatório – e muitos outros semelhantes – critica a China e a Coreia do Norte e silencia sobre a extensão e variedade das operações cibernéticas conduzidas por outras nações.

 
@nando3d por que a China iria financiar esses movimentos? Sendo que lá dentro do país eles não permitem revolução colorida e nem grupos identitarios?

Mais uma teoria da conspiração dos neoconservadores americanos.
 
Não é bem assim, esse clima de "já ganhou" é propaganda. A China tem pressa em consolidar sua liderança, porque há uma bomba relógio interna no país, que é o crescimento demográfico. A China será o país que mais sofrerá com o envelhecimento da população.
Fora que os jovens já nao querem trabalhar nas mesmas condições abusivas das pessoas mais velhas das industrias, explicando aqueles dados surreais de 25% dos jovens desempregados lá.

@nando3d por que a China iria financiar esses movimentos? Sendo que lá dentro do país eles não permitem revolução colorida e nem grupos identitarios?
Acho que vc nao leu o que o nando postou, está literalmente na primeira parte, "Os problemas internos dos países ocidentais além de incompetência própria, também tem influência externa, com China e Russia praticando subversão, provocando e incitando grupos internos com a intenção de desestabilizar um país."

Mais uma teoria da conspiração dos neoconservadores americanos.
Sim, os neoconservadores americanos estão pagando a microsoft, nações, movimentos sociais para propagar isso. Confia.
 
Fora que os jovens já nao querem trabalhar nas mesmas condições abusivas das pessoas mais velhas das industrias, explicando aqueles dados surreais de 25% dos jovens desempregados lá.


Acho que vc nao leu o que o nando postou, está literalmente na primeira parte, "Os problemas internos dos países ocidentais além de incompetência própria, também tem influência externa, com China e Russia praticando subversão, provocando e incitando grupos internos com a intenção de desestabilizar um país."


Sim, os neoconservadores americanos estão pagando a microsoft, nações, movimentos sociais para propagar isso. Confia.

Esses movimentos sempre existiram, só não tinham o alcance que tem hoje graças a internet, globalizacao, mídia.. esqueceu de maio de 68 na França e a revolução hippie nos EUA?
 
Esses movimentos sempre existiram, só não tinham o alcance que tem hoje graças a internet, globalizacao, mídia.. esqueceu de maio de 68 na França e a revolução hippie nos EUA?

Esse é o ponto, eles existiam, mas só ganharam força recentemente. Propaganda e apoio financeiro são o ponto. Em uma notícia que postei acima, uma das fundadoras do Black Live Matters foi pega abrindo uma empresa com capital chinês envolvido.

Hollywood tem sido usado para propaganda chinesa. Universidades tem recebido alunos chineses e vários deles eram sabidamente, espiões chineses que roubaram projetos diversos.

A subversão é sutil, vc entra no meio inimigo e sutilmente provoca algum tipo de erosão que acabe desestabilizando uma sociedade. Propaganda e corrupção são meios até que bem eficientes.

Na década de 50, na guerra da Coreia, alguns soldados americanos foram capturados pelos chineses e os soldados eram fortemente treinados a não falarem nada sob tortura.

Então os chineses fizeram um programa de subversão, eles pediam por exemplo, que os prisioneiros fizessem declarações antiamericanas ou pró-comunistas ("Os EUA não são perfeitos", "num país comunista não tem desemprego"). Eles faziam isso constantemente e depois eram entrevistados e sugeridos a apontar algum defeito ou problema que eles reconhecessem existir. Por fim tudo era anotado e depois encorajado que eles lessem para outros prisioneiros. Mais tarde, faziam uma redação, aprofundando o assunto. Então, essas redações eram transmitidas pelo rádio para outras prisões e citavam o nome de quem falou sobre isso.

Como o soldado escrevera uma redação sem ter sofrido algum tipo de tortura, ele meio que mudava sua autoimagem para ser coerente com aquela ação e seu novo rótulo de colaborador.

Essa descoberta foi feita pelo psicólogo Edgar Schein em 1956, para tentar entender como os chineses conseguiram obter informações com ajuda dos próprios americanos na Guerra da Coreia.
 

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