Se ninguem se incomodar e vier com aquela história de offtopic:
Fonte: Vivendi estuda oferta por GVT, mas descarta guerra de preço
20/10 - 16:04 - Agência Estado
O grupo francês Vivendi pretende se valer de todos os prazos que têm à disposição antes de fazer uma nova oferta pelas ações da operadora de telefonia GVT. Depois de ter visto a proposta feita pela companhia ter sido coberta pela espanhola Telefônica, a empresa mantém a disposição em entrar no mercado brasileiro, mas quer evitar a todo custo uma guerra de preços, apurou a Agência Estado.
Os franceses ainda não decidiram se de fato lançarão uma nova proposta pela GVT, mas dificilmente algum movimento será realizado antes da assembleia da operadora marcada para 3 de novembro, informou uma fonte a par das discussões atuais na cúpula da Vivendi. No encontro, os acionistas da operadora votarão sobre a derrubada da cláusula que dificulta a tomada de controle na companhia, a chamada "pílula de veneno", no jargão de mercado.
A tática da Vivendi é verificar se as condições estipuladas pela Telefônica para realizar o negócio serão concretizadas. Além da eliminação da pílula de veneno, os espanhóis aguardam pela aprovação prévia da Anatel para levar adiante a compra da GVT. A operação será realizada em leilão na bolsa marcado para 19 de novembro, prazo final para uma contraofensiva de interessados na GVT. A Telefônica ofereceu R$ 48,00 por ação da operadora, 14,3% acima dos R$ 42,00 da Vivendi. Qualquer oferta concorrente agora precisa ser pelo menos 5% maior, o equivalente a R$ 50,40.
Em uma demonstração do interesse na GVT, executivos da empresa francesa continuam vindo ao Brasil e mantêm contato com os controladores da operadora. A Vivendi quer demonstrar que seria mais vantajoso para o consumidor brasileiro a entrada de um novo investidor estrangeiro no mercado de telecomunicações nacional que se diz disposto a respeitar a atual gestão da empresa-espelho que sobreviveu à competição com as concessionárias de telefonia fixa.
As declarações do ministro das Comunicações, Hélio Costa, que se posicionou favorável à oferta da Telefônica ao afirmar que a proposta manteria o controle da GVT no Brasil, teriam provocado bastante mal-estar, inclusive entre autoridades francesas, segundo a fonte. Apesar de a Telefônica pertencer a um grupo espanhol, constituiu-se como empresa nacional no País em 1998, na privatização do Sistema Telebrás.
É mínima a possibilidade de o grupo francês associar-se como minoritário da Telefônica no negócio. "O histórico mostra que a Vivendi entra nas empresas para assumir o controle", disse a fonte, que também descartou a entrada de um terceiro competidor na disputa, sozinho ou como sócio da Vivendi em uma oferta concorrente.
Outra estratégia do grupo francês é se valer de um suposto apoio dos controladores da GVT à empresa. Na opinião dessa fonte, um cenário a ser considerado é o de que o conselho da operadora recomende uma proposta melhorada da Vivendi como opção aos acionistas e para a gestão da companhia. Os franceses estão cientes, porém, de que o lado financeiro falará mais alto, já que a maior parte das ações da GVT está em circulação no mercado. Procurada pela reportagem, a Vivendi não comentou o assunto.
Fonte:
http://ultimosegundo.ig.com.br/econ...gvt+mas+descarta+guerra+de+preco+8892945.html