Pessoal
Muito se fala em URA, DSLAM, ARMÁRIO ÓPTICO, mas vejo que muitos usuários ainda possuem dúvidas em como funciona um DSLAM.
Através de material coletado na internet e do que sei vou montar um resumo sobre o que é e como funciona e sobre outros itens do processo.
O QUE É UM DSLAM?
- Um DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer ), para tornar mais simples, ele é o modem ADSL, que está na outra extremidade da linha de cobre.
- Este equipamento está localizado no ARN que é onde ocorre a "divisão" do sinal.
Aqui está uma foto tirada em um ARN:
- Existem basicamente dois tipos desse equipamento, o DSLAM ATM
(Asyncronous Transfer Mode) e o DSLAM Ethernet.
- A diferença principal entre um e outro, é que o DSLAM ATM está conectado ao BRAS (Broadband Remote Access Server) utilizando interface ATM e o DSLAM Ethernet está conectado ao BRAS utilizando interface Ethernet.
BRAS (Broadband Remote Access Server)
- Pode-se definir o BRAS como equipamento responsável por agregar ou terminar conexões vindas de um ou mais DSLAMs instalados na planta. Estes equipamentos são os responsáveis também por terminar a sessão PPP (Point to Point Protocol) do assinante e designar um endereço IP válido ao mesmo para utilização do serviço.
- Uma vez que o usuário é autenticado através de servidores RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service), a negociação do IPCP toma lugar e o endereço IP (sempre válido) é designado para o modem ou para o microcomputador ou ainda ao roteador ADSL (dependendo da origem da sessão PPP).
Switches ATM:
Switches ATM são equipamentos capazes de agrupar um conjunto de DSLAM ao BRAS também denominado de Agregador ou Terminador. Ele é composto dentre outras, de placas com interfaces de 155Mbps, 34Mbps e 2Mbps que por sua vez possuem portas ATM. É através destas portas que os DSLAMs são interligados por meio de fibras.
Switches IP
A idéia é a mesma dos Switches ATM, ou seja, concentrar dentre outros todas as terminações dos DSLAMs, sendo que neste caso, os switches IP concentram DSLAMs Ethernet. A ligação entre estes switches e os DSLAMs também é feita via fibra, porém em vez de PVCs (Permanent Virtual Circuit) utilizam-se de VLANs (Virtual Local área Network).
Gerenciador de placa DSLAM 25-72 assinantes:
Zoom sobre essas Placas :
Este é um DSLAM Alcatel outdoor:
Este é um DSLAM Huawei outdoor:
Aqui está um DSLAM outdoor:
DSLAM Siemens:
Dslam e sua estrutura para FTTx
OLT = Faz o papel de DSLAM para fibra
ONT = É um equipamento na parte do cliente, que faz interface com o OLT na central, e com equipamentos de TV como o decodificador pra IP TV, também faz interface com roteador WI FI e telefone.
ONU = É um equipamento para Prédios utilizando rede metálica interna existente, ou seja, ele pode ser utilizado como fibra ou par metálico, geralmente usado em FTTB.
Splitter = A fibra pode ser emendada e essa emenda tem de ser protegida e é ai que entra o splitter.
Camadas na estrutura:
Ambiente de Cliente: Como próprio nome diz é a parte onde fica os equipamentos do cliente como ONT modem, Voip etc
Ultima Milha: Onde fica os Splitters, OLT etc...
Transporte de acesso: É a ligação do OLT com a rede Metro, (Switchs camada 2 e 3 e Roteadores )
Backbone IP: Nessa camada que é concentrado o grande fluxo de trafego, temos grandes Roteadores de borda Rede MPLS MPLS e Tool Gate ( Fibras Submarinas ) até a internet.
Segue 2 vídeos do pessoal fazendo manutenção de campo nos armários ópticos (dslam) da GVT.
Manutenção dslam Armário optico da GVT parte 1 - YouTube
Manutenção dslam Armário optico da GVT parte 2 - YouTube
A velocidade das conexões DSLAM Comparado a Distância
O DSLAM exige uma proximidade específica entre si e o cliente para que tenha qualidades de conexão aceitável. Quanto maior a distância das linhas de telefone que estará carregando o sinal entre o cliente eo DSLAM, menor a qualidade e velocidade da conexão será possível. As taxas de dados são especialmente concebidos para ir de uma determinada velocidade com estas distâncias em mente e muitos consumidores nunca vão conseguir a total taxa de dados anunciados para suas conexões de Internet devido à sua distância do DSLAM. Velocidades lentas são geralmente devido a diferentes taxas de dados com distâncias superiores a 2 km. A lista de velocidades e a distância necessária para atingir estas velocidades a seguir:
25 Mbps - 1.000 pés = 304 metros
24 Mbps - 2.000 pés = 609 metros
23 Mbps - 3.000 pés = 914 metros
22 Mbps - 4.000 pés = 1219 metros
21 Mbps - 5.000 pés = 1524 metros
19 Mbps - 6.000 pés = 1828 metros
16 Mbps - 7.000 pés = 2133 metros
1.5 Mbps - 15 mil pés = 4572 metros
800 kbps - 17 mil pés = 5181 metros
Esta tabela acima é baseada em estudos com uma rede completamente limpa, muito diferente do que temos na prática aqui no Brasil.
No Brasil eu sugiro a seguinte tabela para Adsl:
24 Mbps - 200 metros - Atenuação +- 5....8
20Mbps = 500 metros - Atenuação +- 10....13
15 Mbps - 1.500 metros - Atenuação +- 19....23
10 Mbps - 1.900 metros - Atenuação +- 25....27
5 Mbps - 2600 metros - Atenuação +- 29....33
2 Mbps - 3500 metros - Atenuação +- 34....39
1 Mbps - 4300 metros - Atenuação +- 43....54
600Kbps - 5000 metros - Atenuação +- 55....61
300 kbps - 5500 metros - Atenuação +- 62
Lembrando que esses valores sofrem muitas modificações dependendo das condições da linha bem como a modulação empregada, eles são baseados em minha experiência de atendimento, não podendo eu garantir sua total exatidão.
É inteiramente possível que distâncias mais longas possam receber conexões mais rápidas do que o estimado, mas isso é devido a vários fatores. Uma das razões mais comuns para conexões mais lentas é devido à quantidade de tráfego na linha de uma só vez. Se houver um único cliente a conectar-se através da linha, uma conexão mais rápida pode ser esperada, mesmo com os limites da distância entre o cliente ea empresa de telefonia.
Sobre o PAR no armário
O par da central na verdade são os blocos de distribuição, abaixo uma imagem do armário metálico da GVT:
Agora uma explicação:
Na ilustração acima, temos um Armário Metálico aberto. Estes armários são típicos da topologia de rede flexível. Têm capacidade de receber em média 600 pares do cabo primário proveniente do DG, podendo variar conforme região ou operadora. Estes pares estão distribuídos nos blocos localizados na região central do armário, em quatro colunas de 150 pares cada. Cada coluna é formada por 15 blocos de conectores, com 10 pares em cada, numerados da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Nos 10 primeiros blocos (região superior) e os 10 últimos (região inferior) de cada coluna, estão distribuídos os pares dos cabos secundários. Os cabos secundários são geralmente em número de 4 e com capacidade de 200 pares cada. Eles levam o acesso até os endereços dos clientes.
Negritei acima pois muitas vezes o maldito secundário é o pai dos problemas na instalação da banda larga.
Fotos dos Elementos que compõe a Rede
Caixas de Emenda Ventilada (CEV)
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Dentro da caixa de emendas, o cabo tem sua capa de proteção externa removida, para que se possa acessar os pares e proceder à distribuição deles na caixa (TAR). Vale ressaltar que, geralmente, o cabo é de 100 a 200 pares, mas apenas 10 ou 20 pares ficam distribuídos por caixa (TAR). Em seguida segue para a Caixa de Terminais de Acesso Rápido (TAR) onde termina a rede de cabos e são conectados os pares de cada assinante.
Interior da Caixa de Emendas Ventilada (CEV)
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Caixas Terminais de Acesso Rápido (TAR)
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Dentro da caixa são instalados blocos de conexão. Existem caixas para instalação externa e caixas para instalação interna (predial), com seus respectivos blocos. São
empregadas caixas específicas, onde estão disponibilizadas apenas as conexões para os terminais por ela atendidos.
Cabo primário em dutos de distribuição subterrânea
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Cabo primário (alimentador) – é o trecho da rede que interliga o DG ao armário de distribuição. É um cabo de alta capacidade (> 200 pares) instalado em caixas e dutos subterrâneos. Este trecho da rede é também chamado de rede primária.
Estes cabos seguem geralmente por subterrâneo até os armários de distribuição onde termina a rede de cabos e são conectados os pares de cada assinante. Dentro da caixa são instalados blocos de conexão(Blocos de engate rápido-BER).
Tela de configuração de Profile de um dslam CISCO via Windows
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Atualização 09/06/2012:
Foto: Dslam (RACK) GVT
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Mini-Dslam
Em algumas regiões as empresas de telecom conseguem baratear o custo de implantação de ADSL utilizando mini-dslam, no Brasil conheço apenas 2 empresas que fazém desta forma, seriam a Oi e a Telefônica.
Um mini-dslam pode ser colocado para atender uma rua ou um pequeno conjunto de ruas já que o rack tem tamanho reduzido, assim, poucos "cartões" com portas adsl podem ser colocados neles. Existem tanto mini-dslams ATM como Ethernet.
As operadoras usam mini-dslam por conta do custo, as vantagens seriam:
•Menor investimento inicial;
• Possibilita prover o serviço de ADSL para localidades com baixa densidade de assinantes ADSL;
• Aumenta o retorno de investimento feito na infraestrutura de rede, com um número maior de usuários em localidades antes não atendidas;
• Expansão gradual conforme a necessidade, inciando em 24 assinantes (24 Portas);
• Portátil, pode ser realocado com baixíssimo custo;
• Gabinete ultra compacto, podendo ser instalado em armários de rua, com baixíssimo custo de instalação, possibilitando o atendimento de localidades distantes das centrais telefônicas.
Foto: Mini-dslam (RACK) Telefônica - Speedy
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Foto: Mini-dslam (RACK) Oi - Velox
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Na GVT o mais próximo de um Mini-Dslam que vi é o da foto abaixo:
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E não dá para considerar que seja mini, é apenas um Rack menor que o normal.
Atualização 24/06/2012:
A título de atualização do tópico.
Modelo Dslam GVT:
http://www.zhone.com/products/dslam/
Modelo utilizado: Dslam Zhone Raptor 700
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Raptor é o DSLAM para a implantações em qualquer lugar da rede. Ele suporta ADSL2+, ADSL, VDSL2, e loops SHDSL ATM com IP e Ethernet. O Dslam Raptor permite às operadoras implantar o mesmo chassis em CO e Terminais Remotos em configurações 3-U e 7-U.
Sei que no início era com a keymile (MiliGate) e posteriormente com a Zhone.
www.keymile.com
Modelo Dslam Oi Velox
A Oi começou uma atualização em massa na metade de 2011 colocando o Dslam Huawei's SmartAX MA5600 como sendo o padrão da rede onde os chassis comportassem.
http://www.huawei.com/en/products/fixed-access/dslam/index.htm
Modelo utilizado: Huawei's SmartAX MA5600
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O MA5600 suporta 64 portas ADSL2 + com quadros de serviço embutido divisores, que permite que um sub-bastidor único serviço de prestação de serviços por até 896 assinantes. Um armário MA5600, como resultado, pode fornecer serviços de até 2,688 de assinantes. Mesmo com muito pouco espaço, os operadores podem ainda prestar serviços a comunidades com uma alta densidade de assinantes. O MA5600 também suporta 32 portas quadros de serviço VDSL2 com built-in divisores e 32-portas quadros de serviço SHDSL.bis.
Subscriber Line Melhor Digital (DSL) Acesso A MA5600 suporta várias tecnologias de acesso incluindo VDSL2, ADSL/ADSL2/ADSL2 +, G. SHDSL, e G.SHDSL.bis. Além disso, o MA5600 suporta quatro pares de tecnologia de ligação G.SHDSL.bis, bem como o acesso de longa distância em anexo modo L, com um débito máximo de transmissão de 245 kbit / s sobre uma distância de 6,5 km.
Modelo Dslam Telefônica Speedy
A telefônica usa uma mescla de dslam Alcatel outros Lucent e outros Huawei depende da região e topologia, sendo assim não consegui localizar os modelos usados pela telefônica.
Atualização 29/06/2012:
IP Dslam Multiserviço
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Dslam Siemens surpass hix 5625
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Atualização 03/07/2012:
Detalhes de Hardwares do DSLAM
Usando um modem ADSL ou um roteador DSL, um cliente pode fazer uma conexão com o DSLAM na sua proximidade. A conexão é feita com linhas de par trançado através de uma rede telefônica pública comutada. Hardware no DSLAM inclui cartões de agregação múltipla, que são usados para conectar os clientes através das várias portas no cartão. Um cartão de agregação típico DSLAM terá 24 portas, mas os fabricantes diferentes produzem diferentes opções com mais ou menos portas. A empresa de telefonia deve usar com DSLAMs uma fonte de alimentação de 48 volts DC.
A DSLAM moderna conterá o seguinte:
Chassis - o chassi deve ser capaz de resistir a trauma, bem como ser devidamente isoladas para evitar arcos desnecessários que podem causar danos ao DSLAM e todos os componentes.
Cartões de agregação - Dispositivos que passarão a conexões de entrada para abrir portas no sistema.
Cabeamento - o DSLAM requer uma grande quantidade de cabos a ser encaminhado dentro do seu gabinete para fazer todas as conexões possíveis.
Link de Upstream - usa os links upstream gigabit Ethernet ou ligações multi-gigabit de fibra óptica para processar os dados para fora do DSLAM dos clientes. Conexões ADSL geralmente têm uplinks mais lento enquanto SDSL são muito mais rápidos.
Como os dados podem viajar para um DSLAM
O processo de fazer esta conexão possível requer algumas trocas de dados. Os dados devem viajar entre os pontos e é encaminhado para o destino adequado para fazer a conexão de Internet válida. O passo seguinte é o processo através do qual os dados devem viajar para fazer a conexão:
Localização cliente - Um modem DSL deve estar em uso e pronto para aceitar a conexão. O modem tentará "discar" o número de acesso apropriado para o provedor de serviços DSL que serve o local.
O loop local - A linha de assinante é o grupo de fios de telefone que são usados para enviar os dados entre o cliente ea empresa de telefonia. O escritório central ou de uma interface da área de serviço devem aceitar a marcação de dos dados do modem que então os processará através de um DSLAM.
O DSLAM - É o dispositivo ou serviço DSL que deverá aceitar a conexão do modem e fazer reencaminhamento para um quadro de distribuição principal. O DSLAM faz com que seja possível enviar os dados e os dados de voz na mesma linha. A separação dos dados e fluxos de voz é feita através de um filtro especial no lado do cliente, que é colocado antes do cabo de telefone do modem. Os dados que estão sendo transmitidos de um lado do cliente, é então enviada por meio do provedor de serviços DSL, juntamente com os sinais de voz do telefone, para o switch de voz do lado da companhia telefônica.
O quadro de distribuição principal - O quadro de distribuição principal é um rack especial que é projetado para conectar as linhas de assinantes com linhas internas. Este permite o acesso de linhas externas para ganhar acesso a redes internas no sistema. Na maioria dos setups para um quadro de distribuição principal na companhia telefônica, o projeto exige tanto o cabo como o interruptor do telefone próximos uns dos outros, para reduzir a interferência e manterem os sinais fortes.
Entrega do quadro de distribuição - O quadro de distribuição "Handover" é o último local em que os dados devem viajar para permitir a chegada ao DSLAM do prestador de serviços.
Propriedades de um DSLAM
DSLAMs são equipamentos muito complexos basicamente são projetados para fazer ligações o mais rápido possível entre diferentes locais. A velocidade das conexões dependem de vários fatores, mas as três funções mais importantes do DSLAM são:
Use como um Multiplexer - As habilidades de multiplexação do DSLAM são muito complicadas e executar a codificação de sinais necessários de voz e dados através da empresa de telefone e até o ISP. Alguns DSLAMs pode fazer isso por várias centenas de milhares de conexões ao mesmo tempo. Isto requer uma grande quantidade de recursos para retirar e continuar sem problemas.
Usado como um interruptor de Dados - A capacidade de comutação de dados do DSLAM é importante para proporcionar uma conexão com a internet. Ele permite conexões de dados entre os serviços e é necessário para uso por vários clientes diferentes ao mesmo tempo.
Coleção de Modems - O DSLAM é também uma grande coleção de modems que são projetados para "consertar" os clientes através de seus serviços apropriados. Os modems dentro do DSLAM são capazes de ajustar a linha para remover ecos e outros distúrbios a partir da linha para compensar e aumentar a largura de banda para a taxa de conexão máxima possível.
Atualização 07/07/2012
Dslam em Interleaved ou Fast (Latências)
Interleaved (intercalado) é um protocolo de correção de erro que é implementado para algumas linhas no DSLAM. Com interleaved habilitado, o DSLAM pode corrigir erros no fluxo de dados que recebe antes de passar esses dados para o seu roteador gateway. É geralmente implementado em linhas ruidosas e aumenta a estabilidade da sincronização ao eliminar de forma eficaz perdas de pacotes no "primeiro salto". A maior desvantagem de interleaved é que ele vai aumentar seu tempo de ping, especificamente para o seu primeiro roteador o gateway.
Se Interleaved não estiver habilitado em sua linha, ela é configurada como FastPath. FastPath permite que o DSLAM passe os dados recebidos de você para o roteador do primeiro salto (gateway), sem efetuar qualquer correção de erros. Como resultado, as linhas podem experimentar um aumento na perda de pacote e diminuição em sincronia e estabilidade (isto é, perda de sincronização frequente), claro que isso serve apenas para linhas com ruídos . A vantagem de FastPath é o ping menor, especialmente para o roteador do primeiro salto.
Normalmente a escolha entre Interleaved ou Fast é configurada automaticamente, sem intervenção humana, quando a qualidade da linha cair abaixo de determinados parâmetros, automaticamente o dslam te joga para Interleaved.
Outras operadoras só trabalham em interleaved e outras somente em Fast, no Brasil por padrão a GVT coloca em Fast, raramente é visto alguma como interleaved na GVT, já na Oi e Telefônica o normal é interleaved, pois como a rede é antiga eles se previnem de maiores problemas já deixando interleaved.
Atualização 08/07/2012
Broadband Remote Access Server
Falamos rapidamente sobre o BRAS no início do tópico, agora vamos entender um pouco mais.
Broadband Remote Access Server (BRAS) é o equipamento responsável por estabelecer a conexão lógica com o equipamento do cliente, este equipamento é conhecido como agregador ou terminador pois tem a característica de ser o ponto de terminação da rede de acesso, formada dos DSLAMs até os equipamentos dos usuários finais e de conexão à rede de comunicação de dados da operadora.
Abaixo exemplo de 02 agregadores utilizados pela Oi Velox:
Agregador Juniper X1440
Agregador Cisco 10008
Estes 02 agregadores acima possuem as seguintes capacidades:
Agregador Juniper X1440 = 48.000 acessos simultâneos
Agregador Cisco 10008 = 61.500 acessos simultâneos
Atualização 09/07/2012
IP DSLAM
O ADSL foi criado em uma época em que o protocolo Ethernet tinha muitas limitações e "estava na moda" o protocolo ATM. Então o protocolo ADSL possui algumas características de ATM.
Hoje o ATM está praticamente morto, mas o ADSL continua a usa-lo. Assim os fabricantes criaram DSLAM que já fazem a conversão de ATM para Ethernet/IP diretamente. Dessa forma no IP DSLAM o protocolo ATM fica "escondido", apenas na conversa entre o modem e o DSLAM. Para o resto do mundo (tanto no assinante como na central), o protocolo é IP nativo.
Em resumo: apenas do ADSL ser transportado por ATM, tanto o modem ADSL como o DSLAM são equipamentos Ethernet/IP normais.
Acesso a Internet para condomínios com IP Dslam
Esta é seguramente a aplicação mais comum dos IP DSLAM no Brasil. Um provedor de acesso Internet leva um link de rádio (ou contrata um link de operadora) até a portaria de um condomínio. Esse condomínio pode ser tanto vertical (edifício) como horizontal (condomínio de casas), tanto faz.
O IP DSLAM é instado no Distribuidor Geral (DG) de telefonia e, utilizando o mesmo par de telefone, permite fornecer acesso Internet aos condôminos. A linha telefônica continua operando normalmente, apenas é adicionado o sinal da ADSL nesse par. Na casa ou escritório do assinante é instalado o modem ADSL e o filtro no telefone para eliminar o ruído.
Dessa forma o IP DSLAM pode ser uma solução interessante para distribuir acesso Internet dentro de um condomínio.
<<<<<<<<<<<CONTINUA ATUALIZAÇÃO NO POST ABAIXO>>>>>>>>>>>>
Muito se fala em URA, DSLAM, ARMÁRIO ÓPTICO, mas vejo que muitos usuários ainda possuem dúvidas em como funciona um DSLAM.
Através de material coletado na internet e do que sei vou montar um resumo sobre o que é e como funciona e sobre outros itens do processo.
O QUE É UM DSLAM?
- Um DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer ), para tornar mais simples, ele é o modem ADSL, que está na outra extremidade da linha de cobre.
- Este equipamento está localizado no ARN que é onde ocorre a "divisão" do sinal.
Aqui está uma foto tirada em um ARN:
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- Existem basicamente dois tipos desse equipamento, o DSLAM ATM
(Asyncronous Transfer Mode) e o DSLAM Ethernet.
- A diferença principal entre um e outro, é que o DSLAM ATM está conectado ao BRAS (Broadband Remote Access Server) utilizando interface ATM e o DSLAM Ethernet está conectado ao BRAS utilizando interface Ethernet.
BRAS (Broadband Remote Access Server)
- Pode-se definir o BRAS como equipamento responsável por agregar ou terminar conexões vindas de um ou mais DSLAMs instalados na planta. Estes equipamentos são os responsáveis também por terminar a sessão PPP (Point to Point Protocol) do assinante e designar um endereço IP válido ao mesmo para utilização do serviço.
- Uma vez que o usuário é autenticado através de servidores RADIUS (Remote Authentication Dial In User Service), a negociação do IPCP toma lugar e o endereço IP (sempre válido) é designado para o modem ou para o microcomputador ou ainda ao roteador ADSL (dependendo da origem da sessão PPP).
Switches ATM:
Switches ATM são equipamentos capazes de agrupar um conjunto de DSLAM ao BRAS também denominado de Agregador ou Terminador. Ele é composto dentre outras, de placas com interfaces de 155Mbps, 34Mbps e 2Mbps que por sua vez possuem portas ATM. É através destas portas que os DSLAMs são interligados por meio de fibras.
Switches IP
A idéia é a mesma dos Switches ATM, ou seja, concentrar dentre outros todas as terminações dos DSLAMs, sendo que neste caso, os switches IP concentram DSLAMs Ethernet. A ligação entre estes switches e os DSLAMs também é feita via fibra, porém em vez de PVCs (Permanent Virtual Circuit) utilizam-se de VLANs (Virtual Local área Network).
Gerenciador de placa DSLAM 25-72 assinantes:
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Zoom sobre essas Placas :
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Este é um DSLAM Alcatel outdoor:
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Este é um DSLAM Huawei outdoor:
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Aqui está um DSLAM outdoor:
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DSLAM Siemens:
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Dslam e sua estrutura para FTTx
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OLT = Faz o papel de DSLAM para fibra
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ONT = É um equipamento na parte do cliente, que faz interface com o OLT na central, e com equipamentos de TV como o decodificador pra IP TV, também faz interface com roteador WI FI e telefone.
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ONU = É um equipamento para Prédios utilizando rede metálica interna existente, ou seja, ele pode ser utilizado como fibra ou par metálico, geralmente usado em FTTB.
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Splitter = A fibra pode ser emendada e essa emenda tem de ser protegida e é ai que entra o splitter.
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Camadas na estrutura:
Ambiente de Cliente: Como próprio nome diz é a parte onde fica os equipamentos do cliente como ONT modem, Voip etc
Ultima Milha: Onde fica os Splitters, OLT etc...
Transporte de acesso: É a ligação do OLT com a rede Metro, (Switchs camada 2 e 3 e Roteadores )
Backbone IP: Nessa camada que é concentrado o grande fluxo de trafego, temos grandes Roteadores de borda Rede MPLS MPLS e Tool Gate ( Fibras Submarinas ) até a internet.
Segue 2 vídeos do pessoal fazendo manutenção de campo nos armários ópticos (dslam) da GVT.
Manutenção dslam Armário optico da GVT parte 1 - YouTube
Manutenção dslam Armário optico da GVT parte 2 - YouTube
A velocidade das conexões DSLAM Comparado a Distância
O DSLAM exige uma proximidade específica entre si e o cliente para que tenha qualidades de conexão aceitável. Quanto maior a distância das linhas de telefone que estará carregando o sinal entre o cliente eo DSLAM, menor a qualidade e velocidade da conexão será possível. As taxas de dados são especialmente concebidos para ir de uma determinada velocidade com estas distâncias em mente e muitos consumidores nunca vão conseguir a total taxa de dados anunciados para suas conexões de Internet devido à sua distância do DSLAM. Velocidades lentas são geralmente devido a diferentes taxas de dados com distâncias superiores a 2 km. A lista de velocidades e a distância necessária para atingir estas velocidades a seguir:
25 Mbps - 1.000 pés = 304 metros
24 Mbps - 2.000 pés = 609 metros
23 Mbps - 3.000 pés = 914 metros
22 Mbps - 4.000 pés = 1219 metros
21 Mbps - 5.000 pés = 1524 metros
19 Mbps - 6.000 pés = 1828 metros
16 Mbps - 7.000 pés = 2133 metros
1.5 Mbps - 15 mil pés = 4572 metros
800 kbps - 17 mil pés = 5181 metros
Esta tabela acima é baseada em estudos com uma rede completamente limpa, muito diferente do que temos na prática aqui no Brasil.
No Brasil eu sugiro a seguinte tabela para Adsl:
24 Mbps - 200 metros - Atenuação +- 5....8
20Mbps = 500 metros - Atenuação +- 10....13
15 Mbps - 1.500 metros - Atenuação +- 19....23
10 Mbps - 1.900 metros - Atenuação +- 25....27
5 Mbps - 2600 metros - Atenuação +- 29....33
2 Mbps - 3500 metros - Atenuação +- 34....39
1 Mbps - 4300 metros - Atenuação +- 43....54
600Kbps - 5000 metros - Atenuação +- 55....61
300 kbps - 5500 metros - Atenuação +- 62
Lembrando que esses valores sofrem muitas modificações dependendo das condições da linha bem como a modulação empregada, eles são baseados em minha experiência de atendimento, não podendo eu garantir sua total exatidão.
É inteiramente possível que distâncias mais longas possam receber conexões mais rápidas do que o estimado, mas isso é devido a vários fatores. Uma das razões mais comuns para conexões mais lentas é devido à quantidade de tráfego na linha de uma só vez. Se houver um único cliente a conectar-se através da linha, uma conexão mais rápida pode ser esperada, mesmo com os limites da distância entre o cliente ea empresa de telefonia.
Sobre o PAR no armário
O par da central na verdade são os blocos de distribuição, abaixo uma imagem do armário metálico da GVT:
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Agora uma explicação:
Na ilustração acima, temos um Armário Metálico aberto. Estes armários são típicos da topologia de rede flexível. Têm capacidade de receber em média 600 pares do cabo primário proveniente do DG, podendo variar conforme região ou operadora. Estes pares estão distribuídos nos blocos localizados na região central do armário, em quatro colunas de 150 pares cada. Cada coluna é formada por 15 blocos de conectores, com 10 pares em cada, numerados da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Nos 10 primeiros blocos (região superior) e os 10 últimos (região inferior) de cada coluna, estão distribuídos os pares dos cabos secundários. Os cabos secundários são geralmente em número de 4 e com capacidade de 200 pares cada. Eles levam o acesso até os endereços dos clientes.
Negritei acima pois muitas vezes o maldito secundário é o pai dos problemas na instalação da banda larga.
Fotos dos Elementos que compõe a Rede
Caixas de Emenda Ventilada (CEV)
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Dentro da caixa de emendas, o cabo tem sua capa de proteção externa removida, para que se possa acessar os pares e proceder à distribuição deles na caixa (TAR). Vale ressaltar que, geralmente, o cabo é de 100 a 200 pares, mas apenas 10 ou 20 pares ficam distribuídos por caixa (TAR). Em seguida segue para a Caixa de Terminais de Acesso Rápido (TAR) onde termina a rede de cabos e são conectados os pares de cada assinante.
Interior da Caixa de Emendas Ventilada (CEV)
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Caixas Terminais de Acesso Rápido (TAR)
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Dentro da caixa são instalados blocos de conexão. Existem caixas para instalação externa e caixas para instalação interna (predial), com seus respectivos blocos. São
empregadas caixas específicas, onde estão disponibilizadas apenas as conexões para os terminais por ela atendidos.
Cabo primário em dutos de distribuição subterrânea
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Cabo primário (alimentador) – é o trecho da rede que interliga o DG ao armário de distribuição. É um cabo de alta capacidade (> 200 pares) instalado em caixas e dutos subterrâneos. Este trecho da rede é também chamado de rede primária.
Estes cabos seguem geralmente por subterrâneo até os armários de distribuição onde termina a rede de cabos e são conectados os pares de cada assinante. Dentro da caixa são instalados blocos de conexão(Blocos de engate rápido-BER).
Tela de configuração de Profile de um dslam CISCO via Windows
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Atualização 09/06/2012:
Foto: Dslam (RACK) GVT
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Mini-Dslam
Em algumas regiões as empresas de telecom conseguem baratear o custo de implantação de ADSL utilizando mini-dslam, no Brasil conheço apenas 2 empresas que fazém desta forma, seriam a Oi e a Telefônica.
Um mini-dslam pode ser colocado para atender uma rua ou um pequeno conjunto de ruas já que o rack tem tamanho reduzido, assim, poucos "cartões" com portas adsl podem ser colocados neles. Existem tanto mini-dslams ATM como Ethernet.
As operadoras usam mini-dslam por conta do custo, as vantagens seriam:
•Menor investimento inicial;
• Possibilita prover o serviço de ADSL para localidades com baixa densidade de assinantes ADSL;
• Aumenta o retorno de investimento feito na infraestrutura de rede, com um número maior de usuários em localidades antes não atendidas;
• Expansão gradual conforme a necessidade, inciando em 24 assinantes (24 Portas);
• Portátil, pode ser realocado com baixíssimo custo;
• Gabinete ultra compacto, podendo ser instalado em armários de rua, com baixíssimo custo de instalação, possibilitando o atendimento de localidades distantes das centrais telefônicas.
Foto: Mini-dslam (RACK) Telefônica - Speedy
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Foto: Mini-dslam (RACK) Oi - Velox
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Na GVT o mais próximo de um Mini-Dslam que vi é o da foto abaixo:
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E não dá para considerar que seja mini, é apenas um Rack menor que o normal.
Atualização 24/06/2012:
A título de atualização do tópico.
Modelo Dslam GVT:
http://www.zhone.com/products/dslam/
Modelo utilizado: Dslam Zhone Raptor 700
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Raptor é o DSLAM para a implantações em qualquer lugar da rede. Ele suporta ADSL2+, ADSL, VDSL2, e loops SHDSL ATM com IP e Ethernet. O Dslam Raptor permite às operadoras implantar o mesmo chassis em CO e Terminais Remotos em configurações 3-U e 7-U.
Sei que no início era com a keymile (MiliGate) e posteriormente com a Zhone.
www.keymile.com
Modelo Dslam Oi Velox
A Oi começou uma atualização em massa na metade de 2011 colocando o Dslam Huawei's SmartAX MA5600 como sendo o padrão da rede onde os chassis comportassem.
http://www.huawei.com/en/products/fixed-access/dslam/index.htm
Modelo utilizado: Huawei's SmartAX MA5600


O MA5600 suporta 64 portas ADSL2 + com quadros de serviço embutido divisores, que permite que um sub-bastidor único serviço de prestação de serviços por até 896 assinantes. Um armário MA5600, como resultado, pode fornecer serviços de até 2,688 de assinantes. Mesmo com muito pouco espaço, os operadores podem ainda prestar serviços a comunidades com uma alta densidade de assinantes. O MA5600 também suporta 32 portas quadros de serviço VDSL2 com built-in divisores e 32-portas quadros de serviço SHDSL.bis.
Subscriber Line Melhor Digital (DSL) Acesso A MA5600 suporta várias tecnologias de acesso incluindo VDSL2, ADSL/ADSL2/ADSL2 +, G. SHDSL, e G.SHDSL.bis. Além disso, o MA5600 suporta quatro pares de tecnologia de ligação G.SHDSL.bis, bem como o acesso de longa distância em anexo modo L, com um débito máximo de transmissão de 245 kbit / s sobre uma distância de 6,5 km.
Modelo Dslam Telefônica Speedy
A telefônica usa uma mescla de dslam Alcatel outros Lucent e outros Huawei depende da região e topologia, sendo assim não consegui localizar os modelos usados pela telefônica.
Atualização 29/06/2012:
IP Dslam Multiserviço
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Dslam Siemens surpass hix 5625
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Atualização 03/07/2012:
Detalhes de Hardwares do DSLAM
Usando um modem ADSL ou um roteador DSL, um cliente pode fazer uma conexão com o DSLAM na sua proximidade. A conexão é feita com linhas de par trançado através de uma rede telefônica pública comutada. Hardware no DSLAM inclui cartões de agregação múltipla, que são usados para conectar os clientes através das várias portas no cartão. Um cartão de agregação típico DSLAM terá 24 portas, mas os fabricantes diferentes produzem diferentes opções com mais ou menos portas. A empresa de telefonia deve usar com DSLAMs uma fonte de alimentação de 48 volts DC.
A DSLAM moderna conterá o seguinte:
Chassis - o chassi deve ser capaz de resistir a trauma, bem como ser devidamente isoladas para evitar arcos desnecessários que podem causar danos ao DSLAM e todos os componentes.
Cartões de agregação - Dispositivos que passarão a conexões de entrada para abrir portas no sistema.
Cabeamento - o DSLAM requer uma grande quantidade de cabos a ser encaminhado dentro do seu gabinete para fazer todas as conexões possíveis.
Link de Upstream - usa os links upstream gigabit Ethernet ou ligações multi-gigabit de fibra óptica para processar os dados para fora do DSLAM dos clientes. Conexões ADSL geralmente têm uplinks mais lento enquanto SDSL são muito mais rápidos.
Como os dados podem viajar para um DSLAM
O processo de fazer esta conexão possível requer algumas trocas de dados. Os dados devem viajar entre os pontos e é encaminhado para o destino adequado para fazer a conexão de Internet válida. O passo seguinte é o processo através do qual os dados devem viajar para fazer a conexão:
Localização cliente - Um modem DSL deve estar em uso e pronto para aceitar a conexão. O modem tentará "discar" o número de acesso apropriado para o provedor de serviços DSL que serve o local.
O loop local - A linha de assinante é o grupo de fios de telefone que são usados para enviar os dados entre o cliente ea empresa de telefonia. O escritório central ou de uma interface da área de serviço devem aceitar a marcação de dos dados do modem que então os processará através de um DSLAM.
O DSLAM - É o dispositivo ou serviço DSL que deverá aceitar a conexão do modem e fazer reencaminhamento para um quadro de distribuição principal. O DSLAM faz com que seja possível enviar os dados e os dados de voz na mesma linha. A separação dos dados e fluxos de voz é feita através de um filtro especial no lado do cliente, que é colocado antes do cabo de telefone do modem. Os dados que estão sendo transmitidos de um lado do cliente, é então enviada por meio do provedor de serviços DSL, juntamente com os sinais de voz do telefone, para o switch de voz do lado da companhia telefônica.
O quadro de distribuição principal - O quadro de distribuição principal é um rack especial que é projetado para conectar as linhas de assinantes com linhas internas. Este permite o acesso de linhas externas para ganhar acesso a redes internas no sistema. Na maioria dos setups para um quadro de distribuição principal na companhia telefônica, o projeto exige tanto o cabo como o interruptor do telefone próximos uns dos outros, para reduzir a interferência e manterem os sinais fortes.
Entrega do quadro de distribuição - O quadro de distribuição "Handover" é o último local em que os dados devem viajar para permitir a chegada ao DSLAM do prestador de serviços.
Propriedades de um DSLAM
DSLAMs são equipamentos muito complexos basicamente são projetados para fazer ligações o mais rápido possível entre diferentes locais. A velocidade das conexões dependem de vários fatores, mas as três funções mais importantes do DSLAM são:
Use como um Multiplexer - As habilidades de multiplexação do DSLAM são muito complicadas e executar a codificação de sinais necessários de voz e dados através da empresa de telefone e até o ISP. Alguns DSLAMs pode fazer isso por várias centenas de milhares de conexões ao mesmo tempo. Isto requer uma grande quantidade de recursos para retirar e continuar sem problemas.
Usado como um interruptor de Dados - A capacidade de comutação de dados do DSLAM é importante para proporcionar uma conexão com a internet. Ele permite conexões de dados entre os serviços e é necessário para uso por vários clientes diferentes ao mesmo tempo.
Coleção de Modems - O DSLAM é também uma grande coleção de modems que são projetados para "consertar" os clientes através de seus serviços apropriados. Os modems dentro do DSLAM são capazes de ajustar a linha para remover ecos e outros distúrbios a partir da linha para compensar e aumentar a largura de banda para a taxa de conexão máxima possível.
Atualização 07/07/2012
Dslam em Interleaved ou Fast (Latências)
Interleaved (intercalado) é um protocolo de correção de erro que é implementado para algumas linhas no DSLAM. Com interleaved habilitado, o DSLAM pode corrigir erros no fluxo de dados que recebe antes de passar esses dados para o seu roteador gateway. É geralmente implementado em linhas ruidosas e aumenta a estabilidade da sincronização ao eliminar de forma eficaz perdas de pacotes no "primeiro salto". A maior desvantagem de interleaved é que ele vai aumentar seu tempo de ping, especificamente para o seu primeiro roteador o gateway.
Se Interleaved não estiver habilitado em sua linha, ela é configurada como FastPath. FastPath permite que o DSLAM passe os dados recebidos de você para o roteador do primeiro salto (gateway), sem efetuar qualquer correção de erros. Como resultado, as linhas podem experimentar um aumento na perda de pacote e diminuição em sincronia e estabilidade (isto é, perda de sincronização frequente), claro que isso serve apenas para linhas com ruídos . A vantagem de FastPath é o ping menor, especialmente para o roteador do primeiro salto.
Normalmente a escolha entre Interleaved ou Fast é configurada automaticamente, sem intervenção humana, quando a qualidade da linha cair abaixo de determinados parâmetros, automaticamente o dslam te joga para Interleaved.
Outras operadoras só trabalham em interleaved e outras somente em Fast, no Brasil por padrão a GVT coloca em Fast, raramente é visto alguma como interleaved na GVT, já na Oi e Telefônica o normal é interleaved, pois como a rede é antiga eles se previnem de maiores problemas já deixando interleaved.
Atualização 08/07/2012
Broadband Remote Access Server
Falamos rapidamente sobre o BRAS no início do tópico, agora vamos entender um pouco mais.
Broadband Remote Access Server (BRAS) é o equipamento responsável por estabelecer a conexão lógica com o equipamento do cliente, este equipamento é conhecido como agregador ou terminador pois tem a característica de ser o ponto de terminação da rede de acesso, formada dos DSLAMs até os equipamentos dos usuários finais e de conexão à rede de comunicação de dados da operadora.
Abaixo exemplo de 02 agregadores utilizados pela Oi Velox:
Agregador Juniper X1440

Agregador Cisco 10008

Estes 02 agregadores acima possuem as seguintes capacidades:
Agregador Juniper X1440 = 48.000 acessos simultâneos
Agregador Cisco 10008 = 61.500 acessos simultâneos
Atualização 09/07/2012
IP DSLAM
O ADSL foi criado em uma época em que o protocolo Ethernet tinha muitas limitações e "estava na moda" o protocolo ATM. Então o protocolo ADSL possui algumas características de ATM.
Hoje o ATM está praticamente morto, mas o ADSL continua a usa-lo. Assim os fabricantes criaram DSLAM que já fazem a conversão de ATM para Ethernet/IP diretamente. Dessa forma no IP DSLAM o protocolo ATM fica "escondido", apenas na conversa entre o modem e o DSLAM. Para o resto do mundo (tanto no assinante como na central), o protocolo é IP nativo.
Em resumo: apenas do ADSL ser transportado por ATM, tanto o modem ADSL como o DSLAM são equipamentos Ethernet/IP normais.
Acesso a Internet para condomínios com IP Dslam
Esta é seguramente a aplicação mais comum dos IP DSLAM no Brasil. Um provedor de acesso Internet leva um link de rádio (ou contrata um link de operadora) até a portaria de um condomínio. Esse condomínio pode ser tanto vertical (edifício) como horizontal (condomínio de casas), tanto faz.
O IP DSLAM é instado no Distribuidor Geral (DG) de telefonia e, utilizando o mesmo par de telefone, permite fornecer acesso Internet aos condôminos. A linha telefônica continua operando normalmente, apenas é adicionado o sinal da ADSL nesse par. Na casa ou escritório do assinante é instalado o modem ADSL e o filtro no telefone para eliminar o ruído.
Dessa forma o IP DSLAM pode ser uma solução interessante para distribuir acesso Internet dentro de um condomínio.
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