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    Tópico para tirar dúvidas>>>>https://forum.adrenaline.com.br/threads/obrigatoriedade-da-verificacao-em-duas-etapas-a-partir-de-24-04-2024-duvidas.712290/

    Atencionamente,

    Administração do Fórum Adrenaline

[TÓPICO OFICIAL] O Papo é Ficção Científica & Drama (Livros, Filmes, Documentários, Quadrinhos)

 
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O livre mercado é a melhor forma de enriquecimento dos indivíduos: eis o mantra de Milton Friedman (e de seus colegas da Escola de Chicago, como Paulo Guedes - estagiário dele e do Pinochet, e apoiador da ditadura chilena). Intransigente defensor da não intervenção estatal na economia, ele também defendeu a adoção de taxas de câmbio totalmente flexíveis no mercado internacional, ou seja, o livre mercado entre as nações. Friedman influenciou diversos governos desde Nixon (EUA, 1969-1974) até Margareth Thatcher (Grã-Bretanha, 1979-1990) e Ronald Reagan (EUA, 1981-1989) do qual foi conselheiro. E defendia a ditadura militar chilena de Pinochet, sendo o seu "conselheiro" e amigão. Muitas de suas ideias foram adotadas por Delfim Neto, ministro da Fazenda da ditadura militar brasileira.

Com o avanço do neoliberalismo nos anos 1980 e 1990, os governos da América Latina abriram suas economias, desregulamentaram o câmbio e outros instrumentos de proteção de suas economias, privatizaram o patrimônio estatal de forma escandalosa e retiram direitos históricos de seus trabalhadores, tudo isso conduzido e aplaudido pelo FMI, BM e as potências capitalistas imperialistas (como E.U.A. e China). O resultado foi o aprofundamento da crise econômica latino-americana e a ocorrência de verdadeiras insurreições populares. Isso fez (e ainda faz) com que diversos governos fossem substituídos por outros não identificados ideologicamente com o neoliberalismo e tidos como de esquerda (o caso de FHC e Lula no Brasil). A não intervenção do Estado na economia é um mito defendido pelos "arautos" dos institutos liberais (Mises Institute, Cato Institute, Foundation for Economic Education, Heritage Foundation, Atlas Network, etc, e suas filiais aqui na América Latina, como Estudantes pela Liberdade, Instituto Mises Brasil, Instituto Millenium, MBL, VemPraRua, etc.).

Não existe uma economia em que o Estado não tenha que se fazer presente. O liberalismo internacional só tem como resultado a manutenção dos países subdesenvolvidos na condição de pobres e subordinados às nações ricas. A presença dos EUA, países europeus e Japão em suas economias é muito maior que a presença dos paises latinos.

Aprendamos com a nossa própria história - especialmente depois da era Vargas. A industrialização brasileira, sem fazer apologia a mesma, só foi possível porque o Estado brasileiro assumiu para si as principais tarefas, financiando, construindo a infra-estrutura e, inclusive, montando estatais para garantir a produção pesada. E também, ocorreu algo similar em outros países, como as sociais-democracias européias, em que o desenvolvimento das forças produtivas seguiu uma lógica avessa à dos defensores do liberalismo econômico e do Estado Mínimo, desde o irromper do processo até os dias atuais (ainda que por vezes se possa ver alguns economistas excêntricos ligados a think tanks, como é o caso do ultraliberal sueco Johan Norberg e seus materiais panfletários espúrios; aqui no fórum temos alguns desses panfleteiros, só não sabemos se esse "trabalho" é 100% voluntário).

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