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O futuro da Oi e os riscos para o Brasil

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know-it-all Member
Registrado
Se você não mora em São Paulo, há uma enorme chance de ser usuário dos serviços da Oi. Trata-se da concessionária de telefonia fixa (prestado em regime público) responsável por 26 estados brasileiros e que também explora (em regime privado) serviços de telefonia móvel, acesso à Internet e TV paga. Mas, o futuro da Oi (e, com ele, o futuro das telecomunicações brasileiras) está em risco.

Passado

A atual Oi é resultado da compra da Brasil Telecom pela Telemar. Ambas, por sua vez, são fruto do mais escuso dos processos de privatização no Brasil, aquele que alienou o patrimônio da Telebrás.

Em 1996, os Estados Unidos aprovaram o Telecommunications Act e chegaram à conclusão de que fracassara o modelo, iniciado em 1981, de criar pequenas operadoras responsáveis por frações do território nacional (as chamadas baby bells). Dois anos depois, porém, o Brasil privatizava a Telebrás copiando exatamente o modelo que fracassara em 1981 nos Estados Unidos.

A data e a forma como foi realizado o leilão de privatização não são aleatórios. A empresa foi fatiada e vendida apenas três meses antes da reeleição de Fernando Henrique Cardoso (FHC) e foi organizada pelo ministro das Comunicações (Sérgio Motta), que também era o tesoureiro da campanha de FHC. A escolha por fatiar a empresa em vários pedaços levou em consideração a possibilidade de agradar a todos os concorrentes, potenciais doadores de vultuosas somas para a campanha eleitoral de FHC.

Motta faleceu meses antes do leilão, sendo substituído por Mendonça de Barros. No famoso “escândalo dos grampos”, conversas telefônicas entre Mendonça de Barros e outros integrantes do governo deixaram claro como o governo usou de recursos públicos para financiar a compra das fatias da Telebrás, entregando a gestão das novas empresas para sócios privados, que praticamente nada aportaram de recursos próprios. Segundo Mendonça de Barros, os compradores da Telemar eram uma “telegangue” e uma “rataiada” (sic). Lideravam o consórcio o irmão do senador do PSDB, Tasso Jereissati (Carlos), e a Andrade Gutierrrez (cujo maior acionista, Sérgio Andrade, tem ligações históricas com Lula e o PT).

PGO

Já no governo Lula, foi dada autorização para que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mudasse o Plano Geral de Outorgas (PGO). Até então, uma concessionária de telefonia fixa que operasse em uma região estava impedida de atuar em outra. Com a alteração, a Telemar pôde comprar a Brasil Telecom, fazendo surgir a Oi, concessionária que opera a telefonia fixa em todo o Brasil, exceto o estado de São Paulo (Vivo) e uma região de oitenta municípios na fronteira entre Minas Gerais, Goiás e São Paulo (CTBC).

Na ocasião, a justificativa apresentada era o surgimento de uma grande empresa de telecomunicações nacional, capaz de enfrentar as estrangeiras que já operam no país e, até mesmo, se expandir para outros países. Vale lembrar que no Brasil já estão a mexicana Telmex (Embratel, Claro e NET), a Telefonica de España (Vivo), a Italia Telecom (TIM), a francesa Vivendi (GVT) e as norte-americanas DirecTV (Sky) e NII (Nextel). Mas, a Oi jamais operou fora do território brasileiro e quanto a ser uma grande empresa nacional, a história acabou sendo bem diferente.

Portugal Telecom

Telefonica de España e Portugal Telecom eram sócias da Vivo, mas a empresa espanhola pretendia comprar a parte portuguesa e fundir a Vivo com sua operação de telefonia fixa de São Paulo. Os portugueses deixaram claro, inclusive através do então primeiro-ministro, José Sócrates, que precisavam de uma recompensa para vender sua participação na Vivo. O objetivo dos portugueses acabou sendo alcançado através da compra de cerca de 25% da Oi. Ou seja, a tal super-tele brasileira não apenas não avançou para outros países como passou a ter como uma de suas principais acionistas uma empresa estrangeira. A última grande operadora brasileira de telecomunicações vai, aos poucos, deixando justamente de ser brasileira…

Cabe registrar en passant que o principal acionista privado da Portugal Telecom, Grupo Oingoing, contratou os serviços de consultoria de José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil de Lula.

Bolsa de Valores

Como concessionária de telefonia fixa em 26 estados do Brasil, a Oi é a empresa de telecomunicações que tem a maior obrigação de universalizar serviços, a partir de uma extensa rede que cobre todo o país. Ao mesmo tempo, é aquela que possui a rede mais defasada, o que se reflete, por exemplo, na péssima qualidade do acesso à Internet através do seu Velox.

Hoje, então, a Oi vive um dilema. Por um lado, precisa fazer enormes investimentos para modernizar sua rede, já que vem perdendo participação no lucrativo mercado de banda larga para empresas como NET e GVT e ainda patina na TV paga. Por outro lado, sofre pressão do mercado para pagar melhores dividendos aos acionistas. Em 31 de dezembro de 2012, a Oi valia R$ 14 bilhões e em maio de 2013 o total de suas ações estava orçado em pouco menos de R$ 8 bilhões.
No período, apenas as empresas X, de Eike Batista, perderam mais valor na Bovespa.

O que ocorre, nesse caso, é um evidente conflito entre agendas. Os usuários esperam mais investimentos e a recuperação de uma rede que vai aos poucos se sucateando. Os acionistas querem maiores dividendos para suas ações. Registre-se aqui que os dois principais acionistas brasileiros não são do ramo. Carlos Jereissati administra shopping centers e Sérgio Andrade faz fortuna na construção civil.

Valim

Em janeiro de 2013, os controladores da Oi parecem ter resolvido dois dos dilemas da companhia em uma só tacada: a demissão de seu presidente, Francisco Tosta Valim Filho. Valim vinha defendendo a necessidade de maiores investimentos, mesmo que isso sacrificasse os rendimentos dos acionistas. E, ao demitir Valim, os controladores deram sinal de que vão privilegiar o pagamento de dividendos em detrimento da qualidade da rede.

Mas, a escolha do sucessor de Valim também deixou muito claro quem é o controlador da empresa. Foi escolhido o português Zeinal Bava, também presidente da Portugal Telecom, que passará a acumular os cargos. Se alguém tinha dúvidas, essa é a prova contundente da farsa da criação de uma grande empresa de telecomunicações brasileira, suposta justificativa para mudar o PGO para permitir que a Telemar comprasse a Brasil Telecom.

Reversibilidade

A Lei 11.485/2011 tem sido comemorada como uma importante conquista dos produtores independentes de TV. Mas, a mesma lei permitiu que as empresas de telecomunicações reunissem, sob um mesmo CNPJ, os ativos dos serviços prestados tanto em regime privado quanto em regime público. Ocorre que os bens de serviços prestados em regime público (no caso, a telefonia fixa) devem ser devolvidos à União em 2025, quando se encerram as atuais concessões.

A própria tecnologia já constitui um problema para essa reversibilidade, pois, com a convergência de mídias, é cada vez mais difícil saber se a infra-estrutura é nativa da telefonia fixa (e, portanto, reversível à União) ou do acesso à Internet pela tecnologia conhecida como xDSL (e, portanto, privada). Com a reunião de todos os ativos sob o mesmo CNPJ, a separação ficará ainda mais difícil.

Como prestadora de um serviço em regime público em 26 estados, a Oi é a operadora que mais terá a perder com a reversibilidade dos bens à União. Sobre o assunto da reversibilidade sugerimos enfaticamente a leitura do blog de Flavia Lefevre (http://www.wirelessbrasil.org/flavia_lefevre/blog_01.html).

Venda de Ativos

No fim do primeiro trimestre de 2013, a Oi acumulava dívidas de quase R$ 28 bilhões e passou a alienar ativos. A empresa vendeu terrenos no valor de R$ 300 milhões e terceirizou a gestão de cerca de 7,3 mil torres de transmissão em todo o país.

Mas, a operação que mais chamou a atenção foi a venda, por R$ 1,75 bilhão, da sua subsidiária Globenet, para o BTG Pactual. A Globenet opera 22 mil Km. de cabos submarinos, com pontos de conexão no Brasil, Venezuela, Colômbia, Ilhas Bermudas e Estados Unidos.

Nesses tempos em que se discute a segurança da infra-estrutura brasileira de telecomunicações, diante do esquema de espionagem norte-americano, não deixa de ser curioso ver a tal “super-tele brasileira” vender cabos submarinos, um de seus poucos ativos internacionais e por onde circula uma parte expressiva das comunicações brasileiras ao estrangeiro.

Futuro

Após alguns anos onde vivemos a ilusão de concorrência, o mercado de telecomunicações caminha rapidamente para um cenário de oligopolização. Para piorar, apenas um único serviço (telefonia fixa) tem regras de universalização, supostamente deve ser prestado a todos os brasileiros e tem bens reversíveis à União. Para os demais (inclusive a Internet) vale a regra de mercado de vender para quem tem dinheiro para pagar e apenas onde houver mercado.

Entre os oligopolistas, apenas um possui capital nacional, embora fique cada vez mais claro que seu controlador é uma empresa portuguesa. Às voltas com pressões de mercado, a Oi fez clara opção por privilegiar os dividendos dos acionistas em detrimento dos investimentos que recuperem sua defasada infra-estrutura.

Desvalorizada na Bolsa de Valores, altamente endividada, com obrigações de universalização em 26 estados, perdendo mercado na banda larga e patinando na TV paga, a suposta grande operadora brasileira de telecomunicações tem um futuro que não parece nada promissor.

Tudo isso, claro, a partir do obsequioso silêncio do órgão regulador e do Ministério das Comunicações. Com a palavra, Paulo Bernardo…

Fonte:Blog do Gindre
 
diria coloca essa conta nas mãos de todos que contribuiram pra que isso ocorra. isso sim, a coisa vem desde o final do mandato do fernandinho henrique, uma bola de neve sem tamanho.
 
Não sei se rio ou choro, ver a Oi se fudendo é uma alegria, mas por outro lado o Brasil precisa da Oi viva como nunca. Só ela atende as pequenas cidades e periferias. As outras grandes, basicamente GVT e Net, só atuam onde conseguem lucro imediato.
 
A Oi em breve vai ser estatizada, o governo brasileiro vai sentir essa obrigação pois não podem deixar boa parte do Brasil a cegas, é complicado mas vai acabar se tornando realidade.
 
A Oi em breve vai ser estatizada, o governo brasileiro vai sentir essa obrigação pois não podem deixar boa parte do Brasil a cegas, é complicado mas vai acabar se tornando realidade.

Se a Oi for estatizada será bom e será ruim, bom porque a telebrás vai ganhar uma rede de fibra fortíssima ruim, alias, horrível, porque se o governo não investir vai ficar pior do que já esta hoje, mas a vontade do governo é universalizar a banda larga e não deixaria ela chegar a um ponto pior que a Oi esta hoje.
 
Se a Oi for estatizada será bom e será ruim, bom porque a telebrás vai ganhar uma rede de fibra fortíssima ruim, alias, horrível, porque se o governo não investir vai ficar pior do que já esta hoje, mas a vontade do governo é universalizar a banda larga e não deixaria ela chegar a um ponto pior que a Oi esta hoje.

mas para o governo 1mb é suficiente... risos..
 
O governo já fala em 5-10mb

PP...

A rede da mesma não tem capacidade para 10mb, infelizmente é a verdade, na epoca foi feita essa venda, não deixaram claro o que era bens reversiveis e o que não era, então um empresario não vai focar dinheiro em algo que não é dele. Então um pouco da culpa da OI se torna essa bomba vem da gestão do FHC, não importa se tinha gente do PDT ou PQP, a merd.a surgiu aí.

Nesse ritmo a OI quebra no meio de 2015, essa divida vinculada na midia, está longe de ser a real, está muito maior que isso, em dez de 2012, já se sabia disso.

A Oi vive ainda nos anos de 2003 e 2004, querendo altos rendimentos e investimento baixo, o que ainda tá mantendo ela em PE é o lixo do MOVEL, uma mina de dinheiro que todas garimpam aqui. Telefonia movel + dados ainda vão reder muitos $$$$$ para as teles, o povo adora pagar plano de 100 reais, para ficar no face.. 90%de quem usa o serviço não entende nada, confundi franquia com velocidade. Ridiculo ouvir uma pessoa falar que assinou um plano e dizer.

"Poxa sua GVT de 10mb e lenta, eu tenho 3g no meu celular de 2GIGA de internet"

Então tô adorando isso, povo burro tem que pagar caro mesmo, pela burrice.
 
A Oi em breve vai ser estatizada, o governo brasileiro vai sentir essa obrigação pois não podem deixar boa parte do Brasil a cegas, é complicado mas vai acabar se tornando realidade.

Se a Oi for estatizada será bom e será ruim, bom porque a telebrás vai ganhar uma rede de fibra fortíssima ruim, alias, horrível, porque se o governo não investir vai ficar pior do que já esta hoje, mas a vontade do governo é universalizar a banda larga e não deixaria ela chegar a um ponto pior que a Oi esta hoje.

Não acho que será uma estatização como estamos acostumados a ver nos países latinos (com o governo comprando ou expropriando a empresa), mas ela será sutil: o BNDES e os fundos de pensão vão engolir o que resta da empresa. Enfim, será quase como uma Petrobras, ou seja, uma empresa de capital misto, onde o acionista majoritário será o governo, continuando a ter os milhares de acionistas minoritários com ações preferenciais.

Outra coisa que acho engraçado é que até meu cachorro já percebeu que coisa boa não se chegar com esses rumos da Oi, mas parece que o governo, especialmente o Ministério das Comunicações, prefere não enxergar.
 
Esse Nacionalismo brasileiro é tenso... idai que a Oi é a única empresa com capital nacional? A GVT, NET (Claro), Vivo e TIM são estrangeiras e fazem muito mais investimento, se for o caso, que sejam todas estrangerias, já que a inciativa privada do país não tem competência pra operar o sistema, muito menos o governo.

E outra, tem muita gente reclamando de barriga cheia com o Velox, o que eu vejo de conexão superior a 5mega no interior do interior do Brasil não é brincadeira, enquanto em São Paulo nas regiões que só tem Speedy a média é 1mbps, o que eu acho até natural pra uma cidade com menos de 50mil habitantes, essas provavelmente serão as últimas a sair do XDSL, se saírem. Naturalmente as cidades maiores sempre vão demandar serviço de alguma prestadora (maiores eu digo mais de 50mil habitantes, não precisa ser uma capital não) e por mais pobres que sejam, é só ver a GVT em peso na baixada fluminense, nordeste, a NET cabeando toda a grande SP.

A privatização, seja pra grupo de capital nacional ou estrangeiro MELHOROU muito o sistema de telecomunicações, que até então era restrito para uma parcela miníma da população.

Anatel tem que cair em cima da Oi pra não deixar o serviço piorar, mas o interior e periferia do norte, nordeste, centro-oeste, de mg, es, serão as últimas regiões a receber atualização na infra-estrutura. O governo pode fazer sua parte implantando diretrizes específicas, subsídios em imposto (o ideal seria taxar muito menos), mas isso teria que ser de forma bem feita, ou seja, diferente da forma que o governo atual faz, que é tudo nas coxa. O governo já fez coisa do tipo, não acho que estatizar seja solução, mas sim fracasso.

E outra, nada mais natural, agora, com a livre concorrência, que com o crescimento do país nos teremos cada vez mais empresas interessadas em explorar o serviço de Telecom, por mais remotas que sejam essas regiões.

Estatização da Oi é mais um elefante branco pra União manter, muito maior que a nossa "querida" Petrobras. A economia do Brasil termina de afundar de vez, mas como o PT adora estatizar, eu não duvido nada. A capacidade de investimentos do Governo Federal está ACABANDO, salve-se quem puder, sorte de São Paulo que privatizou a porra toda e hoje tem muito mais dinheiro pra investimento do que o próprio Governo Federal.
 
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Esse Nacionalismo brasileiro é tenso... idai que a Oi é a única empresa com capital nacional?

Excesso de controle estrangeiro nunca é bom, cara.

Eles tão pouco se fodendo pra geração de emprego aqui dentro.

Se tem capital estrangeiro demais, tem pouca produção interna. Boa parte dos lucros vai pra fora, e não pro governo.

O fato é que tá muito difícil sair dessa situação. O problema aqui dentro não é o fato de ser capital estrangeiro, mas sim que os potenciais internos são obliterados pela corrupção. A Oi é praticamente uma estatal maquiada. Tem tanto desvio de verba lá dentro, tanta corrupção e tanto desinteresse em melhorar a infraestrutura, que já não faz a menor diferença se tá gerando renda ou não para dentro do Brasil.

Para o bem do país, é melhor conviver com os prejuízos de se ter muito controle estrangeiro na telecomunicação do Brasil do que aceitar esse chiqueiro que está a Oi atualmente. A Oi, do jeito que está hoje, se estivesse sozinha, seria literalmente nociva para o desenvolvimento a longo prazo do Brasil.

Sorte nossa de ter capital estrangeiro aqui dentro. Mesmo com a menor produção interna, menor geração de emprego e renda para os brasileiros, é melhor assim. Posso estar falando besteira, mas se dependêssemos só da Oi, acho que estaria tudo pior.
 
Nao perca tempo explicando, eles não entendem nem se você desenhar...

Excesso de controle estrangeiro nunca é bom, cara.

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Edit:

http://www.teletime.com.br/24/07/2013/mercado-oi-nao-pagara-dividendos-em-agosto/tt/348558/news.aspx

Pra quem não tem conhecimento, não paga dividendo = fundo do poço!

Como já era esperado pelo mercado, a Oi não conseguiu cumprir a meta de manter a relação de dívida líquida com o EBITDA abaixo de 3x. Em fato relevante ao mercado divulgado nesta quarta-feira, 24, a operadora afirmou que, diante dos dados levantados relativos ao segundo trimestre (encerrado em 30 de junho), a alavancagem da companhia ultrapassou o limite do índice previsto na política de remuneração aos acionistas divulgada em abril de 2012.

"Em vista disso, não foi observada essa condição, considerada essencial para a companhia, para se efetuar o pagamento dos dividendos aos acionistas no mês de agosto", explicou a Oi no comunicado. Isso confirma a previsão da Merrill Lynch, que no dia 15 de julho projetou que a relação da dívida líquida com o EBITDA deveria chegar a 3.2x. No final de abril, o então diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Alex Zornig, esperava que a venda de ativos conseguisse deixar a relação abaixo dos 3x. Zornig deixou o cargo no final de junho.

Segundo apurou este noticiário, a decisão da Oi de não pagar dividendos foi estratégica e em linha com a nova gestão da empresa, sob o comando de Zeinal Bava. O novo CEO tem reforçado internamente a importância de a operadora reforçaras áreas de tecnologia, TI e atendimento com foco na capacidade competitiva da empresa, melhora dos serviços e da imagem da companhia. Para isso, é essencial que a empresa tenha mais folga de caixa, e a suspensão da distribuição de dividendos foi o caminho encontrado, aliada à política de vendas de ativos não essenciais.

Segundo o analista Pedro Galdi, da corretora SLW, não foi uma surpresa ao mercado. "A Oi tinha três pedras enormes no sapato: estava endividada, tinha a exigência de um investimento pesado, já que todo mês tem multa e é um setor com um dos maiores números de reclamações; e, ao mesmo tempo, tinham anunciado lá atrás, quando teve a reestruturação, que iriam pagar um dividendo maravilhoso", explica ele.

A questão, segundo ele, é que o mercado começou a perguntar como fecharia essa conta. As recentes medidas para diminuir a dívida também já vinham preparando o mercado, como a venda da unidade de cabos submarinos GlobeNet para o BTG Pactual YS por R$ 1,745 bilhão e do direito de uso de torres. "Era o que o mercado já estava trabalhando, tanto que não é um grande tombo (nas ações), já está no preço, saiu de R$ 8 e agora está entre R$ 3 e R$ 4", diz Gualdi.

Flutuação

As ações ON da companhia, que na abertura do pregão da BM&F Bovespa chegaram a registrar queda de 5,63%, no começo da tarde já registravam alta de 5,64%. Já os papéis preferenciais (PN) registraram alta de 4,55% após chegar a cair 5,68% na abertura. As ações já haviam começado a semana com forte alta, ainda em reação à venda de ativos. "Como caiu muito o preço do papel, sempre em algum momento isso acaba atraindo o comprador de curto prazo", explica Galdi.

Agora, investidores aguardam por uma redefinição das políticas, mas o futuro não é positivo. "O mercado não espera nada", brinca Galdi. "Agora ela tem de arrumar a casa e tem muito que investir. Na verdade, ela se livrou de apenas uma pedra no sapato", diz ele. Na visão do analista, a situação da Oi é complicada pela dificuldade em manter o fluxo forte dos dividendos. "O que pode acontecer é eles revisarem a política. O máximo que vai acontecer é pagar apenas o que for determinado na legislação", diz ele. A operadora tem obrigação de distribuir 25% do lucro líquido ajustado, valor abaixo do que ela propunha na Política de Dividendos em vigor.

Mais venda de ativos

Mas a operadora continua a se movimentar. Para ajudar a gerar caixa, a Oi vendeu 50% das ações preferenciais da Rio Alto Gestão de Créditos e Participações, subsidiária integral da operadora, para o Santander. A Rio Alto é uma empresa em estágio "pré-operacional" que tem como principal atividade a gestão de carteira de direitos creditórios, além de participar em outras sociedades civis, comerciais ou fundos de investimento.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu sinal verde para a transação ao aprovar a compra sem restrições. No processo, divulgado também nesta quarta, 24, no Diário Oficial da União, o Cade julgou que, "ainda que a Rio Alto fosse operacional, não se identificaria sobreposição horizontal entre as atividades das requerentes, uma vez que a empresa do Grupo Santander não oferta tal serviço ao mercado, mas somente ao seu próprio grupo".
 
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Nao perca tempo explicando, eles não entendem nem se você desenhar...
Pra quem não tem conhecimento, não paga dividendo = fundo do poço!
Não é bem assim amigo, a cotação da ação ontem no inicio do pregão estava a negativa com a noticia, mas fechou em alta acentuada em + de 4%.
O mercado entendeu que o não pagamento dos dividendos faz com que a empresa pague parte da dívida e invista em tecnologias.

Em tempos... a Oi na estrutura e o que é hoje, é um câncer para o Brasil!
 
Empresas e investidores doando milhões pra campanhas políticas pra cobrar o favor mais tarde.
Esta é a realidade do sistema de financiamentos que sustenta a nossa "democracia".
Enquanto não fizermos como a França, que só permite doações voluntárias e limitadas pra campanhas políticas, continuaremos sendo um país atrasado, vitimado pela corrupção.

Já existe um movimento para "reformar" nosso sistema de financiamento político:

https://eleicoeslimpas.org.br/
 
O problema é que o ultimo cara que tentou fazer isso foi sumariamente demitido por todo o conselho acionário unanimimente.

Só se mudaram de ideia...

Não é bem assim amigo, a cotação da ação ontem no inicio do pregão estava a negativa com a noticia, mas fechou em alta acentuada em + de 4%.
O mercado entendeu que o não pagamento dos dividendos faz com que a empresa pague parte da dívida e invista em tecnologias.

Em tempos... a Oi na estrutura e o que é hoje, é um câncer para o Brasil!

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O assunto aqui não é esse, vamos evitar...

Empresas e investidores doando milhões pra campanhas políticas pra cobrar o favor mais tarde.
Esta é a realidade do sistema de financiamentos que sustenta a nossa "democracia".
Enquanto não fizermos como a França, que só permite doações voluntárias e limitadas pra campanhas políticas, continuaremos sendo um país atrasado, vitimado pela corrupção.

Já existe um movimento para "reformar" nosso sistema de financiamento político:

https://eleicoeslimpas.org.br/
 
Kerberos2001 eu concordo com o q tu disse. Eu só quis frizar que o não pagamento de dividendos não é a única coisa que fez a Oi despencar. Afinal, tirando as empresas do Eike, ela foi uma das que mais perdeu valor de mercado. Hoje vale algo em torno de R$8 bi na cotação atual.
E o último presidente da Oi foi demitido realmente porque não estava mostrando resultados para os acionistas.
Porque foi o único presidente que conseguiu estancar a sangria na telefonia fixa. Agora só quero ver quando a companhia não tiver dando lucros e não pagando dividendos o que eles vão fazer.
Como foi falado aqui. A Oi não sabe o que faz. Ou reestrutura a forma de divisão dos lucros ou para de investir só pra pagarem acionistas.

EDIT: Gosto muito desse site aqui: http://www.bastter.com/mercado/acao/OIBR.aspx
Pra quem acompanha o mercado financeiro, é um dos melhores, como dados, análises, etc.
Aí tem um quadro da Oi, deêm uma olhada.
E sobre a dívida, hoje ela tá em "apenas" R$ 34 bi, 3x o Patrimônio da empresa.
 
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